Revista Brasileira de Educação Física e Esportehttps://www.scielo.br/feed/rbefe/2013.v27n1/2022-08-06T14:19:27.942000ZVol. 27 No. 1 - 2013WerkzeugInternacionalização, acessibilidade, popularização e qualidade na RBEFE10.1590/S1807-550920130001000012022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZMoreira, Alexandre
<em>Moreira, Alexandre</em>;
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Associação entre o índice de massa corporal e a coordenação motora em crianças10.1590/S1807-550920130050000052022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZMelo, Maria MafaldaLopes, Vitor Pires
<em>Melo, Maria Mafalda</em>;
<em>Lopes, Vitor Pires</em>;
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O propósito do estudo foi analisar a associação entre o índice de massa corporal (IMC) e a coordenação motora (CM). Foram avaliadas 794 crianças (seis a nove anos) de ambos sexos na CM, com a bateria de testes KTK. O IMC foi calculado a partir das medidas de peso e estatura [Peso(kg)/Estatura (cm²)]. Quer nas meninas (χ² = 93,96; p < 0,001) quer nos meninos (χ² = 46,98; p < 0,001) ocorreram diferenças significativas na CM entre os três grupos do IMC (normoponderais, sobrepeso, obesos). Os normoponderais de ambos os sexos obtiveram melhores resultados do que os sujeitos com sobrepeso e estes obtiveram melhores resultados do que os obesos. A CM está moderada e negativamente associada com o IMC e a associação aumenta durante a infância (-0,16 a -0,50). As crianças com sobrepeso e obesas de ambos os sexos apresentaram menores níveis de CM do que as crianças normoponderais.Prática da ginástica laboral por trabalhadores das indústrias do Rio Grande do Sul, Brasil10.1590/S1807-550920130001000032022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZRossato, Luana CallegaroDuca, Giovâni Firpo DelFarias, Sidney FerreiraNahas, Markus Vinicius
<em>Rossato, Luana Callegaro</em>;
<em>Duca, Giovâni Firpo Del</em>;
<em>Farias, Sidney Ferreira</em>;
<em>Nahas, Markus Vinicius</em>;
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O presente estudo identificou a prevalência e os fatores associados à prática de ginástica laboral por trabalhadores da indústria no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Realizou-se análise secundária dos dados de um estudo de delineamento transversal, com amostra probabilística de 2.265 trabalhadores, de ambos os sexos. O instrumento de pesquisa foi o questionário autoadministrado "Estilo de vida e hábitos de lazer dos trabalhadores das indústrias brasileiras", previamente validado. A variável dependente foi a prática de ginástica laboral, definida pela resposta positiva à questão: "Você participa do programa de ginástica na empresa (ginástica laboral)?". Foram coletadas informações demográficas, socioeconômicas, comportamentais e relacionadas à saúde, como potenciais fatores associados. Na análise de dados, empregou-se o teste Qui-quadrado de Pearson e o modelo de regressão de Poisson com variância robusta, nas análises bruta e ajustada, respectivamente. A prática de ginástica laboral foi referida por 40,3% dos respondentes (IC95%: 38,2; 42,3), sendo mais prevalente nos trabalhadores do sexo feminino, com maiores níveis de escolaridade, naqueles mais ativos no lazer e que relatavam menores intensidades de esforço no trabalho. Não se observou associação da variável dependente com idade, estado civil, renda familiar bruta, tabagismo, autopercepção de saúde e autopercepção do nível de estresse. Programas de ginástica laboral devem desenvolver estratégias de promoção da saúde que priorizem subgrupos de trabalhadores menos envolvidos, em especial, indivíduos do sexo masculino e com menor escolaridade. Desse modo, será possível reduzir as disparidades, beneficiando trabalhadores, independentemente de suas características sociodemográficas, a melhores condições saúde e bem-estar no ambiente das indústrias.Desempenho coordenativo de crianças: construção de cartas percentílicas baseadas no método LMS de Cole e Green10.1590/S1807-550920130050000042022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZChaves, Raquel Nichele deTani, GoSouza, Michele Caroline deBaxter-Jones, AdamMaia, José
<em>Chaves, Raquel Nichele De</em>;
<em>Tani, Go</em>;
<em>Souza, Michele Caroline De</em>;
<em>Baxter-Jones, Adam</em>;
<em>Maia, José</em>;
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Os propósitos do estudo foram: 1) apresentar valores de referência percentílica às quatro provas da bateria de testes KTK; 2) comparar o desempenho coordenativo entre crianças vouzelenses e de outros estudos do país e exterior; e 3) apresentar pseudo-curvas de velocidade para cada prova. Foram avaliadas 811 crianças com idades entre os seis e os 10 anos. O desempenho coordenativo foi estimado por meio da bateria KTK. Cartas percentílicas e pseudo-curvas de velocidade foram construídas com base no método LMS, implementado no "software" LMSchartmarker Pro versão 2.54. Os valores de referência percentílicas expressam forte variabilidade interindividual do desempenho coordenativo. Em geral, os valores médios vouzelenses são inferiores aos belgas e alemães. O comportamento do percentil 50 das quatro provas do KTK é similar entre Vouzela, Peru e Açores. As pseudo-curvas de velocidade sugerem especificidade em cada prova e sexo, bem como diminuição dos ganhos coordenativos ao longo da idade.Relação dos saltos vertical, horizontal e sêxtuplo com a agilidade e velocidade em crianças10.1590/S1807-550920130001000052022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZColedam, Diogo Henrique ConstantinoArruda, Gustavo Aires dedos-Santos, Júlio WilsonOliveira, Arli Ramos de
<em>Coledam, Diogo Henrique Constantino</em>;
<em>Arruda, Gustavo Aires De</em>;
<em>Dos-Santos, Júlio Wilson</em>;
<em>Oliveira, Arli Ramos De</em>;
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Os objetivos do presente estudo foram: 1) verificar a relação dos saltos vertical, horizontal e sêxtuplo com a agilidade e velocidade de 5, 10 e 25 m; 2) verificar a capacidade desses saltos em predizer o desempenho da agilidade e velocidade de 5, 10 e 25 m em crianças. Vinte e oito meninos (9,47 ± 0,64 anos) e 30 meninas (9,69 ± 0,70 anos) foram avaliados. Os valores de correlação entre a agilidade, velocidade de 5, 10 e 25 m foram, respectivamente, r = 0,63, 0,51, 0,44 e 0,64 com o salto vertical, r = 0,68, 0,62, 0,28 e 0,62 com o salto sêxtuplo, e r = 0,60, 0,50, 0,26 e 0,57 com o salto horizontal. O salto vertical e o salto sêxtuplo foram capazes de predizer o desempenho da agilidade e da velocidade de 25 m (p < 0,05). Além disso, demonstraram capacidade de predizer a velocidade de 5 e 10 m, respectivamente (p < 0,05). Os testes de salto vertical e sêxtuplo podem ser utilizados para avaliação e controle do treinamento com crianças praticantes de atividades que demandam agilidade e velocidade, uma vez que ambos os saltos predisseram o desempenho da agilidade e velocidade, o que não ocorreu com o salto horizontal.Presença de fatores de risco de doenças cardiovasculares e de lesões em praticantes de corrida de rua10.1590/S1807-550920130001000062022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZIshida, Jaqueline de CastroTuri, Bruna CamiloPereira-da-Silva, MárcioAmaral, Sandra Lia do
<em>Ishida, Jaqueline De Castro</em>;
<em>Turi, Bruna Camilo</em>;
<em>Pereira-Da-Silva, Márcio</em>;
<em>Amaral, Sandra Lia Do</em>;
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Este estudo descreveu as características antropométricas e presença de fatores de riscos cardiovasculares (Parte1) bem como a ocorrência de lesões (Parte 2) em corredores de rua. Índice de massa corporal, pressão arterial (PA), circunferência abdominal (CA) e presença de lesões foram avaliadas em 94 corredores. Destes, 38,5% eram hipertensos auto-referidos, mas 41,9% estavam com a PA alterada no dia. Dentre os auto-referidos sem problemas de saúde, foram encontradas alterações na PA (42%), na CA (9,8%) e 6% apresentaram risco cardiovascular moderado. Verificou-se que 34% já sofreram lesão, sendo que 67,7% foram derivadas de treinos ou competições. Idade, distância da prova e realização de outras atividades foram associados com a ocorrência de lesão. Os resultados do presente estudo nos permitem concluir que os praticantes de pedestrianismo apresentam uma condição física propícia ao comprometimento cardiovascular durante uma prova e ao surgimento de lesões, sugerindo campanhas de conscientização sobre a condição de saúde neste público.Corrida em esteira e exercícios de força: efeitos agudos da ordem de realização sobre a hipotensão pós-exercício10.1590/S1807-550920130001000072022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZSantiago, Denilson AlvesMoraes, José Fernando Vila Nova deMazzoccante, Rafaello PinheiroBoullosa, Daniel AlexandreSimões, Herbert GustavoCampbell, Carmen Sílvia Grubert
<em>Santiago, Denilson Alves</em>;
<em>Moraes, José Fernando Vila Nova De</em>;
<em>Mazzoccante, Rafaello Pinheiro</em>;
<em>Boullosa, Daniel Alexandre</em>;
<em>Simões, Herbert Gustavo</em>;
<em>Campbell, Carmen Sílvia Grubert</em>;
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Este estudo analisou as respostas de pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) após duas sessões de exercício concorrente realizado em diferentes ordens [aeróbio-força (AF), e força-aeróbio (FA)]. Quinze indivíduos normotensos foram submetidos a duas sessões de exercício realizadas em dias distintos na seguinte sequência AF e FA. A PAS e PAD foram medidas antes e a cada 15 min durante 60 min de recuperação pós-exercício. Houve hipotensão pós-exercício (HPE) para PAS, aos 30 min (-7,4 mmHg), 45 min (-12,14 mmHg) e 60 min (-15,14 mmHg) de recuperação na sessão AF. Já na FA houve HPE apenas aos 60 min (-8,34 mmHg) de recuperação. A variação da PAS e PAD entre as sessões revelou HPE maior aos 15 min, 45 min e 60 min na PAS; e aos 45 min na PAD comparando-se AF a FA. A realização de exercício aeróbio antes do de força resultou em maior HPE para adultos jovens.Influência da fadiga no equilíbrio do pé de apoio de jogadores de futebol10.1590/S1807-550920130001000082022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZGomes, Wakson Batista de MoraisBartholomeu Neto, JoãoAssumpção, Claudio OliveiraFraga, Carina Helena WasemBianco, RobertoTonello, LaisSales, Marcelo MagalhãesAsano, Ricardo Yukio
<em>Gomes, Wakson Batista De Morais</em>;
<em>Bartholomeu Neto, João</em>;
<em>Assumpção, Claudio Oliveira</em>;
<em>Fraga, Carina Helena Wasem</em>;
<em>Bianco, Roberto</em>;
<em>Tonello, Lais</em>;
<em>Sales, Marcelo Magalhães</em>;
<em>Asano, Ricardo Yukio</em>;
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O objetivo do presente estudo foi investigar a influencia da fadiga no equilíbrio do pé de apoio no momento do chute em jogadores de futebol. Participaram desta pesquisa 19 atletas de futebol divididos em dois grupos: grupo exaustão (GEX) que realizou um esforço com carga incremental até a exaustão em esteira rolante, e o grupo controle (GCE) realizou um esforço leve-constante de forma continua em esteira rolante. Antes e após os protocolos foram avaliados parâmetros de equilíbrio estático em apoio unipodal, utilizando uma plataforma de força. O GEX apresentou aumento da área de deslocamento do centro de pressão (COP) (p < 0,05) após exaustão, tanto para o pé direito como para o esquerdo. A velocidade máxima de deslocamento do centro de pressão ântero-posterior da perna direita do GEX aumentou significantemente (p < 0,05) após a exaustão em relação aos valores de repouso. A fadiga pode diminuir a capacidade de equilíbrio do pé de apoio em jogadores de futebol. Principalmente no apoio com o pé que não é o usual de apoio para o chute.Efeito de diferentes doses de nandrolona associado ao treinamento de força sobre o perfil fenotípico e área de secção transversa do músculo de ratos10.1590/S1807-550920130001000092022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZVerlengia, RozangelaPrestes, JonatoAsano, Ricardo YukioSilva, Wagner José daCampos, Gerson Eduardo Rocha deCavaglieri, Cláudia ReginaSouza, Rodrigo Duarte deBoff, Sérgio RicardoAlves, Silvia Cristina Crepaldi
<em>Verlengia, Rozangela</em>;
<em>Prestes, Jonato</em>;
<em>Asano, Ricardo Yukio</em>;
<em>Silva, Wagner José Da</em>;
<em>Campos, Gerson Eduardo Rocha De</em>;
<em>Cavaglieri, Cláudia Regina</em>;
<em>Souza, Rodrigo Duarte De</em>;
<em>Boff, Sérgio Ricardo</em>;
<em>Alves, Silvia Cristina Crepaldi</em>;
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O presente estudo avaliou a influência de diferentes doses de decanoato de nandrolona (DN) associado ao Treinamento de Força (TF) sobre o fenótipo de fibras e área de secção transversa (AST) do músculo extensor longo dos dedos (EDL) em ratos "Wistar". Os animais foram divididos em sete grupos: controle (GC) e grupos de acordo com a concentração de DN (0,1, 1, 2, 5, 10 e 20 mg/kg) administrada intramuscular 3 vezes/semana. O TF consistiu de saltos em meio líquido (carga 50-70% do peso corporal) 3x/semana, durante cinco semanas. A associação do TF e DN promoveu ação modulatória sobre os tipos de fibras. Houve hipertrofia das fibras de contração rápida (tipo II) em comparação com as fibras de contração lenta (tipo I). Em conclusão, apesar da associação do TF com DN aumentar a AST muscular e alterar o fenótipo das fibras, não houve efeito gradual das doses mais altas.Produção acadêmica sobre dança nos periódicos nacionais de Educação Física10.1590/S1807-550920130050000022022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZMuglia-Rodrigues, BarbaraCorreia, Walter Roberto
<em>Muglia-Rodrigues, Barbara</em>;
<em>Correia, Walter Roberto</em>;
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O presente estudo visou identificar e analisar a produção do conhecimento relativo ao fenômeno dança no contexto dos periódicos científicos nacionais de Educação Física no período de 2000 a 2010. Foram explorados títulos e resumos de artigos publicados em seis periódicos. Os artigos encontrados foram enquadrados em cinco categorias e os resultados obtidos foram: dos 2362 artigos publicados, 67 (2,84%) abordaram dança. Desses, 38,81% na área dos Estudos Socioculturais do Movimento Humano, 34,33% na Pedagogia do Movimento Humano - dentre os quais, 65,22% tratam do âmbito escolar -, 14,93% na Biodinâmica do Movimento Humano e 5,97% em cada uma das áreas Adaptação do Movimento Humano e Comportamento Motor. Esses resultados foram discutidos em relação à necessidade da elaboração de uma produção acadêmica que explore a multidimensionalidade do fenômeno dança em âmbitos inter e multidisciplinares, favorecendo uma aproximação acadêmica e profissional entre os protagonistas da Dança e da Educação Física.Leisure in Brazil: the transformations during the military period (1964-1984)10.1590/S1807-550920130001000112022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZAlmeida, Marco Antonio Bettine deGutierrez, Gustavo LuisMarques, Renato Francisco Rodrigues
<em>Almeida, Marco Antonio Bettine De</em>;
<em>Gutierrez, Gustavo Luis</em>;
<em>Marques, Renato Francisco Rodrigues</em>;
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The aim of this paper is to understand some elements of leisure activities in Brazilian society during the military period (1964 to 1984), highlighting the influence of censorship, political repression and economic growth in these activities. The main objective is to illustrate the relationship between these leisure activities (physical activity, sport, film, television, theater) and the Brazilian political and economic reality of that moment. Based on the analysis proposed, it can be concluded that during the period analyzed, the leisure practices studied were censured and managed from a broad national project that has profoundly changed the country giving the basis for mass leisure activities.As (des)construções de gênero e sexualidade no recreio escolar10.1590/S1807-550920130001000122022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZWenetz, IleanaStigger, Marco PauloMeyer, Dagmar Estermann
<em>Wenetz, Ileana</em>;
<em>Stigger, Marco Paulo</em>;
<em>Meyer, Dagmar Estermann</em>;
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Neste estudo, a partir das vertentes dos Estudos Culturais e de Gênero que se aproximam do pós-estruturalismo de Foucault, procuramos compreender como são atribuídos significados de gênero que constituem modos diferenciados de ser menino ou menina no espaço do recreio de uma escola pública de Porto Alegre, no Brasil. Através de um trabalho etnográfico que teve a duração de um ano e com realização de entrevistas com crianças, focalizamos uma segunda e uma terceira série do ensino fundamental e identificamos uma aprendizagem não-oficial e não-intencional que ocorre nas brincadeiras das crianças, onde elas aprendem formas de ser meninos e meninas. Neste contexto, percebemos que existe uma ocupação dos espaços do pátio da escola segundo o gênero, que inclui diferentes maneiras de ocupação e negociação configurando uma geografia do gênero. Também observamos uma construção da sexualidade na escola, na qual a homossexualidade é circunscrita em detrimento da norma da heterossexualidade.Associação entre insatisfação com a imagem corporal e indicadores antropométricos em adolescentes10.1590/S1807-550920130001000132022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZGlaner, Maria FátimaPelegrini, AndreiaCordoba, Claudio OlavoPozzobon, Maria Elizete
<em>Glaner, Maria Fátima</em>;
<em>Pelegrini, Andreia</em>;
<em>Cordoba, Claudio Olavo</em>;
<em>Pozzobon, Maria Elizete</em>;
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O objetivo foi verificar a associação entre a insatisfação com a imagem corporal, o índice de massa corporal (IMC), a adiposidade corporal e a obesidade abdominal em adolescentes. Participaram 637 adolescentes (11-17 anos) de ambos os sexos. Foram medidos massa corporal, estatura, perímetro do abdômen, dobras cutâneas do tríceps e perna medial e, coletadas informações referentes a imagem corporal. O IMC, a obesidade abdominal e a adiposidade corporal foram usados como referência em relação ao desfecho. A prevalência de insatisfação com a imagem corporal foi de 60% (rapazes = 54,3%, moças = 65,2%; p < 0,05). Os rapazes com IMC baixo e obesidade abdominal apresentaram, respectivamente, 4,31 e 4,93 vezes mais chance de insatisfação corporal. As moças com IMC alto e adiposidade corporal alta apresentaram, respectivamente, 6,81 e 1,95 vezes mais chance de insatisfação corporal. Enquanto nos rapazes o IMC baixo e a obesidade abdominal apresentaram associação com a insatisfação corporal; nas moças o IMC e a adiposidade corporal elevados estiveram associados.Participation Motivation Questionnaire: tradução e validação para uso em atletas-jovens brasileiros10.1590/S1807-550920130050000032022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZGuedes, Dartagnan PintoSilvério Netto, José Evaristo
<em>Guedes, Dartagnan Pinto</em>;
<em>Silvério Netto, José Evaristo</em>;
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Os objetivos do estudo foram traduzir para o idioma português, realizar a adaptação transcultural e identificar as propriedades psicométricas para atletas-jovens brasileiros do Participation Motivation Questionnaire (PMQ). A versão original foi traduzida de acordo com recomendações internacionais. Um comitê de juízes foi formado para analisar as versões traduzidas do questionário. O comitê utilizou como critério de análise as equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual. A versão final do questionário traduzido foi administrada em uma amostra de 1517 atletas-jovens (714 moças e 803 rapazes) com idades entre 12 e 18 anos. Para identificar as propriedades psicométricas foi realizada análise fatorial confirmatória com rotação varimax e, na seqüência, para análise da consistência interna de cada fator associado à motivação para a prática de esporte, foi empregado coeficiente alfa de Cronbach. Após discretas modificações apontadas no processo de tradução, o comitê de juízes considerou que a versão para o idioma português do PMQ apresentou equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual. A análise fatorial confirmou a estrutura de oito fatores originalmente proposta, explicando 67% da variância total com satisfatórios valores de consistência interna. O alfa de Cronbach apresentou coeficientes entre 0,543 e 0,827. Concluindo, a tradução, a adaptação transcultural e as qualidades psicométricas do PMQ foram satisfatórias, o que viabiliza sua aplicação em futuros estudos no Brasil.Aquisição da habilidade motora rebater na educação física escolar: um estudo das dicas de aprendizagem como conteúdo de ensino10.1590/S1807-550920130001000152022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZSilveira, Sérgio RobertoBasso, LucianoFreudenheim, Andrea MicheleCorrêa, Umberto CesarFerreira, Marilda GonçalvesTani, Go
<em>Silveira, Sérgio Roberto</em>;
<em>Basso, Luciano</em>;
<em>Freudenheim, Andrea Michele</em>;
<em>Corrêa, Umberto Cesar</em>;
<em>Ferreira, Marilda Gonçalves</em>;
<em>Tani, Go</em>;
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O objetivo do estudo foi investigar o efeito das dicas verbais na aquisição da habilidade rebater na Educação Física Escolar (EFE), com foco de atenção no seu aspecto perceptivo e motor. Participaram do estudo 84 alunos de três turmas de uma escola (faixa etária entre seis a oito anos). Cada turma correspondeu a um grupo: sem dicas, com dica perceptiva e com dica motora. O experimento teve três fases: pré-teste, aulas de EFE e pós-teste. O grupo com dica perceptiva apresentou melhores resultados. Portanto, verificou-se o efeito das dicas relacionado com a especificidade da tarefa no que se refere às suas demandas de processamento. Assim concluiu-se que a dica de aprendizagem relacionada à especificidade da tarefa mostrou o seu potencial como um conhecimento que orienta os alunos em direção à melhoria da qualidade do movimento, confirmando a possibilidade de sua inclusão como conteúdo de ensino da EFE.Effects of intensified training and taper on immune function10.1590/S1807-550920130050000012022-08-06T14:19:27.942000Z2020-08-09T06:49:02.752000ZPapacosta, ElenaGleeson, Michael
<em>Papacosta, Elena</em>;
<em>Gleeson, Michael</em>;
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Although resting immune function is not very different in athletes compared with non-athletes periods of intensified training (overreaching) in already well trained athletes can result in a depression of immunity in the resting state. Illness-prone athletes appear to have an altered cytokine response to antigen stimulation and exercise. Having low levels of salivary IgA secretion also makes athletes more susceptible to upper respiratory tract infections. Overtraining is associated with recurrent infections and immunodepression is common, but immune functions do not seem to be reliable markers of impending overtraining. There are several possible causes of the diminution of immune function associated with periods of heavy training. One mechanism may simply be the cumulative effects of repeated bouts of intense exercise (with or without tissue damage) with the consequent elevation of stress hormones, particularly glucocorticoids such as cortisol, causing temporary inhibition of TH-1 cytokines with a relative dampening of the cell-mediated response. When exercise is repeated frequently there may not be sufficient time for the immune system to recover fully. Tapering has been described as a gradual reduction in the training load which allows the recovery of physiological capacities that were impaired by previous intensive training and permits further training-induced adaptations to occur accompanied by competition performance enhancements. The majority of the studies that have examined the recovery of immunoendocrine responses during 1-3 week tapers in trained athletes have mainly reported enhanced performance, often accompanied by increased anabolic activity, reduced physiological stress and restoration of mucosal immunity and immune function.