Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapiahttps://www.scielo.br/feed/rbhh/2008.v30n2/2022-08-06T14:19:05.885000ZVol. 30 No. 2 - 2008WerkzeugMax Weber e o Gespública10.1590/S1516-848420080002000012022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZSaraiva, João Carlos P.
<em>Saraiva, João Carlos P.</em>;
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Importância da condição de saúde bucal em pacientes hemofílicos10.1590/S1516-848420080002000022022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZCoracin, Fabio L.
<em>Coracin, Fabio L.</em>;
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Diferenciação das anemias microcíticas utilizando a determinação do RDW10.1590/S1516-848420080002000032022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZGrotto, Helena Z. W.
<em>Grotto, Helena Z. W.</em>;
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Estudo genético-epidemiológico da hemoglobina S em uma população do Sudeste do Brasil10.1590/S1516-848420080002000042022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZRamalho, Antonio S.Giraldi, TiagoMagna, Luís A.
<em>Ramalho, Antonio S.</em>;
<em>Giraldi, Tiago</em>;
<em>Magna, Luís A.</em>;
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A anemia falciforme, expressão clínica dos homozigotos do gene da hemoglobina S, é a doença hereditária mais freqüente no Brasil. Apesar disso, a metodologia genético-epidemiológica raramente é usada nos estudos brasileiros sobre essa alteração. No presente estudo foram analisados, por meio de um software específico, os dados de 817 heterozigotos do gene da HbS (513 homens e 304 mulheres), não consangüíneos, com idades entre 18 e 65 anos, detectados voluntariamente na cidade de Campinas, SP, Sudeste do Brasil. A constituição genômica caucasóide, negróide e indígena foi avaliada na amostra de portadores da hemoglobina S através do estudo das freqüências alélicas do sistema sangüíneo ABO e comparada com a observada na população geral da mesma cidade. A análise dos dados demonstrou que 52% dos portadores da HbS tiveram sua ancestralidade africana evidenciada pelo seu fenótipo e que 36% dos indivíduos eram procedentes do Nordeste do Brasil, sobretudo da Bahia (15%). Essa imigração interna tende a diminuir a proporção do haplótipo Bantu da hemoglobina S (mais grave) na região de Campinas, aumentando a proporção do haplótipo Benin (mais benigno). A amostra possui um componente gênico negróide de 45%, caucasóide de 41%, e indígena de 14%. Essa composição genômica é significativamente diferente da observada na população geral da mesma cidade, apresentando uma participação gênica maior de negróides e de indígenas (influência da imigração nordestina) e menor de caucasóides. A imigração nordestina e a miscigenação alteraram significativamente o perfil genético-epidemiológico dos portadores da hemoglobina S na região de Campinas, SP.Acute clinical events in patients with sickle cell disease: epidemiology and treatment10.1590/S1516-848420080002000052022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZLoureiro, Monique M.Rozenfeld, SuelyPortugal, Rodrigo D.
<em>Loureiro, Monique M.</em>;
<em>Rozenfeld, Suely</em>;
<em>Portugal, Rodrigo D.</em>;
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Sickle cell disease is a hereditary illness of high prevalence in black population, and involved patients frequently have multiple hospitalizations. Our objective was to describe and to analyze the clinical course of hospitalizations in patients with sickle cell disease. Cross-sectional study of 78 patients submitted to 230 hospital admissions due to acute complications of sickle cell disease, from 2000 to 2004 in a public teaching hospital in Rio de Janeiro city, RJ, Brazil. Outcomes variables were length of hospital stay and death. Main covariables were age, gender, chronic renal failure, causes of hospitalization and use of medicines. Proportions were compared using the chi-square or the Fischer test, and for the continuous variables, Mann-Whitney test was used. The median age in years was 20.3 (15-53) and the most frequent clinical event was acute painful episode (73.5%). Mean length of stay was significantly higher in admissions caused by different reasons than acute painful episode (p < 0.001), in those with chronic renal failure (p = 0.006) or with bacterial infection (p = 0.002). The number of deaths was higher in admissions with bacterial infection (p = 0.049) or chronic renal failure (p = 0.014). Gram-negative bacteria isolated from febrile patients included Pseudomonas sp and Acinetobacter sp. This study allowed a larger knowledge concerning morbidity and mortality among adolescent and adult patients hospitalized with sickle cell disease. As few studies with data from hospital admissions are avaiable, the findings can be useful in public health area, especially on healthcare planning to the population with sickle cell disease.Hemominas: aplicação e impacto do instrumento de auto-avaliação de 250 pontos do Gespública10.1590/S1516-848420080002000062022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZRodrigues, Daniela O. W.Proietti, Anna B. F. C.Cioffi, Junia G. M.
<em>Rodrigues, Daniela O. W.</em>;
<em>Proietti, Anna B. F. C.</em>;
<em>Cioffi, Junia G. M.</em>;
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A experiência de um modelo de gestão, nas áreas de hematologia e hemoterapia, que transforme as práticas de gestão voltadas excessivamente para procedimentos, normas e relatórios, em estratégias focadas em resultados que determinam a satisfação do cidadão, é um desafio. A grande dificuldade da qualidade na gestão dos serviços públicos é atingir resultados efetivos capazes de reduzir ou eliminar problemas ou de acrescentar benefícios e valores desejados pela sociedade.1,3,15 A Hemominas, ciente da importância do seu papel como prestadora de serviços em área crítica e de vital importância, elaborou estratégias para uma administração gerencial fundamentada em valores constitucionais públicos, institucionais, princípios da qualidade e com metas definidas e acompanhadas através de um sistema de medição. A Fundação Hemominas opera em rede, com administração e coordenação técnica centralizadas em Belo Horizonte, e possui 23 unidades regionais localizadas no estado de Minas Gerais. Na busca de um modelo gerencial moderno e focado em resultados, o Programa da Qualidade Fundação Hemominas (PQFH) implantou os critérios de excelência em gestão em sete unidades da Fundação. As unidades realizaram a auto-avaliação com o instrumento de 250 pontos do Gespública, com validação externa e posterior certificação e reconhecimento pelas boas práticas pelo Ministério do Planejamento e Gestão.Fatores associados à aptidão clínica para a doação de sangue: determinantes demográficos e socioeconômicos10.1590/S1516-848420080002000072022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZBrener, StelaCaiaffa, Waleska T.Sakurai, EmíliaProietti, Fernando A.
<em>Brener, Stela</em>;
<em>Caiaffa, Waleska T.</em>;
<em>Sakurai, Emília</em>;
<em>Proietti, Fernando A.</em>;
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Crescimento significativo da preocupação com a segurança transfusional vem sendo observado nas últimas décadas, paralelo às alterações demográficas e sociais da população, além dos avanços técnico-científicos, que aumentam naturalmente a demanda por transfusões de sangue. Entretanto, apesar dos investimentos na captação de doadores, seu déficit continua sendo crônico. Este trabalho teve como objetivo comparar aspectos demográficos e socioeconômicos entre indivíduos aptos, inaptos temporários e inaptos permanentes na triagem clínica para a doação de sangue, visando identificar fatores diferenciais. Constou de estudo caso-referente realizado no Hemocentro de Belo Horizonte (1994-1995), a partir de um inquérito envolvendo 3.527 candidatos à doação. Comparações das características dos candidatos aptos e inaptos foram realizadas, estratificadas por sexo. Regressão logística multinomial foi utilizada para investigar os fatores associados à aptidão para a doação. Os candidatos à doação se assemelhavam quanto ao nível socioeconômico e eram dissimilares na distribuição por sexo, faixa etária e tipo de doação. Para ambos os sexos, as seguintes características se associaram estatisticamente à aptidão: ser mais jovem (18 a 29 anos), ter união estável, estar trabalhando e não possuir automóvel. Para homens incluiu-se, ainda, ter até duas pessoas por dormitório na residência. Distintos perfis demográficos e socioeconômicos foram identificados, de acordo com o sexo e categorias de aptidão, com maior similaridade entre o perfil dos indivíduos inaptos clínicos temporários, principalmente mulheres, com o dos aptos clínicos. Portanto, justifica-se a adoção de múltiplas estratégias de captação de doadores para atingir públicos alvos específicos.Prevalência de cárie e fatores associados em crianças hemofílicas10.1590/S1516-848420080002000082022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZRodrigues, Maria JoséLuna, Ana Cláudia A.Leal, Liliane C.Lira, Suzana S.Marques, Kátia M.
<em>Rodrigues, Maria José</em>;
<em>Luna, Ana Cláudia A.</em>;
<em>Leal, Liliane C.</em>;
<em>Lira, Suzana S.</em>;
<em>Marques, Kátia M.</em>;
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O presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de cárie e alguns fatores associados em crianças portadoras de hemofilia, na faixa etária de 3 a 12 anos, de ambos os sexos, atendidas no Centro de Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) nos anos de 2005/2006. Os dados foram coletados através de uma amostra intencional, composta por quarenta crianças. O levantamento dos dados foi feito através de uma etapa clínica e outra não-clínica. Na etapa clínica foi realizado o exame clínico intrabucal por uma examinadora calibrada. Na etapa não-clínica foram aplicados questionários aos responsáveis, com perguntas objetivas e subjetivas sobre alguns fatores comportamentais e sociais. Para determinação da prevalência de cárie foi adotado o índice ceo-d e CPO-D de acordo com os critérios da OMS. Após análise dos dados, verificou-se que o índice ceo-d foi igual a 2,00 e o do CPO-D igual a 0,67. Além disso, com relação ao grau de instrução dos responsáveis, o valor do ceo-d foi de 1,51 para as crianças cujos pais possuíam 1º grau incompleto e de 2,50 para aqueles com o 1º grau completo; o CPO-D foi de 0,78 para aquelas cujos pais tinham 1º grau incompleto e de 0,59 para os com o 1º grau completo. Foi possível concluir: a prevalência de cárie no grupo pesquisado foi baixa; verificou-se uma relação significante entre a prevalência de cárie e os indicadores de desenvolvimento socioeconômico, relacionado ao grau de instrução dos responsáveis; observou-se uma menor prevalência de cárie nas crianças cujas mães receberam orientações sobre higiene bucal e dieta.Índice de anisocitose eritrocitária (RDW): diferenciação das anemias microcíticas e hipocrômicas10.1590/S1516-848420080002000092022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZMatos, Januária F.Dusse, Luci M. S.Stubbert, Rachel V. B.Lages, Geralda F. G.Carvalho, Maria das Graças
<em>Matos, Januária F.</em>;
<em>Dusse, Luci M. S.</em>;
<em>Stubbert, Rachel V. B.</em>;
<em>Lages, Geralda F. G.</em>;
<em>Carvalho, Maria Das Graças</em>;
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A anemia ferropriva, talassemia menor e anemia de doença crônica são as anemias microcíticas e hipocrômicas mais comuns em nosso meio. O diagnóstico diferencial das referidas anemias é de grande importância clínica; contudo, muitas vezes é complexo em virtude de concomitância de doenças, além de demandar tempo e apresentar custos significativos. Com o propósito de conferir maior simplicidade e eficiência ao diagnóstico diferencial destas anemias, o uso de índices derivados de modernos contadores automáticos tem sido sugerido. Entre estes, pode ser citado o índice de anisocitose eritrocitária (RDW), que indica o grau de variabilidade do tamanho das hemácias. Neste estudo, o poder de discriminação deste índice quanto ao tipo de anemia microcítica e hipocrômica foi avaliado em um grupo de 159 pacientes sabidamente portadores de um quadro de anemia causado por deficiência de ferro, beta talassemia menor ou uma anemia de doença crônica. Não foi observada diferença significativa para o RDW entre os três grupos de anemias microcíticas, indicando não ser este índice uma ferramenta útil para a diferenciação entre anemia ferropriva, beta talassemia menor e anemia de doença crônica.Falta de associação entre o sistema Lewis e obstrução coronariana10.1590/S1516-848420080002000102022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZCintra, Juliana R.Godoy, Moacir F.Mattos, Luiz Carlos de
<em>Cintra, Juliana R.</em>;
<em>Godoy, Moacir F.</em>;
<em>Mattos, Luiz Carlos De</em>;
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Estudos prévios demonstraram associação entre o sistema Lewis e a doença arterial coronariana (DAC) a partir da observação de que o fenótipo eritrocitário Le(a-b-) era prevalente em pacientes e propuseram que esse fenótipo representava um novo marcador de risco para essa doença. Esse estudo teve como objetivo verificar a prevalência desse marcador em pacientes brasileiros com indicação de realizar cineangiocoronariografia. A fenotipagem do sistema Lewis foi realizada pelo método gel centrifugação, e a genotipagem do loco LE foi feita pelo método PCR-RFLP. Cento e oitenta e três pacientes (114 masculinos e 69 femininos, com média de idade igual a 59,1 anos (DP ± 12,37; mediana 60) foram selecionados. Cento e vinte e um (66,1%) pacientes apresentaram obstrução coronariana de qualquer grau, sendo essa característica duas vezes mais elevada no sexo masculino do que no feminino (p=0,07). As freqüências dos fenótipos eritrocitários Lewis foram semelhantes em ambos os grupos de pacientes e o fenótipo Le(a-b-) mostrou-se não estar associado à presença de obstrução coronariana (p=0,36). Elevados índices de discrepância fenótipo-genótipo foram observados entre os pacientes Le(a-b-), com base na genotipagem das mutações T59G (86,7%) e T1067A (90,0%). As freqüências dos alelos T e G (posição 59) e T e A (posição 1067) não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os pacientes com e sem obstrução coronariana (p = 0,52 e p = 0,44, respectivamente). Esses resultados demonstram que o sistema Lewis não está associado à presença de obstrução coronariana e não suportam a proposição de que o fenótipo eritrocitário Le(a-b-) representa um marcador de risco para essa doença na casuística brasileira.Estudo de perfil de espalhamento usando difração de raios X de amostras de sangue irradiadas10.1590/S1516-848420080002000112022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZPinto, Nivia G. V.Figueiras, Rogério A.Mendonça, LeonardoBraz, DelsonBarroso, Regina C.Lopes, Ricardo T.
<em>Pinto, Nivia G. V.</em>;
<em>Figueiras, Rogério A.</em>;
<em>Mendonça, Leonardo</em>;
<em>Braz, Delson</em>;
<em>Barroso, Regina C.</em>;
<em>Lopes, Ricardo T.</em>;
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O aumento nas aplicações das radiações ionizantes pode produzir exposição de pessoas e objetos a campos de radiação, onde a intensidade depende do tipo da fonte e da atividade desenvolvida. Nesse trabalho, perfis de espalhamento de amostras liofilizadas de plasma, matriz celular e sangue total foram estudados. Os perfis de espalhamento foram obtidos com um difratômetro de raios X Shiamadzu (XRD6000) no Laboratório de Instrumentação Nuclear, LIN/Coppe. As amostras foram irradiadas com valores de dose de 2cGy a 100cGy no Inca, no Rio de Janeiro, e todas as amostras de plasma, matriz celular e sangue total foram liofilizadas a -60°C e 780 mmHg até completa eliminação de água. Os ângulos de espalhamento de 5° a 35° foram varridos em passos de 0,05° com tempo de integração de 3 segundos. Os perfis de espalhamento das amostras irradiadas foram comparados com os perfis de amostras não irradiada. Nesse estudo observou-se que os perfis das amostras de matriz celular e sangue total são bastante parecidos. O perfil de espalhamento do plasma é muito característico porque em adição ao primeiro e ao segundo pico essas amostras mostraram mais dois picos estreitos.Os valores de θ1 e θ2 das amostras de plasma irradiado são maiores que os obtidos pelas amostras de plasma não irradiado e os valores de θ1 e θ2 das amostras de matriz celular irradiada são menores que os obtidos pelas amostras de matriz celular não irradiada.Importância da avaliação da hemoglobina fetal na clínica da anemia falciforme10.1590/S1516-848420080002000122022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZMousinho-Ribeiro, Rita de CassiaCardoso, Greice L.Sousa, Ítallo E. L.Martins, Priscila K. C.
<em>Mousinho-Ribeiro, Rita De Cassia</em>;
<em>Cardoso, Greice L.</em>;
<em>Sousa, Ítallo E. L.</em>;
<em>Martins, Priscila K. C.</em>;
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A anemia falciforme está entre as doenças genéticas mais comuns e mais estudadas em todo o mundo. Ela é causada por mutação no gene β, produzindo alteração estrutural na molécula da hemoglobina. As moléculas de HbS, decorrentes da mutação, sofrem processo de polimerização fisiologicamente provocado pela baixa tensão de oxigênio, acidose e desidratação. Com isso, os eritrócitos passam a apresentar a forma de foice, causando vaso-oclusão e outras conseqüências. O objetivo desse estudo foi revisar a importância da hemoglobina fetal na clínica de pacientes portadores de anemia falciforme. O significado clínico da associação da elevação da hemoglobina fetal na anemia falciforme mostra-se favorável em termos hematológicos, pois, nessa interação, as células-F têm baixas concentrações de HbS e, com isso, inibem a polimerização da HbS e a alteração da morfologia dos eritrócitos. O tratamento com hidroxiuréia, em função do aumento na expressão da hemoglobina fetal que este fármaco proporciona, traz aos pacientes falcêmicos uma melhora significativa em sua clínica. Portanto, a hemoglobina fetal consiste no maior inibidor da polimerização da desoxi-HbS e, com isso, evita a falcização do eritrócito, a anemia hemolítica crônica, as crises dolorosas vaso-oclusivas, o infarto e a necrose em diversos órgãos, melhorando a clínica e a expectativa de vida dos pacientes.Papel das citocinas na imunopatogênese da doença do enxerto contra o hospedeiro10.1590/S1516-848420080002000132022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZVizoni, Silvana L.Lieber, Sofia R.Souza, Cármino A. deSell, Ana MariaVisentainer, Jeane E. L.
<em>Vizoni, Silvana L.</em>;
<em>Lieber, Sofia R.</em>;
<em>Souza, Cármino A. De</em>;
<em>Sell, Ana Maria</em>;
<em>Visentainer, Jeane E. L.</em>;
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O transplante de células progenitoras hematopoéticas é o tratamento de escolha para muitas doenças hematológicas e imunodeficiências primárias. A doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) é ainda uma grave complicação após o transplante alogênico e a principal causa de mortalidade e morbidade. O estudo da patogênese da DECH auxilia no desenvolvimento de medidas preventivas da doença, assim como na escolha de terapias imunossupressoras adequadas de tratamento. Este estudo discute os principais componentes imunológicos envolvidos na patogênese da DECH aguda e crônica, com ênfase à participação das citocinas e seu controle.Fotoferese extracorpórea10.1590/S1516-848420080002000142022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZSilva, Márcia M.Bouzas, Luis Fernando S.
<em>Silva, Márcia M.</em>;
<em>Bouzas, Luis Fernando S.</em>;
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Fotoferese extracorpórea é uma modalidade de terapia celular que tem demonstrado eficácia e segurança em pacientes portadores de doenças auto-imunes e mediadas por células T, incluindo esclerodermia, linfoma de células T cutâneo/ Síndrome de Sézary e doença enxerto-contra-hospedeiro após transplante de células-tronco hematopoiéticas. Tem sido empregada, ainda, com o intuito de induzir tolerância em transplantes de órgãos sólidos. O tratamento se baseia no efeito biológico de uma substância fotossensibilizante, o 8-metoxipsoraleno, e da radiação ultravioleta A, nas células mononucleares coletadas por aférese e reinfundidas ao paciente. O mecanismo de ação parece ser devido à indução de imunidade anticlonotípica direcionada a clones patogênicos de células T. O tratamento induz a apoptose de células T patogênicas, e a ativação de células apresentadoras de antígenos desempenha papel importante no processo imunomodulador.Detecção de Aspergillus sp pela técnica de PCR-nested em pacientes submetidos a transplante de medula óssea10.1590/S1516-848420080002000152022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZNovaretti, Marcia C. Z.Ruiz, Azulamara S.Dulley, Frederico L.Dorlhiac-Llacer, Pedro E.Chamone, Dalton A. F.
<em>Novaretti, Marcia C. Z.</em>;
<em>Ruiz, Azulamara S.</em>;
<em>Dulley, Frederico L.</em>;
<em>Dorlhiac-Llacer, Pedro E.</em>;
<em>Chamone, Dalton A. F.</em>;
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Manifestações neurológicas da anemia perniciosa10.1590/S1516-848420080002000162022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZMeyer Neto, João Gaspar C.Penna, Guilherme L.Pulcheri, Wolmar
<em>Meyer Neto, João Gaspar C.</em>;
<em>Penna, Guilherme L.</em>;
<em>Pulcheri, Wolmar</em>;
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Triagem da hemoglobina S em pacientes atendidos pelo Marcos Daniel Laboratório em Vitória, ES10.1590/S1516-848420080002000172022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZMoraes, Erich A.Depianti, Janaina B.
<em>Moraes, Erich A.</em>;
<em>Depianti, Janaina B.</em>;
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Concurrent cryptococcosis in a patient with Hodgkin's Disease10.1590/S1516-848420080002000182022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZCallera, FernandoOkamura, Hélio
<em>Callera, Fernando</em>;
<em>Okamura, Hélio</em>;
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Osteopetrose maligna: transplante de medula óssea10.1590/S1516-848420080002000192022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZBorsato, Maria L.Castro, Helaine C.Pizza, MariaSilva, Helena R. M.Luporini, Silvia M.Tanaka, Paula Y.Castro, Nelson S.Bruniera, PaulaBarros, José C. A.
<em>Borsato, Maria L.</em>;
<em>Castro, Helaine C.</em>;
<em>Pizza, Maria</em>;
<em>Silva, Helena R. M.</em>;
<em>Luporini, Silvia M.</em>;
<em>Tanaka, Paula Y.</em>;
<em>Castro, Nelson S.</em>;
<em>Bruniera, Paula</em>;
<em>Barros, José C. A.</em>;
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A osteopetrose é uma osteopatia hereditária caracterizada pela deficiência na reabsorção óssea que ocorre por disfunção dos osteoclastos. Com o acúmulo de material osteóide que oblitera o canal medular, ocorre hematopoiese extramedular (hepato-esplenomegalia), obliteração dos forames dos nervos cranianos (cegueira, surdez, paralisias faciais), macrocefalia, protusão da fronte, hipertelorismo, exoftalmo, aumento da pressão intracraniana, retardo na erupção dentária, atraso no crescimento, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, e a morte ocorre precocemente nos primeiros anos de vida. A única alternativa terapêutica curativa é o transplante de medula óssea (TMO) de doador HLA idêntico, pois restabelece a hematopoiese e a função monócito-macrófago, com melhora das lesões ósseas e anormalidades hematopoiéticas, embora não reverta as alterações sensoriais já instaladas. Os autores relatam casos de duas crianças portadoras de osteopetrose maligna submetidas ao transplante de medula óssea com sucesso. A primeira encontra-se no dia +1260 do TMO, com melhora evidente da radiologia esquelética, sem progressão das deficiências neurológicas que apresentava, e com biópsia óssea sem sinais de osteopetrose. O segundo paciente encontra-se no dia + 700, com sinais de reabsorção óssea e sem progressão dos danos neurológicos. Os autores chamam a atenção para a necessidade de diagnóstico precoce da osteopetrose e o rápido encaminhamento para o transplante de medula óssea antes da instalação de seqüelas neurológicas definitivas.Hemofilia no estado de Santa Catarina: estudo clínico10.1590/S1516-848420080002000202022-08-06T14:19:05.885000Z2020-08-09T06:49:06.917000ZHoepers, Andréa T. C.
<em>Hoepers, Andréa T. C.</em>;
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