Revista Brasileira de Plantas Medicinaishttps://www.scielo.br/feed/rbpm/2011.v13n4/2022-11-01T19:00:20.013000ZVol. 13 No. 4 - 2011WerkzeugEfeito do extrato aquoso de cabelo de milho (Zea mays L.) sobre a excreção renal de água e eletrólitos e pressão arterial em ratos Wistar anestesiados10.1590/S1516-057220110004000012022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZPinheiro, A.C.S.Pais, A.A.Tardivo, A.C.B.Alves, M.J.Q.F.
<em>Pinheiro, A.c.s.</em>;
<em>Pais, A.a.</em>;
<em>Tardivo, A.c.b.</em>;
<em>Alves, M.j.q.f.</em>;
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O milho (Zea mays L.) possui nos estigmas (cabelo de milho) substâncias que o tornam diurético, podendo ser importante no controle da hipertensão. No presente estudo, foi investigado o efeito do extrato aquoso (EA) do cabelo de milho sobre o fluxo renal de água (V) e eletrólitos e a pressão arterial (PA) em ratos Wistar anestesiados. Foram realizados 3 grupos: I) Controle - administração intragástrica (AI) de 1mL de água destilada; II) AI de 1 mL de EA de cabelo de milho a 20% e III) AI de 1 mL de solução contendo furosemida. Canulou-se a artéria carótida esquerda para mensuração da PA, de 10 em 10 minutos, e a bexiga urinária, para mensuração de V de 30 em 30 minutos e da carga excretada dos íons sódio (Qe (Na+)) e potássio (Qe (K+)). Protocolo experimental: quatro períodos de 30 minutos cada: basal (avaliação dos parâmetros basais) e experimentais (Ex) 1, 2 e 3 (30, 60 e 90 minutos após a AI, respectivamente). O Grupo I não apresentou alterações significativas entre os períodos nos parâmetros analisados (p>0,05). O Grupo II apresentou aumento significativo (p<0,05) em V, em Qe (Na+) e em Qe (K+) nos períodos Ex2 e Ex3, com redução significativa na PA (p<0,05) em Ex2 e Ex3. Conforme esperado, o Grupo III apresentou aumento significativo em V nos períodos Ex2 (p<0,05) e Ex3 (p<0,001), aumento em Qe (Na+) em Ex1 (p<0,05), Ex2 (p<0,001) e Ex3 (p<0,001) e aumento em Qe (K+) em Ex2 (p<0,05) e Ex3 (p<0,001), com redução significativa na PA (p<0,05) em Ex2 e Ex3. Os dados mostram que o EA do cabelo de milho possui efeito diurético, porém não age como um diurético "de alça", uma vez que não levou à expoliação de potássio e nem a uma excreção tão acentuada de sódio quanto à furosemida.Formas de aplicação de cama-de-frango no crescimento e produção de capítulos florais de Calendula officinalis L.10.1590/S1516-057220110004000022022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZScalon Filho, H.Vieira, M.C.Scalon, S.P.Q.Heredia, N.A.Z.
<em>Scalon Filho, H.</em>;
<em>Vieira, M.c.</em>;
<em>Scalon, S.p.q.</em>;
<em>Heredia, N.a.z.</em>;
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Este trabalho objetivou avaliar características fisiológicas, morfológicas e a produção de inflorescências em cultura de Calendula officinalis em função do fornecimento de cama-de-frango de corte semidecomposta. O experimento conduzido em Latossolo Vermelho distroférrico contou com quatro tratamentos, a testemunha, cama incorporada, cama em cobertura e cama em cobertura (50%) mais incorporada (50%) na dose 20 t ha-1. Empregou-se o delineamento experimental de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com seis repetições. Os valores de matéria fresca e seca dos capítulos florais decresceram com o tempo de cultivo. As formas de fornecimento da cama-de-frango não interferiram na síntese de clorofila (44,812 µg cm-2), no metabolismo fotossintético (20,938 µmol m-2 s-1) e na transpiração das plantas (6,750 Mmol m-2 s-1), com valores mais elevados aos 112 dias após o transplantio. A maior produção total de capítulos foi observada sob cultivo com cama-de-frango 50% incorporada e 50% em cobertura (1361,16 kg ha-1) e a menor no tratamento testemunha (939,28 kg ha-1).Análise tecidual e celular das brânquias de Oreochromis niloticus L. tratadas com extrato etanólico bruto e frações das folhas da pitanga (Eugenia uniflora L.) - Myrtaceae10.1590/S1516-057220110004000032022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZFiuza, T.S.Silva, P.C.Paula, J.R.Tresvenzol, L.M.F.Souto, M.E.D.Sabóia-Morais, S.M.T.
<em>Fiuza, T.s.</em>;
<em>Silva, P.c.</em>;
<em>Paula, J.r.</em>;
<em>Tresvenzol, L.m.f.</em>;
<em>Souto, M.e.d.</em>;
<em>Sabóia-Morais, S.m.t.</em>;
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Eugenia uniflora L. (Myrtaceae) é uma planta que ocorre no bioma Cerrado e é utilizada popularmente no tratamento de diarréias, inflamações, hiperglicemia e hipertensão. Estudos prévios revelaram atividade antimicrobiana da E. uniflora in vitro. Tendo em vista o uso popular, este trabalho objetivou avaliar as possíveis atividades celulares e teciduais sistêmicas do extrato bruto e das frações das folhas dessa planta em brânquias de Oreochromis niloticus L. (tilápia nilótica). Para isso, o extrato etanólico e as frações das folhas dessa planta foram administrados no peixe, por via oral, adicionadas à ração. Após um período de 24 horas, os peixes foram sacrificados e o segundo arco branquial de cada peixe foi dissecado, fixado em formalina neutra, desidratado, incluído em parafina e cortado. Nas análises histológicas, utilizaram-se tricômico de Masson e hematoxilina e eosina (HE). Pelas análises qualitativas na microscopia de luz, concluiu-se que o extrato etanólico bruto e as frações das folhas da E. uniflora apresentaram efeito sistêmico nas tilápias nilóticas atingindo as brânquias. As ações tóxicas como destacamento e descamação do epitélio respiratório e hiperplasia das células do epitélio interlamelar, foram mais pronunciadas nas tilápias que ingeriram maiores concentrações. Este trabalho colaborou para identificar o efeito vasodilatador dessa planta, e contribuiu para estabelecer a tilápia nilótica como sistema-modelo para testes com princípios ativos de plantas. Espera-se, com esses testes, viabilizar o uso de plantas como medicamentos para tratamentos de peixes, a manutenção da saúde de animais em cultivo intensivo e extensivo, a partir do qual se possibilite emprego alternativo aos medicamentos sintéticos.Avaliação da descontaminação fúngica de camomila [Chamomilla recutita (L.) Rauschert] por meio de diferentes métodos caseiros em duas temperaturas10.1590/S1516-057220110004000042022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZMaximino, F.L.Barbosa, L.M.Z.Andrade, M.S.Camilo, S.B.Furlan, M.R.
<em>Maximino, F.l.</em>;
<em>Barbosa, L.m.z.</em>;
<em>Andrade, M.s.</em>;
<em>Camilo, S.b.</em>;
<em>Furlan, M.r.</em>;
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O aumento no consumo de plantas medicinais vem se transformando em problema de Saúde Pública, devido ao potencial de contaminação microbiana, principalmente por origem natural e condições inadequadas de uso e armazenamento. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a descontaminação fúngica de camomila [Chamomilla recutita (L.) Rauschert] através de diferentes processos caseiros (decocção, infusão, água morna). Foram analisadas 10 amostras de camomila, procedentes de diferentes estabelecimentos comerciais. Os resultados das análises microbiológicas indicaram redução da contaminação fúngica na maioria das amostras, porém não atingindo os índices considerados satisfatórios, o que evidencia a necessidade de medidas regulatórias e educacionais que garantam a qualidade destes produtos, desde a produção até a colheita.Desenvolvimento vegetativo de Mentha campestris Schur e produção de mentol em diferentes espaçamentos de plantio e épocas de colheita10.1590/S1516-057220110004000052022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZMonteiro, R.Deschamps, C.Biasi, L.A.Bizzo, H.
<em>Monteiro, R.</em>;
<em>Deschamps, C.</em>;
<em>Biasi, L.a.</em>;
<em>Bizzo, H.</em>;
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A produção de óleos essenciais nas plantas aromáticas é influenciada por fatores bióticos e abióticos. A demanda por esses produtos tem aumentado, sendo os óleos essenciais do gênero Mentha de grande interesse nas indústrias farmacêutica, de cosméticos, alimentícia e agrícola, principalmente em função do composto mentol. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de três espaçamentos de plantio (0,60 x 0,15 m; 0,60 x 0,30 m e 0,60 x 0,45 m) e duas épocas de colheita (60 e 90 dias após o plantio) na espécie Mentha campestris Schur. O experimento foi conduzido no Centro de Estações Experimentais do Canguiri-UFPR, em Pinhais-PR, no período de janeiro a abril de 2008. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas. Houve diferença significativa para todas as variáveis analisadas. As massas secas de folhas, ramos e total foram maiores que na primeira época. Para a biomassa seca de folhas foram observados maiores valores no menor espaçamento de plantio. O rendimento de óleo essencial foi maior na segunda época de colheita e nos espaçamentos maiores. A produtividade do óleo também foi maior na segunda época de colheita, porém no espaçamento mais adensado. Pode-se concluir como recomendação para M. campestris Schur o espaçamento 0,60 x 0,15 m e colheita aos 90 dias, por terem atingido maior biomassa, rendimento de óleo essencial e produtividade de mentol por hectare.Antifungal activity of extracts from Brazilian Cerrado plants on Colletotrichum gloeosporioides and Corynespora cassiicola10.1590/S1516-057220110004000062022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZNaruzawa, E.S.Papa, M.F.S.
<em>Naruzawa, E.s.</em>;
<em>Papa, M.f.s.</em>;
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This study aimed to determine the antifungal activity of leaf aqueous and hydroethanolic extracts of 10 plants from the Brazilian Cerrado on Colletotrichum gloeosporioides and Corynespora cassiicola. Antifungal activity was measured through the incorporation of each extract in a culture media or spore suspension, at 50% concentration relative to the volume, determining respectively the mycelial growth and the spore germination. Then, the percentages of mycelial growth inhibition and spore germination inhibition were obtained based on the comparison with the control. The extracts had a variable action on the phytopathogens, from mycelial growth stimulation for Aristolochia esperanzae and Byrsonima verbascifolia extracts to complete inhibition of mycelial growth and spore germination for Myracrodruon urundeuva and Lafoensia pacari extracts. M. urundeuva, L. pacari and Caryocar brasiliense leaf extracts had antifungal activity against Colletotrichum gloeosporioides and Corynespora cassiicola; the hydroethanolic extracts presented more antifungal activity than the aqueous extracts, and spore germination of both phytopathogens was more affected than their mycelial growth.Teor e composição do óleo essencial de inflorescências e folhas de Lavandula dentata L. em diferentes estádios de desenvolvimento floral e épocas de colheita10.1590/S1516-057220110004000072022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZMasetto, M.A.M.Deschamps, C.Mógor, A.F.Bizzo, H.R.
<em>Masetto, M.a.m.</em>;
<em>Deschamps, C.</em>;
<em>Mógor, A.f.</em>;
<em>Bizzo, H.r.</em>;
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O óleo essencial de Lavandula dentata L. possui importância econômica devido à utilização nas indústrias farmacêutica, cosmética e de higiene pessoal. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o teor e a composição do óleo essencial de inflorescências e folhas de lavanda em diferentes estádios de desenvolvimento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 3, sendo três estádios de desenvolvimento floral (botão, pré-antese/antese e senescente) e duas épocas de colheita (janeiro e abril), com cinco repetições. As amostras de óleo essencial foram obtidas por hidrodestilação, sendo os constituintes analisados por cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG/EM). Houve interação entre os fatores épocas de colheita e desenvolvimento floral no teor de óleo essencial das inflorescências, sendo observada média superior em botões florais colhidos em janeiro. Os estádios de desenvolvimento não alteraram o teor do óleo essencial das folhas. Os estádios de desenvolvimento influenciaram nos teores dos constituintes dos óleos essenciais das inflorescências e folhas. No óleo essencial em estádio de flor senescente da colheita de abril, observou-se teor elevado de 1,8-cineol, enquanto nos demais estádios de desenvolvimento os teores foram menores em ambas as épocas de colheita. Teores elevados de cânfora foram observados nos estádios de pré-antese/antese e senescente, na colheita de janeiro. O óleo essencial das folhas apresentou teor superior de 1,8-cineol em ramos com flores em estádio de pré-antese/antese. Os teores de cânfora e fenchona foram superiores em ramos contendo botões. O óleo essencial das folhas de ramos com botões e flores senescentes apresentou teor superior de linalol em relação ao óleo essencial das inflorescências.Capacidade de enraizamento de estacas de Maytenus muelleri Schwacke com a aplicação de ácido indol butírico relacionada aos aspectos anatômicos10.1590/S1516-057220110004000082022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZLima, D.M.Biasi, L.A.Zanette, F.Zuffellato-Ribas, K.C.Bona, C.Mayer, J.L.S.
<em>Lima, D.m.</em>;
<em>Biasi, L.a.</em>;
<em>Zanette, F.</em>;
<em>Zuffellato-Ribas, K.c.</em>;
<em>Bona, C.</em>;
<em>Mayer, J.l.s.</em>;
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A espinheira-santa (Maytenus muelleri - Celastraceae) é a planta medicinal nativa do Sul do Brasil, cujas folhas são tradicionalmente utilizadas pela medicina popular para o tratamento de úlceras e outros problemas gástricos. Existem poucos trabalhos publicados sobre a produção de mudas e técnicas de propagação vegetativa da espécie. A propagação de espinheira-santa por estaquia poderia ser um método eficiente para obtenção de material homogêneo, com características genéticas desejáveis, produzido a partir de plantas matrizes selecionadas. O presente trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da aplicação de ácido indol butírico (AIB), em solução e em pó, no enraizamento de estacas de espinheira-santa coletadas nas quatro estações do ano (abril/2005 a janeiro/2006), bem como averiguar, por meio de análises anatômicas e histoquímicas das estacas, a presença de possíveis impedimentos à iniciação do enraizamento adventício. Estacas provenientes de ramos de plantas matrizes de seis anos cultivadas da Estação Experimental do Canguiri, Pinhais, PR, foram coletadas e tratadas com AIB (0, 1500, 3000 mg L-1 ou mg kg-1), em solução alcoólica (50% v/v) e em talco. Aos 365 dias foram avaliadas as porcentagens de estacas enraizadas e mortas, número e comprimento médio de raízes formadas por estaca. Análises anatômicas e histoquímicas com lugol e cloreto férrico foram realizadas. A estação mais promissora para o enraizamento foi o verão/2006 com 62,50% para o tratamento controle, devido à menor lignficação dos ramos no período de intenso crescimento vegetativo. O número médio de raízes formadas por estaca foi de 6,94 (solução) e o comprimento médio de raízes formadas/estaca chegou a 4,82 cm nesta mesma estação. As concentrações de AIB aplicadas não foram eficientes na indução radicial, independentemente do modo de aplicação. Foi detectada a presença de uma camada quase contínua de fibras e braquiesclereídes, a qual constitui barreira anatômica à indução radicial. Os testes histoquímicos revelaram a presença de amido e de compostos fenólicos nas estacas, em todas as estações do ano. A dificuldade ou demora no enraizamento não pode ser justificada pela falta de reservas de amido nos tecidos das estacas, mas pode ser justificada pela presença de compostos fenólicos, possivelmente do grupo dos monofenóis, que causam a degradação do AIA, interferindo negativamente na indução do enraizamento.Desenvolvimento e produção da carobinha (Jacaranda decurrens Cham. subsp. symmetrifoliolata Farias & Proença) cultivada sob dois arranjos de plantas, com ou sem cobertura de cama-de-frango no solo10.1590/S1516-057220110004000092022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZSangalli, A.Vieira, M.C.Heredia Zárate, N.A.Scalon, S.P.Q.
<em>Sangalli, A.</em>;
<em>Vieira, M.c.</em>;
<em>Heredia Zárate, N.a.</em>;
<em>Scalon, S.p.q.</em>;
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento e a produção da carobinha (Jacaranda decurrens subsp. symmetrifoliolata) cultivada ex situ sob dois arranjos de plantas, sem ou com cama-de-frango semidecomposta. O trabalho foi desenvolvido sob condições de campo, no Horto de Plantas Medicinais (HPM), da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) em solo tipo Latossolo Vermelho distroférrico. Estudaram-se os arranjos em fileiras simples e duplas e o uso ou não de cama-de-frango de corte semidecomposta em cobertura, dispostos como fatorial 2 x 2, no delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições. As maiores alturas máximas das plantas (61,3 cm planta-1) aos 555 dias após o transplante foram daquelas cultivadas sob fileira dupla com cama-de-frango. Os números médios de folhas e de ramificações por planta ao longo do ciclo foram de onze e duas, respectivamente. O diâmetro médio do caule de plantas cultivadas em fileiras simples foi de 8,3 mm, enquanto sob fileiras duplas, foi de 10,8 mm, ambos aos 552 dias de ciclo. As características avaliadas, na colheita, aos 555 dias após o transplante não foram influenciadas pela interação entre arranjos de plantas e o uso da cama-de-frango nem pelos fatores isoladamente. Dessa forma, concluiu-se que o cultivo em fileiras duplas foi favorável à produtividade da carobinha, por possibilitar maior produção por área.Avaliação do potencial alelopático, atividade antimicrobiana e antioxidante dos extratos orgânicos das folhas de Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers (Bignoniaceae)10.1590/S1516-057220110004000102022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZSilva, P.B.Medeiros, A.C.M.Duarte, M.C.T.Ruiz, A.L.T.G.Kolb, R. M.Frei, F.Santos, C.
<em>Silva, P.b.</em>;
<em>Medeiros, A.c.m.</em>;
<em>Duarte, M.c.t.</em>;
<em>Ruiz, A.l.t.g.</em>;
<em>Kolb, R. M.</em>;
<em>Frei, F.</em>;
<em>Santos, C.</em>;
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Este trabalho apresenta os resultados de atividade alelopática, antimicrobiana e antioxidante dos extratos orgânicos (hexano, acetato de etila e metanol) das folhas de Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers (Bignoniaceae). Para alelopatia, foi estudado o desenvolvimento de Cucumis sativus (pepino), sendo avaliados o comprimento da raiz principal, o número de raízes secundárias e o comprimento do hipocótilo. Os dois primeiros parâmetros foram afetados por todos os três extratos testados enquanto o comprimento do hipocótilo só não foi afetado pelo extrato acetato de etila. Quanto à atividade antimicrobiana, avaliada pelo ensaio de CIM, o extrato hexânico apresentou inibição moderada frente ao Staphylococcus aureus (0,9 mg mL-1) e forte ao Enterococcus hirae (0,5 mg mL-1). O extrato acetato de etila apresentou forte atividade frente Candida albicans (0,3 mg mL-1) enquanto o extrato metanólico não mostrou-se ativo para os microrganismos testados. Por outro lado, o extrato metanólico apresentou a maior capacidade de seqüestrar radicais livres (Concentração Efetiva 50%-CE50 =102,0 ± 56,9 mg mL-1, com TCE50 = 30 min) no ensaio com DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazila) e o maior teor de compostos fenólicos (116,2 ± 83,0 mg ácido gálico g amostra-1), avaliado pelo ensaio de Folin-Ciocalteau.Óleo essencial de Baccharis tridentata Vahl: composição química, atividade antioxidante e fungitóxica, e caracterização morfológica das estruturas secretoras por microscopia eletrônica de varredura10.1590/S1516-057220110004000112022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZSouza, S.P.Cardoso, M.G.Souza, P.E.Guimarães, L.G.L.Andrade, J.Mallet, A.C.T.Nelson, D.L.
<em>Souza, S.p.</em>;
<em>Cardoso, M.g.</em>;
<em>Souza, P.e.</em>;
<em>Guimarães, L.g.l.</em>;
<em>Andrade, J.</em>;
<em>Mallet, A.c.t.</em>;
<em>Nelson, D.l.</em>;
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Este trabalho teve como objetivos avaliar a composição química do óleo essencial de Baccharis tridentata Vahl, as atividades antioxidante e fungitóxica, e estudar a morfologia das estruturas secretoras do óleo essencial presentes na superfície foliar por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV). A extração do óleo essencial foi realizada por hidrodestilação, as análises quantitativas e qualitativas foram executadas por meio de cromatografia em fase gasosa com detector de ionização de chamas (FID) e acoplada à espectrometria de massas, respectivamente. A atividade antioxidante foi realizada empregando-se os métodos de redução do radical estável DPPH e o ensaio de oxidação do sistema β-caroteno/ácido linoleico. As atividades fungitóxicas foram avaliadas utilizando o teste bioanalítico in vitro, sobre a inibição do crescimento micelial dos fitopatógenos Fusarium oxysporum, Colletotrichum gloeosporioides e Rhizoctonia solani. A composição química revelou a presença de 28 compostos, sendo o α-tujeno (22,93%) o constituinte majoritário; não foi observada atividade antioxidante por meio dos ensaios utilizados, no entanto, observou-se atividade fungitóxica sobre o crescimento micelial dos fitopatógenos estudados. Já os estudos da superfície foliar por MEV revelaram a presença de tricomas glandulares em ambas as superfícies abaxial e adaxial.Adaptações fisiológicas e anatômicas de Melissa officinalis L. (Lamiaceae) cultivadas sob malhas termorrefletoras em diferentes intensidades luminosas10.1590/S1516-057220110004000122022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZBrant, R.S.Pinto, J.E.B.P.Rosal, L.F.Alves, C.Oliveira, C.Albuquerque, C.J.B.
<em>Brant, R.s.</em>;
<em>Pinto, J.e.b.p.</em>;
<em>Rosal, L.f.</em>;
<em>Alves, C.</em>;
<em>Oliveira, C.</em>;
<em>Albuquerque, C.j.b.</em>;
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Objetivou-se, com a realização da pesquisa, avaliar modificações fisiológicas e anatômicas em plantas de melissa, cultivadas sob malhas termorrefletoras (Aluminet®), em diferentes níveis de sombreamento, visando conhecer a plasticidade fenotípica em resposta de adaptação a diferentes quantidades de luz. Os tratamentos foram caracterizados por plantas submetidas a pleno sol e a 20 e 60% de intensidade luminosa, e arranjados conforme o delineamento inteiramente casualizado (DIC). As quantificações de clorofila foram feitas em quatro repetições, as medições das epidermes e parênquimas foram repetidas 15 vezes e utilizou-se 10 repetições para as avaliações das características de cloroplastos e grãos de amido destes. Plantas submetidas a 20% de intensidade luminosa apresentaram maior quantidade de clorofila a e, portanto, maior razão clorofila a/b. Comparativamente, as folhas de melissa a pleno sol e a 60% de luz apresentaram células da epiderme adaxial mais espessas, mas as células da epiderme abaxial mostraram características encontradas em folhas de sombra, ou seja, mais finas. Quanto maior a intensidade luminosa, maior o número de cloroplastos, porém, a pleno sol mostraram-se mais finos e com menor área. Os grãos de amido de plantas cultivadas sob ambientes sombreados tiveram maior área e ocuparam maior parte nos cloroplastos de plantas a 60% de intensidade luminosa. Assim, plantas de melissa, quando submetidas ao sombreamento, tiveram plasticidade fenotípica.Nó-de-cachorro (Heteropterys tomentosa A. Juss.): espécie de uso medicinal em Mato Grosso, Brasil10.1590/S1516-057220110004000132022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZCoelho, M.F.B.Jorge, S.A.Macedo, M.Nogueira Borges, H.B.Spiller, C.
<em>Coelho, M.f.b.</em>;
<em>Jorge, S.a.</em>;
<em>Macedo, M.</em>;
<em>Nogueira Borges, H.b.</em>;
<em>Spiller, C.</em>;
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Neste estudo é apresentada uma revisão sobre nó-de-cachorro (Heteropterys tomentosa A. Juss.), espécie de uso medicinal em Mato Grosso. São abordadas as características da espécie com a descrição da planta, hábitat, distribuição geográfica, ecologia, fenologia e biologia reprodutiva, propriedades químicas e farmacológicas. Os aspectos como a etnobotânica (uso e partes usadas), formas de exploração atual e informações sobre cultivo são discutidos.Análise sobre a fitoterapia como prática integrativa no Sistema Único de Saúde10.1590/S1516-057220110004000142022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZSantos, R.L.Guimaraes, G.P.Nobre, M.S.C.Portela, A.S.
<em>Santos, R.l.</em>;
<em>Guimaraes, G.p.</em>;
<em>Nobre, M.s.c.</em>;
<em>Portela, A.s.</em>;
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É notável o crescente uso da fitoterapia como prática médica integrativa em diversos países. A utilização de plantas medicinais no Brasil tem como facilitadores a grande diversidade vegetal e o baixo custo associado à terapêutica, o que vem despertando a atenção dos programas de assistência à saúde e profissionais. O Ministério da Saúde, com a finalidade de evitar o uso inadequado desta prática medicinal, tem demonstrado interesse por meio do incentivo de pesquisas relacionadas ao assunto, favorecendo a implantação de programas de saúde visando à distribuição e utilização destes medicamentos de forma racional. Baseado neste contexto foi realizado levantamento de como esta temática vem sendo abordada e implementada no Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado através de levantamento bibliográfico em bases de dados relacionado ao tema "medicamentos fitoterápicos no sistema único de saúde". Os descritores utilizados durante toda a pesquisa foram fitoterapia, medicamentos fitoterápicos, medicina integrativa, medicamentos, medicina herbária, fitoterapia no SUS, medicina integrativa e sistemas públicos de saúde. Observou-se que o governo tem demonstrado interesse no desenvolvimento de políticas que associem o avanço tecnológico ao conhecimento popular em prol de procedimentos assistenciais em saúde que apresentem eficácia, abrangência, humanização e menor dependência com relação à indústria farmacêutica. Nas duas últimas décadas, alguns estados e municípios brasileiros vêm realizando a implantação de Programas de Fitoterapia na atenção primária à saúde, com o intuito de suprir as carências medicamentosas de suas comunidades. Apesar da crescente busca por integrativas medicamentosas, os estudos acerca da fitoterapia ainda são precários no Brasil, fazendo-se ainda necessárias pesquisas nesta área, de modo a ampliar o conhecimento dos profissionais e estudantes da saúde, auxiliando e tornando mais sólidas as bases de segurança e eficácia para implementação das praticas fitoterápicas no SUS.Emprego do óleo de Melaleuca alternifolia Cheel (Myrtaceae) na odontologia: perspectivas quanto à utilização como antimicrobiano alternativo às doenças infecciosas de origem bucal10.1590/S1516-057220110004000152022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZOliveira, A.C.M.Fontana, A.Negrini, T.C.Nogueira, M.N.M.Bedran, T.B.L.Andrade, C.R.Spolidorio, L.C.Spolidorio, D.M.P.
<em>Oliveira, A.c.m.</em>;
<em>Fontana, A.</em>;
<em>Negrini, T.c.</em>;
<em>Nogueira, M.n.m.</em>;
<em>Bedran, T.b.l.</em>;
<em>Andrade, C.r.</em>;
<em>Spolidorio, L.c.</em>;
<em>Spolidorio, D.m.p.</em>;
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O interesse por medicamentos alternativos, principalmente daqueles provenientes de extratos naturais, tem aumentado nas últimas décadas. A Melaleuca alternifolia é um arbusto pertencente ao gênero Melaleuca, popularmente conhecida como "árvore de chá", cujo principal produto é o óleo essencial (TTO - tea tree oil), de grande importância medicinal por possuir comprovada ação bactericida e antifúngica contra diversos patógenos humanos. Em virtude da atividade terapêutica em diversas especialidades médicas, o TTO passou a ser empregado na área odontológica. Esta revisão de literatura foi realizada com o objetivo de discutir os ensaios já realizados com o TTO contra microrganismos relacionados à doença cárie, doença periodontal e problemas pulpares. O óleo de Melaleuca tem demonstrado boa ação antibacteriana in vitro contra microrganismos bucais, porém, pesquisas envolvendo o estudo do mecanismo de ação sobre as células microbianas ou estudos in vivo ainda são escassos e precisam ser realizados, já que esse produto pode ser útil na odontologia, seja na manutenção química da higiene ou prevenção de doenças bucais.Atividade inseticida das plantas e aplicações: revisão10.1590/S1516-057220110004000162022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZCorrêa, J.C.R.Salgado, H.R.N.
<em>Corrêa, J.c.r.</em>;
<em>Salgado, H.r.n.</em>;
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A utilização de agrotóxicos tem contribuído para o aumento da produção agrícola, entretanto, o uso incorreto e indiscriminado durante várias décadas levou à acumulação de resíduos tóxicos em alimentos, contaminação da água e do solo, intoxicação de produtores rurais, seleção de pragas resistentes, entre muitos outros problemas. Ultimamente tem crescido o interesse por substâncias que apresentem menor risco à saúde humana e ao ambiente, além da demanda crescente por produtos alimentícios saudáveis e isentos de resíduos de agrotóxicos. Felizmente são inúmeras as plantas que apresentam atividade inseticida, devendo ser estudadas e introduzidas, quando possível, nas propriedades agrícolas como forma alternativa de controle de pragas. Neste trabalho, é apresentada revisão sobre o uso de plantas com propriedades inseticidas e repelentes, evidenciando o potencial dessa ferramenta no manejo de pragas. Para a inserção definitiva e segura de produtos botânicos no mercado, mais estudos ainda são necessários.Dormancy break in seeds of "quina" (Strychnos pseudoquina A. St.-Hil.)10.1590/S1516-057220110004000172022-11-01T19:00:20.013000Z2020-08-09T06:49:09.649000ZVasconcelos, J.M.Rodrigues, M.A.Vasconcelos Filho, S.C.Sales, J.F.Silva, F.G.Santana, J.G.
<em>Vasconcelos, J.m.</em>;
<em>Rodrigues, M.a.</em>;
<em>Vasconcelos Filho, S.c.</em>;
<em>Sales, J.f.</em>;
<em>Silva, F.g.</em>;
<em>Santana, J.g.</em>;
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"Quina" (Strychnos pseudoquina A. St. Hil) is a medicinal plant species from the Brazilian Cerrado. As its seeds show dormancy, they were subjected to the treatments pre-cooling at 5ºC during 7 days, pre-heating at 40ºC during 7 days, pre-soaking in sulfuric acid PA during 5 and 15 min, pre-soaking in boiling water during 5 and 15 min, pre-soaking in 100 and 200 ppm gibberellic acid during 48 h, pre-soaking in distilled water during 24 and 48 h, and mechanical scarification to break dormancy. Counts were daily conducted from the 2nd day after the experiment implementation until the germination stabilization at the 65th day. The germination speed index (GSI) and the germination percentage were evaluated. Germination rates above 96% were reached in seeds pre-soaked in water during 48 h and substrate moistened with water or KNO3.