Revista Brasileira de Fruticulturahttps://www.scielo.br/feed/rbf/2012.v34n1/2024-02-20T19:57:05.831000ZVol. 34 No. 1 - 2012WerkzeugAmeixeira no Brasil10.1590/S0100-294520120001000012024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZEidam, TâniaPavanello, Alexandre Pozzobom
<em>Eidam, Tânia</em>;
<em>Pavanello, Alexandre Pozzobom</em>;
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Conquista do primeiro A10.1590/S0100-294520120001000022024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZRuggiero, Carlos
<em>Ruggiero, Carlos</em>;
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Bioestimulante na promoção da brotação em estacas de raiz de amoreira-preta10.1590/S0100-294520120001000032024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZDias, João Paulo TadeuTakahashi, KeikoDuarte Filho, JaimeOno, Elizabeth Orika
<em>Dias, João Paulo Tadeu</em>;
<em>Takahashi, Keiko</em>;
<em>Duarte Filho, Jaime</em>;
<em>Ono, Elizabeth Orika</em>;
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Este trabalho objetivou verificar o efeito do bioestimulante Promalin® na promoção da brotação em estacas radiciais de amoreira-preta (Rubus spp.) cv. Brazos. O experimento foi conduzido de janeiro a março de 2010, sendo o delineamento inteiramente casualizado, com cinco concentrações de bioestimulante, na forma de solução: T1= 0 mg L-1; T2= 10 mg L-1; T3= 20 mg L-1; T4= 40 mg L-1, e T5= 80 mg L-1, sendo as estacas radiciais mergulhadas nessas soluções durante 12 horas, em sete repetições com dez estacas cada. Após 75 dias, foram avaliadas: a emergência de brotos, o número de estacas brotadas, número de brotos, número de folhas, comprimento da haste principal e porcentagem de sobrevivência das brotações, além da análise de carboidratos solúveis. Ocorreu evolução gradativa ao longo do tempo na emergência das brotações, iniciando em aproximadamente sete dias após o plantio. As maiores concentrações de Promalin® inibiram a brotação em estacas de raiz, e as características de desenvolvimento dessas brotações foram alteradas, sendo os melhores resultados alcançados sem a aplicação dos reguladores vegetais.Effect of gibberellic acid and the biostimulant stimulate® on the initial growth of tamarind10.1590/S0100-294520120001000042024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZDantas, Ana Cristina Vello LoyolaQueiroz, João Mariano de OliveiraVieira, Elvis LimaAlmeida, Vanessa de Oliveira
<em>Dantas, Ana Cristina Vello Loyola</em>;
<em>Queiroz, João Mariano De Oliveira</em>;
<em>Vieira, Elvis Lima</em>;
<em>Almeida, Vanessa De Oliveira</em>;
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Plant growth regulators and biostimulants have been used as an agronomic technique to optimize the production of seedlings in various crops. This study aimed to evaluate the influence of gibberellic acid and the biostimulant Stimulate® on the initial growth of tamarind (Tamarindus indica L.). The experiments were conducted in a nursery with 50% shading, in a randomized block design with five replications and five plants per plot. Thirty eight days after sowing, the leaves were sprayed seven times a day with 0.0 (control), 0.8, 1.6, 2.4 and 3.2 mL of gibberellic acid L-1 aqueous solution and with 0.0 (control), 6.0,12.0, 18.0, and 24.0 mL Stimulate® L-1 aqueous solution. Stem diameter (SD), plant height (PH), longest root length (LRL), shoot dry mass (SDM), root dry mass (RDM) and RDM:SDM ratio were evaluated ninety days after sowing. Variance and regression analysis showed that GA3 at 4% promoted plant growth (height), but had no significant effect on stem diameter, longest root length, shoot and root dry mass and the RDM:SDM ratio. On the other hand, all concentrations of Stimulate® significantly increased plant height and shoot and root dry mass of tamarind seedlings.Phyllochron estimation in intercropped strawberry and monocrop systems in a protected environment10.1590/S0100-294520120001000052024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZMendonça, Heloísa Ferro ConstâncioCalvete, Eunice OliveiraNienow, Alexandre AugustoCosta, Rosiani Castoldi daZerbielli, LucasBonafé, Mauricio
<em>Mendonça, Heloísa Ferro Constâncio</em>;
<em>Calvete, Eunice Oliveira</em>;
<em>Nienow, Alexandre Augusto</em>;
<em>Costa, Rosiani Castoldi Da</em>;
<em>Zerbielli, Lucas</em>;
<em>Bonafé, Mauricio</em>;
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The phyllochron is defined as the time required for the appearance of successive leaves on a plant; this characterises plant growth, development and adaptation to the environment. To check the growth and adaptation in cultivars of strawberry grown intercropped with fig trees, it was estimated the phyllochron in these production systems and in the monocrop. The experiment was conducted in greenhouses at the University of Passo Fundo (28º15'41'' S, 52º24'45'' W and 709 m) from June 8th to September 4th, 2009; this comprised the period of transplant until the 2nd flowering. The cultivars Aromas, Camino Real, Albion, Camarosa and Ventana, which seedlings were originated from the Agrícola LLahuen Nursery in Chile, as well as Festival, Camino Real and Earlibrite, originated from the Viansa S.A. Nursery in Argentina, were grown in white polyethylene bags filled with commercial substrate (Tecnomax®) and evaluated. The treatments were arranged in a randomised block design and four replicates were performed. A linear regression was realized between the leaf number (LN) in the main crown and the accumulated thermal time (ATT). The phyllochron (degree-day leaf-1) was estimated as the inverse of the angular coefficient of the linear regression. The data were submitted to ANOVA, and when significance was observed, the means were compared using the Tukey test (p < 0.05). The mean and standard deviation of phyllochrons of strawberry cultivars intercropped with fig trees varied from 149.35ºC day leaf-1 ± 31.29 in the Albion cultivar to 86.34ºC day leaf-1 ± 34.74 in the Ventana cultivar. Significant differences were observed among cultivars produced in a soilless environment with higher values recorded for Albion (199.96ºC day leaf-1 ± 29.7), which required more degree-days to produce a leaf, while cv. Ventana (85.76ºC day leaf-1 ± 11.51) exhibited a lower phyllochron mean value. Based on these results, Albion requires more degree-days to issue a leaf as compared to cv. Ventana. It was conclude that strawberry cultivars can be grown intercropped with fig trees (cv. Roxo de Valinhos).Transpiração de plantas jovens de laranjeira 'valência' sob porta-enxerto limão'cravo' e citrumelo 'swingle' em dois tipos de solo10.1590/S0100-294520120001000062024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZVellame, Lucas MeloCoelho, Rubens DuarteTolentino, João Batista
<em>Vellame, Lucas Melo</em>;
<em>Coelho, Rubens Duarte</em>;
<em>Tolentino, João Batista</em>;
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A área total irrigada em pomares cítricos no Brasil tem aumentado ao longo das décadas. A principal causa desse aumento deve-se ao uso de porta-enxertos tolerantes à Morte Súbita dos Citros, porém menos tolerantes à seca que o limão Cravo. Este trabalho tem como objetivo estudar a influência do porta-enxerto e do tipo de solo na transpiração de plantas jovens de laranjeira Valência. O experimento foi conduzido em estufa, nas dependências do Departamento de Engenharia de Biossistemas da ESALQ/USP. Mudas de laranjeira foram plantadas em caixas de 500 L. Determinou-se, simultaneamente, a transpiração de 20 plantas por meio de sondas de dissipação térmica (fluxo de seiva). Foram medidas a radiação solar global, a umidade relativa e a temperatura do ar com sensores instalados a 2 m de altura no centro da estufa. A evapotranspiração de referência (EToPM) foi calculada pelo método de Penman-Monteith proposto pela FAO. De acordo com os resultados encontrados, conclui-se que a transpiração das plantas de laranjeira Valência é influenciada não só pelo tipo de porta-enxerto utilizado, como também pelo crescimento em área foliar e estádio fenológico, sendo que sua relação com a EToPM não é linear em toda a faixa de demanda evaporativa da atmosfera.Composição mineral, qualidade e degenerescência de polpa de maçãs 'Fuji' em diferentes porta-enxertos durante armazenamento em atmosfera controlada10.1590/S0100-294520120001000072024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZCorrêa, Thais RoseliSteffens, Cristiano AndréAmarante, Cassandro Vidal Talamini doTanaka, HélioStanger, Mayara CristianaBrackamnn, AuriErnani, Paulo Roberto
<em>Corrêa, Thais Roseli</em>;
<em>Steffens, Cristiano André</em>;
<em>Amarante, Cassandro Vidal Talamini Do</em>;
<em>Tanaka, Hélio</em>;
<em>Stanger, Mayara Cristiana</em>;
<em>Brackamnn, Auri</em>;
<em>Ernani, Paulo Roberto</em>;
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de três porta-enxertos sobre a composição mineral em maçãs 'Fuji', bem como a qualidade e incidência de degenerescência de polpa dos frutos, armazenados em duas condições de atmosfera controlada (AC). Frutos provenientes de árvores com três porta-enxertos (MM-106, Marubakaido e Marubakaido com filtro M-9) provenientes de São Joaquim - SC foram armazenados por oito meses em duas condições de AC (1,2 kPa O2 + <0,5 kPa CO2 e 1,2 kPa O2 + 2,0 kPa CO2). Sete dias após a retirada das câmaras, determinaram-se: taxa de produção de etileno, cor da epiderme (hº), força para a penetração da polpa, acidez titulável, sólidos solúveis, incidência e severidade de degenerescência de polpa e composição mineral (Ca, Mg e K) na polpa dos frutos. Entre condições de AC, os frutos armazenados com 2,0 kPa de CO2 apresentaram um retardo no amadurecimento se comparados aos frutos armazenados nas condições de <0,5 kPa de CO2. Quanto aos diferentes porta-enxertos, na condição de armazenamento com 2,0 kPa CO2, os frutos de plantas com Marubakaido e Marubakaido com filtro-M9 apresentaram maior incidência de degenerescência de polpa se comparados aos frutos de plantas com MM-106, que apresentaram maiores teores de Ca e menores teores de K, e menor relação K/Ca. A qualidade de maçãs 'Fuji' é influenciada principalmente pela condição de armazenamento em AC e muito pouco pelo tipo de porta-enxerto. Plantas enxertadas com MM-106 proporcionam frutos com menor predisposição à degenerescência de polpa, que por sua vez está relacionada à composição mineral do fruto.Conservação pós-colheita de guavira (Campomanesia sp.)10.1590/S0100-294520120001000082024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZCampos, Raquel PiresHiane, Priscila AikoRamos, Maria Isabel LimaRamos Filho, Manoel MendesMacedo, Maria Ligia Rodrigues
<em>Campos, Raquel Pires</em>;
<em>Hiane, Priscila Aiko</em>;
<em>Ramos, Maria Isabel Lima</em>;
<em>Ramos Filho, Manoel Mendes</em>;
<em>Macedo, Maria Ligia Rodrigues</em>;
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a conservação pós-colheita de guavira (Campomanesia sp.), em função da utilização de 1-MCP e de atmosfera modificada passiva, além do armazenamento à temperatura ambiente e a 11ºC. Os frutos foram colhidos no ponto de maturidade fisiológica, subdivididos em parcelas e submetidos à aplicação de 1-Metilciclopropeno (1-MCP) (700 ηL.L-1/12horas) e à atmosfera modificada passiva por meio do uso de embalagem plástica. Foram realizadas análises de perda de massa, sólidos solúveis, acidez titulável, vitamina C, fenóis totais, atividade antioxidante e aparência geral dos frutos. O uso de 1-MCP não reduziu a perda de massa dos frutos, tanto em armazenamento ambiente quanto refrigerado, o que foi verificado com o uso da atmosfera modificada passiva. O armazenamento refrigerado reduziu a perda de massa dos frutos e prolongou a vida útil destes com manutenção dos teores de vitamina C, fenóis totais e atividade antioxidante. Os teores finais de sólidos solúveis e vitamina C dos frutos não apresentaram interferência significativa em relação aos tratamentos utilizados, e os valores de acidez titulável aumentaram ao final do período de armazenamento, com exceção dos frutos tratados com 1-MCP associado com atmosfera modificada e armazenados em ambiente. O uso de 1-MCP e de atmosfera modificada passiva prolongaram a vida útil dos frutos tanto em armazenamento ambiente, quanto refrigerado, com melhor aparência geral dos frutos, principalmente quando associados.Qualidade de uva 'Isabel' tratada com cloreto de cálcio em pós-colheita e armazenada sob atmosfera modificada10.1590/S0100-294520120001000092024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSilva, Rosana Sousa daSilva, Silvanda de MeloDantas, Ana LimaMendonça, Rejane Maria NunesGuimarães, George Henrique Camêlo
<em>Silva, Rosana Sousa Da</em>;
<em>Silva, Silvanda De Melo</em>;
<em>Dantas, Ana Lima</em>;
<em>Mendonça, Rejane Maria Nunes</em>;
<em>Guimarães, George Henrique Camêlo</em>;
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Uvas 'Isabel' foram tratadas após a colheita com cloreto de cálcio (CaCl2) e submetidas a atmosfera modificada para avaliação da manutenção de sua qualidade durante o armazenamento, a 12±1 ºC e 85±2% de UR. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2 x 5, com 3 repetições, sendo cinco doses de CaCl2 (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0%), dois tipos de atmosfera [ambiente e modificada (AM)] e cinco períodos, durante o armazenamento refrigerado. As avaliações foram acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, ácido ascórbico, incidência de podridão, perda de massa, aparência do engaço e índice de degrana. A AM reduziu a perda de massa, a incidência de podridão e manteve a aparência verde do engaço, ampliando a vida útil de uva 'Isabel' em seis dias. Doses de CaCl2 entre 0,5 e 2,0% reduziram a incidência de podridão. A aplicação de CaCl2 associado à AM reduziu a degrana em uva 'Isabel' durante o armazenamento refrigerado.Severidade da antracnose e qualidade dos frutos de maracujá-amarelo tratados com produtos naturais em pós-colheita10.1590/S0100-294520120001000102024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSolino, Antônio Jussiê da SilvaAraújo Neto, Sebastião Elviro deSilva, Alisson Nunes daRibeiro, Ana maria Alves de Souza
<em>Solino, Antônio Jussiê Da Silva</em>;
<em>Araújo Neto, Sebastião Elviro De</em>;
<em>Silva, Alisson Nunes Da</em>;
<em>Ribeiro, Ana Maria Alves De Souza</em>;
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de frutos de maracujá-amarelo tratados com óleo de soja, nim e de copaíba e com vinho de jatobá, visando à redução da severidade da Antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides. Um experimento in vitro foi instalado no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, considerando os quatro referidos produtos em cinco concentrações: 0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mL L-1, diluídos em meio BDA. Para o experimento in vivo, frutos de maracujá-amarelo foram desinfestados superficialmente com hipoclorito de sódio a 150 mg L-1 e inoculados com uma suspensão de 10(6) conídios L-1 de C. gloeosporioides. Após 24 h, foram imersos por 10 min nos seguintes tratamentos: 0,5 mL-1 de vinho de jatobá; 0,25 mL-1 de óleo de copaíba; 0,5 mL-1 de óleo de soja; 0,5 mL-1 de óleo de nim e testemunha. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado. Análises de regressão foram usadas para os experimentos in vitro, sendo a severidade avaliada por escala diagramática e quantificação do número de lesões / fruto, e os tempos de vida útil dos frutos foram comparados pelo teste de Kruskal Wallis, a 5% de probabilidade. A acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST), pH, ácido ascórbico e a relação SST/ATT foram comparados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. In vitro, o óleo de nim e de copaíba e o vinho de jatobá apresentaram comportamento quadrático, sendo as concentrações de 1,56; 1,93 e 1,71 mL L-1 as mais eficientes na redução do crescimento micelial do fungo, respectivamente. O óleo de soja reduziu o crescimento micelial do fungo linearmente ao aumento da sua concentração até o limite de 2 mL L-1. Os óleos de soja e nim promoveram maior redução da severidade da Antracnose avaliada pela escala diagramática. O segundo também reduziu o número de lesões / fruto, e o primeiro estendeu o tempo de vida útil dos frutos de maracujá por quatro dias. Os frutos tratados com óleo de soja e de copaíba apresentaram maior tempo de vida útil, teor de ATT e menor relação SST/ATT.Caracterização de danos causados por Anastrepha fraterculus (Wiedemann) (Diptera, Tephritidae) e desenvolvimento larval em frutos de duas cultivares de quivizeiro (Actinidia spp.)10.1590/S0100-294520120001000112024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZLorscheiter, RafaelRedaelli, Luiza RodriguesBotton, MarcosPimentel, Milena Zanella
<em>Lorscheiter, Rafael</em>;
<em>Redaelli, Luiza Rodrigues</em>;
<em>Botton, Marcos</em>;
<em>Pimentel, Milena Zanella</em>;
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Os danos causados por A. fraterculus em três estágios de maturação de frutos de quivizeiro foram avaliados em pomar comercial, e, em laboratório, o desenvolvimento larval da espécie foi estudado, nas cultivares MG06 e Bruno. Frutos das duas cultivares foram infestados com A. fraterculus, em pomar comercial localizado em Farroupilha-RS, no início (30% do tamanho final), metade (90% do tamanho final) e final (ponto de colheita) do ciclo de desenvolvimento, e, em laboratório, desde o início da frutificação até a colheita. Na cultivar MG06, três dias após a primeira infestação, observou-se a formação de exsudato cristalino nos locais de punctura que evolui, na colheita, para rachaduras, depressões e primórdios de galerias nos frutos. Na mesma cultivar, registrou-se fibrose nos frutos infestados no fim do ciclo (ponto de colheita). Apesar de terem sidos computados ovos nos frutos, a campo não houve desenvolvimento larval nessa cultivar. Na Bruno, não foram constatados danos e ovos, indicando a imunidade da cultivar. Não houve queda de frutos atribuída a A. fraterculus nas duas cultivares. Verificou-se o desenvolvimento larval, em laboratório, quando os frutos apresentavam, no mínimo, 6,4% e 7,0% de sólidos solúveis totais, respectivamente, para as cultivares MG06 e Bruno.Dinâmica da infestação de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari:Tenuipalpidae) em pomares cítricos da Bahia, Brasil10.1590/S0100-294520120001000122024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSilva, Suely Xavier de BritoLaranjeira, Francisco FerrazAndrade, Eduardo Chumbinho deAlmeida, Décio de Oliveira
<em>Silva, Suely Xavier De Brito</em>;
<em>Laranjeira, Francisco Ferraz</em>;
<em>Andrade, Eduardo Chumbinho De</em>;
<em>Almeida, Décio De Oliveira</em>;
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Em duas regiões da Bahia - Litoral Norte (LN) e Recôncavo Baiano (RB) quantificaram-se a dinâmica espaço-temporal da infestação de plantas cítricas pelo ácaro Brevipalpus phoenicis. Dez pomares de cada região foram avaliados mensalmente (de abril de 2008 a fevereiro de 2011), nos quais 21 plantas tiveram três frutos/planta vistoriados com lupa de 10x para registrar a presença ou ausência do ácaro. A proporção média de plantas infestadas variou entre 0,38 e 1,0. Em frutos, a proporção mínima de infestação foi 0,10 e máxima de 0,73 no LN e 0,66 no RB. O processo de infestação foi sazonal, com mais unidades infestadas na primavera-verão (Nemenyi, p<0,05). A análise de densidade espectral mostrou a ocorrência de dois tipos de ciclos: um com período aproximado de 2 meses, possivelmente relacionado com a biologia do ácaro e outro anual, decorrente da interação vetor-hospedeiro-ambiente. Em ambas as regiões, a aleatoriedade caracterizou o padrão espacial da infestação do ácaro intra e interpomares. Não foram observados sintomas de leprose dos citros no RB.Efeito de agrotóxicos sobre Calepitrimerus vitis (Nalepa, 1905) (Acari: Eriophyidae) na região da campanha do Rio Grande do Sul10.1590/S0100-294520120001000132024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSiqueira, Paulo Ricardo EbertGrützmacher, Anderson DioneiCunha, Uemerson Silva daKohn, Rosete GottinariKohn, Edvard Theil
<em>Siqueira, Paulo Ricardo Ebert</em>;
<em>Grützmacher, Anderson Dionei</em>;
<em>Cunha, Uemerson Silva Da</em>;
<em>Kohn, Rosete Gottinari</em>;
<em>Kohn, Edvard Theil</em>;
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O Rio Grande do Sul apresenta a maior área de cultivo de videiras no Brasil; neste Estado, a Região da Campanha possui características edafoclimáticas adequadas à produção de cultivares viníferas de origem europeia e apresentou, na primeira década deste milênio, significativa expansão de área. A partir de 2005, o ácaro-da-ferrugem-da-videira, Calepitrimerus vitis, passou a ser encontrado com frequência nos vinhedos da Campanha. Nos países onde esta espécie está estabelecida, reduções significativas na produção de uva são observadas, e a necessidade de controle é constante, não havendo, até o momento, produtos autorizados no Brasil para o controle de C. vitis. O presente trabalho objetivou avaliar diversos agrotóxicos quanto à eficiência de controle de C. vitis em um vinhedo comercial, na região da Campanha do Rio Grande do Sul. O experimento foi conduzido durante os anos de 2008 e 2009, comparando o nível de infestação nas plantas através do emprego de armadilhas adesivas. No ano de 2008, a eficiência de controle durante o outono não diferiu da testemunha. O emprego de enxofre em uma única pulverização no outono, ou em duas pulverizações, sendo uma no outono e outra na primavera, controlou eficientemente C. vitis na primavera. Os acaricidas abamectina e espirodiclofeno foram eficientes no controle de C. vitis na primavera, tanto com uma única pulverização, como com duas pulverizações, sendo uma no outono e outra na primavera. No outono de 2009, os tratamentos com espirodiclofeno e cihexatina foram eficientes no controle de C. vitis. O ácaro-da-ferrugem-da-videira é controlado eficientemente com pulverizações de cihexatina, enxofre ou espirodiclofeno no outono ou durante a primavera com abamectina, enxofre ou espirodiclofeno.Efeito da azadiractina sobre Chaetosiphon fragaefolli (Cockerell, 1901) (Hemiptera: Aphididae) na cultura do morangueiro10.1590/S0100-294520120001000142024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZBernardi, DanielGarcia, Mauro SilveiraBotton, MarcosCunha, Uemerson Silva da
<em>Bernardi, Daniel</em>;
<em>Garcia, Mauro Silveira</em>;
<em>Botton, Marcos</em>;
<em>Cunha, Uemerson Silva Da</em>;
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O pulgão-verde Chaetosiphon fragaefolli é o principal inseto-praga da cultura do morangueiro. Neste trabalho, foi avaliado o efeito da azadiractina para o controle do inseto em laboratório e casa de vegetação. Os tratamentos avaliados foram a azadiractina (Azamax®, 100; 200 e 300 ml.100L-1) comparado com o tiametoxam (Actara 250 WG®, 10 g.100L-1), lambda-cialotrina (Karate Zeon 50 CS®, 80 ml.100L-1) e uma testemunha (água). Os produtos foram pulverizados sobre plantas de morangueiro da cultivar Aromas infestadas artificialmente em casa de vegetação. A azadiractina foi equivalente a lambda-cialotrina e ao tiametoxam no controle de C. fragaefolii desde que realizada uma segunda pulverização sete dias após a primeira. A persistência biológica dos inseticidas lambda-cialotrina e tiametoxam foi superior a 28 dias, com um controle de 75% da população de pulgões, enquanto azadiractina apresentou menor persistência biológica, controlando 70% da população por sete dias.Efeito do manejo cultural e químico na incidência e severidade da mancha-preta dos citros10.1590/S0100-294520120001000152024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZScaloppi, Eliana Mayra TorrecillasAguiar, Ronilda LanaGoes, Antonio deSpósito, Marcel Bellato
<em>Scaloppi, Eliana Mayra Torrecillas</em>;
<em>Aguiar, Ronilda Lana</em>;
<em>Goes, Antonio De</em>;
<em>Spósito, Marcel Bellato</em>;
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A citricultura apresenta vários problemas fitossanitários, dentre os quais a mancha-preta dos citros (Guignardia citricarpa). O controle desta doença baseia-se no emprego de práticas culturais e no uso de fungicidas. Avaliou-se o efeito do manejo do mato em conjunto com o químico no controle da doença. Os experimentos foram instalados em pomares de laranjeiras-doces, nos municípios de Matão, Rio Claro e Mogi Guaçu, no Estado de São Paulo. No manejo do mato, comparou-se o uso isolado de roçadeira ecológica com o conjugado rastelo mecânico e trincha, aos 35 dias, após 2/3 de pétalas caídas. No controle químico, foram realizadas duas pulverizações com fungicida protetor e de 2 a 5 pulverizações da mistura de produto sistêmico com protetor, aos 45 dias, após 2/3 de pétalas caídas, em intervalos de aplicação de 35 dias. Em todas as aplicações, foi adicionado óleo mineral emulsionável (0,25%). Avaliou-se a área abaixo da curva de progresso da incidência e severidade da doença, com os dados de cinco avaliações realizadas quinzenalmente, a partir da maturidade fisiológica dos frutos. Em todas as áreas, o uso do controle químico, associado com o manejo do mato, reduziu a intensidade da doença.Eugeniamyia dispar em pitangueira: parasitoides associados, dinâmica populacional e distribuição de galhas na planta10.1590/S0100-294520120001000162024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZBierhals, Adriana NeutzlingNava, Dori EdsonCosta, Valmir AntonioMaia, Valéria CidDiez-Rodríguez, Gabriela Inés
<em>Bierhals, Adriana Neutzling</em>;
<em>Nava, Dori Edson</em>;
<em>Costa, Valmir Antonio</em>;
<em>Maia, Valéria Cid</em>;
<em>Diez-Rodríguez, Gabriela Inés</em>;
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A pitangueira Eugenia uniflora L. (Myrtaceae) é uma frutífera nativa da América do Sul, podendo ser encontrada em quase todo o território brasileiro, bem como no Paraguai, no Uruguai e na Argentina. Nas folhas dessa planta, são encontradas galhas induzidas por Eugeniamyia dispar (Diptera: Cecidomyiidae). O objetivo deste trabalho foi determinar os parasitoides associados a E. dispar, a dinâmica populacional de E. dispar e dos parasitoides e a distribuição de galhas na planta. Ramos e folhas foram coletados quinzenalmente, durante as safras agrícolas de 2007/2008 e 2008/2009, em pomares de pitangueira localizados no município de Pelotas-RS, e transportados para o laboratório para a contagem do número de galhas. Do material coletado, foram individualizadas dez folhas em recipientes plásticos (200 mL) contendo 30 mL de uma solução à base de ágar-água (2%) e metilpara-hidroxibenzoato (nipagin) (0,2%). Os recipientes foram fechados e mantidos sob condições controladas de temperatura (24±2ºC), umidade relativa (70±10%) e fotofase (14h), sendo registrado, diariamente, o número de insetos emergidos. Obteve-se uma espécie de Hymenoptera, Rileya hegeli (Eurytomidae), como parasitoide de E. dispar. Quanto à dinâmica populacional de E. dispar e de R. hegeli, foi observado, nos dois anos de avaliação, que a população de ambos aumentou a partir de outubro, atingindo as maiores populações nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, decrescendo posteriormente. O número de galhas por folha variou de zero a 23, sendo que 61,19% das folhas apresentavam de uma a oito galhas e que o número de folhas com galhas por ramo variou de uma a nove, sendo que 63,00% dos ramos apresentaram de uma a três folhas infestadas.Caracterização fenólica das uvas 'Alicante' e 'Syrah' cultivadas em safra fora de época10.1590/S0100-294520120001000172024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSato, Alessandro JeffersonRosa, Cassia Inês Lourenzi FrancoMenezes, DalanyKwiatkowsk, AngelaClemente, EdmarRoberto, Sérgio Ruffo
<em>Sato, Alessandro Jefferson</em>;
<em>Rosa, Cassia Inês Lourenzi Franco</em>;
<em>Menezes, Dalany</em>;
<em>Kwiatkowsk, Angela</em>;
<em>Clemente, Edmar</em>;
<em>Roberto, Sérgio Ruffo</em>;
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O objetivo do trabalho foi caracterizar a evolução da maturação fenólica das videiras 'Alicante' e 'Syrah' (Vitis vinifera L.) cultivadas fora de época. A área experimental foi instalada em uma propriedade pertencente à Vinícola Intervin®, localizada em Maringá-PR. Os vinhedos foram estabelecidos em julho de 2001, e as plantas foram conduzidas no sistema latada (4,0 x 1,5 m), enxertadas sobre o porta-enxerto IAC 766 'Campinas'. As podas curtas de formação (duas gemas) foram realizadas no fim do mês de agosto de 2007 e 2008, e as podas longas de produção (oito gemas) foram realizadas no fim de fevereiro de 2008 e 2009. As avaliações foram realizadas em duas safras fora de época (2008 e 2009), a partir do início da maturação das uvas até sete dias após a colheita. Foram utilizadas 20 plantas representativas de cada variedade. Para a evolução da maturação fenólica das uvas, foi determinado o teor de antocianinas e o índice de polifenóis totais (IPT) do mosto das bagas. Por ocasião da colheita, foi avaliado o teor de resveratrol do mosto das uvas. Para a 'Alicante', a média do teor de antocianinas foi de 55,4 mg 100g-1, IPT de 474,0 mg 100g-1 e teor de resveratrol de 7,6 µg g-1. Para a 'Syrah', observou-se teor médio de antocianinas de 44,8 mg 100g-1, IPT de 487,7 mg 100g-1 e teor de resveratrol de 6,4 µg g-1. Considera-se que a evolução da maturação fenólica das uvas estudadas neste trabalho (progressiva para antocianinas e oscilatória para IPT) e o teor dos compostos fenólicos no momento da colheita são adequados para que estas sejam utilizadas como matéria-prima na elaboração de vinhos finos.Distribuição de raízes de bananeira 'Prata-Anã' no segundo ciclo de produção sob três sistemas de irrigação10.1590/S0100-294520120001000182024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSant'Ana, José Antonio do ValeCoelho, Eugênio FerreiraFaria, Manoel Alves deSilva, Elio Lemos daDonato, Sérgio Luiz Rodrigues
<em>Sant'ana, José Antonio Do Vale</em>;
<em>Coelho, Eugênio Ferreira</em>;
<em>Faria, Manoel Alves De</em>;
<em>Silva, Elio Lemos Da</em>;
<em>Donato, Sérgio Luiz Rodrigues</em>;
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A informação da distribuição radicular de uma planta permite definir áreas do solo ao redor desta, mais propícia para aplicação de fertilizantes e instalação de sensores de umidade, para melhor monitoramento da irrigação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição do sistema radicular de bananeira 'Prata-Anã', sob diferentes sistemas de irrigação, durante o segundo ciclo de produção. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, com três repetições, em que as fontes de variação se constituíram de três sistemas de irrigação (gotejamento, microaspersão e aspersão convencional), seis distâncias da planta (0,15; 0,30; 0,45; 0,60; 0,75 e 1,00 m) e cinco camadas do solo (0,0 - 0,20; 0,20 - 0,40; 0,40- 0,60; 0,60 - 0,80 e 0,80-1,00 m). A bananeira apresentou maior predominância do sistema radicular próxima à superfície do solo, com 80% deste a 0,61 m, 0,51 m e 0,61 m e à distância efetiva de 0,63 m, 0,66 m e 0,79 m do pseudocaule da planta, para os sistemas de irrigação por gotejamento, microaspersão e aspersão convencional, respectivamente. Em geral, predominaram as raízes com diâmetros inferiores a 2 mm, em toda a zona radicular avaliada. As raízes com maior diâmetro tenderam a concentrar-se próximo ao pseudocaule da planta com profundidades inferiores a 0,40 m da superfície do solo.Influência do manejo da entrelinha do pomar na produtividade da laranjeira-'Pera'10.1590/S0100-294520120001000192024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZAzevedo, Fernando Alves deRossetto, Marcos PauloSchinor, Evandro HenriqueMartelli, Ivan BortolatoPacheco, Camilla de Andrade
<em>Azevedo, Fernando Alves De</em>;
<em>Rossetto, Marcos Paulo</em>;
<em>Schinor, Evandro Henrique</em>;
<em>Martelli, Ivan Bortolato</em>;
<em>Pacheco, Camilla De Andrade</em>;
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O manejo das entrelinhas dos pomares de citros tem sofrido grandes alterações nos últimos anos. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo avaliar influência da adubação verde de inverno e o uso de roçadoras laterais, na produção da laranjeira-'Pera'[Citrus sinensis (L.) Osbeck]. O ensaio foi conduzido em duas safras (2007/2008 e 2008/2009), em esquema de parcela subdividida, onde, nas parcelas, semearam-se três espécies de inverno (aveia-preta, tremoço e nabo forrageiro) e nas subparcelas utilizaram-se dois tipos de roçadoras laterais (convencional e "ecológica"). Vegetação espontânea e herbicida (glyphosate) em área total foram tratamentos de referência. No mês de julho (2007 e 2008), quantificaram-se a massa verde e a seca das vegetações intercalares e da projeção da copa, após roçagem. Para o cálculo da produção da laranjeira-'Pera', colheram-se os frutos das diferentes parcelas, efetuando-se as pesagens e, posteriormente, obtendo-se a eficiência de produção. Os tratamentos com adubo verde proporcionaram maior produção de massa verde e seca, e a utilização da roçadora "ecológica" lançou quantidade de material vegetal significativamente superior sob a copa das plantas de laranjeira-'Pera'. Nas duas safras, maior produção e eficiência de produção de frutos foi observada nas parcelas com uso da roçadora "ecológica". Quanto aos adubos verdes de inverno, apenas o tremoço incrementou a eficiência de produção em 2009. Conclui-se que o uso de roçadora "ecológica" incrementa a produção de laranjeira-'Pera'.Manejo da cultura do híbrido de mamoeiro (Carica papaya L.) do grupo 'Formosa' UENF/CALIMAN : 01 para melhoria na qualidade do fruto com menor aplicação de adubação NPK10.1590/S0100-294520120001000202024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZFontes, Renata VenturimViana, Alexandre PioPereira, Messias GonzagaOliveira, Jurandi Gonçalves deVieira, Henrique Duarte
<em>Fontes, Renata Venturim</em>;
<em>Viana, Alexandre Pio</em>;
<em>Pereira, Messias Gonzaga</em>;
<em>Oliveira, Jurandi Gonçalves De</em>;
<em>Vieira, Henrique Duarte</em>;
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de alguns aspectos do manejo da cultura do mamoeiro como espaçamento e nível de adubação NPK, sobre alguns atributos de qualidade dos frutos do híbrido do grupo 'Formosa' UENF/CALIMAN-01(UC01). O experimento foi conduzido na fazenda Caliman Agrícola S.A., em Linhares-ES. Utilizou-se o delineamento estatístico experimental em blocos casualizados, com esquema fatorial, com três espaçamentos de plantio entre plantas (E1 = 1,80 m; E2 = 2,25 m, e E3 = 2,70 m), cinco níveis de adubação NPK convencional (A1 = 80% do padrão da empresa (PE); A2 = 100% PE; A3 = 120% PE; A4 = 140% PE, e A5 = 160% PE), e três períodos de avaliação (junho, agosto e outubro de 2007). O padrão de adubação NPK da empresa (PE) consiste em 350; 105 e 660 kg ha-1ano-1 de sulfato de amônio (20% de N), superfosfato simples (18% de P2O5) e cloreto de potássio (60% de K2O), respectivamente. Foram analisados a firmeza do fruto e da polpa, a concentração de sólidos solúveis (SS), o pH, a acidez titulável (AT) e a razão SS/AT da polpa. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de médias. Os resultados mostram que, entre as condições de espaçamento e níveis de adubação NPK testados, o melhor desempenho foi obtido pelas combinações E1A1 ou E2A1, os quais devem ser adotadas para o manejo do híbrido UC01. Os tratamentos resultaram em frutos com atributos de qualidade superiores, além de proporcionar redução nos gastos com adubação NPK e menor impacto ambiental em função da aplicação excessiva de adubo no solo.Microclima e produção de videiras 'Niágara rosada' em cultivo orgânico sob cobertura plástica10.1590/S0100-294520120001000212024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZComiran, FláviaBergamaschi, HomeroHeckler, Bruna Maria MachadoSantos, Henrique Pessoa dosAlba, DianeSaretta, Ezequiel
<em>Comiran, Flávia</em>;
<em>Bergamaschi, Homero</em>;
<em>Heckler, Bruna Maria Machado</em>;
<em>Santos, Henrique Pessoa Dos</em>;
<em>Alba, Diane</em>;
<em>Saretta, Ezequiel</em>;
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O uso de coberturas plásticas sobre vinhedos tem aumentado no Sul do Brasil, visando a atenuar limitações climáticas. Este estudo objetivou quantificar alterações micrometeorológicas causadas por cobertura plástica e seus efeitos no desenvolvimento e na produção de videiras 'Niágara Rosada', em cultivo orgânico. O estudo foi realizado em Bento Gonçalves-RS, num vinhedo conduzido em sistema latada e submetido a dois ambientes: em céu aberto e coberto por plástico transparente (160µm) em arcos descontínuos. Nos dois ambientes, foram monitoradas radiação fotossinteticamente ativa (RFA) e temperatura do ar. Avaliaram-se fenologia, índice de área foliar (IAF), peso e diâmetro de bagas, teor de sólidos solúveis e acidez total titulável, incidência de doenças fúngicas e rendimento. A cobertura reduziu em um terço a RFA incidente (-34%) e aumentou as temperaturas máximas do ar (+3,1ºC). Ela acelerou o ciclo vegetativo das videiras até a maturação, mas retardou a queda de folhas. A cobertura promoveu incrementos de IAF, duração da área foliar e produção de uvas, de 12,3 para 27,1 t ha-1. Não foi observada incidência de doenças fúngicas no vinhedo coberto. Portanto, a cobertura plástica sobre vinhedos é uma alternativa importante na produção de uvas de mesa no Sul do Brasil, em cultivo orgânico.Produção e características físico-químicas dos cachos da videira 'BRS Clara' sob cobertura plástica e sombrite em safra fora de época10.1590/S0100-294520120001000222024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZYamamoto, Lilian YukariAssis, Adriane Marinho deMorais, HeverlySouza, Fábio Suano deScapin, Claudia ReginaTessmann, Dauri JoséSouza, Reginaldo Teodoro deRoberto, Sérgio Ruffo
<em>Yamamoto, Lilian Yukari</em>;
<em>Assis, Adriane Marinho De</em>;
<em>Morais, Heverly</em>;
<em>Souza, Fábio Suano De</em>;
<em>Scapin, Claudia Regina</em>;
<em>Tessmann, Dauri José</em>;
<em>Souza, Reginaldo Teodoro De</em>;
<em>Roberto, Sérgio Ruffo</em>;
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Devido às condições climáticas favoráveis à ocorrência de doenças fúngicas em uvas de mesa, tem-se buscado a adoção de tecnologias que propiciem a redução nos custos de produção, sendo uma alternativa o cultivo de uvas sob cobertura plástica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e as características físico-químicas dos cachos da videira 'BRS Clara' enxertada sobre o porta-enxerto IAC-766 'Campinas', em cultivo protegido durante a safra fora de época, visando à redução da aplicação de fungicidas para o controle do míldio. Os experimentos foram realizados em pomares comerciais localizados em Uraí e Marialva-PR. As videiras foram conduzidas no sistema latada, em espaçamento de 4,0 x 4,0 m, em Uraí, e de 2,0 x 5,0 m, em Marialva. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com dois sistemas de cultivo protegido (sob cobertura plástica e sob sombrite) e sete repetições. No experimento conduzido em Uraí, não foram verificadas diferenças entre os sistemas de cultivo protegido quanto às características produtivas e químicas das bagas, como o teor de sólidos solúveis totais, índice de maturação e pH. Verificou-se a ocorrência do míldio somente nas folhas, sendo a incidência e a severidade menor nas videiras sob cobertura plástica (0,5 e 0,02%, respectivamente). Em Marialva, também não houve influência das coberturas nas características produtivas das videiras. Entretanto, o teor de sólidos solúveis totais das bagas sob cobertura plástica foi superior em relação àquelas sob sombrite (19,6 e 17,2ºBrix, respectivamente). Não foi detectada a ocorrência de míldio em nenhum dos sistemas de cultivo protegido nessa localidade. Conclui-se que o uso da cobertura plástica permite a redução do número de aplicações de fungicidas para o controle do míldio, sem alterar as características produtivas da uva 'BRS Clara'.Qualidade de laranjas 'Valência' produzidas sob sistemas de cultivo orgânico e convencional10.1590/S0100-294520120001000232024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZPetry, Henrique Belmontekoller, Otto CarlosBender, Renar JoãoSchwarz, Sergio Francisco
<em>Petry, Henrique Belmonte</em>;
<em>Koller, Otto Carlos</em>;
<em>Bender, Renar João</em>;
<em>Schwarz, Sergio Francisco</em>;
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O objetivo deste trabalho foi avaliar características qualitativas de laranjas 'Valência' (Citrus sinensis (L.) Osb.) produzidas em dois pomares experimentais: um cultivado sob sistema orgânico e outro sob sistema convencional. Os pomares foram instalados no município de Montenegro - RS, em julho de 2001, em espaçamento de 2,5 m x 5,0 m, cada um possuindo uma área de 0,25 ha. A qualidade dos frutos foi determinada de 2005 a 2010 a partir de cinco amostras por tratamento em cada ano. Amostras de frutos colhidos aleatoriamente de cinco plantas foram analisadas para massa média dos frutos (MMF), o teor de suco (Ts), o teor de sólidos solúveis totais (SST), a acidez total titulável (ATT) e a relação SST/ATT. No ano de 2010, também foram determinados o teor de ácido ascórbico (vitamina C) no suco e a coloração da casca. No sistema de produção convencional, o manejo é realizado através da utilização de adubos minerais, calcário dolomítico, herbicidas, fungicidas e inseticidas. Já no sistema orgânico de produção, foi aplicado composto orgânico, biofertilizante líquido, caldas bordalesa e sulfocálcica, e a cobertura do solo foi mantida com vegetação espontânea, que recebeu, no inverno, aveia e ervilhaca e, no verão, feijão-miúdo. Não foram identificadas diferenças nas características qualitativas entre os frutos de ambos os pomares, exceto para o teor de SST, que foi maior, em média, nos frutos do pomar convencional. Os frutos do sistema convencional também apresentaram maior teor de vitamina C e coloração da casca mais intensa na comparação dos frutos provenientes do sistema orgânico.Uso da temperatura para cálculo do índice de seca de regiões produtoras de uva10.1590/S0100-294520120001000242024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZConceição, Marco Antônio FonsecaTonietto, JorgeFialho, Flávio Bello
<em>Conceição, Marco Antônio Fonseca</em>;
<em>Tonietto, Jorge</em>;
<em>Fialho, Flávio Bello</em>;
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O Sistema de Classificação Climática Multicritérios Geovitícola (CCM), empregado na caracterização climática de regiões produtoras de uvas, é composto pelos índices Heliotérmico (IH), de Frio Noturno (IF) e de Seca (IS) sendo que este se baseia no balanço hídrico potencial do solo. Para se calcular os valores de IS, são necessários dados da precipitação pluvial e da evapotranspiração potencial (ETP), estimados pelo método-padrão de Penman-Monteith. Nem todas as regiões vitícolas, no entanto, apresentam as variáveis meteorológicas necessárias para o uso desse método. Daí a importância de métodos que permitem estimar a ETP com base apenas em dados da temperatura do ar, como o de Hargreaves. No presente trabalho, foram comparados os Índices de Seca calculados com base nos valores de ETP estimados, empregando-se os métodos de Penman-Monteith e Hargreaves, para diferentes regiões vitícolas do mundo. Foram utilizados dados climáticos de 83 estações meteorológicas, representativas de regiões vitícolas localizadas em 18 países. A equação de Hargreaves obteve um desempenho classificado como muito bom, podendo ser adotada no sistema CCM, quando não se dispõe de dados para o uso do método de Penman-Monteith.Caracterização molecular de acessos de melão coletados no nordeste brasileiro10.1590/S0100-294520120001000252024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZDantas, Ana Carolina de AssisNunes, Glauber Henrique de SousaAraújo, Ioná SantosAlbuquerque, Leidiane Bezerra
<em>Dantas, Ana Carolina De Assis</em>;
<em>Nunes, Glauber Henrique De Sousa</em>;
<em>Araújo, Ioná Santos</em>;
<em>Albuquerque, Leidiane Bezerra</em>;
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O meloeiro está distribuído em todo o mundo, e é a espécie que possui a maior variabilidade fenotípica do gênero, observada principalmente em seus frutos. Existe grande variabilidade que consiste em importante fonte de germoplasma para programas de melhoramento. Portanto, o conhecimento da variabilidade genética de espécies vegetais e como ela se distribui, proporciona o uso racional e sustentável dos recursos genéticos. O objetivo do presente trabalho foi realizar a caracterização molecular de acessos de meloeiro coletados no Nordeste brasileiro. Foram avaliados 40 acessos e três cultivares comerciais. A caracterização molecular foi realizada com marcadores RAPD, utilizando 18 primers, os quais geraram 139 marcas polimórficas. Com os dados de similaridade genética, foram obtidos 32 grupos, e a similaridade entre os genótipos variou de 34 a 100%. Verificou-se que os marcadores RAPD foram satisfatórios em permitir a detecção de polimorfismo entre os genótipos avaliados. Os métodos de agrupamento de Tocher e o hierárquico concordaram parcialmente. O banco de germoplasma de meloeiro da UFERSA possui alta variabilidade genética entre os acessos.Diversidade genética em castanheira-do-gurgueia (Dipteryx lacunifera Ducke) com base em características físicas e químico-nutricionais do fruto10.1590/S0100-294520120001000262024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZRibeiro, Francisca Samara de CarvalhoSouza, Valdomiro Aurélio Barbosa deLopes, Ângela Celis de Almeida
<em>Ribeiro, Francisca Samara De Carvalho</em>;
<em>Souza, Valdomiro Aurélio Barbosa De</em>;
<em>Lopes, Ângela Celis De Almeida</em>;
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Este estudo teve como objetivo avaliar a divergência genética entre 23 genótipos de castanheira-do-gurgueia, com base em características físicas e químico-nutricionais do fruto. Os frutos foram coletados em áreas de ocorrência natural da espécie no cerrado do sudoeste piauiense. As características físicas analisadas foram: (a) fruto - massa média (MMF); comprimento (CF); largura (LF); espessura (EF), e massa média do pericarpo (MMP); e (b) castanha - massa média (MMC); comprimento (CC); largura (LC), e espessura (EC). As características químico-nutricionais da castanha analisadas foram: gordura (G); proteína bruta (PB); fibra bruta (FB); cinzas (CZ); carboidratos totais (CT); energia (E), e minerais (P, K, Ca, Mg, Mn, Fe, Cu e Zn). A divergência genética foi estimada utilizando a distância generalizada de Mahalanobis (D²) como medida de dissimilaridade. Estimou-se, também, a importância relativa das características na divergência genética. Os métodos de agrupamento utilizados foram de Tocher e UPGMA. Os genótipos apresentaram variabilidade para a maioria das características analisadas. Os genótipos G-17 e G-18 são os mais divergentes, e os genótipos G-3 e G-16 são os mais similares. As características que tiveram as maiores contribuições para a divergência entre os genótipos foram MMP, MMF, E, FB, CT e PB. A castanha-do-gurgueia é uma boa fonte de P, K, Mg, PB, FB, CT e E.Suscetibilidade de genótipos de maracujazeiro-azedo à septoriose em casa de vegetação10.1590/S0100-294520120001000272024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZKudo, Angela SathikoPeixoto, José RicardoJunqueira, Nilton Tadeu VilelaBlum, Luiz Eduardo Bassay
<em>Kudo, Angela Sathiko</em>;
<em>Peixoto, José Ricardo</em>;
<em>Junqueira, Nilton Tadeu Vilela</em>;
<em>Blum, Luiz Eduardo Bassay</em>;
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Neste estudo, foi avaliada a reação de genótipos de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa) à septoriose (Septoria passiflorae). Para a avaliação da reação dos genótipos, foi utilizado o índice de severidade de doença (1 - plantas sem sintomas; 2 - lesões esparsas nas folhas tomando até 10% do limbo foliar; lesões coalescentes tomando entre 10 a 33% do limbo foliar; 4 - lesões coalescentes tomando mais de 33% do limbo foliar; 5 - desfolha) e porcentagem de desfolha. Foi adotado o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições e seis plantas por parcela, testando-se 60 genótipos. A inoculação foi feita por aspersão de suspensão de esporos (10(5) conídios/mL) patógeno. Foram feitas seis avaliações em intervalos de 7 dias. Os genótipos que apresentaram menor suscetibilidade foram MAR.20.27, Joseph e MAR.20.36. Entre a nota obtida pelo genótipo de menor suscetibilidade (3,4) e o de maior suscetibilidade (4,5), houve diferença de 31,8%, indicando que há variabilidade entre os genótipos para resistência à septoriose. Entre a maior (81,6%) e a menor (49,9%) porcentagem de desfolha apresentada pelos genótipos, houve diferença de 31,7%. Os genótipos MAR.20.58 e MAR.20.48 foram os mais suscetíveis, com severidade de 4,5 e 4,6 e de desfolha de 81,6% e 81,4%, respectivamente.Uso do coeficiente de repetibilidade na seleção de clones de pessegueiro para o litoral sul de Santa Catarina10.1590/S0100-294520120001000282024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZBruna, Emilio DellaMoreto, Alexsander LuísDalbó, Marco Antonio
<em>Bruna, Emilio Della</em>;
<em>Moreto, Alexsander Luís</em>;
<em>Dalbó, Marco Antonio</em>;
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O presente trabalho teve como objetivo estimar os coeficientes de repetibilidade de caracteres relacionados à produtividade do pessegueiro, além de identificar e selecionar clones promissores para o Litoral Sul de Santa Catarina. Foram selecionadas plantas híbridas que apresentavam boa adaptação ao clima, produção, tamanho, sabor e firmeza dos frutos. Essas seleções foram enxertadas sobre o porta -enxerto Okinawa e plantadas no ano de 2005, em três diferentes locais: 1- Estação Experimental de Urussanga, situada a 40 metros de altitude; 2- Propriedade de fruticultor, situada a 200 metros de altitude; 3 - Propriedade de fruticultor, situada a 350 metros de altitude. As mudas foram plantadas no espaçamento de 6 x 1 metros e conduzidas no sistema de V . As avaliações foram realizadas durante os anos de 2007 e 2008. Os coeficientes de repetibilidade foram estimados pelo método da máxima verossimilhança restrita (REML), e a predição dos valores fenotípicos e genotípicos, pela melhor predição linear não viciada (BLUP), por meio do software Selegen-REML/BLUP. Todos os caracteres apresentaram considerável variabilidade genética, com estimativas de coeficientes de repetibilidade (r) variando de média a alta magnitude (0,54 a 0,74) para o caráter massa média dos frutos (MMF) e de baixa a média magnitude (0,22 a 0,39) para o caráter produção de frutos/planta (PTF). Os clones 1770 e 1443 apresentaram bom desempenho na média de todos os locais, enquanto os clones 0470 e 1307 se destacaram no local 1, o clone 1444 no local 2, os clones 0740 e 0926 no local 3 e o clone 1770 nos locais 1 e 2 de avaliação.Variabilidade e divergência genética entre genótipos de tucumanzeiro-do-pará (Astrocaryum vulgare Mart.) promissores para a produção de frutos por marcadores rapd10.1590/S0100-294520120001000292024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZOliveira, Natália Padilha deOliveira, Maria do Socorro Padilha deMoura, Elisa Ferreira
<em>Oliveira, Natália Padilha De</em>;
<em>Oliveira, Maria Do Socorro Padilha De</em>;
<em>Moura, Elisa Ferreira</em>;
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O objetivo deste trabalho foi estimar a variabilidade e a divergência genética entre genótipos de tucumanzeiro-do-pará promissores para a produção de frutos por marcadores de RAPD. Foram coletadas amostras de folhas de 29 plantas-matrizes selecionadas no Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental, com base na produção de frutos por planta, mas com pronunciadas variações para outras características. As amostras de DNA foram amplificadas por 24 iniciadores RAPD e analisadas por três métodos multivariados, usando a matriz de dissimilaridades genéticas obtidas pelo complemento aritmético do coeficiente de Jaccard. Foram gerados 332 marcadores moleculares que expressaram 98,5% de polimorfismo. Os marcadores RAPD apresentaram poder de discriminação eficiente entre os 29 genótipos avaliados, constatando-se distância genética média entre os genótipos de 51,7%, variando entre 26,9% e 71,5%. A maior média de distância ocorreu entre o genótipo 22 e os demais, com 66,8%. Os genótipos formaram oito e quinze grupos distintos, possivelmente grupos heteróticos, pelos métodos de agrupamentos UPGMA e Tocher, respectivamente. As análises das coordenadas principais confirmaram a alta variabilidade entre os genótipos. Os marcadores moleculares utilizados permitiram a identificação de ampla variabilidade e forte divergência genética entre os genótipos com ausência de duplicatas, o que possibilita a indicação desses materiais para compor programa de melhoramento genético para a produção de frutos.Variabilidade genética de cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile St. Hill.) por meio de marcadores rapd10.1590/S0100-294520120001000302024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZCarvalho, Raquel dos SantosPinto, Jefferson Fernando NavesReis, Edésio Fialho dosSantos, Silvia CorreaDias, Luiz Antônio dos Santos
<em>Carvalho, Raquel Dos Santos</em>;
<em>Pinto, Jefferson Fernando Naves</em>;
<em>Reis, Edésio Fialho Dos</em>;
<em>Santos, Silvia Correa</em>;
<em>Dias, Luiz Antônio Dos Santos</em>;
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Nativo do Cerrado brasileiro e com alta variabilidade morfológica, o cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile St. Hill.) apresenta frutos de grande aceitação pelas populações locais, os quais atraem por suas características peculiares, como tamanho, sabor único e potencial para uso sustentável por produtores e pela indústria. A produção de sementes limitada, acarretada pela baixa polinização e pela alta predação por animais e insetos, dificulta a propagação da espécie. O conhecimento da variabilidade genética do cajuzinho-do-cerrado é importante para maximizar o uso de seus recursos genéticos para futuros programas de melhoramento e de conservação da espécie. No presente trabalho, a variabilidade genética de 122 acessos de A. humile procedentes de 11 municípios (procedências) do Cerrado de Goiás e Mato Grosso, foi estimada por meio de marcadores RAPD. As similaridades genéticas foram estimadas a partir da matriz binária, tendo sido processadas análises de agrupamento e de dispersão gráfica a partir da matriz de distâncias. Os iniciadores com maior expressão foram OPA11 e 08. Os dez iniciadores utilizados geraram 157 bandas, sendo 156 polimórficas (99 %), com média de 15,6 bandas/ iniciadores. Grande variabilidade dentro de municípios foi detectada, sendo o polimorfismo superior a 90 %, exceto da procedência de Jataí-GO. A distância entre acessos variou de 0,138 a 0,561, com média de 0,370, sendo os menores valores registrados entre os acessos de Mineiros-GO, e Serranópolis-GO. Os acessos de Caiapônia-GO, e Santo Antônio do Descoberto-GO, foram os mais distantes geneticamente. A dissimilaridade total entre acessos variou de 0,103 a 0,796, com médias de 0,390. Os acessos 87 e 114 de Serranópolis-GO, e Santo Antônio do Descoberto-GO, respectivamente, foram os mais distantes geneticamente, demonstrando a importância dessas procedências no enriquecendo do banco de germoplasma da espécie.Carotenoids profile and total polyphenols in fruits of Pereskia aculeata Miller10.1590/S0100-294520120001000312024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZAgostini-Costa, Tânia da SilveiraWondraceck, Danielle CristinaRocha, Wesley da SilveiraSilva, Dijalma Barbosa da
<em>Agostini-Costa, Tânia Da Silveira</em>;
<em>Wondraceck, Danielle Cristina</em>;
<em>Rocha, Wesley Da Silveira</em>;
<em>Silva, Dijalma Barbosa Da</em>;
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Pereskia aculeata Mill. (Ora-pro-nóbis) is a native cactaceae from tropical America, whose leaves have high protein content. In Brazil it is found in all territorial extension between the states of Bahia and Rio Grande do Sul. Most studies have focused on chemical characterization of the leaves of this specie. The objective was to assess the carotenoids profile and the total polyphenols present in the fruits of P. aculeate. Carotenoids were determined by HPLC-PAD (high performance liquid chromatography - photodiode array detector), total polyphenols were determined by Folin-Ciocalteu and vanillin methods. Trans-β-carotene was the main carotenoid, followed by α-carotene, lutein and other minor carotenoids. It was found 64.9 ± 1.1 mg.100g-1 of gallic acid equivalent, 14.8 ± 0.2 mg.100g-1 of catechin equivalent. Carotenoid identification of P. aculeate fruits are presented here by the first time and indicate that these fruits can be researched as source of bioactive substances, especially antioxidant and provitamin A carotenoids.Characterization and drying of caja bagasse (Spondias mombin L.) in a tray dryer using a factorial planning10.1590/S0100-294520120001000322024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZSilva, Andréia Souto daOliveira, Edson Leandro deSantos, Everaldo Silvino dosOliveira, Jackson Araújo de
<em>Silva, Andréia Souto Da</em>;
<em>Oliveira, Edson Leandro De</em>;
<em>Santos, Everaldo Silvino Dos</em>;
<em>Oliveira, Jackson Araújo De</em>;
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The caja (Spondias mombin L.) is used in the manufacture of ice-cream, jams, pulps, beverages being also consumed in natura. One of the most important procedures in food conservation is drying, considering that most fresh fruits contain approximately 80% of water. Food drying is used to obtain two basic aspects: (1) the economic factor; in the shipping and handling of the product; (2) at the manipulation; once dried and grinded, the material is rehydrated, at desirable levels, to formulate a new product as in ice cream, jams, yoghurts and drinks and may also be added to pasta, biscuits and other industrialized products. The aim of this study was to investigate the kinetics of caja bagasse drying in a fixed-bed tray dryer, using central composite factorial planning. The following factors were evaluated: temperature (55, 65 and 75 ºC), dryer inlet air velocity (3.2, 4.6 and 6.0 m.s-1) and cake thickness (0.8, 1.2 and 1.6 cm) where the response of the considered variable was caja bagasse moisture content (b.s.) and the results showed that the main effects and their interactions were significant at a 95% confidence level being the best condition obtained at temperature of 75 ºC, velocity of 6.0 m.s-1 and cake thickness of 0.8 cm.Método de obtenção e análise da composição centesimal do polvilho da fruta-de -lobo(Solanum lycocarpum St. Hil)10.1590/S0100-294520120001000332024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZRocha, Denise AlvarengaAbreu, Celeste Maria Patto deSousa, Raimundo Vicente deCorrêa, Angelita Duarte
<em>Rocha, Denise Alvarenga</em>;
<em>Abreu, Celeste Maria Patto De</em>;
<em>Sousa, Raimundo Vicente De</em>;
<em>Corrêa, Angelita Duarte</em>;
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O polvilho da fruta-de-lobo é um produto extraído da polpa da fruta-de-lobo verde (Solanum lycocarpum St. Hil), popularmente utilizado. Pouco se conhece a respeito desse polvilho, apesar de ele ser comercializado em farmácias na região de Lavras-MG, na forma de cápsulas de 300 mg. É utilizado no tratamento da diabetes e a ele são atribuídos outros efeitos terapêuticos, como a redução da obesidade e do colesterol, mas sem conhecimento científico e sem conhecer sua composição centesimal. Com o objetivo de conhecer sua composição centesimal, foram coletadas 80 frutas-de-lobo na área de pastagem do Departamento de Zootecnia, na Universidade Federal de Lavras. Foram selecionadas 61 frutas, levando em consideração o tamanho e o estádio de maturação. As frutas selecionadas foram lavadas, descascadas e picadas, as sementes retiradas, trituradas e o polvilho obtido foi filtrado, decantado, lavado com água destilada por duas vezes e seco em estufa de ventilação. A amostra foi triturada em um gral de porcelana e armazenada em um recipiente de vidro hermeticamente fechado e protegido da luz, sob temperatura ambiente. Foram realizadas as análises de composição centesimal, observando-se que, no polvilho da fruta-de-lobo, os carboidratos são os constituintes predominantes (84,99%), seguidos de fibras solúveis (1,35%), fibras insolúveis (1,60%), proteínas (0,60%), lipídeos (0,07%), cinzas (0,03%) e umidade (11,16%). Os teores de fibras alimentares encontrados no polvilho da fruta-de-lobo podem estar relacionados aos efeitos terapêuticos que são atribuídos a ele.Enraizamento de plântulas de mirtileiro em condição ex vitro com diferentes substratos10.1590/S0100-294520120001000342024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZPelizza, Tânia ReginaNascimento, Daniele CamargoAffonso, Luana BorgesCamargo, Samila SilvaCarra, BrunoSchuch, Márcia Wulff
<em>Pelizza, Tânia Regina</em>;
<em>Nascimento, Daniele Camargo</em>;
<em>Affonso, Luana Borges</em>;
<em>Camargo, Samila Silva</em>;
<em>Carra, Bruno</em>;
<em>Schuch, Márcia Wulff</em>;
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de enraizamento ex vitro de plântulas de mirtileiro cultivares Bluebelle, Woodard e Georgiagem em diferentes substratos. O experimento foi instalado no período de fevereiro a abril/2009, em casa de vegetação, com temperatura de ± 25ºC, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel/FAEM), em Pelotas (RS). As plântulas (sete gemas e sete folhas + ápice caulinar), após imersas em AIB (250 mg.L-1) por 10 minutos, foram acondicionadas em bandejas plásticas fechadas, com os seguintes substratos: a) Plantmax®; b) Plantmax® + serragem curtida de pinus (totalmente decomposta); c) serragem curtida; d) Plantmax® + vermiculita expandida de granulometria média, e e) vermiculita expandida de granulometria média. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 3 x 5, sendo três cultivares e cinco substratos, com quatro repetições por tratamento, sendo cada repetição constituída de 8 explantes. Após 75 dias, avaliaram-se a percentagem de enraizamento das plântulas, a formação de calo, as plântulas sobreviventes, o comprimento e o número de raízes, o comprimento da maior raiz, a altura das plântulas, o número de brotações e a biomassa fresca total. Pode-se concluir que os melhores substratos para enraizamento ex vitro de plântulas de mirtileiro são vermiculita expandida de granulometria média, serragem curtida de pinus e Plantmax® + vermiculita expandida de granulometria média. Maior potencial de enraizamento ex vitro é alcançado com as cultivares Bluebelle e Woodard.Substratos para o enraizamento de microestacas de mirtileiro cultivar georgiagem10.1590/S0100-294520120001000352024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZRistow, Nara CristinaAntunes, Luis Eduardo CorrêaCarpenedo, Sílvia
<em>Ristow, Nara Cristina</em>;
<em>Antunes, Luis Eduardo Corrêa</em>;
<em>Carpenedo, Sílvia</em>;
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O objetivo do trabalho foi verificar a viabilidade e definir um substrato adequado para o enraizamento de microestaquia e o crescimento de mudas de mirtileiro cultivar Georgiagem. Foram avaliados diferentes substratos para a técnica de microestaquia mantida em condições de microambiente úmido, com temperatura e luz controladas. As microestacas foram acondicionadas em caixas de politereftalato de etileno, durante 48 dias. Os substratos turfa de musgo Sphagnum sp. e as misturas turfa + perlita, turfa + perlita + fibra de coco, turfa + perlita + serragem permitiram a obtenção de maior percentual de enraizamento.Sensibilidade à dessecação e aoarmazenamento em sementes de Eugenia pyriformis Cambess. (uvaia)10.1590/S0100-294520120001000362024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZScalon, Silvana de Paula QuintãoNeves, Eliane Marques da SilvaMaseto, Tathiana ElisaPereira, Zefa Valdivina
<em>Scalon, Silvana De Paula Quintão</em>;
<em>Neves, Eliane Marques Da Silva</em>;
<em>Maseto, Tathiana Elisa</em>;
<em>Pereira, Zefa Valdivina</em>;
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a sensibilidade à dessecação e a longevidade durante o armazenamento de sementes de Eugenia pyriformis Cambess. (uvaia). Os frutos utilizados foram coletados em matrizes localizadas na cidade de Amambai-MS. Para o estudo da sensibilidade à dessecação, foi utilizado o protocolo baseado na redução do nível de hidratação das sementes a cada cinco pontos percentuais, obtendo-se sementes com teores de água de 45; 40; 30; 25; 20; 15; 10 e 5%. Para estudar a longevidade das sementes durante o armazenamento, foram testadas as condições de câmara fria e seca (16±1Cº/40% UR), geladeira (5±1Cº) e freezer (-18±1ºC) durante 30 dias, e as sementes que não foram submetidas ao armazenamento constituíram o tratamento-controle. A semeadura foi realizada entre areia a 20/30ºC com 10h de luz/14h de escuro em B.O.D. As sementes de uvaia são sensíveis à dessecação e não toleraram a secagem a 5% de teor de água. As sementes recém-beneficiadas apresentaram germinação de aproximadamente 77% e com a secagem até 5% houve a redução para 15% de germinação. A diminuição do teor de água provocou a redução da massa fresca, comprimento de raiz primária, hipocótilo e total de plântulas e tempo médio de germinação. As condições de armazenamento sob temperaturas baixas e a secagem reduziram a germinação das sementes, indicando assim o comportamento recalcitrante das sementes de uvaia.Desenvolvimento e produção de bananeiras Thap Maeo e Prata-Anã com diferentes níveis de adubação nitrogenada e potássica10.1590/S0100-294520120001000372024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZRatke, Rafael FelippeSantos, Silvia CorrêaPereira, Hamilton SeronSouza, Edicarlos Damacena deCarneiro, Marco Aurélio Carbone
<em>Ratke, Rafael Felippe</em>;
<em>Santos, Silvia Corrêa</em>;
<em>Pereira, Hamilton Seron</em>;
<em>Souza, Edicarlos Damacena De</em>;
<em>Carneiro, Marco Aurélio Carbone</em>;
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O objetivo desta pesquisa foi caracterizar o desenvolvimento e o rendimento de cultivares de bananeira no sudoeste de Goiás e adequar os níveis de adubação combinada de N e K. O experimento foi conduzido em Latossolo Vermelho distrófico, no município de Rio Verde, Goiás. Os tratamentos consistiram em cinco doses crescentes e combinadas de N e K (N0/K0 - 0 kg ha-1 ano-1 de N e 0 kg ha-1 ano-1 de K; N1/K1 - 150 kg ha-1 ano-1 de N e 200 kg ha-1 ano-1 de K ; N2/K2 - 300 kg ha-1 ano-1 de N e 450 kg ha-1 ano-1 de K; N3/K3 - 450 kg ha-1 ano-1 de N e 600 kg ha-1 ano-1 de K; N4/K4 - 600 kg ha-1 ano-1 de N e 800 kg ha-1 ano-1 de K), aplicadas em duas cultivares de banana, Thap Maeo e a Prata-Anã. As avaliações realizadas nas bananeiras foram: altura das plantas, diâmetro do pseudocaule e número de folhas aos 150 dias após plantio (DAT) e na época do florescimento. As plantas foram avaliadas no florescimento e na colheita das bananeiras, observando os seguintes componentes de produção: intervalo em dias entre o plantio e o florescimento, número de folhas na colheita, número de pencas por cacho e frutos na segunda penca, comprimento do engaço e dos frutos na segunda penca, diâmetro do engaço e dos frutos na segunda penca e peso do cacho, engaço e dos frutos na segunda penca. Amostras foliares das bananeira foram realizadas no seu florescimento e foram analisadas para obter os teores de macro e micronutrientes. Com os dados dos componentes de produção, calcularam-se o índice de durabilidade das folhas e a taxa de crescimento absoluto do pseudocaule das bananeiras. Os resultados foram submetidos a ANOVA e regressão, e a comparação de médias foi feita pelo teste de Tukey. Os atributos de desenvolvimento, a produção e os teores de macronutrientes e micronutrientes nas folhas da Thap Maeo e Prata-Anã foram influenciados pelas diferentes doses combinadas de N e K. O menor intervalo de dias entre o florescimento foi encontrado com as doses de 300 kg ha-1 de N e 450 kg ha-1 de K na Thap Maeo. Não houve melhor combinação das doses de N e K para os parâmetros de desenvolvimento, produção e teores foliares na Prata-Anã.Disponibilidade de nutrientes e crescimento de porta-enxertos de citros fertilizados com fertilizantes convencionais e de liberação lenta10.1590/S0100-294520120001000382024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZAlmeida, Luciana Venturotti Braun deMarinho, Cláudia SalesMuniz, Rodrigo de AlmeidaCarvalho, Almy Júnior Cordeiro de
<em>Almeida, Luciana Venturotti Braun De</em>;
<em>Marinho, Cláudia Sales</em>;
<em>Muniz, Rodrigo De Almeida</em>;
<em>Carvalho, Almy Júnior Cordeiro De</em>;
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Os fertilizantes de liberação lenta são usados para reduzir a frequência das adubações por disponibilizar gradualmente os nutrientes às plantas. Entretanto, a liberação de nutrientes deve coincidir com a demanda nutricional das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a disponibilidade de N, P e K e o crescimento de dois porta-enxertos de citros quando fertilizados com fertilizantes de liberação lenta e fertilizantes convencionais. Foram avaliados dois manejos de adubação em substrato comercial (com fertilizantes de liberação lenta e somente com fertilizantes convencionais), dois porta-enxertos (limoeiro 'Cravo' e tangerineira 'Sunki') e cinco épocas de avaliação (30; 60; 90; 120 e 180 dias após o replantio das mudas), com cinco repetições e duas plantas por parcela. O emprego do fertilizante de liberação lenta aumentou o diâmetro de caule, número de folhas, teores de P nas folhas e disponibilidade de P e K no substrato, quando comparado ao emprego da fertilização convencional.Efeito do estresse salino na absorção de nutrientes em mangueira10.1590/S0100-294520120001000392024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZLucena, Cicero Cartaxo deSiqueira, Dalmo Lopes deMartinez, Hermínia Emilia PrietoCecon, Paulo Roberto
<em>Lucena, Cicero Cartaxo De</em>;
<em>Siqueira, Dalmo Lopes De</em>;
<em>Martinez, Hermínia Emilia Prieto</em>;
<em>Cecon, Paulo Roberto</em>;
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Avaliou-se o efeito do estresse salino sobre a massa seca, a absorção e o transporte de nutrientes nas mangueiras 'Haden', 'Palmer', 'Tommy Atkins' e 'Ubá' enxertadas sobre 'Imbu'. Foi utilizada solução nutritiva de Hoagland modificada em sistema hidropônico estático aerado, contendo: 0; 15; 30 e 45 mmol L-1 NaCl. A massa seca de raízes, caule do porta-enxerto e caule da cultivar copa, bem como das folhas, foi reduzida em concentrações a partir de 15 mmol L-1 NaCl. Ocorreu redução de N, P, K+, Ca+2 e Mg+2 nas folhas de 'Haden', 'Palmer' e 'Ubá', respectivamente. 'Tommy Atkins' não apresentou variação no teor de N, P, K+ e Ca+2 foliar. No sistema radicular, os teores de N, P, K+, Ca+2 e Mg+2 foram reduzidos com o aumento de NaCl em todas as cultivares. A concentração externa do íon Na+ reduziu os sítios de absorção de K+ e Mg+2, e o íon Cl- atuou nos sítios de absorção de N e P, inibindo sua absorção devido a mecanismos competitivos.Aplicação de ethephon no raleio químico de ameixeira e seu efeito sobre a produtividade10.1590/S0100-294520120001000402024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZPavanello, Alexandre PozzobomAyub, Ricardo Antonio
<em>Pavanello, Alexandre Pozzobom</em>;
<em>Ayub, Ricardo Antonio</em>;
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O raleio promove aumento no tamanho dos frutos, equilíbrio entre o crescimento vegetativo e produtivo e evita alternância da produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de ethephon no raleio químico da ameixeira cv. Irati, com 4 anos de idade, sobre o porta-enxerto A-9, em espaçamento 5,0 x 2,5 m, no município de Arapoti - PR. Os tratamentos foram cinco concentrações de ethephon, 0,1; 0,125; 0,15; 0,2 mg L-1, aplicados 30 dias após a plena florada. As seguintes características foram avaliadas: número médio de frutos por ramo, número total de frutos na colheita, produção por planta, peso médio de frutos, diâmetro dos frutos, teor de sólidos solúveis, firmeza, acidez titulável, pH e coloração. O aumento na concentração de ethephon reduziu linearmente o número de frutos calibre I, calibre II e calibre III, aumentando o número de frutos de calibre IV, frutos maiores, obtidos com a concentração de 0,093 mg L-1 de ethephon . A seca ocorrida entre os meses de agosto e setembro pode ter afetado o bom desenvolvimento dos frutos.Ocorrência da ferrugem da videira em Minas Gerais10.1590/S0100-294520120001000412024-02-20T19:57:05.831000Z2020-08-09T06:49:05.990000ZXavier, Adelica AparecidaDariva, Jerferson MateusRibeiro, Regina Cássia FerreiraMizobutsi, Edson Hiydu
<em>Xavier, Adelica Aparecida</em>;
<em>Dariva, Jerferson Mateus</em>;
<em>Ribeiro, Regina Cássia Ferreira</em>;
<em>Mizobutsi, Edson Hiydu</em>;
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A ferrugem da videira causada por Phakopsora euvitis Ono constitui-se numa ameaça às regiões produtoras de uva em função do potencial destrutivo da planta. A doença foi detectada no Brasil, pela primeira vez, em 2001. Atualmente, ela ocorre no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Roraima, Espírito Santo e Santa Catarina. Em abril de 2010, observaram-se na estação experimental da Unimontes, Janaúba, Minas Gerais, plantas da cv. Niágara rosada com sintomas típicos da doença. A análise dos sintomas e a caracterização dos urediniósporos sésseis, levemente equinulados, com formato oval, ou elipsoide formado em urédias subepidérmicas na origem, inrompentes e com paráfises circundantes dorsalmente, levaram à diagnose de Phakopsora euvitis como o agente causal da doença. Este é o primeiro relato da doença no Estado de Minas Gerais.