Revista Brasileira de Otorrinolaringologiahttps://www.scielo.br/feed/rboto/2004.v70n3/2022-08-06T14:17:51.251000ZUnknown authorVol. 70 No. 3 - 2004WerkzeugOs pares cranianos e a era da comunicação10.1590/S0034-729920040003000012022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZCosta, Henrique Olival
<em>Costa, Henrique Olival</em>;
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Efeito de lubrificantes sobre a integridade da sonda de Foley e implicações no tamponamento nasal para epistaxe10.1590/S0034-729920040003000022022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZGaspar-Sobrinho, Fernando P.Esperidião, Antônio C.Lessa, Hélio A.
<em>Gaspar-Sobrinho, Fernando P.</em>;
<em>Esperidião, Antônio C.</em>;
<em>Lessa, Hélio A.</em>;
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O tamponamento nasal para epistaxe é comumente realizado com gaze lubrificada e sonda de Foley. O balonete de Foley, de látex, pode ser dissolvido pela vaselina ou parafina; entretanto, estes são excipientes de várias pomadas e cremes. OBJETIVO: Avaliar o efeito de potenciais lubrificantes sobre a integridade da sonda de Foley. FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: Balonetes de 80 sondas foram eqüitativamente distribuídos e mantidos sob tração em contato com um dos seguintes produtos: duas pomadas, três cremes, um gel, vaselina e gaze seca, e inspecionados a cada 24 horas por cinco dias. Os lubrificantes foram testados quanto a hidrossolubilidade. RESULTADOS: Vinte balonetes romperam-se, dos grupos vaselina e uma pomada. Os produtos não associados à degeneração da sonda mostraram-se hidrossolúveis, a despeito da presença de petrolato. DISCUSSÃO: Conjectura-se que a gaze do tampão nasal anterior com lubrificante hidrofóbico contendo petrolato, justaposto ao balonete de Foley, pode lesá-lo. CONCLUSÕES: Considerando-se apenas a inocuidade à sonda de Foley, os cremes e a pomada Furacin® poderiam ser indicados para lubrificar a gaze do tampão nasal anterior associado ao balonete de Foley. Nossos resultados sugerem que cremes, pomadas e géis hidrossolúveis preservam a integridade da sonda de Foley, ainda que contenham derivados do petróleo.Complicações rinossinusais após descompressão orbital em técnica externa e endonasal combinada10.1590/S0034-729920040003000032022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZPezato, RogérioSantos, Rodrigo de PaulaManso, Paulo GóesPereira, Max Domingues
<em>Pezato, Rogério</em>;
<em>Santos, Rodrigo De Paula</em>;
<em>Manso, Paulo Góes</em>;
<em>Pereira, Max Domingues</em>;
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Muitas técnicas de descompressão orbital têm sido utilizadas no tratamento da oftalmopatia por Graves. Recentemente, introduziu-se a cirurgia endoscópica endonasal na descompressão de órbita, como técnica isolada ou combinada com as já existentes, acreditando proporcionar melhor visão da parede medial da órbita e menor incidência de infecção bacteriana quando a parede medial é acessada por endoscópio. OBJETIVO: Avaliar as complicações após a descompressão orbital por técnica combinada assistida por endoscopia na prevenção de infecção rinossinusal. FORMA DE ESTUDO: Clínico Prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: 16 pacientes 18 órbitas foram submetidos à descompressão orbital no Setor de Órbita do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina UNIFESP. RESULTADOS: Quatro pacientes, durante o acompanhamento por tomografia no pós-operatório, apresentaram velamento do seio maxilar ou frontal, sem sintomatologia. CONCLUSÃO: A descompressão orbital por via externa combinada com a via endonasal auxiliada por endoscopia mostrou-se eficaz na prevenção de sinusite clinicamente manifesta e suas complicações, embora no acompanhamento tomográfico 22% dos pacientes apresentaram velamento do seio maxilar ou frontal.Aspectos clínicos e histopatológicos do linfoma nasossinusal10.1590/S0034-729920040003000042022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZAraújo Filho, Bernardo C.Sakae, Flavio A.Lessa, Marcus M.Neves, Maura C. dasVoegels, Richard L.Butugan, Ossamu
<em>Araújo Filho, Bernardo C.</em>;
<em>Sakae, Flavio A.</em>;
<em>Lessa, Marcus M.</em>;
<em>Neves, Maura C. Das</em>;
<em>Voegels, Richard L.</em>;
<em>Butugan, Ossamu</em>;
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Os linfomas do trato nasossinusal são neoplasias incomuns, que reconhecidamente causam importantes lesões destrutivas no nariz e terço médio da face. Sua raridade pode levar os profissionais da área médica a erros no diagnóstico clínico, além de representar um verdadeiro desafio aos patologistas, por sua natureza inflamatória. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é determinar os aspectos clínicos e histopatológicos do linfoma não-Hodgkin (LNH) do trato nasossinusal, correlacionando sítio tumoral e comportamento biológico com os subtipos do LNH. FORMA DE ESTUDO: Estudo de série. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizada uma análise retrospectiva que incluiu 7 pacientes atendidos no ambulatório do serviço de otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 1985 a 2003. RESULTADOS: As linhagens de células B e T/NK têm comportamento biológico diferente, assim como o sítio e apresentação clínica, sendo o diagnóstico histopatológico de extrema importância. CONCLUSÃO: A biópsia realizada adequadamente favorecerá um diagnóstico mais precoce e preciso, instituindo rapidamente a terapêutica adequada e melhorando o prognóstico e a sobrevida destes pacientes.Candidíase oral e leucoplasia pilosa como marcadores de progressão da infecção pelo HIV em pacientes brasileiros10.1590/S0034-729920040003000052022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZMiziara, Ivan DiebLima, Adriana da SilvaCortina, Rodrigo Antonio Cataldo de la
<em>Miziara, Ivan Dieb</em>;
<em>Lima, Adriana Da Silva</em>;
<em>Cortina, Rodrigo Antonio Cataldo De La</em>;
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Candidíase oral (CO) e leucoplasia pilosa (LP) são importantes indicadores da progressão da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) para o quadro de AIDS, principalmente em locais onde exames específicos são inacessíveis. OBJETO: Relacionar CO e LP ao número de células CD4+ e à carga viral (CV) em pacientes brasileiros HIV-positivos, confirmando-as como marcadores clínicos confiáveis de progressão da doença. FORMA DE ESTUDO: Coorte longitudinal. CASUÍSTICA E MÉTODO: Avaliamos prospectivamente 124 pacientes HIV-positivos, isentos de terapia antiretroviral. Todos foram submetidos a exame ORL, dosagem de células CD4+ e CV, sendo divididos em dois grupos: P e A, de acordo com a presença ou ausência de CO e LP. Depois de seis meses, os pacientes do grupo A foram subdivididos nos subgrupos P6 (presença de lesões) e A6. Dosamos novamente CD4+ e carga viral. Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: No grupo P (43 pacientes, 28 CO e 15 LP) a contagem de células CD4+ foi menor e a carga viral maior em relação ao grupo A (p<0,001). Após 6 meses, 15 dos 81 pacientes do grupo A foram excluídos por iniciarem terapia antiretroviral. Dezoito (11 CO e 7 LP), passaram a compor o grupo P6. Os demais, sem lesões, compuseram o grupo A6. A contagem de células CD4+ no grupo P6 foi menor (p< 0,001) que no grupo A6. O inverso ocorreu com a carga viral. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: CO e LP indicam contagem de células CD4+ abaixo de 300 cels/mm³ e carga viral elevada, sendo marcadores clínicos confiáveis da progressão da doença.Estudo comparativo entre duas técnicas de tonsilectomia: bisturi harmônico (Ultracision) e dissecção tradicional com bisturi de lâmina fria10.1590/S0034-729920040003000062022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZRamos, Fernando A.Ferreira, Roberto D. P.Silva, Rubens H. daPrado, Eloísa P. doCorso, Renato J.Pinto, José Antonio
<em>Ramos, Fernando A.</em>;
<em>Ferreira, Roberto D. P.</em>;
<em>Silva, Rubens H. Da</em>;
<em>Prado, Eloísa P. Do</em>;
<em>Corso, Renato J.</em>;
<em>Pinto, José Antonio</em>;
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Tonsilectomia é a cirurgia realizada com maior frequência na clínica otorrinolaringológica. As modificações e as evoluções da técnica ocorrem no sentido de simplificar o procedimento e minimizar as complicações. O bisturi harmônico (Ultracision) começou a ser utilizado na Otorrinolaringologia em 1999 para tonsilectomia com bons resultados. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar o tempo cirúrgico, sangramento e hemostasia trans-operatórios, dor pós-operatória, aspecto cicatricial da loja tonsilar e intercorrências no trans e pós-operatório em pacientes submetidos a tonsilectomia pela técnica tradicional com lâmina fria e pela técnica utilizando lâmina cirúrgica em ganchos de coagulação Ultracision. FORMA DE ESTUDO: Coorte transversal. CASUÍSTICA E MÉTODO: Vinte e seis pacientes foram submetidos a tonsilectomia: 13 pela técnica tradicional com bisturi de lâmina fria e 13 pela técnica com Ultracision, avaliando os parâmetros previamente estabelecidos através de um protocolo padrão. Os pacientes foram submetidos a uma análise da intensidade da dor através da escala analógica visual horizontal. RESULTADOS: O tempo cirúrgico foi estatisticamente menor na cirurgia realizada pela técnica com o bisturi harmônico comparada com a técnica tradicional. O percentual de pontos dados na loja tonsilar também mostrou-se mais baixo do que pela técnica tradicional. Não houve diferença significativa em relação ao padrão de dor e a evolução pós-operatória do aspecto cicatricial da loja. CONCLUSÃO: O bisturi harmônico mostrou ser um excelente recurso para a realização de cirurgias onde o tempo cirúrgico e o sangramento trans-operatório são de grande importância.Estudo da morfo e citodiferenciação da glândula submandibular remanescente de ratos após excisão parcial de um de seus lobos10.1590/S0034-729920040003000072022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZFossati, Anna C. M.Salgado, Felipe L.Gaio, Eduardo J.Bender, Anemarie S.
<em>Fossati, Anna C. M.</em>;
<em>Salgado, Felipe L.</em>;
<em>Gaio, Eduardo J.</em>;
<em>Bender, Anemarie S.</em>;
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Manter uma boa saúde depende, entre outros fatores, de um fluxo salivar adequado1-3. Os danos causados por obstrução, traumas ou remoção cirúrgica das glândulas salivares poderão acarretar alteração na produção salivar. Qualquer diminuição no fluxo salivar trará conseqüências danosas ao organismo. Desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de aprofundar o conhecimento nos mecanismos que envolvem a regeneração da Glândula Submandibular (GSM) de ratos submetida à excisão parcial de um de seus lobos. FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizadas lâminas referentes ao desenvolvimento glandular de ratos aos 15, 16, 17, 18 e 19 dias de vida fetal, e 20 ratos machos de 30 ou 60 dias. Após conveniente anestesia foi removido o terço inferior do lobo esquerdo da GSM de cada animal. Após a remoção, foram deixados a se recuperar por 2, 3, 7 e 15 dias. Nestes tempos determinados foram eutanaziados, as glândulas removidas, fixadas em Methacarn, incluídas em parafina, e cortes de 5 ¼m efetuados. Foi realizada coloração ou com hematoxilina/eosina ou com ácido Periódico Reativo de Schiff (PAS). RESULTADOS: Observou-se que o processo regenerativo se instalou precocemente e em todos os espécimes estudados. Foi semelhante ao aspecto verificado no desenvolvimento glandular normal e mais acentuado no rato de 30 dias. A citodiferenciação representada pela marcação das mucinas neutras pelo PAS foi discreta inicialmente, logo após atingindo sua produção máxima, então finalmente reduzindo a expressão, sendo mudada a sua localização inicial. CONCLUSÃO: Baseados nos resultados obtidos, concluiu-se que o processo regenerativo da GSM de ratos excisada é estável, permanente e gradual, seguindo etapas definidas.Estudo do comportamento vocal no ciclo menstrual: avaliação perceptivo-auditiva, acústica e auto-perceptiva10.1590/S0034-729920040003000082022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZFigueiredo, Luciane C. deGonçalves, Maria Inês R.Pontes, AntonioPontes, Paulo
<em>Figueiredo, Luciane C. De</em>;
<em>Gonçalves, Maria Inês R.</em>;
<em>Pontes, Antonio</em>;
<em>Pontes, Paulo</em>;
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Durante o período pré-menstrual é comum a ocorrência de disfonia, e são poucas as mulheres que se dão conta dessa variação da voz dentro do ciclo menstrual (Quinteiro, 1989). OBJETIVO: Verificar se há diferença no padrão vocal de mulheres no período de ovulação em relação ao primeiro dia do ciclo menstrual, utilizando-se da análise perceptivo-auditiva, da espectrografia, dos parâmetros acústicos e quando esta diferença está presente, se é percebida pelas mulheres. FORMA DE ESTUDO: Caso-controle. MATERIAL E MÉTODO: A amostra coletada foi de 30 estudantes de Fonoaudiologia, na faixa etária de 18 a 25 anos, não-fumantes, com ciclo menstrual regular e sem o uso de contraceptivo oral. As vozes foram gravadas no primeiro dia de menstruação e no décimo-terceiro dia pós-menstruação (ovulação), para posterior comparação. RESULTADOS: Observou-se durante o período menstrual que as vozes estão rouco-soprosa de grau leve a moderado, instáveis, sem a presença de quebra de sonoridade, com pitch e loudness adequados e ressonância equilibrada. Há pior qualidade de definição dos harmônicos, maior quantidade de ruído entre eles e menor extensão dos harmônicos superiores. Encontramos uma f0 mais aguda, jitter e shimmer aumentados e PHR diminuída. CONCLUSÃO: No período menstrual há mudanças na qualidade vocal, no comportamento dos harmônicos e nos parâmetros vocais (f0,jitter, shimmer e PHR). Além disso, a maioria das estudantes de Fonoaudiologia não percebeu a variação da voz durante o ciclo menstrual.Análise comparativa de laringectomias parciais com e sem realização de traqueostomia10.1590/S0034-729920040003000092022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZCosta, Henrique O. O.Duprat, André C.Eckley, Claudia A.Dutra, Samantha R. F.Cavalcanti, Carolina M.
<em>Costa, Henrique O. O.</em>;
<em>Duprat, André C.</em>;
<em>Eckley, Claudia A.</em>;
<em>Dutra, Samantha R. F.</em>;
<em>Cavalcanti, Carolina M.</em>;
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A laringectomia parcial é uma alternativa no tratamento do câncer de laringe. Este tipo de cirurgia tem vantagens na qualidade de vida do paciente, pois permite a não realização de traqueostomia permanente. OBJETIVO: Comparar os resultados das laringectomias parciais com e sem realização de traqueostomia. FORMA DE ESTUDO: Caso-controle. MATERIAL E MÉTODO: Foram estudados 22 pacientes submetidos a laringectomias parciais, sendo 11 sem traqueostomia e 11 com traqueostomia no intra-operatório. RESULTADOS: O grupo de pacientes sem traqueostomia apresentou vantagens quanto ao tempo de cirurgia, de internação e de permanência da sonda nasoenteral. CONCLUSÃO: A laringectomia parcial sem traqueostomia é um procedimento vantajoso para o paciente, diminuindo a morbidade e não apresentando diferença quanto a positividade das margens das lesões.Avaliação do perfil auditivo de militares de um quartel do Exército Brasileiro10.1590/S0034-729920040003000102022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZSilva, Ana P.Costa, Everardo A. daRodrigues, Salete M. M.Souza, Humberto L. R.Massafera, Valéria G.
<em>Silva, Ana P.</em>;
<em>Costa, Everardo A. Da</em>;
<em>Rodrigues, Salete M. M.</em>;
<em>Souza, Humberto L. R.</em>;
<em>Massafera, Valéria G.</em>;
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No serviço militar, os sujeitos estão expostos a ruídos contínuos em oficinas e a ruídos de impacto provenientes de armas de fogo e detonações. Estes ruídos indesejáveis são capazes de causar lesão ao sistema auditivo, muitas vezes irreversível, além de outros efeitos em todo o organismo. OBJETIVO: Avaliar os perfis auditivos de um grupo de militares e, em face dos resultados, incentivar a implementação de medidas preventivas para perdas auditivas, como programa de conservação auditiva. FORMA DE ESTUDO: Coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Avaliação auditiva de 97 sujeitos que trabalham em uma organização militar do Exército, por meio de entrevista, otoscopia e exames audiométricos. RESULTADOS: 38,1% dos militares examinados apresentaram alterações audiométricas supostamente induzidas por ruído, predominantemente nos artilheiros, com predomínio da perda auditiva unilateral. 64,5% dos militares examinados não utilizava proteção adequada. CONCLUSÃO: A grande ocorrência da perda auditiva entre os militares e a falta de proteção adequada à exposição ao ruído indica a necessidade de se implantarem, nesta categoria, medidas de prevenção de perda auditiva.Sensitividade e especificidade do potencial de média latência10.1590/S0034-729920040003000112022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZSchochat, ElianeRabelo, C. M.Loreti, R. C. De A.
<em>Schochat, Eliane</em>;
<em>Rabelo, C. M.</em>;
<em>Loreti, R. C. De A.</em>;
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O Potencial Evocado Auditivo de Média Latência (PEAML) foi primeiramente descrito por Geisler, Frishkopf, Rosenblith em 1958.¹ É caracterizado por uma série de ondas/respostas neuroelétricas gravadas no cérebro através de eletrodos de superfície. Atualmente, tem sido visto como um dos testes eletrofisiológicos mais promissores para a avaliação das disfunções e/ou alterações do Sistema Nervoso Auditivo Central. Suas ondas aparecem no intervalo entre 10 e 80 milissegundos (ms) após o início do estímulo auditivo. A onda Pa é a mais estudada por ser a mais visível e robusta deste potencial. Esse teste ainda é pouco utilizado na prática clínica pelo fato de existir uma grande variabilidade nos resultados encontrados intersujeitos, o que torna difícil o estabelecimento de medidas de normalidade. OBJETIVO: O objetivo desse trabalho foi estabelecer a efetividade - sensitividade e especificidade do PEAML para que este potencial possa ser mais utilizado com maior fidedignidade. FORMA DE ESTUDO: Caso-controle. MATERIAL E MÉTODO: Fizeram parte desse estudo indivíduos com idade entre 15 e 55 anos, portadores de lesões de Sistema Nervoso Auditivo Central, comprovada através de diagnóstico por imagem ou que tenham sido submetidos a cirurgias crânio-encefálicas, indivíduos portadores de Transtornos do Processamento Auditivo (TPA) comprovadas através de avaliação comportamental e indivíduos normais (Grupo Controle). RESULTADOS: Os resultados mostram que o corte de 30% apresentou melhores resultados, tanto para o efeito de eletrodo quanto para o efeito de orelha. O efeito de orelha foi mais fidedigno para evidenciar Transtornos de Processamento Auditivo, enquanto o efeito de eletrodo foi mais efetivo para evidenciar lesão.A relação entre hipozincemia e zumbido10.1590/S0034-729920040003000122022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZPerson, Osmar ClaytonNardi, José CarlosFéres, Maria Cristina Lancia Cury
<em>Person, Osmar Clayton</em>;
<em>Nardi, José Carlos</em>;
<em>Féres, Maria Cristina Lancia Cury</em>;
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O zinco é um oligoelemento envolvido em múltiplas reações orgânicas, sendo um componente essencial na síntese de proteínas e um provável fator na estabilização de membranas celulares. Na cóclea, é tido como o principal componente na defesa contra a ação de radicais livres, agindo também como modulador sináptico em alguns sistemas glutamatérgicos. Sua participação em sinapses no sistema auditivo e no tratamento do zumbido tem sido muito estudada nos últimos anos. OBJETIVO: O presente estudo procurou avaliar os níveis séricos de zinco em portadores de zumbido, antes e após o tratamento com compostos com zinco, comparando-os a um grupo normal. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram avaliados 41 pacientes (22 com zumbido e 19 normais), que constituíram dois grupos (I e II), respectivamente. Ambos foram submetidos à avaliação audiológica e exames metabólicos e bioquímicos, que procuraram atender a critérios de inclusão e exclusão, além de dosagem sérica de zinco. Os pacientes foram tratados com compostos com zinco por 90 dias, após o que novamente foram submetidos à dosagem sérica do oligoelemento. RESULTADOS: Não foi encontrada uma relação estatisticamente significante entre níveis séricos de zinco em pacientes com zumbido e indivíduos normais, mas o tratamento aumentou os níveis do oligoelemento no grupo sintomático, tornando esse mais próximo ao grupo normal. Houve melhora do zumbido em 45,5% dos pacientes tratados. CONCLUSÕES: Pacientes com zumbido não apresentam níveis séricos de zinco distintos aos da população normal neste estudo.Auditoria dos programas de prevenção de perdas auditivas em Curitiba (PPPA)10.1590/S0034-729920040003000132022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZCavalli, Regina C.M.Morata, Thais C.Marques, Jair M.
<em>Cavalli, Regina C.m.</em>;
<em>Morata, Thais C.</em>;
<em>Marques, Jair M.</em>;
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OBJETIVO: O presente trabalho teve como objetivo examinar se medidas práticas de prevenção de perdas auditivas, adotadas por indústrias de Curitiba e região metropolitana, atendem às exigências da legislação trabalhista vigente e recomendações científicas que abordam este tema. FORMA DE ESTUDO: Coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Um questionário elaborado pelo instituto americano National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) em 1996, para auditoria de programas de prevenção de perdas auditivas (PPPA), nos serviu de instrumento para a coleta de dados. O instrumento original possui 89 questões divididas em oito temas relacionados à prática dos programas: treinamento e educação, envolvimento do supervisor, medição do ruído, controle de Engenharia e Administrativo, monitoração audiométrica e manutenção dos registros, encaminhamentos, equipamento de proteção individual e questões administrativas. A coleta de dados foi realizada com Médicos do Trabalho, Engenheiros e/ou Técnicos de Segurança das indústrias. As empresas foram divididas em dois grupos: o das empresas que possuem um PPPA e o das que não possuem. CONCLUSÃO: Com base nos dados obtidos concluímos que não houve diferença significativa de conduta entre os grupos e que ambos cumprem parcialmente a legislação trabalhista relacionada à prevenção dos efeitos do ruído. Quanto às questões que abordam aspectos que se excedem às exigências legais, concluímos que as empresas que possuem PPPA dedicam maiores esforços à prevenção de perdas auditivas. Com estes dados identificamos pontos fortes e fracos das medidas que vêm sendo adotadas pelas indústrias da região, os quais poderão nos direcionar à elaboração de medidas preventivas mais efetivas e de propostas para revisão da legislação vigente.Emissões otoacústicas por produtos de distorção em crianças de 2 a 7 anos10.1590/S0034-729920040003000142022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZDell'Aringa, Alfredo R.Dell'Aringa, Ana Helena BannwartJuares, Antônio J. C.Melo, Cinthia dePerches Filho, Renato M.
<em>Dell'aringa, Alfredo R.</em>;
<em>Dell'aringa, Ana Helena Bannwart</em>;
<em>Juares, Antônio J. C.</em>;
<em>Melo, Cinthia De</em>;
<em>Perches Filho, Renato M.</em>;
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Com a descoberta das Emissões Otoacústicas (EOA), tornou-se possível analisar e investigar as funções auditivas das células ciliadas externas do órgão da audição. Podem ser espontâneas, evocadas transientes ou por produto de distorção. O teste das EOAEs-DP caracteriza-se por ser um exame objetivo, rápido, indolor, não-invasivo e de fácil aplicação tanto para clínica como para programas de triagem auditiva. FORMA DE ESTUDO: Coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliadas 105 crianças entre 2 e 7 anos de idade da creche "Lar da Criança", de Marília, SP. A avaliação constou de exame otorrinolaringológico completo e EOAEs-DP. Todas estas crianças, após prévia autorização dos responsáveis, foram submetidas a exame otorrinolaringológico completo e EOAEs-DP. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que das 105 crianças avaliadas, 44,76% apresentavam cerume. 12 crianças permaneceram com cerume mesmo após uso de ceruminolítico e lavagem auricular ou não apresentaram consentimento informado de seus responsáveis. Portanto, estas foram excluídas do trabalho sendo o restante, 93 crianças, submetidas a avaliação das EOAEs-DP Após a realização das EOAEs-DP, verificou-se que 5,37% das crianças apresentaram exames alterados, sendo que 60% destas eram do sexo masculino e 60% com acometimento bilateral. DISCUSSÃO: Os resultados encontrados foram inferiores aos citados na literatura, assim como o predomínio do sexo masculino. Além disso, notou-se alta prevalência de cerume nos pacientes testados. CONCLUSÃO: É essencial uma avaliação otorrinolaringológica completa prévia. O exame de EOAEs-DP pode ser realizado em crianças para detecção precoce e prevenção de falhas no desenvolvimento cognitivo e psicoemocional.Carcinoma de células escamosas oral - contribuição de vírus oncogênicos e alguns marcadores moleculares no desenvolvimento e prognóstico da lesão: uma revisão10.1590/S0034-729920040003000152022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZVenturi, Beatriz da Rocha MirandaCabral, Márcia GrilloLourenço, Simone de Queiroz Chaves
<em>Venturi, Beatriz Da Rocha Miranda</em>;
<em>Cabral, Márcia Grillo</em>;
<em>Lourenço, Simone De Queiroz Chaves</em>;
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O carcinoma de células escamosas oral é um evento de muitas etapas, cuja incidência cresce continuamente, particularmente em jovens, numa amplitude que não pode ser completamente explicada pelo aumento da exposição a fatores de risco, como o tabaco e o álcool. Recentes investigações moleculares sugerem que existem múltiplos eventos genéticos, e vírus oncogênicos que são capazes de alterar as funções normais de oncogenes e genes de supressão tumoral. O objetivo deste artigo foi revisar o conhecimento atual sobre o papel do papilomavírus humano (HPV), Epstein-Barr vírus (EBV), P53 e telomerase no desenvolvimento e prognóstico do carcinoma de células escamosas oral.Disacusia sensorioneural autoimune em criança: relato de caso10.1590/S0034-729920040003000162022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZCosta, Kátia S.Garcia, Roberta I. D.Cecatto, Suzana B.Rapoport, Priscila B.Mendonça, Renata
<em>Costa, Kátia S.</em>;
<em>Garcia, Roberta I. D.</em>;
<em>Cecatto, Suzana B.</em>;
<em>Rapoport, Priscila B.</em>;
<em>Mendonça, Renata</em>;
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A disacusia sensorioneural autoimune é reconhecida como uma das poucas causas reversíveis de perda auditiva sensorioneural. Acomete na grande maioria das vezes mulheres entre 30 e 40 anos, sendo extremamente raro em crianças. O diagnóstico baseia-se no quadro clínico, testes laboratoriais, bem como resposta satisfatória a corticoterapia. O exame audiológico não apresenta características típicas. Neste trabalho os autores descrevem o caso de um menino de sete anos com diagnóstico de disacusia sensorioneural autoimune.Perda auditiva sensorioneural no lúpus eritematoso sistêmico: relato de três casos10.1590/S0034-729920040003000172022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZCecatto, Suzana B.Garcia, Roberta I. D.Costa, Kátia S.Anti, Sônia M. A.Longone, ErikaRapoport, Priscila B.
<em>Cecatto, Suzana B.</em>;
<em>Garcia, Roberta I. D.</em>;
<em>Costa, Kátia S.</em>;
<em>Anti, Sônia M. A.</em>;
<em>Longone, Erika</em>;
<em>Rapoport, Priscila B.</em>;
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INTRODUÇÃO: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença sistêmica do tecido conectivo, de etiologia desconhecida, provavelmente multifatorial. Acomete principalmente o sexo feminino podendo afetar múltiplos órgãos, dentre eles o sistema auditivo. A orelha interna pode ser lesada por diversos mecanismos auto-imunes, sendo a manifestação mais freqüente a disacusia sensorioneural flutuante, geralmente bilateral, rapidamente progressiva e com boa responsividade a imunossupressores. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é relatar três casos de disacusia de etiologia auto-imune, enfocando formas de acometimento e manifestações clínicas, bem como correlacionando o efeito ototóxico da cloroquina - droga empregada no controle do LES - com a perda auditiva. CONCLUSÃO: As perdas auditivas sensorioneurais súbitas, rapidamente progressivas ou flutuantes, podem ocorrer em pacientes com doença auto-imune e devem ser sempre lembradas nos casos de disacusia sem causa aparente.Doença de Ménière em criança10.1590/S0034-729920040003000182022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZMagalhães, Gustavo J.Pacheco, Gustavo G.
<em>Magalhães, Gustavo J.</em>;
<em>Pacheco, Gustavo G.</em>;
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A Doença de Ménière foi descrita pela primeira vez por Prosper Ménière no século XIX e ainda nos dias atuais não existem explicações definitivas para a sua etiologia e para a sua fisiopatologia. A tétrade formada por esta doença é constituída de zumbido, vertigem, queda da acuidade auditiva e a sensação de plenitude aural. A faixa etária mais acometida pela doneça de Méniére corresponde à terceira e quinta décadas de vida, sendo de ocorrência pouco comum em crianças. Este relato tem como objetivo demonstrar que a doença de Ménière, mesmo sendo de baixa ocorrência em crianças, pode vir a acometer esta população e o otorrinolaringologista deve estar apto para o diagnóstico e tratamento. Neste relato de caso, uma criança de 11 anos apresentou, após um episódio de edema facial de causa indeterminada associado a sintomas cócleo-vestibilares, um quadro de Doença de Ménière após uma investigação mais minuciosa. O tratamento com drogas depressoras do labirinto e vasodilatadoras promoveram uma melhora sensível, dando fim à sintomatologia.Aplicações de Gelfoam® como tratamento de emergência na insuficiência glótica em cantora10.1590/S0034-729920040003000192022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZPontes, Paulo A. L.Vieira, Vanessa P.
<em>Pontes, Paulo A. L.</em>;
<em>Vieira, Vanessa P.</em>;
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O Gelfoam®, produto utilizado em pacientes com paralisias unilaterais de prega vocal, foi aplicado em uma cantora que apresentava insuficiência glótica por atrofia de prega vocal e que necessitava prosseguir em suas atividades profissionais com urgência. O produto foi aplicado por via percutânea e transluminar em consultório e, em seguida, foram realizadas avaliações vocais para acompanhamento e comprovação da eficácia do tratamento. Foram realizadas duas séries com intervalo de um ano, ambas com duas aplicações a cada 28 e 30 dias respectivamente. O resultado foi positivo, permitindo que a paciente retornasse às suas atividades e concluísse o trabalho durante o período em que o Gelfoam®, mesmo sofrendo absorção progressiva, permitiu coaptação glótica compatível com as exigências do uso da voz.Adenoma pleomórfico de septo nasal: relato de caso10.1590/S0034-729920040003000202022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZRocha, Mauren P.Campagnolo, Andréa M.Macedo, Vanessa S.Scarton, Fabiana B.Rocha, Henrique P.Kuhl, Gabriel
<em>Rocha, Mauren P.</em>;
<em>Campagnolo, Andréa M.</em>;
<em>Macedo, Vanessa S.</em>;
<em>Scarton, Fabiana B.</em>;
<em>Rocha, Henrique P.</em>;
<em>Kuhl, Gabriel</em>;
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As neoplasias nasais são bastante raras. Os tumores mais observados na cavidade nasal são papilomas epiteliais, angiomas, carcinoma de células transicionais, carcinoma pavimentoso e adenocarcinoma. O adenoma pleomórfico pertence ao grupo de tumores que aparecem com menor freqüência na fossa nasal, e é o tumor benigno glandular mais comum originado na cabeça e pescoço. A apresentação clínica típica dos pacientes com adenoma pleomórfico do septo nasal é de obstrução nasal unilateral, epistaxe e massa indolor na cavidade nasal. Em vista da raridade da apresentação clínica do adenoma pleomórfico nesta localização, os autores descrevem um caso de adenoma pleomórfico nasal em um paciente do sexo masculino, com 69 anos de idade, onde relatam os achados clínicos, critérios diagnósticos, tratamento, prognóstico e revisão da literatura.Granulomatose de Wegener e estenose subglótica: descrição de caso10.1590/S0034-729920040003000212022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZGuidolin, FernandaMagro, Carlos EduardoBezerra Neto, FranciscoSkare, Thelma L.
<em>Guidolin, Fernanda</em>;
<em>Magro, Carlos Eduardo</em>;
<em>Bezerra Neto, Francisco</em>;
<em>Skare, Thelma L.</em>;
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Descreve-se o caso de um paciente com Granulomatose de Wegener, em tratamento com esteróides e ciclofosfamida, que, apesar do tratamento, evoluiu com dispnéia progressiva e rouquidão. A investigação mostrou tratar-se de uma estenose subglótica, sendo a dispnéia prontamente aliviada com a traqueostomia. São discutidos diagnósticos diferenciais e modalidades de tratamentos de estenose subglótica em portadores de Wegener.Amiloidose localizada laríngea: relato de caso e revisão de literatura10.1590/S0034-729920040003000222022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZValera, Fabiana C. P.Fomin, Denílson S.Maggioni Jr, Gilberto S.Grellet, Marcos
<em>Valera, Fabiana C. P.</em>;
<em>Fomin, Denílson S.</em>;
<em>Maggioni Jr, Gilberto S.</em>;
<em>Grellet, Marcos</em>;
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A amiloidose localizada laríngea é uma doença rara, correspondendo a menos de 1% dos tumores benignos da laringe. No entanto, a amiloidose localizada acomete principalmente a laringe nas vias aéreas, sendo assim de grande importância para o otorrinolaringologista. Ela está relacionada à produção monoclonal de imunoglobulinas de cadeia leve, principalmente l e k. Este estudo tem como objetivo relatar um caso de amiloidose laríngea atendida no Ambulatório de Laringologia e Voz do Hospital das Clínicas da FMRP - USP, assim como discutir a revisão de literatura.A efetividade do treinamento auditivo na desordem do processamento auditivo central: estudo de caso10.1590/S0034-729920040003000232022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000ZKozlowski, LorenaWiemes, Gislaine M. R.Magni, CristianaSilva, Angela L. G. da
<em>Kozlowski, Lorena</em>;
<em>Wiemes, Gislaine M. R.</em>;
<em>Magni, Cristiana</em>;
<em>Silva, Angela L. G. Da</em>;
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O objetivo deste trabalho é a apresentação de um caso de um indivíduo de 9 anos de idade, do sexo masculino, com queixa de distúrbio de aprendizagem, para o qual a efetividade da fonoterapia pôde ser avaliada através de testes objetivos e comportamentais, compreendendo audiometria tonal, imitanciometria, potenciais auditivos evocados de tronco encefálico, P300 e Avaliação do Processamento Auditivo Central. Foram encontrados resultados normais nos exames otorrinolaringológico e audiológico. O P300 foi realizado mostrando tempo de latência aumentada. A avaliação do Processamento Auditivo Central revelou uma desordem em grau severo, caracterizada por alterações nos processos de codificação, organização e memória, assim como dificuldade significativa para atenção seletiva e fechamento auditivo. Foi diagnosticado Desordem do Processamento Auditivo Central, sendo que o indivíduo foi encaminhado para acompanhamento fonoaudiológico com o objetivo de desenvolvimento das habilidades auditivas alteradas. Após um período de 4 meses de fonoterapia, repetidos os exames acima descritos, observou-se melhora nas latências do P300, a desordem permaneceu em grau moderado, com prejuízo mais significativo no processo de organização e não apresentou dificuldade para o fechamento auditivo. Podemos concluir com este estudo a efetividade da terapia fonoaudiológica para o desenvolvimento das habilidades auditivas, podendo ser verificada através da avaliação objetiva e comportamental.Errata10.1590/S0034-729920040003000242022-08-06T14:17:51.251000Z2020-08-09T06:49:09.008000Z