Revista da Associação Médica Brasileirahttps://www.scielo.br/feed/ramb/2007.v53n1/2024-03-22T20:11:34.048000ZUnknown authorVol. 53 No. 1 - 2007WerkzeugO tabaco e a infância10.1590/S0104-423020070001000012024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZGiuliano, IsabelaHauff, Senen
<em>Giuliano, Isabela</em>;
<em>Hauff, Senen</em>;
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Does ABPM replace office blood pressure measurement in the clinical evaluation of patients?10.1590/S0104-423020070001000022024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZGiorgi, Dante Marcelo ArtigasParati, Gianfranco
<em>Giorgi, Dante Marcelo Artigas</em>;
<em>Parati, Gianfranco</em>;
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A MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial) modifica o diagnóstico e o tratamento da hipertensão arterial?10.1590/S0104-423020070001000032024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZMion Jr., Decio
<em>Mion Jr., Decio</em>;
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A síndrome de Burnout: realidade ou ficção?10.1590/S0104-423020070001000042024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZMillan, Luiz Roberto
<em>Millan, Luiz Roberto</em>;
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Procedimentos operacionais padronizados e o gerenciamento de qualidade em centros de pesquisa10.1590/S0104-423020070001000052024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZDainesi, Sonia MansoldoNunes, Denise Batista
<em>Dainesi, Sonia Mansoldo</em>;
<em>Nunes, Denise Batista</em>;
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Transmissão dominante da ginecomastia pré-puberal por excesso de estrógeno sérico: análise hormonal, bioquímica e genética em uma grande família10.1590/S0104-423020070001000062024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZSetian, Nuvarte
<em>Setian, Nuvarte</em>;
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Câncer gástrico no idoso: quando não operar?10.1590/S0104-423020070001000072024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZKassab, PauloIlias, Elias JirjossCastro, Osvaldo PradoJacob, Carlos Eduardo
<em>Kassab, Paulo</em>;
<em>Ilias, Elias Jirjoss</em>;
<em>Castro, Osvaldo Prado</em>;
<em>Jacob, Carlos Eduardo</em>;
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Em pacientes de alto risco, submetidos à revascularização do miocárdio, a fisioterapia respiratória pré-operatória previne as complicações pulmonares?10.1590/S0104-423020070001000082024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZFeltrim, Maria Ignêz ZanettiJatene, Fabio BiscegliBernardo, Wanderley Marques
<em>Feltrim, Maria Ignêz Zanetti</em>;
<em>Jatene, Fabio Biscegli</em>;
<em>Bernardo, Wanderley Marques</em>;
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Diagnóstico da hemorróida10.1590/S0104-423020070001000092024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZAtualização em lúpus eritematoso sistêmico (acometimento cutâneoarticular), baseada em evidência e centrada no paciente10.1590/S0104-423020070001000102024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZBernardo, Wanderley MarquesNobre, Moacyr Roberto CuceBonfá, Eloísa Dutra
<em>Bernardo, Wanderley Marques</em>;
<em>Nobre, Moacyr Roberto Cuce</em>;
<em>Bonfá, Eloísa Dutra</em>;
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Doença pulmonar associada a leucemia mielóide aguda e hiperleucocitose10.1590/S0104-423020070001000112024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZArkader, RonaldoHorigoshi, Nelson K.Lee, Maria Lucia M.Benites, Eliana C.Carvalho, Werther B. de
<em>Arkader, Ronaldo</em>;
<em>Horigoshi, Nelson K.</em>;
<em>Lee, Maria Lucia M.</em>;
<em>Benites, Eliana C.</em>;
<em>Carvalho, Werther B. De</em>;
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O conhecimento das adolescentes sobre questões relacionadas ao sexo10.1590/S0104-423020070001000122024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZRomero, Kelencristina T.Medeiros, Élide Helena G. R.Vitalle, Maria Sylvia S.Wehba, Jamal
<em>Romero, Kelencristina T.</em>;
<em>Medeiros, Élide Helena G. R.</em>;
<em>Vitalle, Maria Sylvia S.</em>;
<em>Wehba, Jamal</em>;
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OBJETIVO: Avaliar o conhecimento sobre sexualidade, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis (DST) entre adolescentes do sexo feminino, das zonas rural e urbana, de uma escola pública. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com 506 meninas, com idades entre 10 e 16 anos, da Escola Dr. Roberto Feijó, em Guararema, SP. Utilizou-se questionário semi-estruturado, contendo perguntas gerais sobre sexualidade e métodos de prevenção de gravidez e DST. O teste do Qui-quadrado foi usado para verificar a associação entre as variáveis. RESULTADOS: A média de idade da população adolescente da escola proveniente da área rural foi 13 anos e 11 meses e da área urbana foi 13 anos e 7 meses, não havendo diferença estatística entre as médias. Trinta e um por cento eram provenientes da zona rural e 69% da urbana. As jovens da zona rural buscaram mais informações sobre a sexualidade (81,2%), comparadas com as da zona urbana (72,2 %) (p<0,0568), e a principal fonte de informação foram os pais nas duas regiões. A camisinha foi o método contraceptivo mais conhecido pelas adolescentes em ambas as áreas, 44% a conheciam na zona rural e 45% na urbana (p=0,0022). A Aids é a DST mais conhecida nos dois grupos; 43% das jovens da zona rural e 39% da zona urbana referiram conhecer a doença (p=0,7843). CONCLUSÃO: A maioria das adolescentes buscou informações sobre sexualidade, mas os conhecimentos sobre doenças sexualmente transmissíveis e contracepção são inadequados.Associação entre idade da menarca e estatura definitiva no Estudo Pró-Saúde10.1590/S0104-423020070001000132024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZLago, Marcos Junqueira doFaerstein, EduardoSichieri, RoselyLopes, Claudia S.Werneck, Guilherme L.
<em>Lago, Marcos Junqueira Do</em>;
<em>Faerstein, Eduardo</em>;
<em>Sichieri, Rosely</em>;
<em>Lopes, Claudia S.</em>;
<em>Werneck, Guilherme L.</em>;
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OBJETIVO: Avaliar a associação entre idade da menarca e estatura. MÉTODOS: Por meio de questionário autopreenchível, foram obtidos dados acerca da data de nascimento, idade à primeira menstruação e grau de escolaridade do pai e da mãe para 1940 funcionárias técnico-administrativas de uma universidade localizada no Rio de Janeiro (Estudo Pró-Saúde). A estatura foi aferida duas vezes, em centímetros, por antropometristas treinados. A associação entre a idade da menarca e a estatura foi analisada por meio de regressão linear, tendo a estatura como variável dependente. RESULTADOS: Após o ajuste para nível educacional do pai e da mãe, observou-se que cada ano adicional na idade da menarca esteve associado com incremento de 0,91 cm, 0,44 cm e 0,40 cm na estatura de mulheres nas faixas etárias de 22 a 30 anos, 31 a 40 anos e 41 a 50 anos, respectivamente. Para as mulheres entre 51 e 60 anos de idade, contudo, para cada ano a mais na idade da menarca houve uma diminuição na estatura de 0,64 cm. Analisando-se apenas mulheres de até 50 anos de idade, não foi possível evidenciar interação entre faixa etária e idade da menarca, mas um efeito negativo de confusão exercido pela idade das participantes e pelo nível educacional de seus pais. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo sugerem que, para mulheres de gerações mais recentes, a idade da menarca está diretamente associada à estatura definitiva. As condições socioeconômicas durante a infância e o efeito de geração podem ser importantes fatores de confusão e merecem ser considerados em análises futuras.Perfil de sensibilização a alérgenos domiciliares em pacientes ambulatoriais10.1590/S0104-423020070001000142024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZSoares, Fernanda Aparecida AlmeidaSegundo, Gesmar Rodrigues SilvaAlves, RonaldoYnoue, Leandro HidekiResende, Rafael OliveiraSopelete, Mônica CamargoSilva, Deise Aparecida OliveiraSung, Sun-sang JosephTaketomi, Ernesto A.
<em>Soares, Fernanda Aparecida Almeida</em>;
<em>Segundo, Gesmar Rodrigues Silva</em>;
<em>Alves, Ronaldo</em>;
<em>Ynoue, Leandro Hideki</em>;
<em>Resende, Rafael Oliveira</em>;
<em>Sopelete, Mônica Camargo</em>;
<em>Silva, Deise Aparecida Oliveira</em>;
<em>Sung, Sun-Sang Joseph</em>;
<em>Taketomi, Ernesto A.</em>;
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OBJETIVO: Conhecer o perfil de sensibilização dos pacientes com diagnóstico de doenças alérgicas atendidos no Ambulatório de Alergia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo por meio da análise de prontuários de pacientes atendidos no serviço, que foram submetidos ao teste cutâneo de puntura (TCP) para os alérgenos de Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), Dermatophagoides farinae (Der f), Blomia tropicalis (Blo t), Canis familiaris (Can f), Felis domesticus (Fel d), Blattella germanica (Bla g) e Alternaria alternata, e respondido corretamente ao questionário ISAAC. RESULTADOS: Foram analisados 212 prontuários de pacientes que preenchiam os critérios de inclusão. A rinite alérgica isoladamente foi a maior causa de atendimento (32%), seguida das associações asma e rinite (29,7%) e asma, rinite e eczema (9,4%). Pacientes com asma isoladamente perfizeram apenas 1,9% dos atendimentos. A sensibilização dos pacientes observada foi de 73,5%, sendo de 61,7% para Der p, 59,9% para Der f, 54,7% para Blo t, 45,7% para Bla g, 38,2% para Can f, 33,3% para Fel d e 9,9% para Alternaria. Não houve diferenças significantes entre as patologias encontradas e os perfis de sensibilização. CONCLUSÃO: Os principais alérgenos sensibilizantes determinados pelo TCP foram os ácaros, com predomínio de Der p e Der f, chamando a atenção a elevada prevalência de sensibilização ao último. Ainda foi observada elevada sensibilização aos alérgenos de B. germanica, superior aos estudos anteriores realizados no País.Estreptoquinase e oxigênio hiperbárico em congestão após reimplante de membro10.1590/S0104-423020070001000152024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZCunha, Marcelo SacramentoSilva, José Carlos Faes daNakamoto, Hugo AlbertoFels, Klaus WernerFerreira, Marcus Castro
<em>Cunha, Marcelo Sacramento</em>;
<em>Silva, José Carlos Faes Da</em>;
<em>Nakamoto, Hugo Alberto</em>;
<em>Fels, Klaus Werner</em>;
<em>Ferreira, Marcus Castro</em>;
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OBJETIVO: Foram testados os efeitos do fármaco estreptoquinase e da terapia com oxigênio hiperbárico em modelo experimental de oclusão venosa após reimplante de membro. MÉTODOS: Foram realizadas amputações com preservação de vasos e nervos dos membros posteriores direitos de 140 ratos. Os grupos GM0, GM1, GM2, GM3 e GM4 foram submetidos a tempos de oclusão venosa de zero, uma, duas, três e quatro horas. Os grupos GE1 e GE2 foram tratados com estreptoquinase e terapia com oxigênio hiperbárico, respectivamente, após oclusão venosa de três horas. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo teste do Qui-quadrado (p<0,05). RESULTADOS: As taxas de mortalidade transoperatórias dos grupos GM0, GM1, GM2, GM3 e GM4 foram 0%, 10%, 15%, 30% e 60% e as pós-operatórias foram 5%; 11,1%; 11,7%; 14,2% e 100%, respectivamente. As taxas de viabilidade dos membros isquêmicos após sete dias de avaliação foram 100%, 87,5%, 80% e 66,67%. As taxas de viabilidade dos grupos GE1 e GE2 foram 76,9% e 100%, respectivamente. As taxas de mortalidade transoperatórias foram diferentes estatisticamente com exceção de GM1 e GM2. As taxas de mortalidade pós-operatórias não foram diferentes com exceção de GM3 e GM4. As taxas de viabilidade dos grupos modelo foram diferentes entre si, exceto os grupos GM1 e GM2. GE1 resultou em uma viabilidade de membros sem diferença estatística e GE2 em uma viabilidade de membros maior que GM3. CONCLUSÃO: A estreptoquinase não alterou os efeitos da oclusão venosa e a terapia com oxigênio hiperbárico aumentou a viabilidade dos membros.Bacteremias em pacientes internados em hospital universitário10.1590/S0104-423020070001000162024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZGuilarde, Adriana OliveiraTurchi, Marília DalvaMartelli, Celina Maria Turchi
<em>Guilarde, Adriana Oliveira</em>;
<em>Turchi, Marília Dalva</em>;
<em>Martelli, Celina Maria Turchi</em>;
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OBJETIVO: Avaliar a incidência de bacteremias, seu perfil de suscetibilidade antimicrobiana, e fatores associados ao óbito, em hospital universitário, no período de 1º de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2001. MÉTODOS: Coorte retrospectiva. Pacientes maiores de 1 ano de idade, com bacteremia laboratorialmente confirmada e clinicamente significativa foram incluídos no estudo. Realizada análise de sobrevida multivariada, seguindo o modelo de riscos proporcionais de Cox. RESULTADOS: Foram detectados 295 episódios de bacteremia. O patógeno mais freqüente foi o Staphylococcus aureus: 118 (40%), com 55,9% de MRSA. A letalidade pela bacteremia foi de 34,5%. Os fatores de risco independentes para o óbito foram terapia inicial inadequada (HR ajustado 2,05 IC 95%: 1,25-3,36) e gravidade da apresentação clínica (HR ajustado 5,52 IC 95%: 3,15-9,69). CONCLUSÃO: Nosso estudo mostrou elevada letalidade associada a bacteremia, com alta freqüência de MRSA. A terapia inicial inadequada e a gravidade da apresentação clínica foram fatores de risco independentes para o óbito pela bacteremia.Avaliação oftalmológica tardia em portadores de retinopatia diabética10.1590/S0104-423020070001000172024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZMaia Júnior, Otacílio de OliveiraMarback, Roberta FerrariBonanomi, Maria Teresa BrizziTakahashi, Walter YukihikoKara-José, Newton
<em>Maia Júnior, Otacílio De Oliveira</em>;
<em>Marback, Roberta Ferrari</em>;
<em>Bonanomi, Maria Teresa Brizzi</em>;
<em>Takahashi, Walter Yukihiko</em>;
<em>Kara-José, Newton</em>;
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OBJETIVO: Analisar o retardo na avaliação oftalmológica em portadores de retinopatia diabética avançada e sem queixas visuais. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal analítico com 44 portadores assintomáticos de retinopatia diabética. Todos os pacientes tiveram indicação de tratamento com laser em pelo menos um dos olhos. A duração e tipo da doença, bem como o tempo para a primeira avaliação oftalmológica foram determinados. RESULTADOS: Dos 44 pacientes, 6 (13,7%) eram portadores de diabetes mellitus tipo 1 e 38 (86,3%) do tipo 2. Retinopatia diabética proliferativa estava presente em 24 (54,5%) e retinopatia diabética não proliferativa grave ou muito grave em 20 (45,5%). A acuidade visual, com melhor correção, pré-tratamento, variou de 0,5 a 1,0 (média de 0,83 ± 0,17) na tabela de Snellen. O tempo de intervalo entre o diagnóstico de diabetes e a primeira avaliação oftalmológica variou de 7 a 19,5 anos (13,3 ± 5,1 anos) para os diabéticos tipo 1 e de 3 meses a 18 anos (5,2 ± 4,81 anos) para os tipo 2. CONCLUSÃO: Retinopatia diabética avançada pode estar presente em diferentes momentos na avaliação oftalmológica para ambos os tipos de diabetes. No presente estudo, embora a média de intervalo entre o diagnóstico de diabetes e a primeira avaliação seja de 13 anos para os diabéticos tipo 1 e de 5 anos para os tipo 2, a retinopatia avançada foi observada em até 3 meses após diagnóstico de diabetes. Este fato demonstra a necessidade de avaliação oftálmica mais precoce nesta doença. Dessa forma, conclui-se que a RD deve ter uma abordagem multidisciplinar, no intuito de que o diagnóstico da RD seja feito, em suas fases iniciais, antes que lesões comprometedoras da visão já tenham ocorrido.Freqüências dos grupos sangüíneos e incompatibilidades ABO e RhD em puérperas e seus recém-nascidos10.1590/S0104-423020070001000182024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZBaiochi, EduardoCamano, LuizSass, NelsonColas, Osmar Ribeiro
<em>Baiochi, Eduardo</em>;
<em>Camano, Luiz</em>;
<em>Sass, Nelson</em>;
<em>Colas, Osmar Ribeiro</em>;
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OBJETIVO: Determinar as freqüências fenotípicas e predizer o risco de incompatibilidade e aloimunização materna RhD na população da Zona Oeste de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Estudo descritivo no qual avaliamos 2372 puérperas e seus recém-nascidos vivos, no período de um ano, tipificadas para os sistemas ABO e RhD por meio de teste de aglutinação em tubo. RESULTADOS: O estudo mostrou os seguintes percentuais: grupo sangüíneo O, 50,67%; A, 32,17%; B, 13,45%; AB, 3,71%; RhD(+), 90,34% e RhD(-), 9,66%. A ocorrência de incompatibilidade materno-fetal foi de 18,4% para o sistema ABO e de 7% para o RhD. CONCLUSÃO: O contingente da população Rh negativa com alto risco para aloimunização RhD foi estimado em 82%, denotando a importância da profilaxia da aloimunização RhD.Expectativa de mulheres à espera de reprodução assistida em hospital público do DF - estudo bioético10.1590/S0104-423020070001000192024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZSamrsla, MônicaNunes, Juliana CezarKalume, CarolinaCunha, Antônio Carlos Rodrigues daGarrafa, Volnei
<em>Samrsla, Mônica</em>;
<em>Nunes, Juliana Cezar</em>;
<em>Kalume, Carolina</em>;
<em>Cunha, Antônio Carlos Rodrigues Da</em>;
<em>Garrafa, Volnei</em>;
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OBJETIVO: Investigar a expectativa de mulheres que aguardam tratamento de reprodução assistida (RA) no hospital de referência da rede pública de saúde do Distrito Federal, Brasil, o Hospital Regional da Asa Sul (HRAS). MÉTODOS: Durante um mês, foram entrevistadas, por meio de questionário composto por dez perguntas objetivas, 51 das 56 mulheres que procuraram o HRAS em busca de tratamento para infertilidade. RESULTADOS: A amostra foi dividida em dois grupos. O primeiro, considerado grupo controle, constou de 27 pacientes recém-encaminhadas de postos de saúde ou de um hospital regional para o HRAS. O segundo, identificado como grupo de estudo, teve 24 mulheres já inscritas na fila de espera para fertilização in vitro, com diagnóstico anterior concluído pela equipe médica especializada do hospital. O longo tempo médio de espera pelo tratamento faz com que as mulheres avancem na idade e acabem ingressando no período de gravidez de risco sem terem conseguido tratamento. CONCLUSÃO: As mulheres sem condições de arcar com despesas de tratamento em clínicas privadas de infertilidade estão longe de se beneficiar da RA; o problema de saúde dessa população específica não passa por um processo de correção e muito menos de distribuição de recursos. A espera imposta pelo Estado potencializa a expectativa das pacientes à espera de tratamento. Não há um padrão de informação sobre o tempo da espera. A imprevisibilidade no repasse de medicamentos indispensáveis para a fertilização in vitro coloca o oferecimento futuro do serviço em dúvida.Características relacionadas ao primeiro e último parto por cesárea10.1590/S0104-423020070001000202024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZFernandes, Arlete Maria dos SantosBedone, Aloísio JoséLeme, Larissa Capochin PaesFonsechi-Carvasan, Gislaine Aparecida
<em>Fernandes, Arlete Maria Dos Santos</em>;
<em>Bedone, Aloísio José</em>;
<em>Leme, Larissa Capochin Paes</em>;
<em>Fonsechi-Carvasan, Gislaine Aparecida</em>;
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OBJETIVO: Estudar a associação entre a primeira e a última cesáreas e laqueadura tubária; determinar tempo de vida reprodutivo após o primeiro parto. MÉTODOS: Foram entrevistadas 653 mulheres com pelo menos duas gestações, de fevereiro a outubro de 2001 em hospital universitário, 172 com primeira e 294 com última cesárea. As variáveis foram sociodemográficas, obstétricas e características do primeiro e último partos e da laqueadura. Utilizou-se análise bivariada, posteriormente regressão múltipla com cálculo do odds ratio ajustado. Mulheres laqueadas foram separadas em grupos de 25 a 44 e > 45 anos, distribuídas em percentis e aplicou-se o teste de Wilcoxon para análise da idade na laqueadura e tempo de vida reprodutivo após o último parto. O estudo teve aprovação do Comitê de Ética. RESULTADOS: Do total de mulheres, 89% tinham escolaridade < 8 anos e 78% eram brancas. Após regressão múltipla, associaram-se à primeira cesárea o último parto cesárea (OR=15,28, IC 95% 8,54 a 27,36), ter companheiro (OR=3,87, IC 95% 1,63 a 9,17) e ter dado à luz nas décadas de 70, 80 e 90 (OR=4,43 IC 95% 1,37 a 14,27; OR=6,11, IC 95% 1,47 a 25,47; e OR=6,67, IC 95% 1,21 a 40,26), respectivamente. Estiveram associadas à última cesárea a laqueadura intraparto (OR=14,09, IC 95% 7,37 a 26,97), ter dado à luz nas décadas de 70, 80 e 90 (OR=1,81, IC 95% 1,06 a 3,09; OR=5,53, IC 95% 3,18 a 9,61; e OR=5,90, IC 95% 3,03 a 11,48), respectivamente, renda familiar > 5 salários (OR=2,41, IC 95% 1,42 a 4,08) e idade no primeiro parto > 25 anos (OR=1,80, IC 95% 1,01 a 3,22). A idade média na laqueadura foi de 29 e 33,2 anos nas mulheres com 25 a 44 anos e > 45 anos, respectivamente (p<0,001), o período reprodutivo após o primeiro parto foi de 9 e 11,4 anos para os mesmos grupos (p<0,001). CONCLUSÃO: A primeira cesárea associou-se à última cesárea e esta se associou à laqueadura intraparto. A idade na laqueadura e a duração do período de vida reprodutivo foram menores entre mulheres mais jovens.Uso de tabaco e perfil lipídico-lipoprotéico plasmático em adolescentes10.1590/S0104-423020070001000212024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZGuedes, Dartagnan PintoGuedes, Joana Elisabete Ribeiro PintoBarbosa, Décio SabbatiniOliveira, Jair Aparecido de
<em>Guedes, Dartagnan Pinto</em>;
<em>Guedes, Joana Elisabete Ribeiro Pinto</em>;
<em>Barbosa, Décio Sabbatini</em>;
<em>Oliveira, Jair Aparecido De</em>;
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OBJETIVO: Analisar o impacto quanto ao uso de tabaco no perfil lipídico-lipoprotéico plasmático em amostra representativa de adolescentes. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 452 sujeitos (246 moças e 206 rapazes) com idades entre 15 e 18 anos. Os participantes completaram questionário estruturado auto-administrado com relação ao uso de tabaco. As concentrações de lipídeos-lipoproteínas plasmáticas foram estabelecidas mediante procedimentos laboratoriais. Os procedimentos da análise de covariância, controlando a participação da ingestão de gordura saturada e de colesterol dietético, foram empregados para identificar as diferenças entre os valores médios. As estimativas de odds ratio foram utilizadas para estabelecer o risco relativo dos adolescentes fumantes apresentarem perfil lipídico-lipoprotéico de risco aterogênico. RESULTADOS: A proporção de fumantes foi de 20,9% entre os rapazes e 15,4% entre as moças. O consumo médio de cigarros por dia foi de 9,2 ± 4,7 nos rapazes e 5,6 ± 3,1 nas moças. Quando comparados com não fumantes, rapazes e moças fumantes apresentaram níveis séricos de colesterol total, LDL-colesterol, triglicerídeos e apolipoproteína B100 significativamente mais elevados, e níveis séricos de HDL-colesterol significativamente menores. Adolescentes fumantes tenderam a demonstrar risco de níveis de lipídeos-lipoproteinas plasmáticas alterados duas vezes maior que não fumantes. CONCLUSÃO: Intervenções direcionadas à adoção de um estilo de vida saudável, incluindo abstenção do uso de tabaco, deverão iniciar-se em idades precoces na tentativa de prevenir ou retardar o desenvolvimento de lesões ateroscleróticas e minimizar o aparecimento de coronariopatias prematuras na idade adulta.Tempo de ventilação mecânica e desenvolvimento de displasia broncopulmonar10.1590/S0104-423020070001000222024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZGonzaga, Ana DamarisFigueira, Bettina B. DuqueSousa, José Marconi A.Carvalho, Werther Brunow de
<em>Gonzaga, Ana Damaris</em>;
<em>Figueira, Bettina B. Duque</em>;
<em>Sousa, José Marconi A.</em>;
<em>Carvalho, Werther Brunow De</em>;
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OBJETIVO: Verificar a associação entre o tempo de uso da ventilação mecânica e o desenvolvimento de displasia broncopulmonar em recém-nascidos com peso de nascimento < 1500 g. MÉTODOS: Pesquisa retrospectiva em recém-nascidos com peso de nascimento < 1500 g que utilizaram ventilação mecânica. Foram excluídos as malformações congênitas maiores, transferências e óbitos antes do 28º dia de vida. Foram analisados três grupos de acordo com o tempo de uso da ventilação mecânica: 1 a 7 dias, 8 a 14 dias e > 15 dias. Foi calculada a razão de chance para o desenvolvimento de displasia broncopulmonar em cada período de utilização da ventilação mecânica. RESULTADOS: Dos 216 prontuários avaliados, 121 preencheram os critérios de inclusão. As médias do peso de nascimento e idade gestacional foram de 1199,8 g e 31,8 semanas. No período de 1 a 7 dias de uso da ventilação mecânica, 15,5% dos recém-nascidos evoluíram com displasia broncopulmonar; no período de 8 a 14 dias, 60%; e no período > 15 dias, 88,2%; com razão de chance de 0,16, 11,25 e 16,36, respectivamente. CONCLUSÃO: A possibilidade de um recém-nascido com peso de nascimento < 1500 g desenvolver displasia broncopulmonar foi 11 vezes maior naqueles que permaneceram em ventilação mecânica por até 14 dias e esta chance aumentou ainda mais nos que foram ventilados por mais de 15 dias, devendo a equipe que presta atendimento ao paciente de alto risco estar empenhada na extubação dos recém-nascidos ainda na primeira semana de vida.O médico frente ao diagnóstico e prognóstico do câncer avançado10.1590/S0104-423020070001000232024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZTrindade, Etelvino de SouzaAzambuja, Letícia Erig Osório deAndrade, Jeison PábuloGarrafa, Volnei
<em>Trindade, Etelvino De Souza</em>;
<em>Azambuja, Letícia Erig Osório De</em>;
<em>Andrade, Jeison Pábulo</em>;
<em>Garrafa, Volnei</em>;
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OBJETIVO: Avaliar a postura de médicos frente à informação do diagnóstico e prognóstico de câncer aos pacientes, familiares ou ambos, incluindo uma análise bioética do conflito verificado entre beneficência, respeito à autonomia do paciente e paternalismo. MÉTODOS: Foram entrevistados 38 médicos responsáveis por pacientes com neoplasias malignas em um hospital terciário. O questionário foi dividido em duas partes. Uma com dados gerais do entrevistado e outra com perguntas específicas sobre a transmissão das informações ao paciente e também avaliação da compreensão do médico sobre beneficência. RESULTADOS: Embora 97,4% dos médicos em geral informem o diagnóstico aos seus pacientes, nos casos de doença terminal, 50% se valem da família como apoio. Com relação à informação sobre prognóstico fatal, os que comunicam somente à família foram 63,1%, enquanto 31,6% preferem passar a informação diretamente ao paciente. O estudo mostrou que os profissionais confundem beneficência com paternalismo. CONCLUSÃO: Os médicos têm o hábito de informar o diagnóstico aos seus pacientes. Na impossibilidade de recursos curativos, as atitudes tornam-se conflitantes no que concerne aos princípios da beneficência e autonomia. O número de médicos que acreditam no paternalismo como forma de beneficência é ainda significativo. A atitude paternalista emerge principalmente quando os recursos terapêuticos tornam-se não resolutivos.Estado nutricional e desempenho motor de idosos de São Paulo10.1590/S0104-423020070001000242024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZBarbosa, Aline RodriguesSouza, José Maria PachecoLebrão, Maria LúciaMarucci, Maria de Fátima Nunes
<em>Barbosa, Aline Rodrigues</em>;
<em>Souza, José Maria Pacheco</em>;
<em>Lebrão, Maria Lúcia</em>;
<em>Marucci, Maria De Fátima Nunes</em>;
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OBJETIVO: Verificar a associação do estado nutricional (EN) com testes de desempenho motor em idosos do município de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Delineamento: Estudo epidemiológico transversal, de base populacional e domiciliar, parte de estudo multicêntrico (Pesquisa SABE), coordenado pela Organização Pan-Americana de Saúde. Casuística: A Pesquisa SABE abrangeu 2143 idosos (=60 anos), de ambos os sexos, no período de janeiro de 2000 a março de 2001, selecionados por amostragem probabilística; sendo que 1894 (88,4%) participaram deste estudo. Os idosos foram estratificados segundo sexo e grupo etário (60-69, 70-79 e =80 anos) e o EN foi avaliado de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC): baixo peso (IMC = 23kg/m²) e obesidade (IMC = 28 kg/m²). Foram utilizados três testes: "sentar e levantar" (SL), "agachar e pegar o lápis" (APL), avaliados por tempo, e teste de equilíbrio (EQ), composto por quatro medidas estáticas. As associações foram verificadas por análise de sobrevida, segundo Cox (SL e APL) e por Qui-quadrado (EQ). RESULTADOS: Observou-se associações estatisticamente significativas entre APL e EQ e mulheres obesas. Quando analisadas por grupo etário, houve associações estatisticamente significativas para: 60-69 anos (IMC e teste "agachar e pegar o lápis"); 60-69 e 70-79 anos (IMC e equilíbrio). CONCLUSÃO: Os resultados mostraram associação entre EN e capacidade funcional para as mulheres, sendo a obesidade a condição nutricional limitante ao bom desempenho nos testes. Sexo e grupo etário devem ser considerados na associação entre estado nutricional e o desempenho motor.Cicatrização conduzida e enxerto de pele parcial no tratamento de feridas10.1590/S0104-423020070001000252024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZSalgado, Mauro IvanPetroianu, AndyBurgarelli, Giselle LelisBarbosa, Alfredo José AfonsoAlberti, Luiz Ronaldo
<em>Salgado, Mauro Ivan</em>;
<em>Petroianu, Andy</em>;
<em>Burgarelli, Giselle Lelis</em>;
<em>Barbosa, Alfredo José Afonso</em>;
<em>Alberti, Luiz Ronaldo</em>;
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OBJETIVO: Avaliar comparativamente os tratamentos para área cruenta da pele por meio de cicatrização conduzida (método original de cicatrização cutânea por segunda intenção) e enxerto de pele autógena. MÉTODOS: Foram utilizados 17 coelhos, dos quais foram retirados dois segmentos de pele, um de cada lado do dorso. De um lado, a área doadora do enxerto permaneceu cruenta, para cicatrização conduzida (A). Do outro lado do dorso, a pele foi implantada como enxerto (B), para recobrir a área cruenta. Assim, cada animal tinha em seu dorso os dois tipos de tratamentos (A e B). Os coelhos foram distribuídos em dois grupos, de acordo com o tamanho das feridas provocadas em seu dorso: grupo 1 - A e B (4 cm²) e grupo 2 - A e B (25 cm²). Avaliou-se o tempo de cicatrização de ambos os tratamentos: grupo 1, após 19 dias, e grupo 2, após 35 dias. Os aspectos macro e microscópico finais da cicatrização foram analisados comparativamente nos quatro subgrupos. À histologia, avaliaram-se o número e a espessura de estratos da epiderme, a presença de células inflamatórias, bem como de cistos epidérmicos e de células gigantes. O estudo estatístico usou os testes não paramétricos de Fischer, Kruskall-Wallis e Wilcoxon. RESULTADOS: Não se observou diferença macro ou microscópica entre a cicatrização conduzida e o enxerto de pele. CONCLUSÃO: A cicatrização conduzida parece ser uma boa opção terapêutica para áreas cruentas cutâneas em coelhos.Prevalence of the burnout syndrome among Brazilian medical oncologists10.1590/S0104-423020070001000262024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZGlasberg, JoãoHoriuti, LouiseNovais, Marcela Araújo BorgesCanavezzi, Andressa ZaccaroMiranda, Vanessa da CostaChicoli, Felipe AbrosioGonçalves, Marina SahadeBensi, Carolina Gamesdel Giglio, Auro
<em>Glasberg, João</em>;
<em>Horiuti, Louise</em>;
<em>Novais, Marcela Araújo Borges</em>;
<em>Canavezzi, Andressa Zaccaro</em>;
<em>Miranda, Vanessa Da Costa</em>;
<em>Chicoli, Felipe Abrosio</em>;
<em>Gonçalves, Marina Sahade</em>;
<em>Bensi, Carolina Games</em>;
<em>Del Giglio, Auro</em>;
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INTRODUCTION: Burnout syndrome which is prevalent among oncologists is characterized by three aspects: emotional exhaustion, depersonalization and low personal accomplishment. The purpose was to evaluate prevalence of the burnout syndrome among Brazilian medical oncologists and the variables that correlate with its presence. METHODS: A survey was conducted with members of the Brazilian Society of Medical Oncology (SBOC) who received three questionnaires (general, Maslach burnout questionnaire and an opinion survey) mailed to all 458 members. RESULTS: Response rate was of 22.3%. According to the criteria proposed by Grunfeld, which consider burnout present when at least one of the aspects is severely abnormal, prevalence of this syndrome was 68.6% (95% confidence interval, CI: 58.68% to 77.45%). By multivariate analysis having a hobby/physical activity, a religious affiliation, older age, living with a companion and rating vacation time as sufficient were correlated significantly and independently with burnout syndrome. CONCLUSIONS: The burnout syndrome is prevalent among Brazilian oncologists. Oncologists having sufficient personal and social resources to engage in a hobby, physical activity, have enough vacation time and religious activities are at lower risk of developing burnout.Efeitos da eritropoetina recombinante humana em recém-nascidos pré-termo com doenças infecciosas10.1590/S0104-423020070001000272024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZAguiar, Iara Flávia de Vasconcelos P.Krebs, Vera Lúcia JornadaGualandro, Sandra F. M.Silveira, Paulo A. A.Vaz, Flávio Adolfo Costa
<em>Aguiar, Iara Flávia De Vasconcelos P.</em>;
<em>Krebs, Vera Lúcia Jornada</em>;
<em>Gualandro, Sandra F. M.</em>;
<em>Silveira, Paulo A. A.</em>;
<em>Vaz, Flávio Adolfo Costa</em>;
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OBJETIVO: Analisar os efeitos da eritropoetina recombinante humana (rHuEpo) em recém-nascidos pré-termo com doenças infecciosas graves. MÉTODOS: Foi realizado um estudo controlado, não randomizado, em 34 recém-nascidos com diagnóstico de patologias infecciosas graves, peso de nascimento igual ou inferior a 1500 g, idade gestacional inferior a 35 semanas e estabilidade clínica. Os recém-nascidos designados para o tratamento com rHuEpo receberam a eritropoetina ß na dose de 400 UI/kg, duas vezes por semana, por via subcutânea. A suplementação oral com ferro foi iniciada quando os níveis de ferritina sérica foram inferiores a 60 mcg/L. O estudo foi realizado durante seis semanas ou até a alta hospitalar do paciente. Foram avaliados a eritropoese, o número de transfusões, o número de neutrófilos, a contagem de plaquetas e os episódios de novas infecções durante o tratamento com o hormônio. RESULTADOS: Houve aumento significativo do número de reticulócitos no grupo tratado; entretanto, não houve impacto sobre o número ou volume de transfusões. Não foram observadas alterações no número de neutrófilos ou plaquetas. CONCLUSÃO: O uso de rHuEpo em RNPT com doenças infecciosas, na dose de 800 UI/Kg/semana, foi efetivo para induzir eritropoese, sem ocorrerem alterações significativas sobre o número de neutrófilos ou plaquetas. Essa estratégia, associada ao controle rigoroso do volume de sangue retirado para exames, poderá ser benéfica na prevenção da anemia em RNPT com infecção grave.