Revista da Associação Médica Brasileirahttps://www.scielo.br/feed/ramb/2009.v55n5/2024-03-22T20:11:34.048000ZUnknown authorVol. 55 No. 5 - 2009WerkzeugDiretrizes: unidade e equilíbrio10.1590/S0104-423020090005000012024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZBernardo, Wanderley MarquesCarneiro, António VazBaracat, Edmund Chada
<em>Bernardo, Wanderley Marques</em>;
<em>Carneiro, António Vaz</em>;
<em>Baracat, Edmund Chada</em>;
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Cessação de tabagismo: desafios a serem enfrentados10.1590/S0104-423020090005000022024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZSantos, Ubiratan de Paula
<em>Santos, Ubiratan De Paula</em>;
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Uso da proteína C reativa na prevenção da aterosclerose: entre Jupiter e Marte10.1590/S0104-423020090005000032024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZMiname, Marcio H.Santos, Raul D.
<em>Miname, Marcio H.</em>;
<em>Santos, Raul D.</em>;
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Fatores de risco para a falha da ventilação não-invasiva com pressão positiva (VNIPP) em crianças graves10.1590/S0104-423020090005000042024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZCarvalho, Werther Brunow deJohnston, Cíntia
<em>Carvalho, Werther Brunow De</em>;
<em>Johnston, Cíntia</em>;
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Helicobacter pylori e doença péptica: 25 anos de história10.1590/S0104-423020090005000052024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZFreitas, Gustavo Pignaton de
<em>Freitas, Gustavo Pignaton De</em>;
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A Dúvida do ginecologista: prescrever ou não hormônios na mulher no climatério?10.1590/S0104-423020090005000062024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZFonseca, Angela Maggio daBagnoli, Vicente RenatoArie, Wilson Maça Yuki
<em>Fonseca, Angela Maggio Da</em>;
<em>Bagnoli, Vicente Renato</em>;
<em>Arie, Wilson Maça Yuki</em>;
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Tratamento do cisto pilonidal: cicatrização por segunda intenção ou sutura primária em linha média?10.1590/S0104-423020090005000072024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZAires, Felipe ToyamaBernardo, Wanderley Marques
<em>Aires, Felipe Toyama</em>;
<em>Bernardo, Wanderley Marques</em>;
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Entorse de tornozelo10.1590/S0104-423020090005000082024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZRodrigues, Fábio LucasWaisberg, Gilberto
<em>Rodrigues, Fábio Lucas</em>;
<em>Waisberg, Gilberto</em>;
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Carta a um jovem médico10.1590/S0104-423020090005000092024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZSolano, João Paulo Consentino
<em>Solano, João Paulo Consentino</em>;
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Helsinque 2008: redução de proteção e maximização de interesses privados10.1590/S0104-423020090005000102024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZGarrafa, VolneiLorenzo, Cláudio
<em>Garrafa, Volnei</em>;
<em>Lorenzo, Cláudio</em>;
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Atualização em tromboembolismo venoso: profilaxia em pacientes clínicos - Parte III10.1590/S0104-423020090005000112024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZRocha, Ana TherezaPaiva, Edison Ferreira deBernardo, Wanderley Marques
<em>Rocha, Ana Thereza</em>;
<em>Paiva, Edison Ferreira De</em>;
<em>Bernardo, Wanderley Marques</em>;
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Vasculite reumatoide com evolução cutânea grave10.1590/S0104-423020090005000122024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZVon Kirchenheim, Regina Alice FontesCarneiro, Jamille NascimentoAlmeida, Luciana Alves deLima, Francisco Aires Correa deMota, Lícia Maria HenriqueSimaan, Cezar KozakLima, Rodrigo Aires Correa deSouza, Talita Yokoy deRabelo, Francielli de Sousa
<em>Von Kirchenheim, Regina Alice Fontes</em>;
<em>Carneiro, Jamille Nascimento</em>;
<em>Almeida, Luciana Alves De</em>;
<em>Lima, Francisco Aires Correa De</em>;
<em>Mota, Lícia Maria Henrique</em>;
<em>Simaan, Cezar Kozak</em>;
<em>Lima, Rodrigo Aires Correa De</em>;
<em>Souza, Talita Yokoy De</em>;
<em>Rabelo, Francielli De Sousa</em>;
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Prevalência de inatividade física e fatores associados em adolescentes10.1590/S0104-423020090005000132024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZMoraes, Augusto César Ferreira deFernandes, Carlos Alexandre MolenaElias, Rui Gonçalves MarquesNakashima, Alika Terumi ArasakiReichert, Felipe FossatiFalcão, Mário Cícero
<em>Moraes, Augusto César Ferreira De</em>;
<em>Fernandes, Carlos Alexandre Molena</em>;
<em>Elias, Rui Gonçalves Marques</em>;
<em>Nakashima, Alika Terumi Arasaki</em>;
<em>Reichert, Felipe Fossati</em>;
<em>Falcão, Mário Cícero</em>;
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OBJETIVO: Estimar a prevalência de inatividade física em adolescentes (14 a 18 anos) da cidade de Maringá/PR e explorar sua associação com variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamental e indicadores de estado nutricional. MÉTODOS: Estudo transversal com uma amostra representativa de escolares do ensino médio da cidade incluindo 991 (54,5% moças) de 12 colégios públicos e privados selecionados por meio de amostragem em múltiplos estágios. O nível de atividade física habitual foi verificado por meio do IPAQ modificado para adolescentes, usando como referência a última semana. A inatividade física foi definida <300 min/semana de atividades físicas moderadas e vigorosas. As variáveis independentes estudadas foram: sexo, idade, tipo de escola, nível econômico, tabagismo, comportamento sedentário (>4 h/dia), estado nutricional e obesidade abdominal. RESULTADOS: A prevalência de inatividade física em adolescentes foi de 56,9% (moças= 57,9%, rapazes= 55,7%, p=0,46). Os fatores de risco associados à inatividade física foram pertencer ao nível socioeconômico mais baixo, estudar em escolas públicas e ser obeso. CONCLUSÃO: Encontramos uma alta prevalência de inatividade física no estudo. Faz-se urgentemente necessário o desenvolvimento de estratégias, que visem o aumento da atividade física, o que pode ser obtido por meio de desenvolvimento de conteúdos escolares que promovam estilos de vida saudável.Carcinomas mamários de tipo basal: perfil clínico-patológico e evolutivo10.1590/S0104-423020090005000142024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZDe Brot, MarinaSoares, Fernando AugustoStiepcich, Mônica Maria ÁgataCúrcio, Vinícius S.Gobbi, Helenice
<em>De Brot, Marina</em>;
<em>Soares, Fernando Augusto</em>;
<em>Stiepcich, Mônica Maria Ágata</em>;
<em>Cúrcio, Vinícius S.</em>;
<em>Gobbi, Helenice</em>;
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OBJETIVO: Investigar a frequência de carcinomas mamários de fenótipo basal em uma série de tumores triplo-negativos (TTN), definidos pela negatividade para receptores de estrógeno (RE), de progesterona (RP) e HER2. MÉTODOS: Selecionamos 140 TTN, obtendo-se características clínico-patológicas e sobrevida. Microarranjo de tecido (2 cilindros de cada tumor) foi construído e submetido à imunoistoquímica para RE, RP, HER2, citoqueratinas (Cks) 5 e 14, EGFR, p63 e p53. Consideramos carcinomas de fenótipo basal os tumores negativos para RE, RP e HER2, e positivos para CK5. RESULTADOS: Encontramos 105 carcinomas de fenótipo basal entre 140 TTN (frequência=75%). A idade média das pacientes foi de 54,8 anos, sendo que 34,3% estavam na pré-menopausa. A maioria dos tumores foi classificada como carcinoma ductal invasor de alto grau. Os TTN exibiram positividade para CK5 (75,0%), CK14 (29%), EGFR (36,4%), p63 (28,6%) e p53 (67,1%). Estadiamento avançado da doença foi observado em 52 pacientes (50%), com diâmetro tumoral maior que 5 cm em 41 casos (39%) e metástases axilares em 61 casos (59,2%). Seguimento clínico foi obtido em 89 pacientes (média=51 meses). Destas, 45 pacientes (50,5%) evoluíram sem doença; 6 (6,7%) estavam vivas com doença e 38 (42,6%) morreram pelo câncer. Recidiva sistêmica ocorreu em 42 pacientes (47,1%), sendo pulmões, cérebro e ossos os principais sítios de metástases. As médias das sobrevidas global e livre de doença foram de 36 e 28 meses, respectivamente. CONCLUSÕES: Nosso estudo confirma comportamento clínico agressivo e elevada frequência dos carcinomas de fenótipo basal entre os TTN, semelhante ao descrito em casuísticas norte-americanas e europeias.Estudo de custo-efetividade do anastrozol adjuvante no câncer de mama em mulheres pós-menopausa10.1590/S0104-423020090005000152024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZSasse, Andre DeekeSasse, Emma Chen
<em>Sasse, Andre Deeke</em>;
<em>Sasse, Emma Chen</em>;
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OBJETIVOS: Análise econômica com dados nacionais sobre a possível incorporação do anastrozol como terapia adjuvante hormonal no câncer de mama em pacientes pós-menopausa. MÉTODOS: Foi feita estimativa de custo-efetividade no tratamento adjuvante do câncer de mama, em mulheres pós-menopausa, do anastrozol versus tamoxifeno em três perspectivas: do paciente, de planos de saúde e do governo. Modelo de Markov foi desenvolvido utilizando dados extraídos de publicação do estudo ATAC após seguimento de 100 meses, com projeção de desfechos em 25 anos para uma coorte hipotética de 1000 pacientes com câncer de mama pós-menopausa no Brasil. Dados de utilização de recursos e custos associados foram obtidos de fontes preestabelecidas e de opinião de especialistas. O custo associado aos tratamentos foi extraído separadamente, dependendo do ponto de vista estudado. O benefício foi inserido no modelo para obtenção do custo por ano de vida ganho ajustado pela qualidade (QALY). RESULTADOS: Extrapolando benefícios encontrados para 25 anos de seguimento, o anastrozol, em relação ao tamoxifeno, resultou numa estimativa de ganho de 0,29 QALY. A razão de custo-efetividade por QALY ganho dependeu da perspectiva utilizada. Houve incremento de R$ 32.403,00/QALY no ponto de vista do SUS; de R$ 32.230,00/QALY no dos planos de saúde; e de R$ 55.270,00/QALY no das pacientes. CONCLUSÃO: O benefício encontrado no uso do anastrozol adjuvante em pacientes com câncer de mama operado na pós-menopausa está associado a grandes diferenças na razão de custo-efetividade, dependendo da perspectiva utilizada para o cálculo. Comparando com parâmetros usualmente aceitos pela OMS, o incremento é aceitável sob a perspectiva do SUS e dos planos de saúde, mas não sob a ótica do paciente.Validação do diagnóstico ultrassonográfico de anomalias fetais em centro de referência10.1590/S0104-423020090005000162024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZNoronha Neto, CarlosSouza, Alex Sandro Rolland deMoraes Filho, Olímpio Barbosa deNoronha, Adriana Mota Bione
<em>Noronha Neto, Carlos</em>;
<em>Souza, Alex Sandro Rolland De</em>;
<em>Moraes Filho, Olímpio Barbosa De</em>;
<em>Noronha, Adriana Mota Bione</em>;
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OBJETIVO: Validar o diagnóstico ultrassonográfico de anomalias fetais em um centro de referência em Medicina Fetal de Pernambuco. MÉTODOS: Realizou-se um corte transversal para validação de teste diagnóstico com gestantes de risco que realizaram ultrassonografia morfológica no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), de março de 2002 a março de 2006. O diagnóstico intraútero foi validado após o parto. Características sócio-demográficas e as frequências pré e pós-natais das anomalias congênitas foram as variáveis estudadas. A concordância entre os diagnósticos das anomalias congênitas e os achados pós-natais foi avaliada pelo indicador Kappa (K). O teste de Youden (Y) foi aplicado para validar o diagnóstico ultrassonográfico pré-natal. RESULTADOS: Identificaram-se 989 pacientes candidatas a inclusão no estudo, sendo que 457 gestantes foram incluídas no estudo. A média da idade materna foi de 24,8 +/- 6,51 anos. A ultrassonografia pré-natal demonstrou o diagnóstico de anomalias congênitas em 289 (63,2%) pacientes, as quais foram confirmadas após o parto em 257 (56,2%). Encontrou-se uma sensibilidade de 96%, especificidade de 79%, boa concordância (K=0,76) para os diagnósticos das anomalias congênitas pré-natais quando comparados aos resultados pós-natais e boa validade diagnóstica (Y=0,75). CONCLUSÃO: O diagnóstico pré-natal de anomalias fetais pela ultrassonografia morfológica em um centro de referência em medicina fetal de Pernambuco apresenta boa sensibilidade, especificidade, concordância pré e pós-natal e validade diagnóstica.Clinical profile of children with down syndrome treated in a genetics outpatient service in the southeast of Brazil10.1590/S0104-423020090005000172024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZPavarino Bertelli, Érika CristinaBiselli, Joice MatosBonfim, DaianaGoloni-Bertollo, Eny Maria
<em>Pavarino Bertelli, Érika Cristina</em>;
<em>Biselli, Joice Matos</em>;
<em>Bonfim, Daiana</em>;
<em>Goloni-Bertollo, Eny Maria</em>;
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OBJECTIVE: Considering that studies about the frequencies of phenotypic features of Down syndrome (DS) in the Brazilian population with large ethnic variability are scarce in literature, this study analyzed clinical and demographic characteristics of DS children from the Southeastern region of Brazil. METHODS: Sixty-two DS children with free trisomy 21 were evaluated by physical examination using reference values that considered the children´s gender and age at their presentation. Data about clinical complications were collected by retrospective analysis of the children's medical records and/or information supplied by their mothers. Statistical analysis was performed using Likelihood Ratio Test, with significance level less or equal to 5%. RESULTS: Clinical features observed in more than 90% of the individuals were flat facial profile, brachycephaly, slanted palpebral fissures, hypotonia at birth and flat nasal bridge. Congenital heart disease was present in 56.5% of the cases, verbal language acquisition disorder in 87%, and global delayed development in 77.8%. CONCLUSION: The comparison between our data and related literature showed a great variability of the phenotype features frequencies of DS among studies. Besides environmental factors, this can reflect individual as well as population characteristics.Comparação do ultrassom transvaginal e da histeroscopia ambulatorial no diagnóstico das doenças endometriais em mulheres menopausadas10.1590/S0104-423020090005000182024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZYela, Daniela AngerameRavacci, Simone HidalgoMonteiro, Ilza Maria UrbanoPereira, Kelly Cristine Hirose MarquesGabiatti, Jose Roberto Erbolato
<em>Yela, Daniela Angerame</em>;
<em>Ravacci, Simone Hidalgo</em>;
<em>Monteiro, Ilza Maria Urbano</em>;
<em>Pereira, Kelly Cristine Hirose Marques</em>;
<em>Gabiatti, Jose Roberto Erbolato</em>;
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OBJETIVO: Comparar a eficácia do ultrassom transvaginal e da histeroscopia diagnóstica ambulatorial no diagnóstico das doenças intrauterinas em mulheres menopausadas. MÉTODOS: Foram selecionadas 243 mulheres menopausadas que se submeteram a uma histeroscopia diagnóstica no ano de 2006. Todas essas mulheres vieram encaminhadas da rede básica de saúde após terem realizado um ultrassom transvaginal para avaliar a cavidade endometrial. RESULTADOS: As mulheres tinham em média 61±9,4 anos e encontravam-se na menopausa em média há 11±8,3 anos. Observamos 6,6% de casos de hiperplasia endometrial e câncer de endométrio. O ultrassom apresentou uma sensibilidade de 95,6%, uma especificidade de 7,4%, um valor preditivo positivo de 53,3% e valor preditivo negativo de 60%, enquanto a histeroscopia apresentou 95,7%; 83%; 82,2% e 95,9%, respectivamente. CONCLUSÃO: A histeroscopia apresentou maior acurácia que o ultrassom no diagnóstico das doenças endometriais.Estrutura fatorial da versão brasileira da escala razões para fumar modificada10.1590/S0104-423020090005000192024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZSouza, Elisa Sebba Tosta deCrippa, José Alexandre S.Pasian, Sonia ReginaMartinez, José Antônio Baddini
<em>Souza, Elisa Sebba Tosta De</em>;
<em>Crippa, José Alexandre S.</em>;
<em>Pasian, Sonia Regina</em>;
<em>Martinez, José Antônio Baddini</em>;
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OBJETIVOS: Caracterizar a estrutura fatorial e as propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala Razões Para Fumar Modificada (ERPFM). MÉTODOS: Trezentos e onze fumantes (214 homens; idade média: 37,6 ± 10,8 anos), que procuraram o Hemocentro de Ribeirão Preto para doação de sangue, responderam 21 itens da versão brasileira da ERPFM, o teste de Fagerström e o critério de classificação econômica Brasil. Os escores dos itens da ERPFM foram avaliados no tocante ao seu agrupamento, por análise fatorial exploratória. A influência de características clínicas nos escores da solução fatorial final obtida foi igualmente investigada. RESULTADOS: A análise fatorial levou à caracterização de sete fatores: dependência, estimulação, prazer de fumar, manuseio, tabagismo social, redução da tensão/relaxamento, e hábito/automatismo. Quatro questões foram excluídas devido a cargas fatoriais inferiores a 0,3. A versão final ficou constituída por 17 itens exibindo carga fatorial mínima de 0,376. As mulheres exibiram escores elevados de dependência (3,5 X 3,1), redução da tensão/relaxamento (4,1 X 3,5) e manuseio (2,4 X 2,0). Menores escores do teste de Fagerström associaram-se a escores inferiores de dependência, redução da tensão/relaxamento, hábito/automatismo e estimulação. CONCLUSÃO: A versão brasileira da ERPFM, composta por 17 questões, exibe estrutura fatorial e propriedades psicométricas satisfatórias.Prevalence of sexual dysfunction during pregnancy10.1590/S0104-423020090005000202024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZLeite, Alessandra Plácido LimaCampos, Ana Aurélia SallesDias, Antonio Roberto CardosoAmed, Abes MahmedDe Souza, EduardoCamano, Luis
<em>Leite, Alessandra Plácido Lima</em>;
<em>Campos, Ana Aurélia Salles</em>;
<em>Dias, Antonio Roberto Cardoso</em>;
<em>Amed, Abes Mahmed</em>;
<em>De Souza, Eduardo</em>;
<em>Camano, Luis</em>;
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OBJECTIVE: This study aims to evaluate the sexual function and to determine the prevalence of sexual dysfunction among teenagers and adult women during pregnancy using the Female Sexual Function Index (FSFI). METHODS: A cohort study was conducted with 271 healthy pregnant women presenting a stable relationship with their partners. These women contributed to the survey since the laboratory diagnosis of their present pregnancy. Anonymous questionnaires evaluated aspects of sexual activity and female sexual function. This last item was assessed through the FSFI questionnaire. RESULTS: The women sexual function showed a similar pattern during the first and second trimesters; however, it presented a significantly clear decrease in the third trimester. There was a significant difference in the scores of all FSFI domains when comparing the second and third trimesters. The sexual dysfunction among pregnant teenagers was rated 40.8% in the first trimester, 31.2% in the second and 63.2% in the third. For pregnant adults, the dysfunction was rated, respectively, 46.6%, 34.2% and 73.3%. CONCLUSION: The sexual function is affected during pregnancy with a significant decrease in all FSFI domains in the third trimester considering both pregnant teenagers and adults. Prevalence of sexual dysfunction is high during pregnancy and reaches higher levels in the third trimester in both age groups; however, teenagers presented better sexual function ratings.Qualidade e desempenho das colpocitologias na prevenção de câncer de colo uterino10.1590/S0104-423020090005000212024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZUchimura, Nelson ShozoNakano, KeijiNakano, Lina Cavalcanti de GóesUchimura, Taqueco Teruya
<em>Uchimura, Nelson Shozo</em>;
<em>Nakano, Keiji</em>;
<em>Nakano, Lina Cavalcanti De Góes</em>;
<em>Uchimura, Taqueco Teruya</em>;
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OBJETIVO: Estimar a prevalência e analisar a qualidade e o desempenho das colpocitologias realizadas no Programa de Prevenção de Câncer de Colo Uterino no município de Maringá-PR. MÉTODOS: Estudo retrospectivo dos dados do SIS-Colo do Ministério da Saúde. Foram analisadas as variáveis idade, resultado de colpocitologia e procedência. As idades foram categorizadas em faixas etárias, a procedência distribuída em cinco regionais de saúde do município de Maringá; a colpocitologia foi categorizada conforme o Sistema Bethesda. Calculou-se a cobertura de colpocitologia dividindo-se o número de exames na população de 25 a 59 anos pelo número de mulheres nesta mesma faixa etária. RESULTADOS: As 17.664 colpocitologias coletadas, no ano de 2005, pela rede pública se distribuíram entre as mulheres com idade mínima de 12 e máxima de 82 anos, sendo 12.961 (73,4%) exames na faixa entre 25 e 59 anos, considerada de maior risco para o câncer. Foram negativos para neoplasia 17.458 (98,84%) exames e as alterações celulares (ASCUS/AGUS, LIEBG, LIEAG e câncer invasor) totalizaram 206 (1,16%). Encontrou-se prevalência de ASCUS de 0,85% (151), de atipias celulares 1,14% (203/17.664) e a relação ASCUS/atipias celulares 2,75% (151/55). CONCLUSÃO: A prevalência das alterações colpocitológicas e da ASCUS abaixo dos índices esperados, a relação ASCUS/atipias celulares em níveis elevados, a cobertura populacional insuficiente de colpocitologia compromete o desempenho da prevenção de câncer de colo uterino. A população de baixa condição sócio-econômica requer uma atenção especial e a população mais privilegiada deve ser orientada quanto a periodicidade do exame e faixa etária de maior risco.Translucência nucal aumentada e cariótipo normal: evolução pré e pós-natal10.1590/S0104-423020090005000222024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZSaldanha, Fátima Aparecida TarginoBrizot, Maria de LourdesMoraes, Edécio Armbruster deLopes, Lilian MZugaib, Marcelo
<em>Saldanha, Fátima Aparecida Targino</em>;
<em>Brizot, Maria De Lourdes</em>;
<em>Moraes, Edécio Armbruster De</em>;
<em>Lopes, Lilian M</em>;
<em>Zugaib, Marcelo</em>;
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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar a evolução pré e pós-natal dos fetos com translucência nucal (TN) aumentada e cariótipo normal. MÉTODOS: Duzentos e setenta e cinco fetos com TN aumentada foram avaliados no setor de Medicina Fetal da Clínica Obstétrica do HC-FMUSP. Esses casos foram submetidos à avaliação do cariótipo, ultrassonografia seriada, ecocardiografias fetal e pós-natal e avaliação clínica genética pós-natal. RESULTADOS: Em 14,2% dos casos, o cariótipo esteve alterado e em 85,8% o cariótipo ou fenótipo foi normal. Nos casos com cariótipo normal, a ultrassonografia morfológica de segundo trimestre esteve alterada em 24,7%, destes, um terço apresentou malformações estruturais maiores, sendo 35,7% cardíacas. Resultados gestacionais adversos, como abortamento, óbitos intraútero e neonatal ocorreram em 10,2% dos casos. A avaliação pós-natal foi realizada em 72,7% das crianças, mostrando-se alterada em 14,8%. A frequência de criança viva e saudável diminuiu com o aumento da medida da TN, sendo de 37,5% quando a TN foi igual ou maior que 4,5 mm. CONCLUSÃO: Nos fetos com TN aumentada e cariótipo normal, quanto maior a medida da TN maior a frequência de malformações estruturais, em especial defeitos cardíacos, resultados gestacionais adversos e alterações na avaliação pós-natal.Aplicação local de cidofovir como tratamento adjuvante na papilomatose laríngea recorrente em crianças10.1590/S0104-423020090005000232024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZPontes, PauloWeckx, Luc L. M.Pignatari, Shirley S. N.Fujita, Reginaldo R.Avelino, Melissa A. G.Sato, Juliana
<em>Pontes, Paulo</em>;
<em>Weckx, Luc L. M.</em>;
<em>Pignatari, Shirley S. N.</em>;
<em>Fujita, Reginaldo R.</em>;
<em>Avelino, Melissa A. G.</em>;
<em>Sato, Juliana</em>;
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OBJETIVO: Avaliar a eficácia da aplicação local de cidofovir em associação com o tratamento cirúrgico na papilomatose laríngea recorrente (PLR) em crianças. Desenho do estudo: Prospectivo. MÉTODOS: Quatorze pacientes, com idade média de 4.7 anos e com duas ou mais recidivas após tratamento cirúrgico, foram submetidos à ressecção dos papilomas e injeção de 22.5 mg de cidofovir (7,5 mg/ml) no tecido de onde as lesões foram removidas. Após intervalos de 2-3 semanas, a mesma dose de cidofovir foi repetida duas ou três vezes. Em caso de recidiva, um novo ciclo de cirurgia seguido de aplicações locais de cidofovir era reiniciado. Cinco crianças apresentavam HPV-6 e cinco HPV-11; em quatro casos a tipagem não foi realizada. RESULTADOS: Antes do início do estudo, os pacientes eram submetidos, em média, a duas cirurgias por ano para o controle das recidivas; após o tratamento com cidofovir, a taxa anual de cirurgia diminuiu para 1,1 (p = 0,013). O intervalo médio entre as recidivas antes do início do estudo era de 1.6 meses; ao final do estudo, o intervalo aumentou para 4,4 meses (p = 0,014). Os pacientes com HPV-6 não apresentaram alteração significante nos intervalos entre as recidivas após o tratamento com cidofovir, enquanto 60% das crianças com HPV-11 encontravam-se livres de doença ao final do estudo. CONCLUSÃO: O cidofovir é um adjuvante eficaz no tratamento da PLR em crianças, quando utilizado sob a forma de aplicações locais em associação com a ressecção cirúrgica das lesões. O HPV-11 pode ser mais susceptível aos efeitos benéficos do cidofovir.Efeito da implementação de diretriz para profilaxia de tromboembolismo venoso em pacientes cirúrgicos10.1590/S0104-423020090005000242024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZMaffei, Francisco Humberto de AbreuSato, Ana ClaudiaTorggler Filho, FranciscoSilva, Sandra Cristina daAtallah, Alvaro
<em>Maffei, Francisco Humberto De Abreu</em>;
<em>Sato, Ana Claudia</em>;
<em>Torggler Filho, Francisco</em>;
<em>Silva, Sandra Cristina Da</em>;
<em>Atallah, Alvaro</em>;
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INTRODUÇÃO: Estratégias efetivas para profilaxia do tromboembolismo venoso (TEV) são amplamente disponíveis, mas são ainda subutilizadas, principalmente no nosso meio. OBJETIVO: Avaliar o efeito da implementação de diretriz para profilaxia do TEV, em pacientes cirúrgicos, sobre a conduta da equipe de saúde na prescrição dessa profilaxia. Método. Estudo retrospectivo pré-intervenção - pós-intervenção. Prontuários de 150 pacientes antes e 150 depois da implementação de uma diretriz para a profilaxia (AID e DID) foram sorteados dentre pacientes de mais de 40 anos internados para cirurgia maior abdominal ou ortopédica. Foram registrados dados demográficos, referência a risco de TEV no prontuário, prescrição de profilaxia para TEV e diagnóstico de TEV durante a internação. RESULTADOS: Não houve diferença entre os dois grupos, AID e DID, quanto aos dados demográficos e ao tempo de profilaxia (5,6 x 6,6 dias). A frequência de profilaxia AID x DID antes da cirurgia foi: profilaxia farmacológica (PF), 6% x 9%; meias de compressão graduada (MCG), 4% x 3%; compressão pneumática intermitente (CPI), 2% x 3%. Após cirurgia: PF 53% x 53%; MCG, 23% x 40% (P<0,05); CPI, 26% x 32% . No total, AP, foi prescrita profilaxia para 60,5% dos pacientes AID e para 66,5% DID, mas a profilaxia foi considerada adequada em 34% dos pacientes AID e em 32% DID. Conclusão. A adoção do protocolo, embora com maior a preocupação com a profilaxia, traduzida pelo aumento na prescrição de MCG, melhorou minimamente sua qualidade, indicando a necessidade de outras intervenções ativas e contínuas para aumentar a aderência ao mesmo.Grupo terapêutico para tabagistas: resultados após seguimento de dois anos10.1590/S0104-423020090005000252024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZAzevedo, Renata Cruz Soares deHiga, Celina Matiko HoriAssumpção, Isilda Sueli Mira Andreolli deFrazatto, Cecília Regina GonzagaFernandes, Rejane FirminoGoulart, WelsonBotega, Neury JoséBoscolo, Marília MontoyaSartori, Rosana Márcia
<em>Azevedo, Renata Cruz Soares De</em>;
<em>Higa, Celina Matiko Hori</em>;
<em>Assumpção, Isilda Sueli Mira Andreolli De</em>;
<em>Frazatto, Cecília Regina Gonzaga</em>;
<em>Fernandes, Rejane Firmino</em>;
<em>Goulart, Welson</em>;
<em>Botega, Neury José</em>;
<em>Boscolo, Marília Montoya</em>;
<em>Sartori, Rosana Márcia</em>;
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OBJETIVO: Descrever os pacientes atendidos em ambulatório de tratamento de tabagistas em serviço universitário, resultados de tratamento imediatos e de seguimento de dois anos. MÉTODOS: Levantamento dos 171 tabagistas avaliados para tratamento no Grupo Terapêutico do Ambulatório de Substâncias Psicoativas do HC/UNICAMP. Avaliaram-se variáveis sociodemográficas, história do tabagismo, presença de comorbidades clínicas e sintomas psiquiátricos e desfecho inicial e tardio (mediana de 25 meses), por contato telefônico. Realizaram-se análises de frequência e, para identificar fatores associados, análise de regressão logística múltipla, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: População com maioria de mulheres (73,4%), casada (48%), escolaridade fundamental (74,6%), trabalhando (57%), 65,2% começaram a fumar antes dos 15 anos, 63,8% tinham mais de 30 anos de tabagismo, 76% já tinham tentado parar de fumar, 46,2% com dependência grave, 72,1% apresentavam comorbidade clínica e 36% sintomas psiquiátricos; 51% procuraram espontaneamente o serviço, principalmente por preocupação com a saúde. Com relação à cessação do tabagismo, 79,1% pararam de fumar durante o tratamento; após 25 meses, 62% continuavam sem fumar. A variável associada a não-cessação foi presença de sintomas psiquiátricos. As variáveis relacionadas à recaída foram sintomas psiquiátricos e menor número de sessões no Grupo de Motivação. Houve associação entre comorbidade clínica e tempo de tabagismo e inatividade profissional. CONCLUSÃO: Este estudo reforça a importância do reconhecimento das características da clientela atendida para avaliação das estratégias empregadas e adequação das propostas de tratamento para tabagistas visando melhora das taxas de cessação e redução dos índices de recaída.Perfurações não detectadas de luvas em procedimentos de urgência10.1590/S0104-423020090005000262024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZSoldá, Silvia CristineAssef, José CesarParreira, Jose GustavoPerlingeiro, Jacqueline Arantes G.Candelária, Paulo de Azeredo PassosCury, Marcelo P.Manzione, Thiago da Silveira
<em>Soldá, Silvia Cristine</em>;
<em>Assef, José Cesar</em>;
<em>Parreira, Jose Gustavo</em>;
<em>Perlingeiro, Jacqueline Arantes G.</em>;
<em>Candelária, Paulo De Azeredo Passos</em>;
<em>Cury, Marcelo P.</em>;
<em>Manzione, Thiago Da Silveira</em>;
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OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência de perfuração de luvas utilizadas em operações e atendimentos de urgência realizados no Serviço de Emergência do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, num período de dois meses. MÉTODOS: Foram analisadas 2613 luvas, sendo 252 em 42 operações e 2361 em atendimentos na Sala de Emergência. As luvas foram testadas pelo método de insuflação com água. RESULTADOS: Houve perfuração em 41 luvas durante o ato operatório (16,3%), sendo que a maior porcentagem ocorreu nas urgências traumáticas (33%). As perfurações decorrentes do atendimento na sala de emergência ocorreram em 7,3% das luvas. CONCLUSÃO: Concluiu-se que o índice de perfuração foi significativo, mais frequente em urgências traumáticas e que, no campo operatório, o cirurgião é o elemento mais vulnerável da equipe.Estudo da ação da estreptoquinase e do alopurinol em retalhos cutâneos em ilha submetidos à isquemia prolongada: estudo experimental em ratos10.1590/S0104-423020090005000272024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZMoura, Tatiana deMarques, Ary de AzevedoBernal, Sabrina OliveiraGagliocca, Gustavo DamaggioGemperli, RolfFerreira, Marcus Castro
<em>Moura, Tatiana De</em>;
<em>Marques, Ary De Azevedo</em>;
<em>Bernal, Sabrina Oliveira</em>;
<em>Gagliocca, Gustavo Damaggio</em>;
<em>Gemperli, Rolf</em>;
<em>Ferreira, Marcus Castro</em>;
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OBJETIVO: Estabelecer relação entre a sobrevivência de retalhos cutâneos em ilha submetidos à isquemia prolongada e o uso da estreptoquinase e do alopurinol administrados após o período de isquemia prolongado. MÉTODOS: Foram utilizados 48 ratos machos da raça Wistar, com peso entre 300 e 350g, divididos em quatro grupos com 12 cada um, sendo; grupo controle, alopurinol, estreptoquinase e associação de alopurinol com estreptoquinase, submetidos à dissecção de retalho epigástrico em ilha, seguido de clampeamento do feixe vascular, por oito horas em isquemia mista normotérmica. Após este período, as pinças foram retiradas e cada animal recebeu o esquema terapêutico proposto através de injeção intravenosa. A análise da sobrevivência dos retalhos foi realizada no sétimo dia de pós-operatório. Foram realizadas análises descritivas (% de área necrótica) e de variâncias, bem como comparações múltiplas de Dunnett T3 entre os quatro grupos e o teste da mediana. RESULTADOS: O grupo controle apresentou em média 79,88% de necrose da área total. Aqueles que receberam alopurinol apresentaram em média 64,05% de necrose e o grupo que recebeu estreptoquinase apresentou em média 55,52% de necrose. Com a associação das duas drogas, os ratos apresentaram 54,30% em média de necrose do retalho. Aplicando o teste Dunnett e o teste da mediana verificou-se de que o grupo estreptoquinase é o com menor percentual de necrose neste estudo. CONCLUSÃO: A administração sistêmica da estreptoquinase após oito horas de isquemia mista normotérmica resultou em aumento da sobrevivência de retalhos epigástricos em ilha em ratos, quando comparada à administração de alopurinol, associação do alopurinol e estreptoquinase e do grupo controle.Frequência de fatores de risco cardiovascular em voluntários participantes de evento de educação em saúde10.1590/S0104-423020090005000282024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZColtro, Rodrigo SolerMizutani, Bruno MoreiraMutti, AnibalDélia, Maria Paula BarbieriMartinelli, Luiz Mário BaptistaCogni, Ana LúciaMatsubara, Beatriz Bojikian
<em>Coltro, Rodrigo Soler</em>;
<em>Mizutani, Bruno Moreira</em>;
<em>Mutti, Anibal</em>;
<em>Délia, Maria Paula Barbieri</em>;
<em>Martinelli, Luiz Mário Baptista</em>;
<em>Cogni, Ana Lúcia</em>;
<em>Matsubara, Beatriz Bojikian</em>;
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INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de óbito no Brasil. OBJETIVO: Avaliar a frequência dos fatores de risco para DCV em indivíduos participantes de evento de educação em saúde na comunidade. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente 428 formulários contendo informações clínicas e demográficas de voluntários participantes de evento em saúde, realizado em maio de 2006. Comparações entre proporções foram realizadas pelo teste do Qui quadrado e entre grupos pelo teste t de Student. As associações entre hipertensão arterial (HAS) e diabetes mellitus (DM) e variáveis clínicas foram avaliadas pelo modelo de regressão logística multivariado. O nível de significância adotado foi p<0,05. RESULTADOS: A idade média foi 57±14 anos, sendo 58% mulheres. Os principais fatores de risco cardiovascular observados foram HAS (39,5%), DM (15,4%) e dislipidemia (25,8%), sendo que 8,4%, 17,5% e 33,1%, respectivamente, não sabiam informar sobre esses antecedentes. Antecedentes familiares de DCV ocorreram em 41% dos indivíduos e somente 67% referiram ter algum acesso a informações sobre DM ou dislipidemia. Entre os obesos (IMC>30 Kg/m², 27,3% da casuística), a pressão arterial sistólica (133±16mmHg) e diastólica (84±11,5mmHg) e a glicemia casual (124±52,5mg/dl) foram maiores que nos não obesos (p<0,05). Houve associação entre obesidade e dislipidemia (p=0,04). Idade e IMC foram associados de forma independente com a presença de HAS e DM. CONCLUSÃO: A alta prevalência de fatores de risco modificáveis na população avaliada sugere a necessidade de medidas de saúde pública que promovam educação e prevenção primária dirigida, principalmente, para indivíduos idosos e com sobrepeso.Endometriose intestinal: uma doença benigna?10.1590/S0104-423020090005000292024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZBassi, Marco AntonioPodgaec, SérgioDias Júnior, João AntonioSobrado, Carlos WalterD´Amico Filho, NicolauAbrão, Maurício Simões
<em>Bassi, Marco Antonio</em>;
<em>Podgaec, Sérgio</em>;
<em>Dias Júnior, João Antonio</em>;
<em>Sobrado, Carlos Walter</em>;
<em>D´amico Filho, Nicolau</em>;
<em>Abrão, Maurício Simões</em>;
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A despeito do caráter benigno da endometriose, estima-se que 1% dos casos esteja relacionado com câncer, especialmente quando ambas as condições ocorrem nos ovários. Lesões extra-ovarianas encontradas no septo retovaginal, cólon, bexiga, vagina e peritônio da região pélvica também já foram associadas com neoplasias malignas. Várias características do tecido endometrial ectópico o aproximam do fenótipo neoplásico, e a própria endometriose possui comportamento tipicamente neoplásico com capacidade de invasão do estroma adjacente e associação com lesões à distância. Esta revisão atualiza conhecimentos diagnósticos, clínicos e terapêuticos dos implantes intestinais de tecido endometriótico, bem como sua relação com processos neoplásicos para melhor compreensão de seu caráter benigno ou de seu eventual potencial para malignidade.Induced sputum in HIV- infected patients: diagnosis of acute pulmonary diseases10.1590/S0104-423020090005000302024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZOliveira, Glória Maria deCordeiro, Alexander MagnoMarsico, Giovanni AntonioRentería, Juan MiguelGuimarães, Carlos Alberto
<em>Oliveira, Glória Maria De</em>;
<em>Cordeiro, Alexander Magno</em>;
<em>Marsico, Giovanni Antonio</em>;
<em>Rentería, Juan Miguel</em>;
<em>Guimarães, Carlos Alberto</em>;
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OBJECTIVE: To make a narrative review of the accuracy of induced sputum for diagnosis of pulmonary disease in HIV-infected patients. Data sources: The MEDLINE, LILACS, EMBASE and the Cochrane Library were searched. reference lists, abstracts of conference proceedings and scientific meetings were hand searched. METHODS: Study selection: Fifteen articles that specifically addressed the stated purpose were selected. Data extraction: Yield of sputum induction and fiberoptic bronchoscopy with bronchoalveolar lavage were analyzed using explicit methodologic to evaluate the quality of clinical trials. RESULTS: Sputum induction demonstrated 55.5% sensitivity and 98.6% specificity to Pneumocystis pneumonia. Sensitivity of sputum induction was significantly higher with immunofluorescence than with cytochemical staining (67.1 versus 43.1%). Sputum induction for diagnosis of bacterial pneumonia demonstrated 60% sensitivity, 40% specificity, 80% positive predictive value, 20% negative predictive value and 56% accuracy. In relation to tuberculosis, sputum induction demonstrated 36% sensitivity, 100% specificity, 100% positive predictive value and 54.2% negative predictive value. CONCLUSION: Sputum induction seems to be effective and safe for diagnosis of pulmonary diseases in HIV-infected patients.Cardiovascular complications in the acquired immunodeficiency syndrome10.1590/S0104-423020090005000312024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000ZBarbaro, GiuseppeSilva, Erika Ferrari Rafael da
<em>Barbaro, Giuseppe</em>;
<em>Silva, Erika Ferrari Rafael Da</em>;
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The introduction of highly active antiretroviral therapy (HAART) has significantly improved the clinical outcome of HIV disease, with increased survival rates. However, the introduction of HAART has generated a contrast in the cardiac manifestations of AIDS. In developed countries, we observed an approximate 30% reduction in the prevalence of HIV-associated cardiomyopathy, possibly related to a reduction of opportunistic infections and myocarditis. In developing countries, however, where the availability of HAART is limited and the pathogenic impact of nutritional factors is significant, we observed an increase of approximately 32% in the prevalence of HIV-associated cardiomyopathy and a related high mortality rate from congestive heart failure. Also, some HAART regimens in developed countries, especially those including protease inhibitors, have been shown to cause, in a high proportion of HIV-infected patients, a iatrogenic metabolic syndrome (HIV-lipodystrophy syndrome).This is associated with an increased risk of atherosclerosis-related cardiovascular events even in young HIV-infected people. A better understanding of the molecular mechanisms responsible for this syndrome will lead to the discovery of new drugs that will reduce cardiovascular risk in HIV-infected patients receiving HAART.À Beira do Leito10.1590/S0104-423020090005000322024-03-22T20:11:34.048000Z2020-08-09T06:49:15.776000Z