Revista Brasileira de Fruticulturahttps://www.scielo.br/feed/rbf/2002.v24n2/2024-02-20T19:57:05.831000ZUnknown authorVol. 24 No. 2 - 2002WerkzeugA cagaiteira10.1590/S0100-294520020002000012024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZNaves, Ronaldo VelosoBorges, Jácomo DivinoChaves, Lázaro José
<em>Naves, Ronaldo Veloso</em>;
<em>Borges, Jácomo Divino</em>;
<em>Chaves, Lázaro José</em>;
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Editorial10.1590/S0100-294520020002000022024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZEnraizamento ex vitro e aclimatização do porta-enxerto de macieira marubakaido micropropagado10.1590/S0100-294520020002000032024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZMACIEL, SCHEILA DA CONCEIÇÃOVOLTOLINI, JOSÉ AFONSOPEDROTTI, ENIO LUIZ
<em>Maciel, Scheila Da Conceição</em>;
<em>Voltolini, José Afonso</em>;
<em>Pedrotti, Enio Luiz</em>;
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta ao enraizamento e à aclimatização do porta-enxerto de macieira Marubakaido micropropagado e submetido a diferentes substratos e condições de aclimatização antes da transferência para o viveiro. A indução ao enraizamento foi realizada ex vitro, imergindo 1,0 cm das bases das microestacas em uma solução de 1g.L-1 de AIB (ácido indolbutírico) durante 10 segundos. Os tratamentos utilizados foram de 0; 10; 15; 20 e 30 dias na sala de aclimatização, com posterior transferência para a câmara de nebulização, ali permanecendo até completar 30 dias. Como substratos, foram utilizadas as combinações de Terra Roxa Estruturada e Vermicomposto (TRE:V) e Terra Roxa Estruturada e Casca de Arroz Carbonizada (TRE:CAC), na proporção de 1:1 (v:v). Após 30 dias, foram avaliados o enraizamento, a sobrevivência e o crescimento das mudas, que foram então transferidas para casa de vegetação. Após 60 dias de cultivo na casa de vegetação, foram avaliados o número de folhas e a altura da parte aérea, e, após 90 dias, foram repetidas as avaliações efetuadas aos 30 dias. Aos 30 dias, a percentagem de enraizamento no substrato TRE:V foi de 78 % e no substrato TRE:CAC foi de 99%. Essa percentagem diminuiu para 64% no substrato TRE:V e 83% no substrato TRE:CAC aos 60 dias, e manteve-se estável aos 90 dias. O número médio de raízes foi maior em mudas que permaneceram 20 dias em sala de aclimatização e 10 dias em câmara de nebulização, com 16 raízes no tratamento que manteve 0 dia na sala de aclimatização e 30 dias na câmara de nebulização com 14 raízes. O maior crescimento médio das raízes (8,2 cm) aos 90 dias foi no substrato TRE:CAC. O substrato TRE:V possibilitou os melhores resultados médios para parte aérea. Os resultados obtidos indicam a possibilidade de enraizar este porta-enxerto ex vitro, em substrato, simultaneamente com a aclimatização em câmara de nebulização.Multiplicação in vitro do porta-enxerto de macieira cv. Marubakaido: efeito da orientação do explante no meio de cultura10.1590/S0100-294520020002000042024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZERIG, ALAN CRISTIANOSCHUCH, MÁRCIA WULFF
<em>Erig, Alan Cristiano</em>;
<em>Schuch, Márcia Wulff</em>;
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Objetivou-se avaliar o efeito da orientação do explante, vertical ou horizontal, no meio de cultura, na multiplicação in vitro, do porta-enxerto de macieira cv. Marubakaido. O meio de cultura utilizado foi o MS com N (nitrogênio) reduzido a ¾ da concentração original, 100mg.L-1 de mio-inositol, 40g.L-1 de sacarose e 6g.L-1 de ágar, suplementado com 4,44mM de BAP (6-benzilaminopurina) e 0,2ml.L-1 de PPM TM ("Plant Preservative Mixture"). Segmentos caulinares com duas gemas e o ápice excisado foram utilizados como explantes. Após a inoculação, os frascos com os explantes foram incubados a 16 horas de fotoperíodo, à temperatura de 25±2ºC, com radiação de 25µmoles.m-2.s-1. O número de brotações, o número de gemas por explante, a taxa de multiplicação e a altura da brotação maior foram avaliados aos quarenta dias de cultivo. O maior número de brotações, o maior número de gemas e a maior taxa de multiplicação foram obtidos com o explante na orientação horizontal no meio de cultura. Não houve diferença significativa quanto à orientação vertical e horizontal do explante no meio de cultura para a altura da brotação maior.Optimization of a protocol for the micropropagation of pineapple10.1590/S0100-294520020002000052024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZALMEIDA, WELITON ANTONIO BASTOS DESANTANA, GESSIONEI SILVARODRIGUEZ, ADRIANA PINHEIRO MARTINELICOSTA, MARIA ANGÉLICA PEREIRA DE CARVALHO
<em>Almeida, Weliton Antonio Bastos De</em>;
<em>Santana, Gessionei Silva</em>;
<em>Rodriguez, Adriana Pinheiro Martineli</em>;
<em>Costa, Maria Angélica Pereira De Carvalho</em>;
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The present work aimed at maximizing the number of plantlets obtained by the micropropagation of pineapple (Ananas comosus (L.) Merrill) cv. Pérola. Changes in benzylaminopurine (BAP) concentration, type of medium (liquid or solidified) and the type of explant in the proliferation phase were evaluated. Slips were used as the explant source, which consisted of axillary buds obtained after careful excision of the leaves. A Sterilization was done in the hood with ethanol (70%), for three minutes, followed by calcium hypochlorite (2%), for fifteen minutes, and three washes in sterile water. The explants were introduced in MS medium supplemented with 2mg L-1 BAP and maintained in a growth room at a 16h photoperiod (40 mmol.m-2.s-1), 27 ± 2ºC. After eight weeks, cultures were subcultured for multiplication in MS medium. The following treatments were tested: liquid x solidified medium with different BAP concentrations (0.0, 1.5 or 3.0 mg L-1), and the longitudinal cut, or not, of the shoot bud used as explant. The results showed that liquid medium supplemented with BAP at 1.5 mg L-1, associated with the longitudinal sectioning of the shoot bud used as explant presented the best results, maximizing shoot proliferation. On average, the best treatment would allow for an estimated production of 161,080 plantlets by the micropropagation of the axillary buds of one plant with eight slips and ten buds/slips, within a period of eight months.Regeneração de brotações de macieira (Malus domestica, Borkh.) cv. Gala10.1590/S0100-294520020002000062024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSCHUCH, MÁRCIA WULFFPETERS, JOSÉ ANTONIO
<em>Schuch, Márcia Wulff</em>;
<em>Peters, José Antonio</em>;
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Por meio deste trabalho, foi desenvolvido um protocolo de regeneração de brotações em explantes de macieira, cultivar Gala, visando a sua utilização em programas de transformação genética. Para tanto, testaram-se diferentes tipos de explante (folha escarificada, segmento foliar e entrenós), em diferentes meios de cultura, com Benzilaminopurina (BAP) e Thidiazuron (TDZ), em concentrações de 0; 3,0; 4,0 e 5,0mg.L-1, e a exposição ou não das brotações, de onde foram retirados os explantes, a uma semana de escuro antes da retirada dos mesmos. As variáveis avaliadas foram percentagem de explantes regenerados, número de brotações por explante e presença de vitrificação. Concluiu-se que a folha escarificada e os segmentos foliares foram os melhores tipos de explantes; a colocação das brotações no escuro durante uma semana aumentou a taxa de regeneração e o número de brotações e diminuiu a necessidade de BAP para formar o mesmo número de brotações do que naqueles mantidos na luz; as melhores concentrações de BAP foram de 4,0 a 5,0mg.L-1 e o TDZ, nas maiores concentrações, causou vitrificação.Aplicação de reguladores vegetais no retardamento da abscisão de frutos de laranjeira-'Hamlin'10.1590/S0100-294520020002000072024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZALMEIDA, ISOLINA MARIA LEITE DERODRIGUES, JOÃO DOMINGOSONO, ELIZABETH ORIKA
<em>Almeida, Isolina Maria Leite De</em>;
<em>Rodrigues, João Domingos</em>;
<em>Ono, Elizabeth Orika</em>;
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O trabalho avaliou os efeitos de auxinas e giberelina, combinadas e aplicadas em pré-colheita no desenvolvimento e na porcentagem de queda natural dos frutos de laranjeira-'Hamlin' (Citrus sinensis Osbeck). Foram realizadas 3 aplicações a intervalos de 45 dias dos seguintes tratamentos, via foliar: GA3 + NAA a 12,5mg.L-1 de cada; GA3 + NAA a 25mg.L-1; GA3 + 2,4-D a 12,5mg.L-1; GA3 + 2,4-D a 25mg.L-1; NAA + 2,4-D a 12,5mg.L-1; NAA + 2,4-D a 25mg.L-1; testemunha (água). As variáveis avaliadas foram: porcentagem de queda natural dos frutos (%), massa fresca de frutos (g) e teor de suco no fruto (%). Os resultados obtidos mostram que a utilização de reguladores vegetais atrasa a queda natural de frutos de laranjeira-'Hamlin', podendo-se prolongar o período de colheita, destacando-se o tratamento com GA3 25mg.L-1 +2,4-D 25mg.L-1 e também não influenciaram no aumento da massa fresca e no teor de suco dos frutos.Desbaste da limeira-ácida-'Tahiti' (Citrus latifolia Tanaka) com "TPA" e efeitos na produção10.1590/S0100-294520020002000082024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZFERREIRA FILHO, NORIVAL CANDIDOLEITE, IZABEL CRISTINASTUCHI, EDUARDO SANCHES
<em>Ferreira Filho, Norival Candido</em>;
<em>Leite, Izabel Cristina</em>;
<em>Stuchi, Eduardo Sanches</em>;
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Foram avaliadas concentrações de 0; 10; 20; 40 e 80 mg/L do 3,5,6-TPA (Ácid 3,5,6-tricloro-2-piridil- oxiacético), em sua formulação éster, para desbaste de frutos novos da limeira-ácida-'Tahiti' (Citrus latifolia Tanaka), nas condições ecológicas do Estado de São Paulo. O 3,5,6-TPA, na concentração 10mg/L, foi o tratamento mais eficaz para uso na cultura. Concentrações maiores causaram severos danos às plantas. Essa concentração, aplicada logo após a florada de outubro, reduziu em 65% a produção do mês de fevereiro seguinte. Todavia, as produções dos meses subseqüentes não diferiram entre si. A concentração de 10mg/L causou alongamento dos frutos, aumento da espessura da casca e redução do Brix, na época da colheita.Germinação de sementes de porta-enxertos de citros após o armazenamento em ambiente refrigerado10.1590/S0100-294520020002000092024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSIQUEIRA, DALMO LOPES DEVASCONCELLOS, JAYME FRANCISCO FERRARI DEDIAS, DENISE CUNHA FERNANDES SANTOSPEREIRA, WALTER ESFRAIM
<em>Siqueira, Dalmo Lopes De</em>;
<em>Vasconcellos, Jayme Francisco Ferrari De</em>;
<em>Dias, Denise Cunha Fernandes Santos</em>;
<em>Pereira, Walter Esfraim</em>;
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o período de viabilidade das sementes dos porta-enxertos limoeiros-'Cravo' e 'Volkameriano', tangerineira-'Cleópatra' e citrumeleiro-'Swingle' armazenadas em embalagem permeável sob temperatura controlada de 5-7ºC por 150 dias. A cada 30 dias, foram avaliadas a germinação em laboratório e a emergência das plântulas em casa de vegetação. Determinou-se o grau de umidade das sementes em cada época de testes. O armazenamento nas condições citadas induziu menor velocidade de germinação nas sementes de 'Cravo' e 'Volkameriano', as quais não tiveram a germinação prejudicada quando apresentavam umidade próxima a 5%. Houve correlação altamente significativa entre teor de água e germinação nas sementes de 'Cleópatra' e 'Swingle'. Para a manutenção da viabilidade das sementes destes porta-enxertos, deve-se procurar manter o seu grau de umidade em torno de 20%. As sementes dos limoeiros-'Cravo' e 'Volkameriano' apresentaram maior velocidade de germinação e emergência que os demais porta-enxertos, enquanto as da tangerineira-'Cleópatra' apresentaram menor velocidade de emergência. Sementes de citrumeleiro- 'Swingle' e tangerineira-'Cleópatra' não germinaram após armazenamento por 60 e 90 dias, respectivamente.Armazenamento de caqui (Diospyros kaki, L.) cv. Quioto, em atmosfera controlada10.1590/S0100-294520020002000102024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZDONAZZOLO, JOELBRACKMANN, AURI
<em>Donazzolo, Joel</em>;
<em>Brackmann, Auri</em>;
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Objetivou-se avaliar, com o presente trabalho, o efeito da temperatura e do CO2 no armazenamento em atmosfera controlada sobre a conservação de caqui cv. Quioto. Foram avaliadas as temperaturas -1,0 e -0,5ºC, e pressões parciais de CO2 de 0; 5 e 10kPa, com os tratamentos arranjados em um esquema bifatorial. Os frutos foram avaliados após 3 meses de armazenamento mais 3 dias de exposição à temperatura ambiente (18-20ºC). Conforme os resultados, não foi constatada interação entre os fatores, havendo efeito significativo para temperatura somente na firmeza de polpa, em que -1,0ºC apresentou frutos mais firmes. As diferentes pressões parciais de CO2 não influenciaram a perda de peso e a firmeza de polpa. As podridões apresentaram uma resposta linear negativa em relação ao CO2, porém, mantendo elevada ocorrência. Valores de CO2 entre 5 e 10kPa proporcionaram frutos com menor índice de escurecimento de epiderme e com coloração mais amarela e vermelha. O CO2 entre 5 e 10kPa apresentou os melhores resultados, que somados à temperatura de -1,0ºC, foi a melhor condição de armazenamento, que, no entanto, teve o período de conservação inferior a três meses nesta condição, devido às altas perdas por podridões.Armazenamento de pêssegos (Prunus persica (L.) Batsch), cv. Chiripá, em atmosfera controlada10.1590/S0100-294520020002000112024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZNAVA, GILMAR ANTÔNIOBRACKMANN, AURI
<em>Nava, Gilmar Antônio</em>;
<em>Brackmann, Auri</em>;
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O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar diferentes pressões parciais de O2 e CO2 durante o armazenamento em atmosfera controlada (AC) sobre a qualidade físico-química de pêssegos, cv. Chiripá. As pressões parciais de gases avaliadas foram: 0,8kPaO2/3kPaCO2; 1kPaO2/3kPaCO2; 1kPaO2/4kPaCO2; 1kPaO2/5kPaCO2; 2kPaO2/6kPaCO2; 2kPaO2/7kPaCO2, 2kPaO2/8kPaCO2, ar/10kPaCO2 e tratamento-controle, mantido sob armazenamento refrigerado (AR). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 20 frutos. As avaliações foram realizadas após 4 e 8 semanas de armazenamento a -0,5ºC ± 0,2ºC, mais 2 dias a 20ºC. Os resultados evidenciaram que o controle de atmosfera reduz a degradação da clorofila da epiderme e a perda de peso, porém tem pouco efeito sobre a firmeza, teor de só lidos solúveis totais (SST) e acidez titulável dos frutos. A pressão parcial de 1kPa de O2, associada a 3kPa de CO2, reduz a manifestação dos sintomas de lanosidade durante 8 semanas de armazenamento. A incidência de podridões dos frutos é reduzida quando armazenados sob a condição de 2kPa de O2, associada a 8kPa de CO2. Tanto o armazenamento refrigerado quanto o armazenamento sob atmosfera controlada mantêm boa qualidade dos frutos por quatro semanas a -0,5ºC, mais 2 dias a 20ºC. Oito semanas de armazenamento em AC é um período muito prolongado para uma satisfatória manutenção da qualidade de pêssegos da cultivar Chiripá. A elevada incidência de podridões e de lanosidade são as causas que mais contribuem para a redução da qualidade de pêssegos, cv. Chiripá, durante períodos prolongados de armazenamento.Avaliação física e química de produtos minimamente processados de abacaxi-'Pérola'10.1590/S0100-294520020002000122024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSARZI, BIANCADURIGAN, JOSÉ FERNANDO
<em>Sarzi, Bianca</em>;
<em>Durigan, José Fernando</em>;
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O objetivo deste trabalho foi avaliar, física e quimicamente, produtos minimamente processados de abacaxi-'Pérola', "rodelas" e "metades", armazenados sob diferentes temperaturas (3ºC, 6ºC e 9ºC). Frutos selecionados, quanto ao grau de maturação e ausência de danos, foram lavados, desinfeccionados com cloro (200 mg.L-1) e armazenados a 10ºC, por 12 horas, antes do processamento. O produto minimamente processado foi embalado em bandejas de isopor recobertas com filme de PVC esticável ("metades") ou bandejas de tereftalato de polietileno ("rodelas") e armazenado sob refrigeraç ;ão, com avaliação a cada 3 dias, quanto à textura, coloração, pH, e conteúdos de sólidos solúveis totais, acidez total titulável, ácido ascórbico e de açúcares, solúveis e redutores. Durante o armazenamento, o produto tornou-se menos firme, e sua polpa apresentou escurecimento. Os conteúdos de açúcares solúveis e redutores e de sólidos solúveis totais não foram afetados pelo tipo de preparo, temperatura ou embalagem. Os teores de acidez total titulável aumentaram e foram influenciados pela temperatura, sendo que os mantidos a 9ºC apresentaram os maiores teores, havendo, como conseqüência, decréscimo no pH. Os produtos armazenados a 9ºC também apresentaram evolução mais rápida no escurecimento, na redução do teor de ácido ascórbico e menor vida útil (6 dias), enquanto, para os armazenados a 3ºC e 6ºC, este período foi de 9 dias. Os resultados obtidos permitiram concluir que a temperatura de armazenamento foi o fator limitante para a vida útil destes produtos.Caracterização física e química dos frutos da umbu-cajazeira (Spondias spp) em cinco estádios de maturação, da polpa congelada e néctar10.1590/S0100-294520020002000132024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZLIMA, ELIZA DOROTEA POZZOBON DE ALBUQUERQUELIMA, CARLOS ALBERTO DE ALBUQUERQUEALDRIGUE, MAURO LUIZGONDIM, PERLA JOANA SOUSA
<em>Lima, Eliza Dorotea Pozzobon De Albuquerque</em>;
<em>Lima, Carlos Alberto De Albuquerque</em>;
<em>Aldrigue, Mauro Luiz</em>;
<em>Gondim, Perla Joana Sousa</em>;
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A umbu-cajazeira, no Brasil, apresenta boas potencialidades de cultivo e perspectivas de comercialização, o que objetivou este trabalho de avaliação da qualidade física e química dos frutos em cinco estádios de maturação classificados de acordo com o grau de cor da casca descritos como: fruto totalmente verde (1FTV), frutos com início de pigmentação (2FIP), frutos parcialmente amarelos (3FPA), frutos totalmente amarelos (4FTA), frutos totalmente amarelo-alaranjados (5FTAA), da polpa congelada e do néctar. As variáveis estudadas foram os atributos físicos: peso, diâmetro longitudinal, diâmetro transversal e rendimento em polpa, e químicos: vitamina C, acidez total titulável sólidos solúveis totais, pH e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. Os frutos, no estádio de maturação comercial (4FTA), apresentaram os seguintes valores mé ;dio: rendimento de polpa de 55,75%; pH de 2,08; SST de 11,25 °Brix; ATT de 1,77 g de ácido citrico/100g de polpa; SST/ATT de 6,39 e teor de vitamina C total de 17,75 mg/100g. A polpa congelada e o néctar mantiveram-se em condições estáveis em relaç ;ão ao pH, SST, ATT e SST/ATT, durante 60 dias de armazenamento. Quanto ao teor de vitamina C total, a polpa congelada apresentou um decréscimo signi ficativo, o que não ocorreu com o néctar.Controle da maturação de caquis 'Fuyu', com uso de aminoethoxivinilglicina e ácido giberélico10.1590/S0100-294520020002000142024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZFERRI, VALDECIR CARLOSRINALDI, MARIA MADALENADANIELI, ROQUELUCHETTA, LUCIANOROMBALDI, CESAR VALMOR
<em>Ferri, Valdecir Carlos</em>;
<em>Rinaldi, Maria Madalena</em>;
<em>Danieli, Roque</em>;
<em>Luchetta, Luciano</em>;
<em>Rombaldi, Cesar Valmor</em>;
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Avaliaram-se o efeito do controle da maturação e o comportamento pós-colheita de caquis 'Fuyu', tratados a campo com aminoethoxivinilglicina (AVG) e ácido giberélico (AG3). Utilizou-se o delineamento completamente casualizado, com quatro repetições. As pulverizações foram realizadas com AVG a 50ppm e AG3 a 30ppm, 30 dias antes da data prevista para a colheita. Após a colheita, os frutos foram armazenados em ambiente com temperatura 23±3ºC e umidade relativa de 75±5% e, a cada quatro dias, foram realizadas avaliações da perda de peso, firmeza de polpa, produção de etileno e teor de clorofilas e de carotenóides. As aplicações de AG3 e de AVG permitiram retardar o momento da colheita dos frutos e auxiliaram no armazenamento dos mesmos, através da preservação da integridade física dos frutos.Efeitos do CPPU e GA3 no cultivo de uva-'Itália' na região do submédio São Francisco, nordeste do Brasil10.1590/S0100-294520020002000152024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZFEITOSA, CARLOS AUGUSTO MENEZES
<em>Feitosa, Carlos Augusto Menezes</em>;
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Na região do submédio do São Francisco, a uva-'Itália' destaca-se com 63,2% da área total plantada. Atualmente, é a principal variedade para exportação. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o efeito das doses do CPPU (forchlorfenuron) e GA3, no aumento do tamanho da baga, que foram aplicadas por meio de pulverização dirigida sobre os cachos durante a fase de pegamento dos frutos, quando as bagas haviam atingido, aproximadamente, 8 mm de diâmetro. Este experimento foi conduzido na Fazenda Cooperyama, no município de Juazeiro-BA. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com oito tratamentos e três repetições, avaliando-se 15 cachos por tratamento com as seguintes doses: 1- Testemunha absoluta; 2- GA3 20 mg/l;3- GA3 20 mg/l+ CPPU 3 mg/l; 4- GA3 20 mg/l + CPPU 5 mg/l; 5- GA3 20 mg/l + CPPU 10 mg/l; 6- CPPU 3 mg/l; 7- CPPU 5 mg/l; 8- CPPU 10 mg/l.O melhor resultado obtido no crescimento da baga deu-se com a aplicação do CPPU 10 mg/l. Este tratamento diferiu significativamente da testemunha e da aplicação convencional com GA3 20 mg/l, aumentando 8% e 4,6% o comprimento da baga, 13,6% e 7,3% sua largura, e o peso de baga em 32% e 16,3%, respectivamente. Nos tratamentos com CPPU aplicado isoladamente e/ou associado com GA3, a colheita foi retardada em oito dias. Não se verificou diferença significativa para os teores de sólidos solúveis; no entanto, foi constatado que a acidez titulável obteve valores mais elevados na testemunha e no tratamento com GA3, aplicando 20 mg/l. Com relação ao peso do engaço, não foi verificada diferença estatística entre os tratamentos.Fruitone CPA para retardar la maduración en piña Ananas comosus (L.) Merr., cv. Cayena Lisa, cosechada en primavera10.1590/S0100-294520020002000162024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZREBOLLEDO-MARTÍNEZ, ANDRÉSURIZA-ÁVILA, DANIELREBOLLEDO-MARTÍNEZ, LAUREANOBECERRIL-ROMÁN, A. ENRIQUERUIZ-POSADAS, LUCERO DEL M.
<em>Rebolledo-Martínez, Andrés</em>;
<em>Uriza-Ávila, Daniel</em>;
<em>Rebolledo-Martínez, Laureano</em>;
<em>Becerril-Román, A. Enrique</em>;
<em>Ruiz-Posadas, Lucero Del M.</em>;
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El objetivo fue determinar el efecto de dosis y número de aplicaciones de Fruitone CPA (ácido 2-3 clorofenoxi-propiónico) en el retraso de la maduración, rendimiento y calidad del fruto de piña en el periodo de primavera. El experimento se llevó al cabo en el Campo Experimental Papaloapan, del INIFAP, en Veracruz, México. Se estableció con el cv. Cayena Lisa de México, en un diseño de bloques al azar con cuatro repeticiones; los tratamientos fueron nueve, incluido el testigo sin aplicación, 300, 600, 900 y 1200 mL por hectárea en una aplicación y 600, 900, 1500 y 2100 mL por hectárea divididas en dos aplicaciones iguales, espaciadas ocho días, de Fruitone CPA; los tratamientos se establecieron a los 135 días después de la inducción floral, a 65 días antes de la cosecha del testigo. Los resultados muestran un alto y significativo efecto del Fruitone en el peso de la fruta, aunque no hubo diferencias entre el número de aplicaciones; el contenido de ácido cítrico y los sólidos solubles totales se incrementaron con la aplicación del Fruitone. No se presentaron frutos agrietados ni con Mancha Café interna en ningún tratamiento. El retraso de la cosecha con respecto al testigo varió desde los seis hasta los 21 días, en función de la dosis. Se concluye que el mejor tratamiento fue el de 900 mL de Fruitone CPA por hectárea, en una sola aplicación, el cual incrementó el peso del fruto en un 14% y retrasó la cosecha 19 días.Influência do manejo do solo na conservação, qualidade sensorial, teor de nutrientes e incidência de fitopatias e fisiopatias pós-colheita de pêssegos cv. Cerrito10.1590/S0100-294520020002000172024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZMARTINS, CARLOS ROBERTOCANTILLANO, RUFINO FERNANDO FLORESTREPTOW, ROSAFARIAS, ROSELI DE MELLOROMBALDI, CESAR VALMOR
<em>Martins, Carlos Roberto</em>;
<em>Cantillano, Rufino Fernando Flores</em>;
<em>Treptow, Rosa</em>;
<em>Farias, Roseli De Mello</em>;
<em>Rombaldi, Cesar Valmor</em>;
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Estudou-se o efeito do manejo do solo mantido com cobertura vegetal, na linha de plantio, na qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Cerrito durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos constaram de frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal (aveia) e com cultivo tradicional (sem cobertura), em três estádios de maturação. O armazenamento foi feito em câmara fria a 0ºC e umidade relativa do ar acima de 90%. As avaliações da presença de fisiopatias e fitopatias, análise sensorial e análise de nutrientes foram feitas na colheita e após 6; 12 e 18 dias de armazenamento, mais três dias de simulação de comercialização. A análise sensorial demonstrou que as frutas colhidas em pomares com manejo do solo com cobertura vegetal apresentaram aparência, aroma, qualidade e sabor ao final do período de armazenamento superior às frutas de cultivo tradicional. Os atributos aceitação comercial e desidratação não apresentaram diferenças significativas. A coloração demonstrou ser superior em pêssegos provenientes de pomar com manejo do solo tradicional. A análise de nutrientes demonstrou maior conteúdo de N, Ca e B em frutas provenientes de pomar com manejo do solo com cobertura vegetal.Maturação de frutos de seis cultivares de laranjas-doces na Depressão Central do Rio Grande do Sul10.1590/S0100-294520020002000182024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSARTORI, IVAR ANTONIOKOLLER, OTTO CARLOSSCHWARZ, SERGIO FRANCISCOBENDER, RENAR JOÃOSCHÄFER, GILMAR
<em>Sartori, Ivar Antonio</em>;
<em>Koller, Otto Carlos</em>;
<em>Schwarz, Sergio Francisco</em>;
<em>Bender, Renar João</em>;
<em>Schäfer, Gilmar</em>;
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Objetivando a determinação do período de produção de laranjas no município de Eldorado do Sul, Depressão Central do Rio Grande do Sul, foram avaliados parâmetros de maturação de seis cultivares de laranjeiras-doces. O estudo foi realizado durante 6 anos, de 1992 a 1997, com as cultivares, Rubi, Hamlin, Tobias e Pêra-Rio, durante 4 anos com 'Valência' e 3 anos com 'Folha-Murcha', na coleção de citros da Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), situada em Eldorado do Sul-RS, à latitude 30°39'S e longitude 51°06'W, em solo Podzólico Vermelho Amarelo. Quinzenalmente, com início em abril e término em março, foram colhidas amostras de 20 frutos de 5 plantas de cada cultivar; a coleta de amostras começou no início da mudança de coloração da casca do fruto de verde para amarelo. Após a amostragem, os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e armazenados durante 1 a 5 dias a temperaturas entre 4 e 7ºC, até serem analisados, para determinação dos teores percentuais da relação suco/bagaço, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT. A colheita pode ser iniciada na 2ª quinzena de abril, com laranjas-'Hamlin' e prolongar-se até a 2ª quinzena de fevereiro, com laranjas-'Folha-Murcha'. As laranjas-'Hamlin' podem ser colhidas desde a 2ª quinzena de abril até a 1ª quinzena de outubro; as laranjas-'Rubi' desde a 1ª quinzena de maio até a 2ª quinzena de setembro; as laranjas-'Tobias', desde a 1ª quinzena de julho até a 1ª quinzena de novembro; as laranjas-'Pêra-Rio' desde a 2ª quinzena de agosto até a 1ª quinzena de fevereiro; as laranjas-'Valência' desde a 2ª quinzena de agosto até a 1ª quinzena de janeiro e as laranjas-'Folha-Murcha' desde a 1ª quinzena de setembro até a 2ª quinzena de fevereiro.Reguladores vegetais na conservação pós-colheita de goiabas 'Paluma'10.1590/S0100-294520020002000192024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZLIMA, MARIA APARECIDADURIGAN, JOSÉ FERNANDO
<em>Lima, Maria Aparecida</em>;
<em>Durigan, José Fernando</em>;
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Avaliaram-se os efeitos da aplicação exógena de solução de ácido giberélico (GA), 6-benzilaminopurina (6-BAP) ou ácido indol-3-acético (IAA) a 100 ou 200 mg L-1 e de CaCl2 a 1% ou 2%, na conservação pós-colheita de goiabas-'Paluma', por infiltração a vácuo (500 mmHg.20 minutos-1). Os frutos tratados foram armazenados ao ambiente (21,6ºC, 73,4% UR) e analisados, periodicamente, física e quimicamente. Os tratamentos com cloreto de cálcio a 1% ou 2% foram os melhores na conservação destas goiabas, pois propiciou-lhes vida útil comercial de 7 dias, o que corresponde a aumento de um dia na vida de prateleira, quando comparados com os demais tratamentos. Os tratamentos utilizados não apresentaram efeitos significativos na evolução da coloração e da firmeza dos frutos durante o amadurecimento.Temperatura e tipo de preparo na conservação de produto minimamente processado de abacaxi-'Pérola'10.1590/S0100-294520020002000202024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSARZI, BIANCADURIGAN, JOSÉ FERNANDOROSSI JÚNIOR, OSWALDO DURIVAL
<em>Sarzi, Bianca</em>;
<em>Durigan, José Fernando</em>;
<em>Rossi Júnior, Oswaldo Durival</em>;
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tipo de preparo ("rodelas" e "metades") e da temperatura de armazenamento (3ºC, 6ºC e 9ºC) na conservação de produto minimamente processado de abacaxi-'Pérola'. Os frutos, depois de selecionados, lavados e desinfectados com cloro, foram armazenados por 12 horas a 10ºC, antes de serem processados sob condições higiênicas, embalados em contentores de polietileno tereftalatado ("rodelas") ou bandeja de isopor recoberta com filme de cloreto de polivinila esticável ("metades") e armazenados por até 12 dias. Os produtos foram avaliados quanto à evolução da atmosfera interna na embalagem, respiração, quantidade de suco drenado e evolução da massa fresca e da aparência. Foram testadas, durante o período de armazenamento, a aceitabilidade pelos consumidores, no início do experimento e enquanto a aparência e a análise microbiológica permitiram. A presença de bactérias mesofílicas e coliformes totais e fecais foi avaliada a cada três dias. Durante o armazenamento, a porcentagem de O2 nas embalagens apresentou decréscimo, enquanto a de CO2 aumentou até 20% para as "metades" e até 1,86% para as "rodelas". A intensidade dos cortes no preparo teve influência direta na respiração, assim como nas perdas de suco e de massa fresca. A temperatura influenciou na respiração e foi fator limitante à vida de prateleira do produto, pois os produtos armazenados a 9ºC, conservaram-se por 6 dias, enquanto os mantidos a 3ºC e 6ºC, por até 9 dias.Técnicas de pós-colheita e expansão da cultura da manga no Estado de São Paulo10.1590/S0100-294520020002000212024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZPEROSA, JOSÉ MATHEUS YALENTIPIERRE, FERNANDA CRISTINA
<em>Perosa, José Matheus Yalenti</em>;
<em>Pierre, Fernanda Cristina</em>;
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A demanda por manga tem apresentado crescimento significativo no mercado internacional. No Brasil, a produção de manga apresenta grande potencial de crescimento para exportação. A utilização de técnicas de indução floral e póscolheita tem permitido explorar brechas de mercado, no momento em que se reduz a oferta dos países concorrentes. O Estado de São Paulo tem aumentado a produção e a exportação de manga na última década. O objetivo desse trabalho foi analisar a relação entre a adoção de técnicas de melhoria da qualidade da manga produzida, exigidas na exportação, e a expansão da cultura no Estado de São Paulo. Para a análise da qualidade da manga produzida, utilizou-se como parâmetro o grau de adequação do produtor às normas exigidas nos mercados consumidores, em duas cidades do Estado. A pesquisa de campo mostrou que a adequação aos requisitos exigidos de qualidade tem conformado regiões no Estado de São Paulo, onde o aumento de produção está diretamente relacionado com as exportações. Adicionalmente, verificou-se que essa atividade tem apresentado um retorno econômico atraente aos produtores.Qualidade de caquis Fuyu tratados com cálcio em pré-colheita e armazenados sob atmosfera modificada10.1590/S0100-294520020002000222024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZFERRI, VALDECIR CARLOSRINALDI, MARIA MADALENALUCHETTA, LUCIANOROMBALDI, CESAR VALMOR
<em>Ferri, Valdecir Carlos</em>;
<em>Rinaldi, Maria Madalena</em>;
<em>Luchetta, Luciano</em>;
<em>Rombaldi, Cesar Valmor</em>;
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Avaliou-se a eficiência do cálcio (CaCl2) na conservação de caquis Fuyu armazenados em temperatura ambiente (TA), atmosfera refrigerada (AR) e modificada (AM). Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os caquizeiros foram tratados com 1% de CaCl2, em pulverizações de cobertura total, a cada 15 dias, a partir de 90 dias antes da data prevista para a colheita. Para a testemunha, pulverizaram-se as plantas com água destilada. As frutas foram colhidas com 65-75mm de diâmetro, coloração verde-amarelada e armazenadas em: 1 - TA (23±3ºC e 75±5%); 2 - AR (0±0,5ºC e 90±5% de umidade relativa); e 3 - AM (filme de polietileno de baixa densidade 33µm, 29x46cm, 0±0,5ºC e umidade relativa 90±5%), durante 80 dias. As frutas foram submetidas a avaliações de perda de peso, firmeza de polpa, sólidos solúveis totais e escurecimento da epiderme. As avaliações foram efetuadas 24 e 96 horas após as frutas serem retiradas da câmara. Para as frutas armazenadas em TA, as análises foram realizadas a cada 4 dias, durante 20 dias. A aplicação de CaCl2 em pré-colheita melhorou o potencial de armazenamento, e a AM teve efeito sinérgico ao CaCl2 na melhoria do potencial de conservação dos caquis.Espécies e flutuação populacional de cigarrinhas em viveiro de citros, no município de Mogi-Guaçu-SP10.1590/S0100-294520020002000232024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZYAMAMOTO, PEDRO TAKAOROBERTO, SÉRGIO RUFFOPRIA JÚNIOR, WOLNEY DALLAFELIPPE, MARCOS ROGÉRIOFREITAS, ÉDER PAULO DE
<em>Yamamoto, Pedro Takao</em>;
<em>Roberto, Sérgio Ruffo</em>;
<em>Pria Júnior, Wolney Dalla</em>;
<em>Felippe, Marcos Rogério</em>;
<em>Freitas, Éder Paulo De</em>;
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O presente trabalho teve por objetivo identificar as espécies e flutuação populacional de cigarrinhas em viveiro cítrico localizado em Mogi-Guaçu - SP. O levantamento foi realizado em mudas cítricas da variedade 'Pêra', enxertada sobre limão-'Cravo', iniciando-se em março de 1997 e finalizando-se em março de 1998. Utilizaram-se armadilhas adesivas amarelas, num total de 48 em todo o viveiro e 5 na periferia da mata. A principal espécie capturada foi Bucephalogonia xanthophis. Observaram-se também as espécies Carneocephala sp., Dilobopterus costalimai, Ferrariana trivittata, Lebaja mediana, Macugonalia leucomelas, Plesiommata corniculata e Sonesimia grossa pertencentes à tribo Cicadellini, e Acrogonia sp., Dechacona missionum, Molomea cincta e Oncometopia facialis pertencentes à tribo Proconiini. Durante todo o período de avaliações, foram capturadas cigarrinhas no viveiro, com exceção da primeira quinzena de setembro. As espécies da tribo Cicadellini predominaram em relação às da tribo Proconiini. A tendência da população no outono foi crescente até meados desta estação e, posteriormente, decrescente. No inverno, foi decrescente, na primavera, crescente e, no verão, a população manteve-se estável.Manejo integrado de pragas em macieira no Rio Grande do Sul II: uso de Neoseiulus californicus para o controle de Panonychus ulmi10.1590/S0100-294520020002000242024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZMONTEIRO, LINO B.
<em>Monteiro, Lino B.</em>;
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Com o objetivo de implementar o controle biológico de ácaro-vermelho Panonychus ulmi em macieira foi proposta uma estratégia de controle baseada na criação de Neoseiulus californicus em estufa, em liberações inundativas e no uso de acaricidas, em um pomar comercial de macieira da Rincão das Flores Agropastoril (Agriflor), em Vacaria, Rio Grande do Sul, entre 1992 e 1996. A amostragem do ácaro-vermelho orientou as liberações e as transferências de ácaros predadores, das estufas de criação e dos ramos provenientes da poda verde, para parcelas de alta incidência de ácaro-vermelho. A eficiência da estratégia de controle do ácaro-vermelho foi avaliada com o levantamento de ovos de inverno. No primeiro ano, a associação de acaricidas com ácaros predadores permitiu um reduzido número de ovos de inverno do ácaro-vermelho, em torno de 1,3 ovo por unidade de amostragem contra 59,8 ovos na testemunha. No segundo ano, 58% das macieiras não foram pulverizadas com acaricidas. Nos dois anos subseqüentes, o controle do ácaro-vermelho foi realizado exclusivamente com ácaros predadores. N. californicus passou o inverno nas ervas daninhas do pomar e migrou espontaneamente para a copa das macieiras nos anos subseqüentes a sua introdução.Análise de custo de produção e lucratividade de bananeira 'Nanicão Jangada' sob duas densidades de cultivo em Ilha Solteira-SP10.1590/S0100-294520020002000252024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZZONETTI, PATRICIA DA COSTATARSITANO, MARIA APARECIDA ANSELMOSANTOS, PEDRO CÉSAR DOSSILVA, SIMÃO CORRÊA EPETINARI, RICARDO ALESSANDRO
<em>Zonetti, Patricia Da Costa</em>;
<em>Tarsitano, Maria Aparecida Anselmo</em>;
<em>Santos, Pedro César Dos</em>;
<em>Silva, Simão Corrêa E</em>;
<em>Petinari, Ricardo Alessandro</em>;
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Em fruticultura, existe hoje uma grande tendência de aumento da densidade de cultivo, procurando com isso uma maior produção por área. Pretendeu-se, neste trabalho, desenvolvido em Ilha Solteira-SP, estimar e analisar comparativamente o custo de produção e a lucratividade de bananeira-'Nanicão Jangada', sob duas densidades de cultivo: 1666 plantas (3,0mx2,0m) e 2500 plantas (2,0mx2,0m). Para o cálculo do custo, utilizou-se a estrutura do custo total de produção (CTP). Considerando os dois ciclos produtivos do bananal, o espaçamento de plantio mais adensado (com maior número de plantas por área) apresentou resultados econômicos mais satisfatórios que os obtidos para o cultivo menos adensado. A cultivar 'Nanicão Jangada' é uma alternativa de cultivo viável para a região de Ilha Solteira-SP.Análise econômica da produção de acerola para mesa, em Jales-SP: um estudo de caso10.1590/S0100-294520020002000262024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZPETINARI, RICARDO ALESSANDROTARSITANO, MARIA APARECIDA ANSELMO
<em>Petinari, Ricardo Alessandro</em>;
<em>Tarsitano, Maria Aparecida Anselmo</em>;
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Este trabalho foi realizado no município de Jales, localizado na região noroeste do Estado de São Paulo, com o objetivo de analisar economicamente o cultivo da acerola para mesa. Para se estimar a matriz de coeficientes técnicos, os custos de implantação e produção e os indicadores de lucratividade da cultura, os dados foram levantados junto a um produtor e técnicos da região, em 2000. Os custos de implantação e formação da cultura nos dois primeiros anos atingiram R$2.462,09/ha, e a receita líquida estimada para a acerola a partir do 5º ano foi de R$9.061,55, correspondendo a um índice de lucratividade de 59,23%, resultado bastante atraente, principalmente para produtores interessados em diversificarem suas atividades voltadas especificamente para a fruticultura.Viabilidade econômica do uso da tela antigranizo em pomares de pêra-japonesa10.1590/S0100-294520020002000272024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZKREUZ, CARLOS LEOMARPETRI, JOSÉ LUIZSUZUKI, ATSUO
<em>Kreuz, Carlos Leomar</em>;
<em>Petri, José Luiz</em>;
<em>Suzuki, Atsuo</em>;
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O presente trabalho estudou o uso da tela de proteção ao granizo sob a perspectiva de um investimento na cultura da pêra-japonesa nas condições do Sul do Brasil. Os resultados evidenciam que, dado um risco médio de ocorrência de granizo de 10% ao ano, o seu uso se justifica para produtores que possuem disponibilidade de capital, bem como para aqueles que buscam uma constância no atendimento ao mercado.Diferenciação floral do abacaxizeiro cv. SNG-3 em função da idade da planta e da aplicação do carbureto de cálcio10.1590/S0100-294520020002000282024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZGONDIM, TARCÍSIO MARCOS DE SOUZAAZEVEDO, FRANCISCO FELISMINO DE
<em>Gondim, Tarcísio Marcos De Souza</em>;
<em>Azevedo, Francisco Felismino De</em>;
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Objetivando determinar a influência de carbureto de cálcio na diferenciação floral do abacaxizeiro, cv. SNG-3, nas condições de Rio Branco-AC, foi realizado um experimento, no período de 05/1999 a 12/2000, utilizando-se de mudas tipo filhote selecionadas por peso (250-300 gramas), plantadas em 12 de maio de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial, sendo combinados os fatores idades de indução (8; 10 e 12 meses após o plantio) e horários de aplicação manhã (7h 30 ± 20') e tarde (15h 30 ± 20'), além da testemunha (indução natural). A indução foi feita com carbureto de cálcio, em pedras com peso médio de 0,8 g/planta em única aplicação. O carbureto de cálcio estimulou a floração do abacaxizeiro, com melhor resposta, quando aplicado a partir dos 10 meses do plantio, antecipando a colheita em 100 dias. A indução floral mais tardia, aos 10 e 12 meses de idade, favorece a produção de frutos mais pesados, menos ácidos e com maior teor de sólidos solúveis, com ciclos de 475 dias a 558 dias, respectivamente. O horário de aplicação do carbureto de cálcio, pela manhã, influenciou a altura e a floração das plantas, sem alterar a qualidade (peso, acidez e SST) dos frutos de abacaxi cv. SNG-3.Efeito da aplicação de cianamida hidrogenada e óleo mineral na quebra de dormência e producão do pessegueiro-'Flamecrest'10.1590/S0100-294520020002000292024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZMARODIN, GILMAR ARDUINO BETTIOSARTORI, IVAR ANTONIOGUERRA, DENIS SALVATI
<em>Marodin, Gilmar Arduino Bettio</em>;
<em>Sartori, Ivar Antonio</em>;
<em>Guerra, Denis Salvati</em>;
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Com o objetivo de aumentar a produção e qualidade de frutos do pessegueiro- 'Flamecrest', de alta exigência em frio, realizou-se um experimento no Município de Farroupilha-RS, no ano de 2000, com o uso de cianamida hidrogenada e óleo mineral. Estudou-se o efeito de duas diferentes épocas de aplicação dos tratamentos (15-7 e 2-8) sobre a brotação, floração, frutificação, produção e antecipação de colheita. Foram testados os efeitos dos seguintes tratamentos: cianamida hidrogenada (C.H.) 1,22; 2,45; 3,675 e 4,90 g de i.a.L-1 com óleo mineral (O.M.) 10 g de i.a.L-1; O.M. 10 g de i.a.L-1 isolado e testemunha (sem pulverização). Os tratamentos não anteciparam a brotação das gemas floríferas, porém C.H. 2,45 e 4,90 g de i.a.L-1 com O.M. a 10 g de i.a.L-1 proporcionaram plantas com maior brotação das gemas vegetativas. Não houve efeito marcante dos tratamentos sobre a floração e a porcentagem de frutos vingados nas duas épocas. O número de frutos raleados por planta foi superior para os tratamentos com C.H. 2,45 e 4,90 g de i.a.L-1 com O.M. 10 g de i.a.L-1 quando aplicados na segunda época. Já, para o número e massa total dos frutos colhidos, destacaram-se, na primeira época (15-7), os tratamentos com C.H. 1,22 e 3,675 g de i.a.L-1 + O.M. 10 g de i.a.L-1 e, na segunda época (2-8), os tratamentos com C.H. 2,45 e 4,90 g de i.a.L-1 + O.M. 10 g de i.a.L-1. Os tratamentos da segunda época resultaram em produções médias superiores à primeira. A massa média dos frutos não foi alterada de forma clara pelos tratamentos, assim como o teor de sólidos solúveis totais e a resistência de polpa.Influência da irrigação no ciclo do abacaxizeiro cv. Pérola em área de tabuleiro costeiro da Bahia10.1590/S0100-294520020002000302024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZALMEIDA, OTAVIO ALVARES DESOUZA, LUIZ FRANCISCO DA SILVAREINHARDT, DOMINGOS HAROLDOCALDAS, RANULFO CORREA
<em>Almeida, Otavio Alvares De</em>;
<em>Souza, Luiz Francisco Da Silva</em>;
<em>Reinhardt, Domingos Haroldo</em>;
<em>Caldas, Ranulfo Correa</em>;
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Neste estudo, objetivou-se avaliar a influência da irrigação sobre o ciclo do abacaxizeiro-'Pérola'. O trabalho foi conduzido na Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas (BA), num Latossolo Amarelo Distrófico A moderado textura franco argilo-arenosa fase transição floresta tropical subperenifólia/subcaducifólia, típico dos Tabuleiros Costeiros, situado a uma altitude de 220 m, com pluviosidade média anual de 1.170 mm e temperatura média de 24,5 ºC. Utilizou-se um delineamento experimental em blocos casualizados e as lâminas de água, aplicadas por aspersão, num esquema "line source", foram de 608; 568; 525; 468 e 334 mm/ano. Durante o período experimental (09/94 a 12/95), ocorreu uma precipitação efetiva de 671 mm/ano. Houve efeito positivo das lâminas crescentes de irrigação sobre a diferenciação floral natural e antecipação no período de colheita do fruto, o que resultou no encurtamento do ciclo da planta, sem que se observasse prejuízo ao peso médio do fruto, das parcelas submetidas às maiores lâminas d'água. Nestas, mais de 70% dos frutos foram colhidos com uma antecipação de 22 dias em relação ao final da colheita. As maiores lâminas de irrigação permitiram igualmente uma distribuição mais eqüitativa da colheita, no período em que ela ocorreu.Influência da soma térmica e da chuva durante o desenvolvimento de laranjas-'Valência' e 'Natal' na relação entre sólidos solúveis e acidez e no índice tecnológico do suco10.1590/S0100-294520020002000312024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZVOLPE, CLOVIS ALBERTOSCHÖFFEL, EDGAR RICARDOBARBOSA, JOSÉ CARLOS
<em>Volpe, Clovis Alberto</em>;
<em>Schöffel, Edgar Ricardo</em>;
<em>Barbosa, José Carlos</em>;
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de conhecer a influência que algumas variáveis meteorológicas exercem na razão entre sólidos solúveis totais e acidez total titulável ("ratio") e no índice tecnológico dos frutos da primeira florada das laranjeiras-'Natal' e 'Valência', na região de Bebedouro-SP, mediante a utilização de métodos estatísticos de regressão. Foram utilizados dados de amostragens de rotina para o processamento industrial durante 4 anos, os quais permitiram desenvolver equações de regressão linear e quadrática, com a soma térmica (graus-dia) como variável independente, e de regressão múltipla, utilizando graus-dia e chuva como variáveis independentes. A equação de melhor ajuste para o índice tecnológico foi a quadrática, enquanto para o "ratio" a equação linear apresentou o melhor ajuste. A temperatura do ar, representada por graus-dia, foi a variável que exerceu maior influência nos indicadores de qualidade dos frutos.Influência do manejo do solo na conservação e na qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Cerrito10.1590/S0100-294520020002000322024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZMARTINS, CARLOS ROBERTOCANTILLANO, RUFINO FERNANDO FLORESFARIAS, ROSELII DE MELLOROMBALDI, CESAR VALMOR
<em>Martins, Carlos Roberto</em>;
<em>Cantillano, Rufino Fernando Flores</em>;
<em>Farias, Roselii De Mello</em>;
<em>Rombaldi, Cesar Valmor</em>;
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Estudou-se o efeito do manejo do solo, mantido com cobertura vegetal, na linha de plantio, na qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Cerrito durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos constaram de frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal (aveia) e com cultivo tradicional (sem cobertura) em três estádios de maturação. O armazenamento foi a 0ºC e umidade relativa do ar acima de 90%. As avaliações de firmeza, acidez (ATT), sólido solúvel total (SST) e coloração foram feitas na colheita e após 6; 12 e 18 dias de armazenamento, mais 3 dias de simulação de comercialização. As frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal apresentaram maiores firmezas que as do cultivo tradicional. O teor de SST foi maior em pêssegos produzidos em pomares com manejo do solo tradicional. Já a acidez e a relação SST/ATT não foi influenciada pelo manejo do solo. Os pêssegos produzidos em pomar com aveia apresentaram predomínio da coloração mais esverdeada no início do armazenamento.Caracterização e identificação de cultivares e seleções de pereiras através de marcadores RAPD10.1590/S0100-294520020002000332024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSAWAZAKI, HAIKO ENOKBARBOSA, WILSONCOLOMBO, CARLOS AUGUSTO
<em>Sawazaki, Haiko Enok</em>;
<em>Barbosa, Wilson</em>;
<em>Colombo, Carlos Augusto</em>;
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Trinta e seis acessos de pereira representando diversas espécies, híbridos e seleções do banco de germoplasma do Instituto Agronômico (IAC) foram geneticamente caracterizados através de marcadores RAPD. Cada primer originou de 10 a 19 bandas, sendo que 26 deles forneceram 250 bandas polimórficas, de um total de 353. Os primers OPC02, OPC08, OPD02, OPD19, OPD20 e OPE06 revelaram bandas específicas para as peras orientais e OPA01, OPA11, OPC08, OPD04, OPD09 e OPD15 para as ocidentais. O dendograma obtido foi confirmado pela análise de coordenada principal, originando três principais agrupamentos: 1) Todas as pereiras lançadas pelo IAC, como 'Seleta', 'Triunfo', 'Primorosa', 'Tenra', IAC 16-41, 'Centenária', além de 'William's', 'Packham's Triumph', 'D'água', 'Hood', 'M. Sieboldt', 'Kieffer','Branca Francesa' e 'Schimidt'. 2) As pereiras asiáticas, como 'Okusankichi', 'Shinseiki', 'Atago', 'Hakko', 'Hosui', 'Nijiseiki', 'Kosui' e 'Ya-li', além de 'Nodji', 'Limeira' e todas as seleções IAC das séries 193; 293 e 393. 3) Todas as pereiras porta-enxertos da série Taiwan (P. calleryana D.), além de 'Manshu Mamenashi' (P. betulaefolia B.). Evidenciou-se que os cultivares IAC possuem maior proximidade genética com as peras ocidentais (Pyrus communis L.), mesmo sendo descendentes de 'Hood', material suspeito de ser híbrido interespecífico entre P. communis e P. serotina R.. Os resultados ratificaram a importância dos marcadores RAPD para a identificação de cultivares, seleções e híbridos pertencentes aos diferentes grupos botânicos, mostrando ser ferramenta de apoio adequada a programas de melhoramento genético de fruteiras.Componentes da variância em caracteres agronômicos de acerola10.1590/S0100-294520020002000342024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZGOMES, JOSÉ EVERALDOPERECIN, DILERMANDOMARTINS, ANTÔNIO BALDO GERALDO
<em>Gomes, José Everaldo</em>;
<em>Perecin, Dilermando</em>;
<em>Martins, Antônio Baldo Geraldo</em>;
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Estimaram-se os componentes da variância e sua participação porcentual na variância de caracteres de genótipos de acerola de Itápolis, Viradouro e Jaboticabal. Realizaram-se avaliações em folhas, frutos e outros caracteres das plantas, de dez/97 a jan/99. Na estimação, adotaram-se os modelos com clones, épocas e clones x épocas, quando havia duas plantas do mesmo clone e com genótipos e épocas, quando havia uma planta por genótipo. Verificaram-se diferenças significativas em clones, épocas e clones x épocas em todos os caracteres, exceto comprimento de folhas (CMFO), rendimento de polpa (RMP20FR) e dias em colheita, que apresentaram significância em fatores específicos. A variância ambiental interfere mais acentuadamente em largura de folha (LMFO), massa de polpa, quantidade de vitamina C (VITC), RMP20FR e crescimento de ramos. Os proporcionalmente elevados componentes de variância genética de CMFO, LMFO, altura de planta, diâmetro de copa, altura de fruto, VITC e massa de fruto tornam efetiva a seleção de genótipos.Comportamento de cinco genótipos de coqueiro (Cocos nucifera L.) na fase de germinação e de crescimento de mudas, sob diferentes sistemas de produção10.1590/S0100-294520020002000352024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZFARIA, WALDIR SEBASTIÃO DEGAÍVA, HILTON NEYPEREIRA, WALTER E.
<em>Faria, Waldir Sebastião De</em>;
<em>Gaíva, Hilton Ney</em>;
<em>Pereira, Walter E.</em>;
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Com o objetivo de avaliar o comportamento de cinco genótipos de anões e híbridos de coqueiro: anão-verde de Jiqui (AVeJ), anão-vermelho de Gramame (AVG), anão-amarelo da Malásia (AAM), híbrido de anão-vermelho de Gramame x gigante-Brasil-da-praia-do-Forte (AVG x GBrPF) e o híbrido de anão-amarelo de Gramame x gigante do oeste Africano (AAG x GOA), na fase de germinação de sementes e de crescimento de mudas, em diferentes sistemas de produção, foi instalado um experimento em 1º-08-1998, na Fazenda Experimental da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, localizada no município de Santo Antônio do Leverger. Avaliou-se o comportamento dos cinco genótipos quanto à germinação de sementes e ao crescimento das mudas provindas de sementes colocadas nas posições horizontal e vertical, e mantidas a 50% de sombra ou a pleno sol. A combinação fatorial desses fatores resultou em 20 tratamentos, que foram dispostos no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. As características avaliadas foram as seguintes: germinação acumulada, percentagem de germinação, percentagem de mudas aptas a serem transplantadas para o campo, altura das mudas, número de folhas, circunferência do coleto, peso da muda e peso da parte aérea. O híbrido (AAG x GOA) e o AVG apresentaram, respectivamente, maiores e menores valores para as características: percentagem de germinação, percentagem de mudas aptas a irem para o viveiro, número de folhas, circunferência do coleto e de altura aos 30; 60 e 90 dias após o plantio no viveiro. As mudas de maiores pesos corresponderam ao híbrido (AVG x GBrPF) e as de menores pesos, ao AAM. O híbrido AVG x GBrPF produziu mudas com parte aérea mais pesada e o AVG, as mais leves. As mudas obtidas a partir de sementes sob sombra de 50 % apresentaram maiores alturas e pesos. As sementes colocadas na posição horizontal produziram mudas mais altas aos 30 e 60 dias de viveiro, e maior número de folhas.Comportamento vegetativo de seis cultivares de coqueiro-anão (Cocos nucifera L.), em Santo Antônio de Leverger - MT10.1590/S0100-294520020002000362024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZJUCÁ, MARCOS PÓVOASGAÍVA, HILTON NEYPEREIRA, WALTER ESFRAINMILESKI, ADÉLCIO
<em>Jucá, Marcos Póvoas</em>;
<em>Gaíva, Hilton Ney</em>;
<em>Pereira, Walter Esfrain</em>;
<em>Mileski, Adélcio</em>;
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A utilização de variedades ou genótipos de coqueiro adaptados às condições edafoclimáticas de uma região é de fundamental importância para a obtenção de altas produtividades. Neste experimento, estudou-se o comportamento vegetativo de seis cultivares de coqueiro-anão no município de Santo Antônio de Leverger - MT. As cultivares avaliadas foram: Anão-Vermelho-da-Malásia (AVM), Anão-Verde-de-Jiqui (AVeJ), Anão-Vermelho-de-Gramame (AVG), Anão-Vermelho-de-Camarões (AVC), Anão-Amarelo-de-Gramame (AAG) e Anão-Amarelo-da-Malásia (AAM) plantadas em maio de 1998, nas quais foram avaliadas, de abril de 1999 a dezembro de 2000, as seguintes características: circunferência do coleto (CC), número de folhas emitidas (NFE), número de folhas vivas (NFV), número de folhas mortas (NFM), número de folíolos na folha 3 (NFoF3), comprimento de folíolo na folha 3 (CFoF3), comprimento da folha 3 (CF3) e comprimento de pecíolo na folha 3 (CPF3). Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, tendo cada parcela 16 plantas úteis. Para as características circunferência do coleto (CC), número de folíolos na folha 3 (NFoF3) e comprimento da folha 3 (CF3), o AAM apresentou os menores valores. O AVeJ e AVM apresentaram maiores crescimentos de planta, enquanto o AAM, AAG e AVC apresentaram menor crescimento; já o AVG apresentou desempenho intermediário.Influência da polinização sobre o número de sementes do tangor-'Murcote'10.1590/S0100-294520020002000372024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZAZEVEDO, FERNANDO ALVES DEPIO, ROSE MARY
<em>Azevedo, Fernando Alves De</em>;
<em>Pio, Rose Mary</em>;
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O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da polinização sobre o número de sementes do tangor-'Murcote'. O experimento foi conduzido no Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC, Cordeirópolis (SP), na safra 1999/2000. Flores de plantas de tangor-'Murcote', com 13 anos, foram tratadas durante o florescimento em 1999, como segue: 1. Polinização com laranja-'Valência'; 2. Polinização com laranja-'Natal'; 3. Polinização com laranja-'Pêra'; 4. Polinização com tangerina-'Poncã'; 5. Isolamento de flor completa; 6. Isolamento de flor emasculada; e 7. Testemunha (flor livre). Em outubro de 2000, os frutos foram colhidos. A maior porcentagem de frutos colhidos foi observada nos tratamentos com as laranjas-'Natal' (20%) e 'Valência' (16%). No tratamento 6, não houve frutos colhidos, o que sugere que este tangor não desenvolva frutos partenocárpicos. Um acréscimo no número de sementes ocorreu nos tratamentos 1 (12/fruto) e 2 (10,3/fruto) em relação à testemunha (9,1/fruto) e uma redução ocorreu nos tratamentos 3 (6,8/fruto), 4 (6,3/fruto) e 5 (5,9/fruto), o que mostra a influência da polinização nesta característica dos frutos. Não se observaram diferenças significativa na acidez e sólidos solúveis do suco. Estes resultados sugerem que pomares de 'Murcote' poderiam ser colocados próximos ou intercalados aos de laranja-'Pêra' e tangerina-'Poncã' ou, então plantados isolados por quebra-ventos.Isolamento e eficiência de plaqueamento de protoplastos de citros10.1590/S0100-294520020002000382024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZCOSTA, MARIA ANGÉLICA PEREIRA DE CARVALHOMOURÃO FILHO, FRANCISCO DE ASSIS ALVESMENDES, BEATRIZ MADALENA JANUZZI
<em>Costa, Maria Angélica Pereira De Carvalho</em>;
<em>Mourão Filho, Francisco De Assis Alves</em>;
<em>Mendes, Beatriz Madalena Januzzi</em>;
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As recentes ferramentas biotecnológicas para o melhoramento in vitro de citros incluem a hibridação somática por fusão de protoplastos. A otimização dos protocolos de isolamento, plaqueamento e cultura de protoplastos, fundamental para maior eficiência na produção de híbridos somáticos, foi avaliada em 11 variedades cítricas. As soluções enzimáticas testadas foram: 1. celulase Onozuka RS, 1%; macerase R-10, 1%, pectoliase Y-23, 0,2%; 2. celulase Onozuka R-10, 0,2 %; macerase R-10, 0,3%; driselase, 0,1%; 3. celulase Onozuka R-10, 1%; macerase R-10, 0,2%; driselase, 0,1%. O plaqueamento dos protoplastos foi realizado em meio de cultura EME 0,7 M, nas densidades de 2 x 10(4); 5 x 10(4); 10(5); 2 x 10(5) e 3 x 10(5) protoplastos.mL-1, no escuro, a 25 ± 1°C. A solução enzimática 1 possibilitou melhor rendimento no isolamento de protoplastos para a maioria das variedades, exceto para o limão-'Cravo', onde o melhor rendimento foi obtido na solução enzimática 3, e para as laranjas-doces 'Valência' e 'Succari', que apresentaram maiores rendimentos na solução enzimática 2. A eficiência final de plaqueamento, avaliada aos 90 dias de cultivo, foi superior nas densidades de 10(5) e 2 x 10(5) protoplastos.mL-1, para todas as variedades. O desenvolvimento de embriões somáticos foi observado em todas as variedades, exceto para tangor 'Murcote'.Melhoramento do cajueiro-anão-precoce: avaliação da qualidade do pedúnculo e a heterose dos seus híbridos10.1590/S0100-294520020002000392024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZCRISÓSTOMO, JOÃO RIBEIROCAVALCANTI, JOSÉ JAIME VASCONCELOSBARROS, LEVI DE MOURAALVES, RICARDO ELESBÃOFREITAS, JALMI GUEDESOLIVEIRA, JANSER NOBRE
<em>Crisóstomo, João Ribeiro</em>;
<em>Cavalcanti, José Jaime Vasconcelos</em>;
<em>Barros, Levi De Moura</em>;
<em>Alves, Ricardo Elesbão</em>;
<em>Freitas, Jalmi Guedes</em>;
<em>Oliveira, Janser Nobre</em>;
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O consumo de pedúnculo de caju "in natura" vem experimentando incremento no Brasil após o cultivo dos novos clones de cajueiro-anão-precoce lançados nos anos oitenta. Apesar desses avanços, o consumo ainda é reduzido, uma vez que não ultrapassa 1% das cerca de 1,5 milhão de toneladas anuais produzidas no Nordeste. Este baixo consumo deve-se a alguns fatores, como o teor de tanino (0,27% a 0,72%) existente nos tipos cultivados de A. occidentale L. Por isso, a Embrapa vem realizando pesquisa objetivando a melhoria dessa característica nos clones anão-precoce CP76 e CP09, via retrocruzamento, com a espécie A. microcarpum L. Neste trabalho, iniciado em 1999, avaliaram-se o tanino, a acidez total (ATT%), os sólidos solúveis totais (SST), a relação SST/ATT, o pH e a textura de pedúnculos dos genitores empregados nos retrocruzamentos e seus respectivos híbridos, com os seguintes resultados: a) confirmaram-se os baixos teores de tanino (0,14%) e de ATT (0,16%) no A. microcarpum em relação às médias dos clones CP76 e CP09 (0,33% para tanino e 0,26% para ATT); b) o A. microcarpum também foi superior quanto à relação SST/ATT (80,6%) e a textura do pedúnculo (10,75 N), sendo os valores dos clones de 47,9 e 6,9N, respectivamente; c) estes resultados confirmam a importância do A. microcarpum como pai doador no melhoramento genético; d) os genitores não diferiram quanto aos teores de sólidos solúveis totais (SST) e pH; e) os híbridos entre A. microcarpum e A. occidentale exibiram acentuado vigor híbrido com relação aos teores de tanino, acidez e textura, e ausência de vigor híbrido em relação aos valores do pH e de sólidos solúveis totais (SST); f) não houve efeito nos cruzamentos recíprocos, para a maioria das características estudadas, à exceção do tanino.Variação estacional das características sensoriais da tangerina-'Poncã' em Brasília, DF10.1590/S0100-294520020002000402024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSANTOS, JOSIANA ZANOTELLI DOSTUBELIS, ANTÔNIO
<em>Santos, Josiana Zanotelli Dos</em>;
<em>Tubelis, Antônio</em>;
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Estudou-se a variação temporal das características sensoriais de tangerina-'Poncã' produzida sobre porta-enxertos de limoeiros-'Cravo' e 'Rugoso da África', tangerineira-'Oneco', citrangeleiro-'Morton' e citromeleiro-'Swingle 4475', nas condições edafoclimáticas de Brasília, no Distrito Federal, na safra de 1999/2000. Analisaram-se as características, aspecto e sucosidade do gomo , gosto, doçura, acidez e relação doçura/acidez da fruta. Avaliou-se também o conjunto de características sensoriais pelos critérios Nota. Verificou-se que as características e critérios avaliados tiveram um comportamento diferenciado durante o período de amostragem. Verificou-se que os porta-enxertos exerceram influência diferenciada nas características sensoriais da tangerina-'Poncã'. A classificação dos frutos pelo critério Nota conduziu aos seguintes resultados: Muito Boa nos períodos de 16 de maio a 27 de junho para o porta-enxerto citrangeleiro-'Morton', de 16 de maio a 20 de junho para a tangerineira-'Oneco', de 23 de maio a 04 de julho para o limoeiro- 'Rugoso da África', de 16 de maio a 06 de junho para o citromeleiro-'Swingle 4475' e em 27 de junho para o limoeiro-'Cravo'; Boa nos períodos de 20 de junho a 27 de junho para o porta-enxerto tangerineira.Crescimento e desenvolvimento radicular do porta-enxerto de macieira Marubakaido (Malus prunifolia) micropropagado submetido à inoculação micorrízica e à poda de raízes10.1590/S0100-294520020002000412024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZLOCATELLI, LUCIR MARIALOVATO, PAULO EMÍLIOPEDROTTI, ENIO LUIZ
<em>Locatelli, Lucir Maria</em>;
<em>Lovato, Paulo Emílio</em>;
<em>Pedrotti, Enio Luiz</em>;
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Com o objetivo de avaliar os efeitos da inoculação micorrízica e da poda de raízes sobre a parte aérea e sistema radicular do porta-enxerto Marubakaido, obtido in vitro, foi conduzido um estudo em câmara de crescimento. A base das plantas micropropagadas foi imersa em ácido indolbutírico e transferida para substrato à base de solo, a fim de ser enraizada ex vitro.Antes ou após a fase de enraizamento (21 dias), inoculou-se uma mistura de isolados de fungos micorrízicos arbusculares, e um terço das plantas sofreu poda de raízes. Após 51 dias, avaliaram-se colonização micorrízica, altura, massa da parte aérea e raízes, e número e comprimento de raízes de diferentes ordens. A porcentagem de colonização radicular foi maior no tratamento inoculado antes do enraizamento, que também teve os maiores valores de incremento em altura e de produção de biomassa da parte aérea. A poda de raízes causou reduções significativas na colonização micorrízica, no crescimento da parte aérea e no desenvolvimento radicular. O comprimento e a ramificação das raízes foram aumentados pela micorrização e diminuídos pela poda. Em conclusão, a poda de raízes é prejudicial e a inoculação micorrízica, antes do enraizamento, é benéfica para a produção de mudas micropropagadas do porta-enxerto Marubakaido.Crescimento e sobrevivência de mudas de cagaiteira (Eugenia dysenterica DC) nas condições do cerrado10.1590/S0100-294520020002000422024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSOUZA, ELI REGINA BARBOZA DENAVES, RONALDO VELOSOCARNEIRO, IRAÍDES FERNADESLEANDRO, WILSON MOZENABORGES, JÁCOMO DIVINO
<em>Souza, Eli Regina Barboza De</em>;
<em>Naves, Ronaldo Veloso</em>;
<em>Carneiro, Iraídes Fernades</em>;
<em>Leandro, Wilson Mozena</em>;
<em>Borges, Jácomo Divino</em>;
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Muitas frutíferas do cerrado apresentam potencial para a exploração econômica e, dentre elas, a cagaiteira destaca-se pelas suas diversas utilidades, sendo os seus frutos consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, licores e geléias, tornando-se, assim, de interesse realizar pesquisas com esta espécie. Neste trabalho, mudas de cagaiteira (Eugenia dysenterica DC) produzidas em tubetes com diferentes volumes (50 cm³, 120 cm³ e 228 cm³) e três tipos de substratos {solo + terriço de mata + vermiculita (1:1:2); solo + terriço de mata + vermiculita (1:1:2) + 1g de termofosfato Yoorin por litro de substrato; e substrato comercial Plantmax} foram plantadas no campo e avaliadas quanto ao crescimento em altura e diâmetro e percentagem de sobrevivência. O delineamento adotado foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 3 x 3, utilizando-se de cinco repetições e cinco plantas por parcela. Verificou-se que as mudas produzidas a partir do substrato solo + terriço de mata + vermiculita, com e sem adubação química, apresentaram maior crescimento em altura e em diâmetro, em todas as épocas de avaliação. As mudas obtidas em tubetes contendo diferentes tipos e volumes de substrato apresentaram taxas de sobrevivência entre 76% e 100%, aos 540 dias após o plantio no campo. O crescimento em altura e em diâmetro foi lento, atingindo os valores médios de 46,267 cm e 0,637 cm, respectivamente, aos 540 dias. Esse diâmetro pode ser considerado adequado para a realização da enxertia nesta espécie.Efeito do ácido giberélico sobre a germinação de sementes de porta-enxertos cítricos10.1590/S0100-294520020002000432024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSOUSA, HUMBERTO UMBELINO DERAMOS, JOSÉ DARLANPASQUAL, MOACIRFERREIRA, ESTER ALICE
<em>Sousa, Humberto Umbelino De</em>;
<em>Ramos, José Darlan</em>;
<em>Pasqual, Moacir</em>;
<em>Ferreira, Ester Alice</em>;
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Com objetivo de avaliar o efeito do ácido giberélico sobre a germinação de sementes de porta-enxertos cítricos, um experimento foi instalado no Laboratório de Cultura de Tecidos da UFLA. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos a partir do fatorial 5 x 4 (porta-enxertos: Limoeiro-'Cravo', Tangerineira-'Sunki', Tangerineira-'Cleópatra', 'UFLAD-4' e 'UFLAD-5'; ácido giberélico: 0; 60; 120 e 180 mg L-1 ). A parcela experimental foi constituída por 25 tubos de ensaio com uma semente/tubo, empregando-se a água + ágar a 7 mg L-1 como meio de cultura, sendo usadas sementes intactas. Após a inoculação, os tubos foram armazenados em sala sob temperatura de 25 ºC e 80 % de umidade relativa, com fotoperíodo de 16 horas. O experimento foi avaliado a partir da determinação da percentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG ) e número de plântulas por semente (NPS). O limoeiro-'Cravo' apresentou maior taxa de germinação e IVG, enquanto o híbrido 'UFLAD-5' apresentou maior NPS, não havendo efeito da aplicação do ácido giberélico sobre as características avaliadas.Efeito do comprimento de estacas herbáceas de dois clones de umezeiro (Prunus mume Sieb & Zucc.) no enraizamento adventício10.1590/S0100-294520020002000442024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZMAYER, NEWTON ALEXPEREIRA, FERNANDO MENDESNACHTIGAL, JAIR COSTA
<em>Mayer, Newton Alex</em>;
<em>Pereira, Fernando Mendes</em>;
<em>Nachtigal, Jair Costa</em>;
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O umezeiro (Prunus mumeSieb & Zucc.) é uma rosácea de folhas caducas, nativa da China, cujos frutos e flores são muito apreciados pelos povos orientais. No Brasil, alguns estudos foram realizados visando a sua utilização como porta-enxerto para pessegueiro e nectarineira, dadas as suas características de adaptação, rusticidade, redução do porte da planta e compatibilidade com algumas cultivares de Prunus persica. O presente estudo foi conduzido em câmara de nebulização sob ripado, pertencente ao Departamento de Produção Vegetal da FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. Objetivou-se verificar a influência de quatro comprimentos de estacas herbáceas no enraizamento de dois clones de umezeiro. O material vegetal, identificado como Clone 10 e Clone 15, foi oriundo do Programa de Melhoramento Genético do Instituto Agronômico de Campinas-SP. O experimento foi constituido de fatorial 2 x 4, em blocos casualizados, sendo o fator clone em 2 níveis (Clone 10 e Clone 15) e o fator comprimento de estaca em 4 níveis (12; 15; 18 e 25cm). Pelos resultados observados, verificou-se diferença entre os clones somente na porcentagem de estacas brotadas e número de raízes por estaca. O comprimento da estaca influenciou na porcentagem de enraizamento e na mortalidade das estacas, sendo que estacas maiores tenderam a apresentar maiores porcentagens de enraizamento e menores de mortalidade. As estacas com 12cm, embora apresentando menor número de raízes por estaca, são recomendadas por permitirem a obtenção de um maior número de estacas por planta-matriz. Houve efeito significativo da interação entre os fatores para número e comprimento de raízes.Efeito dos substratos artificiais no enraizamento e no desenvolvimento de estacas de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg)10.1590/S0100-294520020002000452024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZOLIVEIRA, JAIME ABRÃO DEJUNQUEIRA, NILTON TADEU VILELAPEIXOTO, JOSÉ RICARDOPEREIRA, AILTON VITOR
<em>Oliveira, Jaime Abrão De</em>;
<em>Junqueira, Nilton Tadeu Vilela</em>;
<em>Peixoto, José Ricardo</em>;
<em>Pereira, Ailton Vitor</em>;
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Os ensaios foram instalados em casa de vegetação na Embrapa Cerrados, Planaltina-DF, em agosto de 1999. Nos primeiros 30 dias, estacas da cultivar MSC (Marília Seleção Cerrados) foram mantidas sob nebulização com duas regas diárias. Avaliaram-se os seguintes parâmetros: percentagens de estacas brotadas, enraizadas, com fungos, peso de matéria fresca e seca da parte aérea e das raízes, aos 90 dias após o plantio. O estudo foi composto de dois experimentos. No primeiro, utilizaram-se estacas coletadas em agosto de 1999, e oito tipos de substratos. O Plantmax Florestal Estaca<FONT FACE=Symbol>Ò</FONT> proporcionou maior brotação e enraizamento, e ainda menorincidência de estacas contaminadas por Colletotrichum gloeosporioides, comparativamente ao substrato à base de Plantmax Hortaliças.<FONT FACE=Symbol>Ò</FONT> O aditivo Nutriplanta<FONT FACE=Symbol>Ò</FONT> quando combinado com o fertilizante Osmocote<FONT FACE=Symbol>Ò</FONT>, no substrato à base de Plantmax Florestal Estaca<FONT FACE=Symbol>Ò</FONT>, proporcionou maior brotação e enraizamento e também menor incidência de estacas contaminadas com C. gloeosporioides. No segundo ensaio, utilizaram-se estacas do híbrido RC1 ((F1: Marília x Roxo Australiano) x Marília), coletadas em agosto de 2000, tratadas com 2.000 ppm de AIB, plantadas em bandejas de poliestireno expandido com doze tipos de substratos. Para enraizamento das estacas do Híbrido RC1, não houve diferença entre os substratos testados. A adição de um g de Osmocote® por estaca, aos 30 dias após o plantio no substrato Plantmax Florestal Estaca® , proporcionou o melhor desenvolvimento da parte aérea das estacas do Híbrido RC1.Enraizamento de estacas lenhosas e semilenhosas de cultivares de ameixeira com várias concentrações de ácido indolbutírico10.1590/S0100-294520020002000462024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZTOFANELLI, MAURO BRASIL DIASCHALFUN, NILTON NAGIB JORGEHOFFMANN, ALEXANDRECHALFUN JÚNIOR, ANTÔNIO
<em>Tofanelli, Mauro Brasil Dias</em>;
<em>Chalfun, Nilton Nagib Jorge</em>;
<em>Hoffmann, Alexandre</em>;
<em>Chalfun Júnior, Antônio</em>;
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Para avaliar o potencial de enraizamento de estacas de ramos lenhosos e semilenhosos de cultivares de ameixeira (Carmesin, Gema de Ouro, Januária e Reubennel), utilizou-se aplicação exógena de ácido indolbutírico (IBA) em diferentes concentrações (0; 1000; 2000 e 3000mg L-1). O trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal de Lavras (Lavras-MG), em 1997. Após os tratamentos, as estacas foram plantadas em areia lavada e colocadas em casa de sombreamento (lenhosas) e em casa de vegetação (semilenhosas) para enraizar. Foram avaliadas as variáveis porcentagem de enraizamento, número e comprimento de raízes. As maiores porcentagens de enraizamento foram obtidas com estacas semilenhosas da cultivar Januária (54,62%). A aplicação de IBA favoreceu o enraizamento, a formação de maior número de raízes e o comprimento de raízes nas estacas semilenhosas.Influência de substratos na formação dos porta-enxertos: limoeiro-Cravo (Citrus limonia Osbeck) e tangerineira-Cleópatra (Citrus reshni Hort. Ex Tanaka) em ambiente protegido10.1590/S0100-294520020002000472024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZJABUR, MARCOS ANTÔNIOMARTINS, ANTONIO BALDO GERALDO
<em>Jabur, Marcos Antônio</em>;
<em>Martins, Antonio Baldo Geraldo</em>;
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Visando a estudar o efeito do substrato na produção de porta-enxertos de limoeiro-Cravo e tangerineira-Cleópatra em tubetes sob ambiente protegido, conduziu-se este trabalho na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal-UNESP. O estudo foi realizado em ambiente coberto com sombrite preto sem proteção lateral, adotando-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x2, 4 repetições e 20 sementes por parcela. Utilizaram-se os substratos húmus de minhoca oriundo de esterco de curral (H%) e vermiculita média (V%), sendo S1=H0 V100; S2=H25 V75; S3=H50 V50; S4=H75 V25 e S5=H100 V0. Avaliaram-se o número de plântulas emergidas, altura das plantas, diâmetro do caule, massas fresca e seca de raiz e parte aérea. Observaram-se resultados estatisticamente significativos para diâmetro do caule, aos 104 e 118 dias após a semeadura (DAS) entre espécies, com superioridade de Cravo em relação a Cleópatra, porém não aos 132 DAS. Não foi constatada diferença significativa entre os substratos. Quanto à massa fresca de parte aérea, nenhuma diferença estatística ocorreu entre as espécies; porém, quanto aos substratos, S3 mostrou-se superior a S1, não diferindo, entretanto, dos demais. Embora a análise estatística não tenha mostrado diferenças significativas entre os tratamentos para os outros parâmetros analisados, S3 destacou-se entre os substratos testados.Produção de mudas de goiabeira (Psidium guajava L.), inoculadas com o fungo micorrízico arbuscular Glomus clarum, em substrato agro-industrial10.1590/S0100-294520020002000482024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSCHIAVO, JOLIMAR ANTONIOMARTINS, MARCO ANTONIO
<em>Schiavo, Jolimar Antonio</em>;
<em>Martins, Marco Antonio</em>;
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Conduziu-se um experimento em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar o crescimento de mudas de goiabeira (Psidium guajava L.), produzidas em blocos prensados, confeccionados com resíduos agro-industriais, e inoculadas com o fungo micorrízico arbuscular (FMA) Glomus clarum Nicolson & Schenck. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2, sendo 2 tratamentos microbiológicos: controle e FMA; e 2 sistemas de produção de mudas: blocos prensados (nova metodologia) e tubetes plásticos (tradicional), com 5 repetições. O substrato utilizado para a confecção dos blocos prensados e enchimento dos tubetes foi constituído por uma mistura de bagaço de cana-de-açúcar e torta de filtro (3:1 v/v). O FMA proporcionou aumentos significativos na produção de matéria seca, conteúdo de N e P da parte aérea da goiabeira, apenas no sistema de produção das mudas em blocos prensados. Mudas produzidas e inoculadas em blocos prensados mostraram um aumento de 88% na matéria seca da parte aérea, 82% e 89% para os conteúdos de nitrogênio e fósforo da parte aérea, respectivamente, em relação ao tratamento-controle.Crescimento, trocas gasosas e potencial osmótico da bananeira-'Prata', submetida a diferentes doses de sódio e cálcio em solução nutritiva10.1590/S0100-294520020002000492024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZNEVES, LUDMILA LAFETÁ DE MELOSIQUEIRA, DALMO LOPES DECECON, PAULO ROBERTOMARTINEZ, CARLOS ALBERTOSALOMÃO, LUIZ CARLOS CHAMHUM
<em>Neves, Ludmila Lafetá De Melo</em>;
<em>Siqueira, Dalmo Lopes De</em>;
<em>Cecon, Paulo Roberto</em>;
<em>Martinez, Carlos Alberto</em>;
<em>Salomão, Luiz Carlos Chamhum</em>;
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O cálcio vem sendo utilizado com o intuito de incrementar tolerância a sais nas plantas, pois sabe-se que a salinidade restringe o crescimento e a produtividade de muitas culturas. Este estudo teve por objetivo avaliar os efeitos da aplicação de sódio e cálcio sobre o crescimento inicial, trocas gasosas e potencial osmótico da bananeira (Musa spp.) 'Prata' (AAB). Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, com arranjo fatorial 4 x 4 [ 4 doses de sódio ( 0; 5; 10; 15 mmol L-1) e 4 de cálcio ( 2; 4; 8; 12 mmol L-1)] e 3 repetições. A emissão total de folhas e o potencial osmótico das plantas não foram influenciados pelos tratamentos. O aumento dos níveis de sódio na solução promoveu redução significativa na massa fresca da parte aérea, altura, área foliar, diâmetro do pseudocaule e massa seca das plantas. A presença de 5 mmol L-1 de Na na solução favoreceu as trocas gasosas. O aumento dos níveis de cálcio na solução promoveu a redução da massa fresca da parte aérea, altura e área foliar da bananeira-'Prata'.Diagnose nutricional para nitrogênio e potássio em bananeira por meio do sistema integrado de diagnose e recomendação (DRIS) e de níveis críticos10.1590/S0100-294520020002000502024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZTEIXEIRA, LUIZ ANTONIO JUNQUEIRASANTOS, WAGNER RODRIGUES DOSBATAGLIA, ONDINO CLEANTE
<em>Teixeira, Luiz Antonio Junqueira</em>;
<em>Santos, Wagner Rodrigues Dos</em>;
<em>Bataglia, Ondino Cleante</em>;
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A partir de resultados de um experimento de campo com arranjo fatorial, no qual foi estudada a resposta à aplicação de N e K em bananeira, em dois ciclos de cultivo, avaliou-se o desempenho do diagnóstico nutricional para esses nutrientes, empregando-se o sistema integrado de diagnose e recomendação (DRIS) e o critério de níveis críticos (NC). As situações nas quais se diagnosticou deficiência, foram classificadas como positivas (+), aquelas cujo diagnóstico indicou suficiência, como negativas (-). Em função da resposta na produção de frutos à aplicação de N ou K, classificaram-se os diagnósticos como verdadeiros (V) ou falsos (F), resultando nas quatro possibilidades V+, V-, F+ e F-. Em relação ao N, a eficiência (%V+ e %V-) dos diagnósticos baseados em NC foi de 48%; com o DRIS, foi de 69%. Para K, a eficiência dos diagnósticos feitos a partir do DRIS e NC foi de 63%. A proporção de diagnósticos de deficiência que se confirmaram com respostas positivas à aplicação de N em relação aos falsos positivos (%V+¸%F+), foi de 1,50 para o DRIS e de 0,68 para NC. Para os diagnósticos de deficiência de K, essa proporção foi de 1,67 para DRIS e NC. A variação líquida no rendimento (48 casos) decorrente da aplicação de N associada a diagnósticos corretos foi de 124 t ha¹ para o DRIS e de 20 t ha¹ para NC. Para K, essa variação foi de 70 t ha¹ para o DRIS e NC.Liberação de micronutrientes de uma escória aplicada em um Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com mudas de goiabeira (Psidium guajava L.)10.1590/S0100-294520020002000512024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZPRADO, RENATO DE MELLOCORRÊA, MÁRCIO CLEBER DE MEDEIROSCINTRA, ANTÔNIO CARLOS DE OLIVEIRANATALE, WILLIAMSILVA, MARCOS ANTÔNIO CAMACHO
<em>Prado, Renato De Mello</em>;
<em>Corrêa, Márcio Cleber De Medeiros</em>;
<em>Cintra, Antônio Carlos De Oliveira</em>;
<em>Natale, William</em>;
<em>Silva, Marcos Antônio Camacho</em>;
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Os micronutrientes são importantes na nutrição das plantas, especialmente em solos tropicais com baixa concentração devido ao intemperismo. Como fonte alternativa de micronutrientes, tem-se a escória, resíduo da indústria de produção de ferro-gusa e aço. Assim, objetivou-se avaliar a escória como fonte de micronutrientes para mudas de goiabeira. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco repetições. As doses de escória foram aplicadas objetivando elevar em meia, uma vez, uma vez e meia, duas vezes e duas vezes e meia a saturação por bases do solo igual a 70%, correspondendo a 1,68; 3,36; 5,04; 6,72 e 8,40 g por vaso, além da testemunha sem aplicação. Após 90 dias de incubação da escória com o Argissolo Vermelho-Amarelo, cultivaram-se mudas de goiabeira (cv. Paluma) por 110 dias em vasos com 2,8 dm-3 de substrato, em viveiro telado, em Taquaritinga-SP, no período de outubro de 2000 a abril de 2001. A escória promoveu um efeito favorável na reação do solo e na disponibilidades de Zn, Cu, Mn e B do solo. Houve efeitos quadráticos nas concentrações de Zn, Cu e Mn do solo, que, por sua vez, estiveram associadas às doses de escória superiores a 5,8; 6,3 e 7,5 g por vaso, respectivamente, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. A saturação por bases do solo, entre 51 e 55%, resultou em maior disponibilidade dos micronutrientes Zn, Cu e Mn no solo, ao passo que, para o B, esse valor foi de 65%. Da mesma forma que ocorreu no solo, a aplicação da escória apresentou efeitos quadráticos nos teores de Zn, Cu e Mn da parte aérea e das raízes das mudas de goiabeira, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. Concluiu-se, portanto, que a escória se comportou como material corretivo da acidez e como fonte de micronutrientes.Produtividade da cultura da pinha (Annona squamosa L.) em função de níveis de adubação nitrogenada e formas de aplicação de boro10.1590/S0100-294520020002000522024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZCOSTA, SELMA LOPES DACARVALHO, ALMY JUNIOR CORDEIRO DEPESSANHA, PATRÍCIA GOMES DE OLIVEIRAMONNERAT, PEDRO HENRIQUEMARINHO, CLÁUDIA SALES
<em>Costa, Selma Lopes Da</em>;
<em>Carvalho, Almy Junior Cordeiro De</em>;
<em>Pessanha, Patrícia Gomes De Oliveira</em>;
<em>Monnerat, Pedro Henrique</em>;
<em>Marinho, Cláudia Sales</em>;
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O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da adubação com 4 doses de N (0; 100; 200 e 400 g planta-1), utilizando a uréia, e 3 formas de aplicação do boro (via foliar, via solo e sem B), utilizando o ácido bórico, na produtividade, no número, peso médio, diâmetro e comprimento dos frutos, no crescimento e no diâmetro dos ramos, na percentagem de frutos brocados e rachados. As adubações com boro e nitrogênio aumentaram a produtividade e o número de frutos, não se observando variação no diâmetro e no comprimento dos frutos. Houve variação no peso médio de fruto em função do N. O adubo nitrogenado aumentou o número de flores e de frutos e a porcentagem de frutos. As doses de N e as formas de aplicação de B não influenciaram as porcentagens de frutos brocados e rachados.Teores de nutrientes do mamoeiro 'Improved Sunrise Solo 72/12' sob diferentes lâminas de irrigação, no Norte Fluminense10.1590/S0100-294520020002000532024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZALMEIDA, FREDERICO TERRA DEBERNARDO, SALASSIERMARINHO, CLÁUDIA SALESMARIN, SÉRGIO LÚCIO DAVIDSOUSA, ELIAS FERNANDES DE
<em>Almeida, Frederico Terra De</em>;
<em>Bernardo, Salassier</em>;
<em>Marinho, Cláudia Sales</em>;
<em>Marin, Sérgio Lúcio David</em>;
<em>Sousa, Elias Fernandes De</em>;
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Entre os fatores que limitam a produtividade do mamoeiro, destacam-se a disponibilidade de água e nutrientes minerais. Assim, o ajuste de uma lâmina de irrigação adequada para a cultura exige também o monitoramento do estado nutricional das plantas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a resposta das diferentes lâminas de irrigação (0; 40; 80; 120; 160; 200 e 240% da ETo) sobre os teores de nutrientes nas folhas do mamoeiro 'Improved Sunrise Solo 72/12'. As avaliações dos teores de nutrientes no mamoeiro foram realizadas em junho de 1999, retirando-se amostras de duas plantas de cada tratamento, das quais foram analisados, separadamente, o limbo e o pecíolo foliar. Os resultados indicam que os teores de N, P, K, Ca, Mg, B, Na, Fe e Cu, no limbo, e os teores de N, P, Ca, Mg, S, B, Na e Fe, no pecíolo, variaram significativamente com a lâmina de água aplicada. A concentração desses nutrientes em função das lâminas de irrigação foi explicada, na maioria dos casos, por regressões lineares, decrescentes para N, K e Fe, e crescente para os demais nutrientes. A variação significativa dos teores de nutrientes, em função da irrigação, mostra a necessidade de estudos que permitam o ajuste da adubação à lâmina de irrigação empregada.Caracterização fenológica e produtiva da variedade de uva Superior Seedless cultivada no Vale do São Francisco10.1590/S0100-294520020002000542024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZGRANGEIRO, LEILSON COSTALEÃO, PATRÍCIA COELHO DE SOUZASOARES, JOSÉ MONTEIRO
<em>Grangeiro, Leilson Costa</em>;
<em>Leão, Patrícia Coelho De Souza</em>;
<em>Soares, José Monteiro</em>;
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A variedade Superior Seedless, devido não somente às excelentes características morfológicas, mas também ao agradável sabor de seus frutos, tem se destacado nos últimos anos como a principal uva sem sementes cultivada no Vale do São Francisco.Este trabalho teve por objetivo caracterizar o comportamento fenológico e produtivo da variedade de uva Superior Seedless cultivada no Vale do São Francisco. As avaliações foram realizadas em uma área comercial, durante o segundo semestre de 1999 e primeiro semestre de 2000. A variedade Superior Seedless apresentou ciclo médio de 94 dias, sendo que, quando a poda foi realizada no primeiro semestre, ocorreu uma antecipação da colheita em 14 dias. A produtividade foi muito baixa (5,3 t.ha-1), mas as características qualitativas como diâmetro e comprimento de baga, sólidos solúveis totais e acidez total titulável, atendem aos padrões exigidos pelo comercio internacional.Caracterização morfológica da semente e da plântula de bacurizinho (Rheedia acuminata (Ruiz et Pav.) Plachon et Triana - Clusiaceae)10.1590/S0100-294520020002000552024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZNASCIMENTO, WALNICE MARIA OLIVEIRA DOCARVALHO, JOSÉ EDMAR URANO DEMÜLLER, CARLOS HANS
<em>Nascimento, Walnice Maria Oliveira Do</em>;
<em>Carvalho, José Edmar Urano De</em>;
<em>Müller, Carlos Hans</em>;
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O bacurizinho é uma espécie frutífera do gênero Rheedia, nativa da Amazônia, e raramente cultivada, pois seus frutos, embora comestíveis, apresentam polpa escassa. Os estudos com o bacurizinho visam a sua utilização como porta-enxerto, redutor de porte para outras espécies do gênero Rheedia e Garcinia que apresentam altura elevada, como o bacuripari (Rheedia macrophylla Planchon et Triana- Clusiaceae) e o mangostão (Garcinia mangostana L.). Este trabalho teve como objetivo caracterizar, morfologicamente, a semente e a plântula dessa espécie. A semente é exalbuminosa, bitegumentada, com a testa de coloração marrom, apresentando vários feixes vasculares bem visíveis, distinguindo-se por sua coloração um pouco mais clara. O hilo é arredondado, de coloração escura, com pequena região mais clara ao centro, correspondendo no ponto de entrada de feixe vascular. A micrópila situa-se próxima ao hilo, sobre uma pequena protuberância triangular. O embrião é anômalo, hipocotilar e é representado unicamente por um longo eixo hipocótilo-radícula, sendo os cotilédones diminutos, aparecendo apenas na extremidade superior no lado oposto da micrópila. Durante a germinação, ocorre primeiramente a emergência de delgada raiz primária, no pólo oposto onde será originado o epicótilo. Essa raiz cresce aproximadamente 5-7cm e cessa, fenecendo posteriormente. Por ocasião da emergência do epicótilo, ocorre ao mesmo tempo a formação de uma raiz adventícia, na base do epicótilo, bem mais robusta que a anterior e que se constituirá no sistema radicular da planta. Precedendo a abertura do primeiro par de metáfilos, desenvolvem-se no epicótilo três pares de catafilos opostos e de coloração esverdeada. A germinação é hipógea e a plântula do tipo criptocotiledonar.Caracterização do estádio de maturação do papaia 'Golden' em função da cor10.1590/S0100-294520020002000562024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZOLIVEIRA, MAYRON AUGUSTO BORGES DEVIANNI, ROMEUSOUZA, GELSON DEARAÚJO, THIAGO MOREIRA DE REZENDE
<em>Oliveira, Mayron Augusto Borges De</em>;
<em>Vianni, Romeu</em>;
<em>Souza, Gelson De</em>;
<em>Araújo, Thiago Moreira De Rezende</em>;
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A mudança de cor da casca é uma das variáveis físicas mais utilizadas para avaliar os estádios de maturação de frutas. O mamão apresenta a característica de mudança gradual da cor da casca de verde para amarela. Essa mudança gradual e de maneira desuniforme dificulta a utilização de escalas nominais que estão sujeitas à interpretação e fadiga do observador. Neste trabalho, foram realizadas leituras no papaia 'Golden' tipo exportação. Neste trabalho, foram realizadas leituras dos parâmetros L, a, b e refletância da casca em 100 frutos para os estádios de maturação 2; 3; 4 e 5. Os resultados obtidos indicaram que os parâmetros de Hunter a e b e refletância na casca na região do amarelo e alaranjado são promissoras como medidas físicas objetivas para avaliar os estádios de maturação do papaia 'Golden'.Determinação da qualidade e do teor de sólidos solúveis nas diferentes partes do fruto da pinheira (Annona squamosa L.)10.1590/S0100-294520020002000572024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSILVA, JAEVESON DASILVA, ELIVÂNIA SOARES DASILVA, PAULO SÉRGIO LIMA E
<em>Silva, Jaeveson Da</em>;
<em>Silva, Elivânia Soares Da</em>;
<em>Silva, Paulo Sérgio Lima E</em>;
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O objetivo foi avaliar algumas características qualitativas e estimar o teor de sólidos solúveis (TSS) nas porções basal (ligada ao pedúnculo), mediana e apical do fruto da pinheira. Para a estimação desse teor, três pinhas de cada uma de dez árvores, de pomares localizados em Mossoró-RN e Aracati-CE, com idade entre seis e oito anos, foram utilizadas. As árvores foram consideradas repetições (blocos), os frutos foram considerados parcelas e as porções dos frutos, subparcelas. Três frutos de cada árvore foram descascados e divididos em três porções aproximadamente iguais, da base para o ápice. O material foi triturado e filtrado. No suco obtido, foram feitas três leituras em um refratômetro. A média destas três leituras representou o valor de cada subparcela. A análise de variância conjunta indicou efeitos de locais, blocos em locais, porções e da interação locais x frutos x porções. O peso do fruto variou de 226 a 418 g e o rendimento de polpa, de 45 a 54 %. O TSS na porção basal (26,49 %) foi inferior aos teores das porções mediana (28,02 %) e apical (27,53 %), mas não diferiu significativamente daquele da porção apical.Ação antagônica de rizobactérias contra Phytophthora parasitica e p. citrophthora e seu efeito no desenvolvimento de plântulas de citros10.1590/S0100-294520020002000582024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZAMORIM, EDNA PEIXOTO DA ROCHAMELO, ITAMAR SOARES DE
<em>Amorim, Edna Peixoto Da Rocha</em>;
<em>Melo, Itamar Soares De</em>;
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O antagonismo de Pseudomonas putida biovar A (C1-1B), P. putida biovar B (Santa Bárbara), P. fluorescens (C2-8C e RA2), Bacillus subtilis (OG e RC2) e Flavobacterium sp. (CIS/NA) contra Phytophthora parasitica e P. citrophthora , agentes da podridão radicular dos citros, foi avaliado através da inibição do crescimento micelial (cultura pareada) e redução na percentagem de infecção da doença em mudas de citros (tratamento de sementes com rizobactérias). Na seleção preliminar, 33 isolados bacterianos foram testados. Sementes de citros pré-germinadas foram tratadas por imersão nas suspensões das bactérias (10(9) ufc/ml), e plantadas em tubetes contendo solo natural infestado com o fitopatógeno (50 ml de suspensão/ kg de solo). A avaliação da percentagem de infecção foi efetuada após 15 dias. In vitro, os isolados bacterianos RC2, OG, CIS/NA e C1-1B foram os mais ativos inibidores do crescimento micelial de Phytophthora. Em condições de casa de vegetação, todos os isolados proporcionaram redução na percentagem de infecção da doença em todos os ensaios realizados. Promoção de crescimento de plantas foi verificada pela inoculação de plântulas com as linhagens OG, RC2, CiS/Na e C1-1B.Efeito de produtos alternativos para o controle do bolor verde (Penicillium digitatum) em pós-colheita de citros10.1590/S0100-294520020002000592024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZFRANCO, DANIEL ANDRADE DE SIQUEIRABETTIOL, WAGNER
<em>Franco, Daniel Andrade De Siqueira</em>;
<em>Bettiol, Wagner</em>;
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O objetivo do trabalho foi verificar a ocorrência de sinergismo entre misturas de produtos alternativos aos fungicidas, para o controle do bolor verde (Penicillium digitatum) em pós-colheita de citros. Foram testados dez produtos individualmente e trinta e cinco combinações destes produtos dois a dois, em comparação com tiabendazole e testemunha, com e sem inoculação. Os produtos testados não apresentaram efeito de sinergismo, exceto a mistura carbonato de Na + ácido bórico. Carbonato de Na e ácido bórico controlaram a doença em 78 e 87%, respectivamente, e, utilizando a mistura, o controle foi de 93%. Destacaram-se, ainda no controle da doença, o bicarbonato de Na, metabissulfito de Na e as misturas de bicarbonato de sódio + ácido bórico, carbonato de Na + carbonato de K, carbonato de Na + sorbato de K, bicarbonato de Na + carbonato de Na, controlando 92; 77; 81; 77; 75 e 71%, respectivamente. O tiabendazole utilizado como padrão controlou totalmente a doença.Características físicas e químicas de um tipo de bacuri (Platonia insignis Mart.) sem sementes10.1590/S0100-294520020002000602024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZCARVALHO, JOSÉ EDMAR URANO DEALVES, SÉRGIO DE MELLONASCIMENTO, WALNICE MARIA OLIVEIRA DOMÜLLER, CARLOS HANS
<em>Carvalho, José Edmar Urano De</em>;
<em>Alves, Sérgio De Mello</em>;
<em>Nascimento, Walnice Maria Oliveira Do</em>;
<em>Müller, Carlos Hans</em>;
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Efetuou-se a caracterização física e química de um tipo de bacuri sem sementes proveniente de uma planta estabelecida em população nativa, no município de Vigia, Pará, Brasil. Os frutos foram coletados após desprenderem-se, naturalmente, da planta-mãe e caracterizados quanto aos seguintes aspectos: peso, comprimento, diâmetro, coloração e formato do fruto, espessura da casca e rendimentos percentuais (p/p) de casca, polpa e do conjunto representado pela coluna placentária e óvulos abortados. Para a polpa, determinaram-se os teores de umidade e de sólidos solúveis totais (°Brix), o pH, a acidez total titulável e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. O bacuri sem sementes analisado apresentou tamanho diminuto, com peso médio de 89,24g, casca espessa, formato ovalado e epicarpo de cor amarela, quando completamente maduro. Os rendimentos percentuais de casca, polpa e da porção óvulos abortados mais coluna placentária foram: 81,66%, 18,13% e 0,21%, respectivamente. A polpa apresentou baixo teor de sólidos solúveis totais (10,2°B) e acidez total titulável de 1,12%. Essas características indicam que esse tipo de bacuri tem pouco valor, tanto para o consumo como fruta fresca, como para utilização industrial.Quebra de dormência de gemas de macieira cv. Eva tratadas com cianamida hidrogenada10.1590/S0100-294520020002000612024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZCRUZ JÚNIOR, ÁLVARO DE OLIVEIRAAYUB, RICARDO ANTONIO
<em>Cruz Júnior, Álvaro De Oliveira</em>;
<em>Ayub, Ricardo Antonio</em>;
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A maioria das cultivares de macieiras plantadas no Brasil apresentam deficiência e desuniformidade de brotação, devido à má distribuição e/ou baixo número de horas de frio abaixo de 7,2º C, constituindo-se num entrave à produtividade. Mesmo utilizando-se de cultivares de baixa exigência de frio invernal, como a cultivar Eva, tem-se verificado a necessidade de se fazer a quebra de dormência para uniformizar a brotação, compatibilizar o florescimento e antecipar e melhorar a produção em regiões com invernos amenos ou anos de baixo acúmulo de frio. Avaliou-se o efeito da aplicação de cianamida hidrogenada em três diferentes concentrações (0,5; 1,0 e 1,5 %) associada ao óleo mineral (3%) na brotação de gemas laterais e terminais de macieiras da cv. Eva, e a fenologia das cvs. Eva e Anabela. Concluiu-se que a concentração de cianamida hidrogenada influi na percentagem de gemas laterais e terminais brotadas, sendo a concentração de 1,5% de cianamida hidrogenada associada a 3% de óleo mineral a mais efetiva na quebra da dormência das gemasAvaliação da resistência à Xylella fastidiosa em germoplasma de tangerina e híbridos introduzidos da Itália e Córsega10.1590/S0100-294520020002000622024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZGONZÁLEZ JAIMES, ELENA PAOLASOUZA, PAULO SERGIO DEWICKERT, ESTERDONADIO, LUIZ CARLOS
<em>González Jaimes, Elena Paola</em>;
<em>Souza, Paulo Sergio De</em>;
<em>Wickert, Ester</em>;
<em>Donadio, Luiz Carlos</em>;
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A Clorose Variegada dos Citros (CVC), causada pela bactéria Xylella fastidiosa, é atualmente uma das doenças que mais afeta a citricultura brasileira, sendo as variedades de laranja-doce as mais afetadas. Ensaio instalado na Estação Experimental de Bebedouro (EECB), em condições de estufa, teve como objetivo avaliar o comportamento em relação à CVC de germoplasma de citros introduzidos pela EECB, Fundecitrus e Cenargen. Os materiais foram multiplicados sobre diversos porta-enxertos e, quando atingiram o tamanho adequado, inoculados por garfagem lateral de ramo doente. Cada variedade constou de quatro plantas, três das quais foram inoculadas, e a outra sem inocular deixada como padrão. As avaliações consistiram na observação de sintomas, teste de ELISA e PCR. Os primeiros sintomas nos materiais contaminados começaram a surgir 7 meses após a inoculação. Encontraram-se 18 variedades positivas no teste de PCR, o que indica sua suscetibilidade à bactéria Xylella fastidiosa. Entretanto, as variedades que foram detectadas pelo teste ELISA e não pelo PCR não foram contadas como suscetíveis e, sim, como falsos positivos.Enraizamento de estacas lenhosas de porta-enxertos de pereira sob nebulização intermitente10.1590/S0100-294520020002000632024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZMURATA, IVES MASSANORIBARBOSA, WILSONNEVES, CARMEN SILVIA VIEIRA JANEIROFRANCO, JOAQUIM ANTONIO MARTINS
<em>Murata, Ives Massanori</em>;
<em>Barbosa, Wilson</em>;
<em>Neves, Carmen Silvia Vieira Janeiro</em>;
<em>Franco, Joaquim Antonio Martins</em>;
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Pesquisou-se o enraizamento de estacas lenhosas dos porta-enxertos de pereira: Taiwan Nashi-C (Pyrus calleryana Decaisne), D'água (P. communis L) e Manshu Mamenashi (P. betulaefolia Bunge), na ausência de reguladores de crescimento. As estacas lenhosas, medindo 20 cm de comprimento e contendo de 3 a 4 gemas, foram submetidas aos tratamentos com e sem incisão na parte basal e mantidas por 60 dias em ambiente de nebulização intermitente. As estacas de 'Taiwan Nashi-C' e 'D'água' apresentaram 53,8 e 51,8 % de enraizamento, respectivamente, nos tratamentos com e sem incisão. Em estacas de 'Manshu Mamenashi', verificaram-se excesso de brotações foliares e índice de enraizamento quase nulo. O método de incisão na base das estacas influenciou significativamente no enraizamento do porta-enxerto 'D'água'.Produção e certificação de mudas de videira na França 1: situação Atual da Produção10.1590/S0100-294520020002000642024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZREGINA, MURILLO DE ALBUQUERQUE
<em>Regina, Murillo De Albuquerque</em>;
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A França é o principal país produtor de mudas de videira, enxertando anualmente 270 milhões de mudas. Neste país, o programa de certificação de mudas alcança mais de 90% do material produzido, e, para tanto, a área utilizada de matrizes de porta-enxertos e produtoras atinge 3.454 ha. As principais cultivares multiplicadas, em ordem decrescente, são Merlot Noir, Cabernet Sauvignon, Syrah, Chardonnay, e os principais porta-enxertos o SO4, 110 Richter, 3309 Couderc, 41 B e 140 Ruggieri. Os percentuais atuais de pegamento da enxertia situam-se em torno de 58% (ano de 1999), oscilando de 45,2% para a variedade Pinot Noir até 58% para o Cabernet Sauvignon. Do total das mudas enxertadas, 90% são produzidas diretamente em canteiros para comercialização sob a forma de raiz nua, e os 10% restantes em vasos biodegradáveis. A quantidade de mudas enxertadas atingiu 270,4 milhões no ano de 2000, ultrapassando todos os valores produzidos na década de 90, e é considerada como limite para absorção do mercado. As exportações de mudas pela França atingiram o montante de 19,2 milhões de mudas, sendo Itália, Espanha, Portugal, Alemanha e Argentina os principais importadores.Produção e certificação de mudas de videira na França 2: técnica de produção de mudas pela enxertia de mesa10.1590/S0100-294520020002000652024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZREGINA, MURILLO DE ALBUQUERQUE
<em>Regina, Murillo De Albuquerque</em>;
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A técnica de produção de mudas pela enxertia de mesa é o principal meio de propagação da videira na França. A produção de estacas e borbulhas de qualidade em matrizeiros certificados, aliada ao controle das condições ambientais de estratificação, o tratamento com fitorreguladores e as condições de plantio em viveiro têm permitido a melhoria constante dos índices de pegamento e a produção de mudas com alto padrão de qualidade. As técnicas empregadas nas diferentes etapas da confecção de mudas são apresentadas neste artigo, ao mesmo tempo em que são discutidas as possibilidades de adaptação da tecnologia às condições brasileiras.