Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologiahttps://www.scielo.br/feed/rbgg/2012.v15n1/2024-01-30T20:09:58.621000ZVol. 15 No. 1 - 2012WerkzeugAcesso aberto à literatura científica: as pesquisas realizadas em universidades públicas devem ter seus resultados livremente disponibilizados na Internet10.1590/S1809-982320120001000012024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZPrado, Shirley Donizete
<em>Prado, Shirley Donizete</em>;
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Desempenho cognitivo em diferentes níveis de escolaridade de adultos e idosos ativos10.1590/S1809-982320120001000022024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZCoelho, Flávia Gomes de MeloVital, Thays MartinsNovais, Iane de PaivaCosta, Geni de AraújoStella, FlorindoSantos-Galduroz, Ruth Ferreira
<em>Coelho, Flávia Gomes De Melo</em>;
<em>Vital, Thays Martins</em>;
<em>Novais, Iane De Paiva</em>;
<em>Costa, Geni De Araújo</em>;
<em>Stella, Florindo</em>;
<em>Santos-Galduroz, Ruth Ferreira</em>;
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OBJETIVO: Comparar o desempenho cognitivo em diferentes níveis de escolaridade de indivíduos adultos e idosos praticantes de atividade física. MÉTODOS: Foram avaliados 122 indivíduos sem comprometimento cognitivo, idade entre 46 a 85 anos e escolaridade entre 1 a 15 anos, praticantes de atividade física há mais de 6 meses no Programa de Atividades Físicas e Recreativas para a Terceira Idade. Foi aplicada uma bateria de testes cognitivos para verificar as seguintes variáveis: memória de curto prazo, linguagem, aprendizagem, taxa de esquecimento e funções executivas. RESULTADOS: O teste de Kruskal-Wallis apontou diferenças entre os grupos, com diferentes níveis de escolaridade, apenas para a memória de curto prazo, sendo que o teste de U Mann Whitney demonstra diferença entre o grupo de menor escolaridade (1-4 anos) com o grupo de maior escolaridade (> 12 anos). CONCLUSÃO: Diante disso, sugere-se que adultos e idosos ativos, em diferentes níveis de escolaridade, apresentam um perfil cognitivo semelhante para os seguintes domínios cognitivos: linguagem, aprendizagem, taxa de esquecimento e funções executivas.Influência do treinamento de força muscular e de flexibilidade articular sobre o equilíbrio corporal em idosas10.1590/S1809-982320120001000032024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZAlbino, Igna Luciara RaffaeliFreitas, Cíntia de la RochaTeixeira, Adriane RibeiroGonçalves, Andréa KrügerSantos, Ana Maria Pujol Vieira dosBós, Ângelo José Gonçalves
<em>Albino, Igna Luciara Raffaeli</em>;
<em>Freitas, Cíntia De La Rocha</em>;
<em>Teixeira, Adriane Ribeiro</em>;
<em>Gonçalves, Andréa Krüger</em>;
<em>Santos, Ana Maria Pujol Vieira Dos</em>;
<em>Bós, Ângelo José Gonçalves</em>;
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INTRODUÇÃO: O aumento da proporção de idosos na população mundial traz à tona a discussão a respeito de eventos incapacitantes nessa faixa etária, entre os quais se destaca a ocorrência de quedas. A redução da flexibilidade articular e da força muscular são as principais variáveis motoras relacionada às maiores limitações das atividades de vida diária (AVDs) e aos altos índices de quedas registrados na população idosa. OBJETIVO: este estudo se propõe a verificar a influência do treinamento de força muscular e de flexibilidade articular sobre o equilíbrio corporal em idosas. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 22 mulheres, de 60 a 75 anos, participantes de dois programas de atividade física. Sete sujeitos participaram do programa de força e 15 fizeram parte do programa de flexibilidade. O equilíbrio foi avaliado antes e após o período de treinamento (Escala de Berg). RESULTADOS: constatou-se que, em ambos os grupos, o equilíbrio se mostrou significativamente maior após os programas de treinamento. No grupo que participou do treinamento de força, a média dos pontos pré e pós-treinamento foi de 53 e 55,86, respectivamente. No grupo que participou do treinamento de flexibilidade, as médias pré e pós foram 52,47 e 55,47 pontos, respectivamente. CONCLUSÃO: constatou-se que os dois treinamentos produziram melhoras nos índices de equilíbrio corporal de idosas, o que provavelmente poderá influenciar na redução da incidência de quedas e da perda da independência física, assim como na obtenção de melhor qualidade de vida.Mejoras cognitivas y perceptivo-motrices en personas mayores participantes en un programa de estimulación integral cognitivo-motriz10.1590/S1809-982320120001000042024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZRey Cao, AnaCanales Lacruz, Inma
<em>Rey Cao, Ana</em>;
<em>Canales Lacruz, Inma</em>;
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Este artículo tiene como objetivo mostrar los efectos cognitivos y perceptivo-motrices obtenidos tras la aplicación de un programa de estimulación cognitiva a través de la motricidad para personas mayores llamado "Memoria en Movimiento". Se trata de una investigación cuasi-experimental en la que participaron 234 personas mayores con una media de edad de 69.92±7.23 distribuidas en grupo experimental inactivo físicamente y grupo control praticantes de Tai-chi y Gimnasia. La evaluación se realizó antes de la aplicación del programa y tras su finalización. Se utilizaron el Mini Examen Cognoscitivo, el Test de Dígitos - Total, Directo e Inverso -, una Prueba de Memoria Motriz y una Prueba de Orientación Espacial - Total, 1 y 2 -. Se constató una mejoría significativa (p<0.05) del grupo experimental en todas las mediciones de estudio excepto en Dígitos Directo y Orientación Espacial 2. El grupo control consigue mejoras significativas (p<0.05) exclusivamente en Orientación Espacial Total y Espacial 1 y deterioro significativo (p<0.05) en Memoria Motriz. El programa "Memoria en Movimiento" mejora la atención, la memoria, la conciencia corporal y la estructuración espacial de las personas mayores mediante tareas cognitivas con implicación motriz integral.Correlação entre sinais e sintomas de incontinência urinária e autoestima em idosas10.1590/S1809-982320120001000052024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZMelo, Bruna Evellyn SouzaFreitas, Bruna Carneiro RodriguesOliveira, Valéria Rodrigues CostaMenezes, Ruth Losada de
<em>Melo, Bruna Evellyn Souza</em>;
<em>Freitas, Bruna Carneiro Rodrigues</em>;
<em>Oliveira, Valéria Rodrigues Costa</em>;
<em>Menezes, Ruth Losada De</em>;
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OBJETIVO: Identificar a prevalência de sinais e sintomas de incontinência urinária e sua relação com a autoestima de idosas. MÉTODO: A amostra foi constituída por 27 idosas, com média de idade de 67,59 (± 5,16), participantes do Curso Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) do Programa Gerontologia Social da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Foram utilizados três instrumentos para avaliação, sendo eles o Miniexame do estado mental, um instrumento específico elaborado para este estudo e o questionário de autoestima desenvolvido por Steglich. O tratamento estatístico foi descritivo e com testes não-paramétricos, com nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: Foi observado que 44,4% das idosas apresentam perda de urina, destas, 58,33% perdem uma vez por semana, todas relatam perder pouca quantidade de urina e 66,7% apresentam perda há mais de um ano. A autoestima foi considerada baixa em 77,8% das idosas, mas não houve correlação entre a mesma e os sintomas de IU. CONCLUSÃO: A autoestima diminuída é uma condição frequente na população idosa e vários fatores podem contribuir para isso, porém na amostra estudada não foi possível identificar a contribuição da IU.Perfil de uso de medicamentos por idosos assistidos pelo Programa de Atenção ao Idoso (P.A.I.) da UNIJUÍ10.1590/S1809-982320120001000062024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZBueno, Cristiane SchmalzBandeira, Vanessa Adelina CasaliOliveira, Karla Renata deColet, Christiane de Fátima
<em>Bueno, Cristiane Schmalz</em>;
<em>Bandeira, Vanessa Adelina Casali</em>;
<em>Oliveira, Karla Renata De</em>;
<em>Colet, Christiane De Fátima</em>;
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O processo de envelhecimento é caracterizado por várias modificações no organismo, que podem causar alterações no efeito de certos medicamentos, tornando-os inapropriados para idosos por falta de eficácia terapêutica ou por apresentarem efeitos adversos superiores aos benefícios. O objetivo do estudo foi identificar os medicamentos utilizados pelos idosos assistidos pelo Programa de Atenção ao Idoso (P.A.I.) e investigar o uso de medicamentos potencialmente inapropriados nessa população. Realizou-se estudo quantitativo e descritivo, com coleta de dados secundários, a partir de prontuários/cadastros dos idosos atendidos pelo P.A.I. (Projeto de Extensão Universitária da UNIJUÍ). Entre os idosos cadastrados, 16 receberam e/ou estão recebendo acompanhamento farmacoterapêutico pela equipe da farmácia, sendo 11 mulheres, com idade média de 75,2 ± 7,5 anos. Cada idoso recebe em média 7,3 ± 3,3 medicamentos. A polifarmácia foi verificada em 15 idosos. Entre os 117 medicamentos em uso, considerando-se repetições, 13 são inapropriados para idosos, destacando-se diazepam e fluoxetina, cada um utilizado por três idosos. Verifica-se que é imprescindível reduzir o uso de medicamentos inapropriados para melhorar a qualidade de vida dos idosos. É necessária a colaboração do prescritor e do profissional farmacêutico, que é responsável por avaliar a prescrição, identificar riscos relacionados à terapêutica e intervir através da comunicação com o prescritor responsável, fornecendo informações e sugestões que facilitem a utilização de serviços de saúde.Envelhecimento e percepção corporal de idosos institucionalizados10.1590/S1809-982320120001000072024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZTeixeira, Jéssica SobrinhoCorrêa, Jimilly CaputoRafael, Carla Beatriz da SilvaMiranda, Valter Paulo NevesFerreira, Maria Elisa Caputo
<em>Teixeira, Jéssica Sobrinho</em>;
<em>Corrêa, Jimilly Caputo</em>;
<em>Rafael, Carla Beatriz Da Silva</em>;
<em>Miranda, Valter Paulo Neves</em>;
<em>Ferreira, Maria Elisa Caputo</em>;
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O estudo tem por objetivo verificar, nos discursos de idosos institucionalizados, quais aspectos consideram ao remeter à percepção e visão que têm de seus corpos. Utilizou-se de entrevista semiestruturada com dados sociodemográficos e uma questão sobre a percepção e visão de corpo; e a análise de conteúdo seguiu o preconizado por Lawrence Bardin. Constatou-se que 44,4%, dos nove idosos entrevistados, remetiam sua percepção de corpo positivamente. Já os discursos negativos (33,3%) evidenciaram uma forte relação com a presença de doenças. Apenas um idoso diferenciou seu discurso, associando-o a uma percepção de corpo puramente biológico. Considerando que a percepção de corpo das pessoas está permeada de significâncias adquiridas durante as experiências vividas, destacou-se que 44,4% da amostra mostraram a percepção de corpo associada a fatores estéticos. Através da análise da literatura e das entrevistas, foi possível notar que as percepções de corpo diferem significativamente, em especial nos idosos. Constatou-se uma percepção positiva de corpo, mas a pequena amostra não permitiu maiores generalizações.Segurança alimentar em domicílios chefiados por idosos, Brasil10.1590/S1809-982320120001000082024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZRosa, Tereza Etsuko da CostaMondini, LeniseGubert, Muriel BauermannSato, Geni SatikoBenício, Maria Helena D'Aquino
<em>Rosa, Tereza Etsuko Da Costa</em>;
<em>Mondini, Lenise</em>;
<em>Gubert, Muriel Bauermann</em>;
<em>Sato, Geni Satiko</em>;
<em>Benício, Maria Helena D'aquino</em>;
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A segurança alimentar nos domicílios chefiados por idosos tem uma dimensão especial no que se refere às condições de saúde e bem-estar, uma vez que parece evidente a importância de garantir a este contingente populacional a possibilidade de continuar a contribuir na sociedade de forma ativa e produtiva. OBJETIVO: Determinar a prevalência de insegurança alimentar em domicílios cujos chefes são idosos, segundo características sociodemográficas. MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo com domicílios cujos chefes têm 60 anos ou mais de idade declarada, selecionados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - PNAD 2004. Empregou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, classificando-se os domicílios em segurança alimentar e insegurança alimentar leve, moderada e grave. A análise descritiva dos dados incluiu a distribuição de frequência dos domicílios de acordo com os níveis de insegurança alimentar nos estratos das variáveis sociodemográficas, levando-se em consideração o efeito do desenho. RESULTADOS: O estudo mostrou que 29,8% dos domicílios se encontravam na condição de insegurança alimentar e que tal condição estava significativamente associada com regiões menos abastadas (Norte/Nordeste, rural), com os segmentos populacionais mais desfavorecidos (mais pobres e menos escolarizados) e, ainda com características de gênero (mulheres) e raciais (indígenas, pardos e pretos) as quais sabidamente ocupam os níveis inferiores da hierarquia social. CONCLUSÃO: A distribuição da insegurança alimentar em domicílios chefiados por idosos segue tendência similar dos domicílios brasileiros, ratificando a maior prevalência desta condição nos estratos socioeconômicos mais desfavorecidos da população ou entre características associadas à pobreza.Aptidão física funcional de idosos praticantes de hidroginástica10.1590/S1809-982320120001000092024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZElias, Rui Gonçalves MarquesGonçalves, Eliane Cristina de AndradeMoraes, Augusto César Ferreira deMoreira, Cibelly FormaggioFernandes, Carlos Alexandre Molena
<em>Elias, Rui Gonçalves Marques</em>;
<em>Gonçalves, Eliane Cristina De Andrade</em>;
<em>Moraes, Augusto César Ferreira De</em>;
<em>Moreira, Cibelly Formaggio</em>;
<em>Fernandes, Carlos Alexandre Molena</em>;
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O estudo teve como objetivo verificar a aptidão física funcional de idosos praticantes de hidroginástica. A amostra foi constituída por 18 mulheres idosas, com idade média de 65,5±5,84 praticantes das aulas de hidroginástica do Centro de Excelência em Atividade Física - CEAF. A aptidão física foi avaliada através da bateria de testes de Rikli e Jones (1999), adaptados por Morrow Jr. (2003), com avaliação de força de membros inferiores, força de membros superiores, flexibilidade dos membros inferiores, mobilidade física (potência, velocidade, agilidade e equilíbrio), flexibilidade dos membros superiores, resistência aeróbia e índice de massa corporal. Os resultados demonstram que os avaliados atingiram bons níveis de aptidão física nos testes de força de membros superior, flexibilidade de membros inferiores e mobilidade física. Já nos testes de força de membro inferior, capacidade aeróbia e flexibilidade de membros superiores, os níveis de aptidão física foram baixos. Sessenta e cinco por cento da amostra apresentaram excesso de peso e obtiveram resultados inferiores na maioria dos testes de aptidão física funcional. Conclui-se que os idosos praticantes de aulas de hidroginástica não apresentaram boa aptidão física funcional geral, principalmente nos níveis de força muscular de membro inferior, desempenho cardiorrespiratório e flexibilidade. Faz-se necessário reavaliar as aulas de hidroginástica, com o objetivo de aumentar gradualmente seu volume e intensidade, para alcançar melhora progressiva das capacidades físicas funcionais da população idosa.Importância atribuída ao sexo por idosos do município de Porto Alegre e associação com a autopercepção de saúde e o sentimento de felicidade10.1590/S1809-982320120001000102024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZBastos, Carina CorrêaCloss, Vera ElizabethPereira, Adriane Miró Vianna BenkeBatista, CarolineIdalêncio, Fábio ArmaniDe Carli, Geraldo AttilioGomes, IrênioSchneider, Rodolfo Herberto
<em>Bastos, Carina Corrêa</em>;
<em>Closs, Vera Elizabeth</em>;
<em>Pereira, Adriane Miró Vianna Benke</em>;
<em>Batista, Caroline</em>;
<em>Idalêncio, Fábio Armani</em>;
<em>De Carli, Geraldo Attilio</em>;
<em>Gomes, Irênio</em>;
<em>Schneider, Rodolfo Herberto</em>;
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INTRODUÇÃO: O envelhecimento da população tem ocasionado transformações na vida cotidiana dos idosos, revelando a necessidade de uma constante revisão das necessidades deste segmento populacional, dentre as quais aquelas relativas às manifestações da sexualidade. Aspectos relacionados à sexualidade dos idosos brasileiros ainda são pouco conhecidos, e envolvem mitos e preconceitos a serem superados. OBJETIVOS: Verificar a importância atribuída ao sexo por idosos da cidade de Porto Alegre-RS, Brasil, e analisar a associação com a autopercepção de saúde e sentimento de felicidade. MÉTODOS:Pesquisa realizada a partir da análise do banco de dados do Estudo Multidimensional dos Idosos de Porto Alegre (EMIPOA), com 1.078 indivíduos de 60 anos de idade ou mais. RESULTADOS: Participaram do estudo 938 idosos, com idades entre 60 e 95 anos, dos quais 542 (57,8%) consideraram o sexo muito importante ou importante. Houve diferença significativa (p<0,001) na importância dada ao sexo por homens e mulheres, e não se observou associação significativa entre importância atribuída ao sexo e sentimento de felicidade (p=0,299). CONCLUSÃO: O sexo é considerado importante por grande parte dos idosos, tema que poderia ser abordado mais amplamente por profissionais da saúde.Percepções de um grupo de idosos frente ao fato de não consultarem regularmente o cirurgião-dentista10.1590/S1809-982320120001000112024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZBulgarelli, Alexandre FáveroMestriner, Soraya FernandesPinto, Ione Carvalho
<em>Bulgarelli, Alexandre Fávero</em>;
<em>Mestriner, Soraya Fernandes</em>;
<em>Pinto, Ione Carvalho</em>;
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Ainda existe no imaginário coletivo a ideia de que idosos não necessitam de assistência odontológica, pois são em sua maioria desdentados e usuários de dentaduras. Assim, a pergunta desta pesquisa é: Qual o motivo que faz com que muitos idosos não consultem regularmente o cirurgião-dentista? O objetivo foi levantar e analisar os motivos que fazem com que idosos cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família não consultem regularmente o dentista. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória de abordagem metodológica quanti-qualitativa realizada por meio de entrevistas domiciliares semiestruturadas aplicadas em 149 idosos cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família na cidade de Ribeirão Preto,SP. Os dados foram analisados e sistematizados por meio da técnica da Análise de Conteúdo, e para a análise quantitativa foram realizadas análises bivariadas com associações significantes baseadas em valor de p<0,05. Houve associação estatisticamente significante entre visita ao dentista e idade (p=0,025), e observou-se que idosos com idades mais avançadas relataram ir menos ao dentista. Alguns dos motivos alegados foram: medo, dificuldade financeira, falta de tempo, além de falta de sintomatologia dolorosa nos dentes devido ao uso de dentaduras. Concluiu-se que os motivos alegados estão associados a aspectos sociais e culturais que devem ser analisados frente ao cuidado na atenção primária à saúde.Acompanhamento farmacoterapêutico em idosos hipertensos residentes em um lar geriátrico, localizado na Região do Vale dos Sinos, Rio Grande do Sul, Brasil10.1590/S1809-982320120001000122024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZReinhardt, FernandaZiulkoski, Ana LuizaAndrighetti, Letícia HoerbePerassolo, Magda Susana
<em>Reinhardt, Fernanda</em>;
<em>Ziulkoski, Ana Luiza</em>;
<em>Andrighetti, Letícia Hoerbe</em>;
<em>Perassolo, Magda Susana</em>;
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INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos problemas de saúde de maior prevalência, afetando cerca de 600 milhões de pessoas em todo mundo. No Brasil, aproximadamente 65% da população idosa é portadora desta doença. Objetivo: Avaliar a resposta farmacoterapêutica em idosos hipertensos, residentes em um lar geriátrico, após acompanhamento farmacoterapêutico e intervenções farmacêuticas. METODOLOGIA: Trata-se de estudo quantitativo, observacional com delineamento longitudinal retrospectivo. Participaram 31 (62%) idosos do total de 50 indivíduos (acima de 60 anos), de ambos os sexos e com HAS diagnosticada. Avaliaram-se as médias mensais das pressões sistólica, diastólica e pressão arterial média, no período de setembro/2008 a julho/2010. A análise dos resultados ocorreu por meio de estatística descritiva e teste t de Student para amostras pareadas. RESULTADOS: Quanto ao tratamento medicamentoso para HAS, predominou o uso de Inibidores da ECA (71%) e diuréticos tiazídicos (41,9%); 61,3% dos pacientes em estudo fazem tratamento farmacológico em associação de fármacos anti-hipertensivos. Não foram observadas interações medicamentosas clinicamente relevantes entre os fármacos anti-hipertensivos e as demais classes terapêuticas utilizadas pelos idosos. Houve queda nas médias pressóricas, assim como no número de pacientes com pressão arterial alterada. CONCLUSÃO: O decréscimo das médias pressóricas pode ser atribuído a diversos fatores e, após o acompanhamento farmacoterapêutico desses pacientes, os níveis de pressão arterial melhoraram.Risco de fragilização e uso de medicamentos em idosos residentes em uma localidade do sul de Santa Catarina10.1590/S1809-982320120001000132024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZAraújo, Patrícia Luiz deGalato, Dayani
<em>Araújo, Patrícia Luiz De</em>;
<em>Galato, Dayani</em>;
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OBJETIVO: Conhecer o risco de fragilização (repetidas internações hospitalares) e o perfil de utilização de medicamentos em idosos vinculados ao Serviço de Assistência Integral à Saúde da Universidade do Sul de Santa Catarina, localizado na cidade de Tubarão. MÉTODOS: Em 2009, quando foram coletadas as informações, 772 idosos estavam cadastrados pelos agentes comunitários vinculados ao serviço, e 135 fizeram parte da amostra desta pesquisa. Para a seleção dos participantes, as residências dos idosos foram distribuídas geograficamente. A coleta de dados ocorreu através de entrevistas realizadas no ambiente domiciliar. Os resultados foram apresentados por estatística descritiva, sendo posteriormente adotado o teste do qui-quadrado (p<0,05) para determinar os fatores associados. RESULTADOS: Dos entrevistados, 65,9% possuíam até três problemas de saúde e 21,5% eram polimedicados, sendo os medicamentos mais comuns aqueles pertencentes ao sistema cardiovascular e ao sistema nervoso. Utilizaram antibióticos no último mês 14,3% dos entrevistados e 17,0% dos idosos estavam utilizando medicamentos considerados potencialmente impróprios. Dos idosos, 29,2% afirmaram adotar a prática da automedicação e 64,4% referiram utilizar plantas medicinais. Quando avaliado o risco de fragilização desta população, 88,1% foram classificados como baixo risco. Associaram-se ao maior risco de fragilização a polimedicação (p<0,001), possuir mais que três problemas de saúde (p<0,001) e o fato de ter utilizado antibiótico no último mês (p=0,015). CONCLUSÕES: Os idosos em ambiente domiciliar apresentam baixo risco de fragilização e o maior risco está associado a presença de múltiplos problemas de saúde, polimedicação e uso de antibiótico no último mês.Percepção de idosos sobre o papel do psicólogo em instituições de longa permanência10.1590/S1809-982320120001000142024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZCorrêa, Jimilly CaputoFerreira, Maria Elisa CaputoFerreira, Vanessa NolascoBanhato, Eliane Ferreira Carvalho
<em>Corrêa, Jimilly Caputo</em>;
<em>Ferreira, Maria Elisa Caputo</em>;
<em>Ferreira, Vanessa Nolasco</em>;
<em>Banhato, Eliane Ferreira Carvalho</em>;
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Este trabalho se propôs a descrever a percepção de idosos institucionalizados sobre o papel do profissional psicólogo junto à população abrigada das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) da cidade de Juiz de Fora-MG. O universo da pesquisa abrangeu as instituições cuidadoras e cadastradas junto ao Conselho Municipal do Idoso da referida localidade. Quanto à metodologia, procedeu-se a estudo qualitativo exploratório utilizando a Análise de Conteúdo na perspectiva de Bardin como ferramenta para o tratamento dos dados. Os critérios de inclusão utilizados foram: 1) ser residente em ILPI; 2) ter 60 ou mais anos de idade; 3) aceitar participar; e 4) ser capaz de responder às perguntas formuladas. Constitui-se amostra por conveniência de 34 idosos que apresentaram as seguintes representações acerca do papel do psicólogo: relevância e pertinência de seu trabalho, não percebendo a presença de pontos negativos no trabalho deste profissional nas ILPIs. Identificou-se ainda que as áreas de atuação psicológica mais apontadas foram as relacionadas à prevenção, diagnóstico e tratamento dos residentes naqueles locais.Fatores associados a quedas em idosos residentes em um bairro de Fortaleza, Ceará10.1590/S1809-982320120001000152024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZCavalcante, André Luiz PimentelAguiar, Jaina Bezerra deGurgel, Luilma Albuquerque
<em>Cavalcante, André Luiz Pimentel</em>;
<em>Aguiar, Jaina Bezerra De</em>;
<em>Gurgel, Luilma Albuquerque</em>;
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A queda é uma das consequências mais graves do envelhecimento, sendo reconhecida como importante problema de saúde pública. A pesquisa teve como objetivo investigar aspectos relacionados à ocorrência de quedas em idosos. Participaram do estudo 50 idosos, do bairro Cidade 2000, em Fortaleza-CE, sendo 64% do gênero feminino. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário. Observou-se que 42% dos idosos apresentaram, no mínimo, um episódio de queda nos últimos dois anos, dos quais 19% se encontravam entre 60 e 69 anos, 24% entre 70 e 79 anos e 57% entre 80 e 89 anos. As causas foram principalmente relacionadas ao ambiente doméstico inadequado (57%). Dentre os fatores relacionados ao ambiente doméstico que favorecem as quedas, o mais citado foi a existência de superfícies escorregadias (33%). A maioria dos participantes (80%) fazia uso de algum tipo de medicação prescrita por médicos, sendo os anti-hipertensivos utilizados por 42% do grupo. A consequência mais comum das quedas foi a fratura, indicada por 43% dos idosos, tendo sido mais frequente a fratura de rádio (56%). Outras consequências citadas foram trauma craniano (19%), depressão (19%) e ansiedade (19%). Necessitaram de internação hospitalar 33% dos idosos vítimas de quedas. A pesquisa aponta que 60% do grupo praticam atividade física regular e, dentre os sedentários, encontravam-se 90% dos idosos que haviam sido acometidos por quedas. Conclui-se que as quedas podem ser entendidas como eventos que podem, em parte, ser evitados através da adoção de programas e medidas preventivas simples.Compreendendo a história de vida de idosos institucionalizados10.1590/S1809-982320120001000162024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZMarin, Maria José SanchesMiranda, Fabiana AccioliFabbri, DanieleTinelli, Laura PrivattoStorniolo, Luana Vergian
<em>Marin, Maria José Sanches</em>;
<em>Miranda, Fabiana Accioli</em>;
<em>Fabbri, Daniele</em>;
<em>Tinelli, Laura Privatto</em>;
<em>Storniolo, Luana Vergian</em>;
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Considerando que a institucionalização muitas vezes representa a única possibilidade de sobrevivência ao idoso, sendo revestida de sofrimentos e limitações que interferem nas condições de vida, o presente estudo propõe-se a compreender a história de vida de um grupo de idosos institucionalizados. Trata-se de estudo qualitativo realizado a partir das narrativas de oito idosos residentes em uma instituição de longa permanência (ILP). A interpretação dos dados teve como referência o método de análise de conteúdo modalidade temática. Os resultados apontam para semelhanças nas trajetórias marcadas pelo desfavorecimento do contexto sócio-histórico. Depreende-se que a atenção ao processo de envelhecimento deve se iniciar na infância, por meio de condições propícias ao crescimento e desenvolvimento nos aspectos biopsicossociais.Estudos sobre envelhecimento no Brasil: revisão bibliográfica10.1590/S1809-982320120001000172024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZBezerra, Fernanda CarvalhoAlmeida, Maria Irismar deNóbrega-Therrien, Sílvia Maria
<em>Bezerra, Fernanda Carvalho</em>;
<em>Almeida, Maria Irismar De</em>;
<em>Nóbrega-Therrien, Sílvia Maria</em>;
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O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica dos estudos sobre envelhecimento no âmbito das ciências da saúde, a fim de apresentar um panorama do que tem sido pesquisado sobre o assunto na América Latina e no Brasil no período de 1982 a 2010. Utilizou-se a bases de dados LILACS disponível on line na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Constatou-se um aumento expressivo do número de publicações a partir de 2006, principalmente nas categorias: estado de saúde (51%, n=318), avaliação cognitiva (12,72%, n=66), estudos sociodemográficos (6,16% n=32), medicamentos (3,27% n=17) e avaliação funcional (3,08% n=16). Na categoria estado de saúde, houve maior número de publicações relativas a atividade física (17,9% n=57), doenças cardiovasculares (11,95% n=38), dieta (7,6% n=24), saúde bucal (6,6% n=21), menopausa/andropausa (6,3% n=20), quedas (5,97% n=19), atividade sexual (5,03% n=16) e depressão (4,1% n=13). Concluiu-se que é importante estudar estes temas relacionados à senescência, para contribuir com a qualidade de vida nesta faixa etária.Instituições de longa permanência para idosos no Brasil: sumário da legislação10.1590/S1809-982320120001000182024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZPinto, Silvia Patricia Lima de CastroSimson, Olga Rodrigues de Moraes Von
<em>Pinto, Silvia Patricia Lima De Castro</em>;
<em>Simson, Olga Rodrigues De Moraes Von</em>;
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O número de instituições destinadas ao asilamento de idosos no Brasil começou a crescer a partir das últimas décadas do século XX, ao mesmo tempo em que foi sendo criada uma estrutura legal para regular suas atividades. O objetivo deste artigo é apresentar um sumário das legislações federais criadas na área dos direitos dos idosos a partir da promulgação da Constituição Brasileira de 1988, com especial atenção às legislações relativas à assistência em Instituições de Longa Permanência para Idosos.