Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologiahttps://www.scielo.br/feed/rbgg/2022.v25n5/2024-01-30T20:09:58.621000ZVol. 25 No. 5 - 2022WerkzeugModos de viver a velhice: lições do Estudo Fibra10.1590/1981-22562022025.220089.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZGuerra, Ricardo Oliveira
<em>Guerra, Ricardo Oliveira</em>;
<br/><br/>
Associações diretas e indiretas entre autoavaliação de saúde, indicadores objetivos de saúde e neuroticismo em idosos10.1590/1981-22562022025.2102102024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZCachioni, MeireBorim, Flávia Silva ArbexCipolli, Gabriela CabettAlonso, VanessaYassuda, Mônica SanchesNeri, Anita Liberalesso
<em>Cachioni, Meire</em>;
<em>Borim, Flávia Silva Arbex</em>;
<em>Cipolli, Gabriela Cabett</em>;
<em>Alonso, Vanessa</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo analisar associações diretas e indiretas entre autoavaliação de saúde, indicadores objetivos de saúde e neuroticismo em idosos Método Os dados foram extraídos dos registros de seguimento (2016-2017) do Estudo da Fragilidade em Idosos Brasileiros (Estudo FIBRA), de base populacional, sobre fragilidade e fatores associados na velhice. Trezentos e noventa e sete indivíduos com idade a partir de 73 anos no seguimento responderam a um item sobre autoavaliação de saúde. Polimedicação, dor crônica e multimorbidade foram autorrelatadas, fadiga foi mensurada pela CES-D, depressão pela EDG e neuroticismo pelo inventário NEO-PI-R. Foi realizada análise de caminhos, para verificar associações diretas e indiretas entre autoavaliação de saúde, indicadores objetivos de saúde e neuroticismo. Resultados Relações mais robustas foram observadas entre sexo e multimorbidade, depressão e neuroticismo, e neuroticismo e autoavaliação de saúde. Destaca-se que neuroticismo mediou a relação entre idade, dor crônica, multimorbidade e depressão com autoavaliação de saúde. Conclusão O neuroticismo é um importante mediador da relação entre autoavaliação de saúde e indicadores objetivos de saúde. Trabalhos longitudinais são necessários para explicar as relações observadas.Doenças crônicas não transmissíveis considerando determinantes sociodemográficos em coorte de idosos10.1590/1981-22562022025.210204.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZSilva, Diego Salvador Muniz daAssumpção, Daniela deFrancisco, Priscila Maria Stolses BergamoYassuda, Mônica SanchesNeri, Anita LiberalessoBorim, Flávia Silva Arbex
<em>Silva, Diego Salvador Muniz Da</em>;
<em>Assumpção, Daniela De</em>;
<em>Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<em>Borim, Flávia Silva Arbex</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo Analisar as diferenças entre as proporções de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em dois momentos, em uma coorte de idosos a partir de determinantes sociodemográficos. Método Trata-se de estudo longitudinal retrospectivo com dados obtidos do Estudo FIBRA linha de base (2008-2009) e seguimento (2016-2017). O teste de McNemar foi utilizado para comparar as frequências de DCNT segundo sexo, idade e escolaridade, com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados A amostra foi composta por 453 idosos (idade média 72±5,2 anos; 69,4% do sexo feminino). Observou-se aumento nas proporções de hipertensão arterial (64,4% versus 71,1%) e diabetes mellitus (21,9% versus 27,5%) no período estudado, e redução nas de doença reumatológica (43,6% versus 35,8%) e depressão (21,7% versus 15,7%). A hipertensão aumentou no sexo feminino, e nos idosos com 65-74 anos e com baixa escolaridade; o diabetes aumentou nos idosos do sexo masculino e nos indivíduos com idade acima de 65 anos e com baixa escolaridade; observou-se redução das proporções de doenças reumatológicas e de depressão no decorrer do estudo nas mulheres, naqueles com 65-74 anos de idade e com nível mais baixo de escolaridade. Conclusão Os dados refletem a necessidade de compreensão dos determinantes sociodemográficos de saúde envolvidos no processo saúde-doença-cuidado para a redução de iniquidades sociais e da carga de DCNT nos segmentos populacionais mais vulneráveis, especialmente na população idosa com multimorbidade.Diabetes mellitus em idosos, prevalência e incidência: resultados do Estudo Fibra10.1590/1981-22562022025.210203.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZFrancisco, Priscila Maria Stolses BergamoAssumpção, Daniela deBacurau, Aldiane Gomes de MacedoSilva, Diego Salvador Muniz daYassuda, Mônica SanchesBorim, Flávia Silva Arbex
<em>Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo</em>;
<em>Assumpção, Daniela De</em>;
<em>Bacurau, Aldiane Gomes De Macedo</em>;
<em>Silva, Diego Salvador Muniz Da</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<em>Borim, Flávia Silva Arbex</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo estimar a prevalência e incidência de diabetes mellitus em uma coorte retrospectiva de idosos e identificar os principais fatores associados à doença em dois momentos, 2008/2009 e 2016/2017; e descrever a prevalência de diabetes de acordo com o excesso de peso. Método 2008/2009 e Resultados a prevalência de diabetes mellitus aumentou de 21,95% para 27,46% em nove anos (p=0,001), e a incidência foi de 5,51%. Na linha de base, as prevalências foram maiores entre os idosos que apresentavam excesso de peso e pior percepção de saúde. O excesso de peso se manteve associado no seguimento, assim como a presença de duas ou mais doenças crônicas e o consumo de 3 a 5 lanches/dia. Conclusão em 2008/2009, um em cada cinco idosos apresentava diabetes e, em 2016/2017, essa relação era cerca de um para quatro. Destaca-se a importância do excesso de peso na determinação da doença, em ambos os períodos. Fazem-se necessárias intervenções educativas, ampliação da cobertura de cuidados, com maior frequência de atendimento e avaliação multiprofissional que considere as comorbidades, a inserção social e familiar do idoso, e sua rede de apoio.Estabilidade e mudança em medidas prospectivas de satisfação com a vida em idosos: Estudo Fibra10.1590/1981-22562022025.210244.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZBatistoni, Samila Sathler TavaresAssumpção, Daniela deSantillan, Thiago Ivan VilchezFonseca, Ana Luiza BritoOliveira, Carolina Vicente deNeri, Anita Liberalesso
<em>Batistoni, Samila Sathler Tavares</em>;
<em>Assumpção, Daniela De</em>;
<em>Santillan, Thiago Ivan Vilchez</em>;
<em>Fonseca, Ana Luiza Brito</em>;
<em>Oliveira, Carolina Vicente De</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo Investigar a incidência e variáveis associadas à estabilidade e à mudança da satisfação com a vida (SV) em medidas de linha de base (LB) e seguimento (SG) realizadas a um intervalo de nove anos, em idosos recrutados na comunidade. Método Estudo longitudinal prospectivo com dados da LB (2008-2009) e do SG (2016-2017) do Estudo Fragilidade em Idosos Brasileiros, envolvendo 360 idosos com 71,7±5,0 anos na LB (68,9% mulheres). Foram calculadas associações entre variáveis sociodemográficas, indicadores objetivos e subjetivos de saúde e variáveis psicossociais em LB e a incidência de estabilidade e mudança em SV no SG. Resultados Nove anos depois da LB, foram observadas: maior incidência de estabilidade (61,1%) do que de piora (26,4%) ou melhora (12,5%) da SV; menor incidência de piora no grupo de 80 anos e mais do que no de 70 a 79; maior incidência de mudança do que estabilidade da SV entre os idosos com multimorbidades e com pontuação > 6 em sintomas depressivos; maior incidência de piora da SV entre os idosos com baixos níveis de autoavaliação de saúde (risco relativo; RR=2,26) e de satisfação com a memória (RR=2,33). Conclusões A incidência de estabilidade em SV em idosos foi mais frequente do que a de piora ou melhora. Indicadores subjetivos de saúde física e satisfação com a memória podem ser sinalizadores de deterioração em bem-estar no tempo e sintomas depressivos de instabilidade nas avaliações, possivelmente acompanhando a redução ou o aumento da SV. Foi observada considerável heterogeneidade nas manifestações de SV entre idosos.Incontinência urinária, senso de controle e autonomia, e participação social em idosos residentes na comunidade10.1590/1981-22562022025.210207.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZSilva, Ediane Pereira MachadoBorim, Flávia Silva ArbexBianchi, MarianaYassuda, Mônica SanchesNeri, Anita LiberalessoBatistoni, Samila Sathler Tavares
<em>Silva, Ediane Pereira Machado</em>;
<em>Borim, Flávia Silva Arbex</em>;
<em>Bianchi, Mariana</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<em>Batistoni, Samila Sathler Tavares</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo Identificar a presença de sintomas de incontinência urinária (IU) e testar um modelo de associações diretas e indiretas com as variáveis psicossociais senso de controle/autonomia e participação social em idosos residentes na comunidade. Método Estudo transversal, realizado com 419 idosos de 72 anos ou mais (70,2% feminino) participantes das medidas de seguimento do Estudo Fibra-Polo Unicamp. Idade, sexo e escolaridade foram as variáveis sociodemográficas selecionadas como antecedentes das relações entre IU e participação social. Senso pessoal de controle e autonomia foi testado como mediador dessas relações em análise de caminhos via método de equações estruturais (Path Analysis). Resultados A IU foi relatada por 38% da amostra, com diferenças significativas entre os sexos (41% feminino versus 31,3% masculino). Foram propostos três níveis de participação social a partir do grau de envolvimento dos indivíduos com a sociedade. O modelo de associações explicou 15% da variância em participação social. Efeitos diretos foram encontrados entre controle e autonomia e participação social. Efeitos indiretos entre escolaridade e participação foram mediados pela presença de IU. Conclusão IU contribuiu para a restrição em participação social em todos os níveis. Controle e autonomia não se mostrou um mediador psicológico para as relações entre IU e participação, embora associada a ambas variáveis. A presença de IU potencializou as relações desvantajosas entre escolaridade e participação social. Enquanto fatores de natureza modificável, iniciativas clínicas e psicossociais sobre IU podem resultar em diminuição de efeitos psicológicos negativos e redução de desigualdades educacionais em participação social.Avaliação de seguimento do Estudo Fibra: caracterização sociodemográfica, cognitiva e de fragilidade dos idosos em Campinas e Ermelino Matarazzo, SP10.1590/1981-22562022025.210224.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZNeri, Anita LiberalessoMelo, Ruth Caldeira deBorim, Flávia Silva ArbexAssumpção, Daniela deCipolli, Gabriela CabettYassuda, Mônica Sanches
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<em>Melo, Ruth Caldeira De</em>;
<em>Borim, Flávia Silva Arbex</em>;
<em>Assumpção, Daniela De</em>;
<em>Cipolli, Gabriela Cabett</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo Investigar e comparar o perfil sociodemográfico, cognitivo e de fragilidade dos participantes do Estudo Fragilidade em Idosos Brasileiros em medidas de seguimento (SG) e linha de base (LB) realizadas em 2016-2017 e 2008-2009, respectivamente. Métodos Participaram da LB 1.284 idosos residentes em Campinas e Ermelino Matarazzo (SP), Brasil, que compuseram amostra única. No SG foram novamente entrevistados 549 participantes (42,5%); 192 tinham falecido (14,9%) e 543 foram perdidos (42,4%). Em ambos os momentos, foram avaliadas as variáveis sexo, idade, escolaridade, estado conjugal, renda familiar, arranjo de moradia, status cognitivo (Mini-Exame do Estado Mental) e fenótipo de fragilidade (três ou mais de cinco critérios). As diferenças intergrupos e intragrupos foram verificadas pelos testes qui-quadrado de Pearson e de McNemar, respectivamente. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. Resultados Entre os sobreviventes, os participantes eram mais jovens (72,2±5,3 anos) do que entre os falecidos (75,5±6,8 anos) e havia mais idosos casados, com nível educacional mais elevado, sem deficit cognitivo e pré-frágeis. Da LB para o SG, houve aumento estatisticamente significativo do número de idosos que moravam sozinhos (17,1% vs. 22,0%), não tinham companheiro(a) (46,4% vs. 55,4%), tinham renda familiar menor que três salários-mínimos (52,2% vs. 62,2%), apresentavam deficit cognitivo (17,7% vs. 23,5%) e eram frágeis (9,8% vs. 24,5%) Conclusão Da LB para o SG, ocorreu aumento da vulnerabilidade física, cognitiva e social dos idosos. Estes resultados reforçam a importância de políticas públicas que favoreçam a qualidade de vida dos idosos e a redução das iniquidades de saúde ao longo da vida.Mudanças em indicadores antropométricos e de velocidade de marcha em idosos: estudo de coorte10.1590/1981-22562022025.210238.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZAssumpção, Daniela deBorim, Flávia Silva ArbexOliveira, Tatiane Mello deYassuda, Mônica SanchesNeri, Anita LiberalessoFrancisco, Priscila Maria Stolses Bergamo
<em>Assumpção, Daniela De</em>;
<em>Borim, Flávia Silva Arbex</em>;
<em>Oliveira, Tatiane Mello De</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<em>Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo Caracterizar mudanças em indicadores antropométricos em idosos e investigar se o excesso de peso associou-se com menor velocidade da marcha (VM), com base em medidas realizadas a um intervalo de nove anos. Métodos Estudo de coorte com idosos (≥65 anos), realizado em 2008-2009 (linha de base) e 2016-2017 (seguimento) em Campinas/SP e Ermelino Matarazzo/SP, Brasil. Foram aferidas medidas de peso corporal, estatura, circunferência da cintura (CC) e do quadril (CQ), usadas para obter os indicadores: índice de massa corporal (IMC), razão cintura-estatura (RCE), razão cintura-quadril (RCQ) e índice de conicidade (Índice C). Os testes T e de Wilcoxon para amostras pareadas foram usados para estimar as diferenças. Resultados Foram analisadas informações de 537 idosos (70,0% mulheres) com idade média de 72,2 anos na linha de base e 80,7 anos no seguimento. Após nove anos, os homens apresentaram reduções significativas do peso corporal, estatura e IMC, e aumento do Índice C. Nas mulheres, observou-se declínio do peso, estatura e IMC, e elevação da CC, CQ, RCE, RCQ e Índice C. Observaram-se variações percentuais de: -3,89% (peso), -0,36% (estatura), -4,18% (IMC) e +2,27% (Índice C) nos homens; -2,95% (peso), -0,65% (estatura), -0,73% (IMC), +3,33% (CC), +1,59% (CQ), +3,45% (RCE), +2,27% (RCQ) e +4,76% (Índice C) nas mulheres. O excesso de peso associou-se com maiores chances de estabilidade e de novos casos de menor VM no seguimento. Conclusão Foram identificadas mudanças no peso, estatura, IMC, nos indicadores de obesidade abdominal, especialmente nas mulheres, e associação entre excesso de peso e menor VM.Precisão da medida de mobilidade no espaço de vida para discriminar fragilidade e sarcopenia em idosos10.1590/1981-22562022025.210219.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZLima, Maria do Carmo Correia dePerracini, Monica RodriguesGuerra, Ricardo OliveiraBorim, Flávia da Silva ArbexYassuda, Mônica SanchesNeri, Anita Liberalesso
<em>Lima, Maria Do Carmo Correia De</em>;
<em>Perracini, Monica Rodrigues</em>;
<em>Guerra, Ricardo Oliveira</em>;
<em>Borim, Flávia Da Silva Arbex</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo Identificar o perfil de mobilidade nos espaços de vida em idosos que vivem na comunidade e estabelecer a precisão dos pontos de corte desse instrumento para discriminar entre níveis de fragilidade, fragilidade em marcha e de risco de sarcopenia. Método Estudo observacional e metodológico com 391 participantes com 72 anos e mais (80,4±4,6), que responderam ao Life Space Assessment (LSA) e a medidas de rastreio de fragilidade e risco de sarcopenia usando respectivamente o fenótipo de fragilidade e o SARC-F. Os pontos de corte para fragilidade e risco de sarcopenia foram determinados por meio da Curva ROC (Receiver Operating Characteristic) com intervalos de confiança de 95%. Resultados A média da pontuação no LSA foi 53,6±21,8. Os pontos de corte de melhor acurácia diagnóstica foram ≤54 pontos para fragilidade em marcha (AUC= 0,645 95%; p<0,001) e ≤60 pontos para risco de sarcopenia (AUC= 0,651 95%; p<0,001). Conclusão A capacidade de idosos de se deslocar nos vários níveis de espaços de vida, avaliado pelo LSA demonstrou ser uma ferramenta viável que pode contribuir no rastreio de fragilidade em marcha e de risco de sarcopenia e, com isso, prevenir desfechos negativos.Propósito de vida e desempenho de atividades avançadas de vida diária em idosos mais velhos10.1590/1981-22562022025.210216.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZRibeiro, Cristina CristovãoBorim, Flávia Silva ArbexBatistoni, Samila Samila Sathler TavaresCachioni, MeireNeri, Anita LiberalessoYassuda, Mônica Sanches
<em>Ribeiro, Cristina Cristovão</em>;
<em>Borim, Flávia Silva Arbex</em>;
<em>Batistoni, Samila Samila Sathler Tavares</em>;
<em>Cachioni, Meire</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo Verificar a associação entre propósito de vida (PV) e a realização de atividades avançadas e instrumentais de vida diária (AAVD e AIVD) em idosos. Método Estudo de corte transversal com participantes da avaliação de seguimento do estudo FIBRA (Fragilidade em Idosos Brasileiros) nas cidades de Campinas e Ermelino Matarazzo (SP), Brasil, nos anos de 2016 e 2017. Participaram 187 idosos com 80 anos e mais recrutados em domicílios familiares. O protocolo incluiu a aplicação de um teste de rastreio de deficit cognitivo sugestivo de demência, escala para avaliação das AAVD, a Escala de Lawton e Brody avaliando AIVD, a Escala de Depressão Geriátrica e a Escala de Propósito de Vida de Ryff e Keyes (1995). Resultados Os participantes tinham em média 83,81 (±3,60) anos, 4,38 (±3,76) anos de escolaridade e tinham renda mensal média de 3,49 salários mínimos (±2,61) e 125 (66,8%) eram mulheres. Análises de regressão hierárquica mostraram associações estatisticamente significativas entre PV, sintomas depressivos e pontuação mais alta em AAVD (p=0,003) e sem associação significativa com AIVD (0,580), em modelo ajustado para variáveis sociodemográficas, avaliação subjetiva de saúde, desempenho cognitivo e depressão. Conclusões Os idosos com maior escore de PV e menor número de sintomas depressivos foram mais propensos a realizar AAVD, mas não AIVD, que se associaram à idade, sexo, sintomas depressivos e desempenho cognitivo. PV pode colaborar para a manutenção do estado funcional no idoso, contribuindo para um envelhecimento saudável.Fragilidade, depressão e mortalidade em uma coorte de pessoas idosas residentes na comunidade10.1590/1981-22562022025.210225.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZNascimento, Priscila Pascarelli Pedrico doAprahamian, IvanYassuda, Mônica SanchesNeri, Anita LiberalessoBatistoni, Samila Sathler Tavares
<em>Nascimento, Priscila Pascarelli Pedrico Do</em>;
<em>Aprahamian, Ivan</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<em>Batistoni, Samila Sathler Tavares</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo Estimar o risco representado por condições combinadas de fragilidade e depressão em relação à mortalidade de uma coorte de idosos em medida prospectiva. Método Estudo de coorte prospectivo derivado das medidas de linha de base (2008/2009) e seguimento (2016/2017) do Estudo Fibra - Polo Unicamp. Foram analisados dados de 739 idosos (67,2% feminino; 73,1+5,87 anos) residentes em dois centros urbanos do estado de São Paulo (Brasil) para o exame de curvas de sobrevida e para estimar risco de mortalidade. As análises incluíram quatro condições resultantes da combinação entre depressão (presença x ausência de sintomas) e de fragilidade (frágil x robusto) e as covariáveis sexo, idade, escolaridade, desempenho cognitivo e comorbidades. Resultados A porcentagem de óbitos foi de 25,7%. Houve diferenças significativas entre as curvas de sobrevida referentes às combinações entre fragilidade e depressão. Sexo masculino, idade acima de 75 anos, baixa escolaridade, baixo desempenho cognitivo e as combinações “depressão-robusto”, “depressão-frágil” e “sem depressão-frágil” apresentaram riscos independentes para mortalidade. No modelo multivariado, os maiores riscos foram dados, respectivamente, por idades mais avançadas, as combinações “depressão-robusto”, “depressão-frágil”, “sem depressão-frágil”, sexo masculino e menor desempenho cognitivo. Conclusão Combinações entre fragilidade e depressão podem resultar em diferenças em sobrevida e mortalidade entre idosos. No período de nove anos, depressão revelou ser a variável de ordenação dos grupos em relação às estimativas de risco, mesmo na presença de covariáveis importantes. Investimentos na prevenção de ambas as síndromes e de suas associações podem resultar diminuição na mortalidade de idosos por causas gerais.Perda de função mastigatória e risco de fragilidade em idosos vivendo em domicílios familiares no Estado de São Paulo10.1590/1981-22562022025.210234.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZArenas-Márquez, María JesúsTôrres, Luísa Helena do NascimentoBorim, Flávia Silva ArbexYassuda, Mônica SanchesNeri, Anita LiberalessoSousa, Maria da Luz Rosário de
<em>Arenas-Márquez, María Jesús</em>;
<em>Tôrres, Luísa Helena Do Nascimento</em>;
<em>Borim, Flávia Silva Arbex</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<em>Sousa, Maria Da Luz Rosário De</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo Verificar se a perda de função mastigatória aumenta o risco de fragilidade em idosos vivendo em domicílios familiares no Estado de São Paulo. Métodos Foi adotado um delineamento de coorte prospectivo sobre a base de dados do estudo FIBRA (Fragilidade em Idosos Brasileiros), com linha de base realizada em 2008-2009 e seguimento em 2016-2018, transcorrendo em média 100,2 ± 9,2 meses. A variável desfecho foi a incidência de fragilidade, a variável de exposição foi a função mastigatória conforme a condição de edentulismo e autorrelato de dificuldade mastigatória. As variáveis de ajuste foram condições sociodemográficas, comportamentais e de saúde geral. Foi utilizado um modelo de regressão de Poisson, com variância robusta, estimando o risco relativo Resultados a incidência acumulada de fragilidade aos oito anos em média foi de 30 casos a cada 100 participantes edêntulos com dificuldade mastigatória, que apresentaram maior risco de desenvolver fragilidade (RR:1,75 IC 95% 1,09-2,81) do que os idosos dentados sem dificuldade mastigatória, independentemente de tabagismo (RR: 1,71 IC 95% 1,07-2,73) e de condição socioeconômica (RR: 1,72 IC 95% 1,13-2,62). Conclusão A perda de função mastigatória aumentou o risco de fragilidade em idosos.Futuras pesquisas deverão estudar se a reabilitação da função mastigatória contribui para diminuir esse risco.Prevalência e incidência de deficit cognitivo em pessoas idosas: associações com atividade física no lazer10.1590/1981-22562022025.220127.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZLázari, Marcella Ramos deBertelli-Costa, TaiguaraScaramel, Isabela CaldanaAdorno, IsabellaVernin, Laura Regina SoléNeri, Anita Liberalesso
<em>Lázari, Marcella Ramos De</em>;
<em>Bertelli-Costa, Taiguara</em>;
<em>Scaramel, Isabela Caldana</em>;
<em>Adorno, Isabella</em>;
<em>Vernin, Laura Regina Solé</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivo Descrever a prevalência e a incidência de deficit cognitivo em pessoas idosas, considerando a presença isolada e conjunta de atividades físicas no lazer, hipertensão arterial sistêmica e obesidade. Igualmente analisar a presença isolada e simultânea de inatividade física, obesidade, hipertensão e deficit cognitivo em dois tempos de medida. Métodos Foi realizado um estudo observacional, analítico e de coorte, baseado nos registros dos bancos de dados da linha de base (2008-2009) e do seguimento (2016-2017) do Estudo Fibra Campinas. Foram realizadas medidas de rastreio de demência, de autorrelato de horas semanais de atividades físicas de no lazer de diferentes intensidades, de hipertensão arterial e de status nutricional, com base no Índice de Massa Corporal (IMC). Resultados Participaram 394 pessoas idosas, 71,8% das quais eram mulheres; 74,4% tinham escolaridade <4 anos; Midade =72,8±5,3 na linha de base e Midade =81,4±4,8 no seguimento. Na linha de base, as condições conjuntas mais prevalentes foram inatividade física e hipertensão (21,5%) e as menos prevalentes, inatividade física, obesidade, hipertensão e deficit cognitivo (0,6%). Foram observadas associações entre deficit cognitivo e inatividade física no seguimento. Idosos inativos na linha de base apresentaram maior razão de incidência de deficit cognitivo no seguimento, ajustada por sexo, idade, escolaridade, estado nutricional e hipertensão (RI=2,27; IC 95%: 1,49-3,45; p<0,001). Conclusão A prevalência e a incidência de deficit cognitivo em idosos refletem a influência de baixo nível de atividade física no lazer na linha de base e no seguimento.Neuroticismo e satisfação com relacionamentos e com a vida na velhice10.1590/1981-22562022025.220134.pt2024-01-30T20:09:58.621000Z2020-08-09T06:49:06.383000ZFalcão, Deusivania Vieira da SilvaBorim, Flávia Silva ArbexCipolli, Gabriela CabettBatistoni, Samila Sathler TavaresYassuda, Mônica SanchesNeri, Anita Liberalesso
<em>Falcão, Deusivania Vieira Da Silva</em>;
<em>Borim, Flávia Silva Arbex</em>;
<em>Cipolli, Gabriela Cabett</em>;
<em>Batistoni, Samila Sathler Tavares</em>;
<em>Yassuda, Mônica Sanches</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivos Investigar a associação entre neuroticismo e satisfação com a vida e apoio social em pessoas idosas casadas; além de verificar se a satisfação com o casamento e com as relações familiares e de amizade são mediadoras dessas associações. Método Trata-se de um estudo transversal realizado com dados do estudo Fragilidade em Idosos Brasileiros (FIBRA). Participaram 94 pessoas idosas recrutadas em domicílios residenciais. Utilizou-se um questionário sociodemográfico; a escala NEO-PI-R-Neuroticismo, integrante do Inventário dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade; cinco itens semanticamente adaptados da ISEL (Interpersonal Support Evaluation List), e itens únicos escalares (com cinco pontos cada um) para as variáveis satisfação com as relações conjugais, familiares e de amizade e para satisfação com a vida. Foi realizada análise de equações estruturais via análise de caminhos. Resultados a amostra foi composta em sua maioria por homens (54.6%) que relataram estar muito ou muitíssimo satisfeitos com a vida, o casamento, as amizades e os relacionamentos familiares. Pessoas idosas com menores escores de neuroticismo apresentaram maior satisfação com a vida, o casamento, as amizades e os relacionamentos familiares. Maior satisfação com o casamento e com as amizades relacionaram-se diretamente com mais apoio social. Satisfação com os familiares e com os amigos mediaram a associação entre neuroticismo e satisfação com a vida. Conclusão Indivíduos com níveis mais altos de neuroticismo estão menos satisfeitos com seus relacionamentos e com a vida. Pesquisas longitudinais são necessárias para explicar as relações observadas.