Revista do Instituto de Estudos Brasileiroshttps://www.scielo.br/feed/rieb/2017.n67/2024-01-02T20:27:43.919000ZNo. 67 - 2017WerkzeugGraphs, charts, maps: plotting the global history of modern art10.11606/issn.2316-901X.v0i67p17-372024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZJoyeux-Prunel, Béatrice
<em>Joyeux-Prunel, Béatrice</em>;
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ABSTRACT Many new philosophical tendencies incite us to renew the methodologies of art history in order to decolonize her foremost narrative: the modernist canon. To this end, this paper explores how quantitative, cartographic, and statistical approaches, combined with more traditional modes of inquiry, can help us to reconsider existing hierarchies in the art historical field. Used to analyze large bodies of similar sources, namely exhibition catalogues and journals, over long time spans and at global scales, “distant reading” is useful in the construction of a coherent and global historical narrative of the geopolitics of modernities and their social dimensions, where complexity is restored and where the agency of artistic circulation finds a place.Catete em ré menor: tensões da música na Primeira República10.11606/issn.2316-901X.v0i67p38-562024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZNascimento, Rafael
<em>Nascimento, Rafael</em>;
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RESUMO Este artigo trata do imbricamento entre cultura e política nas primeiras décadas da República tomando as disputas em torno da categoria “música popular” como um elemento privilegiado de investigação socioantropológica. Partindo de um episódio bastante conhecido entre os historiadores da música - a “Noite do Corta-jaca”, ocorrida em 26 de outubro de 1914 - e sua repercussão na imprensa, proponho entender de que modo noções como “erudito” e “popular” (ou, ainda, “alta” e “baixa” cultura) foram gestadas por uma intelectualidade obstinada a validar o novo regime perante a população.Eulálio Motta: um panfletário no sertão da Bahia10.11606/issn.2316-901X.v0i67p57-802024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZBarreiros, Patrício Nunes
<em>Barreiros, Patrício Nunes</em>;
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RESUMO O objetivo deste artigo é apresentar a ação panfletária de Eulálio Motta, destacando a produção, circulação e recepção de panfletos no sertão da Bahia. Apesar de sua ação panfletária ter se estendido por mais de 60 anos, o acervo do escritor contém apenas 57 desses impressos. Esses textos revelam importantes características da história cultural das práticas de escrita e de leitura do sertão baiano, envolvendo a ação do panfletário e suas relações com os donos de tipografias e autoridades políticas. A correspondência de Eulálio Motta, seus diários, manuscritos, datiloscritos, dentre outros documentos, são utilizados como fontes para compreender a sua ação panfletáriaCartas, escravos e mulheres: três versões de um mesmo tropo10.11606/issn.2316-901Xvo67p81-1012024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZCerqueira, Rodrigo
<em>Cerqueira, Rodrigo</em>;
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RESUMO Este artigo busca analisar e explicar as modificações por que passa um mesmo tropo literário - o do escravo doméstico como portador de uma carta amorosa - em três produções ficcionais brasileiras do século XIX, a saber: Rosa (1849), de Joaquim Manuel de Macedo; O demônio familiar (1857), de José de Alencar; e, por fim, Iaiá Garcia (1878), de Machado de Assis. Argumenta-se que, ao colocar em cena o escravo doméstico como portador de uma carta amorosa, esses autores discutem, de maneiras distintas, todas historicamente determinadas, um mesmo problema social, que diz respeito às normas de autoridade senhorial e sua dissolução ao longo do século XIX.A materialidade epistolar. O que nos dizem os manuscritos autógrafos10.11606/issn.2316-901X.v0i67p106-1232024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZPagès, Alain
<em>Pagès, Alain</em>;
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RESUMO Quando a reprodução fac-similar não é possível, as edições de correspondências propõem aos leitores um texto impresso, sem levar em conta tudo o que remete à aparência dos manuscritos autógrafos. Em geral, tais aspectos materiais são portadores de informações de fundamental relevância no que diz respeito à maneira como um endereço é redigido no envelope; ao movimento da escrita e da forma dos caracteres; ao desenho da assinatura; às indicações contidas nas zonas periféricas das cartas, as margens ou cabeçalhos. Neste artigo, pretende-se analisar esses diversos elementos à luz de um objeto privilegiado – a correspondência d’Émile Zola. Os exemplos examinados mostram que, em todos os casos, é extremamente produtivo retornar ao manuscrito original e reexeminá-lo, pois o documento oferece informações que o mero conhecimento do texto impresso quase nunca fornece.Correspondência de Paulo Barreto a João de Barros (1909-1921): edição crítica e anotada10.11606/issn.2316-901X.v0i67p124-1412024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZPoncioni, ClaudiaCamilotti, Virginia
<em>Poncioni, Claudia</em>;
<em>Camilotti, Virginia</em>;
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RESUMO O processo de edição das cartas enviadas por Paulo Barreto (João do Rio) ao poeta português João de Barros nas duas primeiras décadas do século XX é analisado neste artigo. Além de situar as circunstâncias e identificar personagens e situações citados, restituindo a comunicabilidade para os leitores de hoje, as autoras refletem sobre as diversas etapas do trabalho de edição e procuram sistematizar as distintas fases do estabelecimento de texto e da anotação desse conjunto de cartas que permite situar tanto as relações culturais entre Brasil e Portugal no período, como as estratégias adotadas pelos dois autores para promoção de suas obras nos dois países. Finalmente, essa correspondência evidencia a extrema ligação entre jornalismo, cultura e política no Brasil e em Portugal, e a existência de uma verdadeira “indústria cultural” entre os dois países naquele período.Cartas de Graciliano na França: letras autodidatas no mundo de óculos quebrados10.11606/issn.2316-901X.v0i67p142-1642024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZLebensztayn, Ieda
<em>Lebensztayn, Ieda</em>;
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RESUMO O propósito deste artigo é, com base em cartas de Graciliano Ramos, tanto nas publicadas como em inéditas, investigar vínculos do escritor com a França. Possibilitando refletir sobre questões históricas que transparecem no trânsito de olhares estrangeiros e nacionais em relação ao Brasil e ao país europeu, as cartas deixam ver impasses e conquistas experienciados por um intelectual autodidata como o autor de Vidas secas. O diálogo epistolar com editores, voltado para o desejo recíproco de ver os romances brasileiros vertidos para a língua francesa, fala da força universal da arte fincada no fator econômico. E o olhar para o estilo das cartas, feito de humor e seriedade, apreende também das relações de amizade do escritor, com Joaquim Pinto, com Paulo Rónai, a agudez crítica, a afabilidade e o amor ao estudo das línguas e à escolha das palavras reunidas em arte.Um espelho invertido da República: a correspondência dos diplomatas franceses no Brasil como objeto histórico (1892-1910)10.11606/issn.2316-901X.v0i67p165-1832024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZAlmeida, Sílvia Capanema P. de
<em>Almeida, Sílvia Capanema P. De</em>;
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RESUMO O artigo apresenta resultados do projeto de pesquisa sobre a correspondência diplomática dos franceses no Brasil na Primeira República. Explora-se um campo novo na história das relações internacionais, que são também nutridas pelos imaginários e trocas sociais, abordando a correspondência dos diplomatas como fonte de pesquisa e como objeto de estudo. Analisam-se dois elementos presentes na documentação: a polêmica sobre a autorização da emigração francesa para o Brasil entre 1875 e 1908 e a imagem da organização política brasileira na virada do século XIX para o XX. A República é vista através de um espelho invertido e forjado pelos ministros plenipotenciários ou cônsules franceses, que são também atores sociais plenos, com objetivos, estilos de escrita, opiniões e finalidades próprios. A Primeira República brasileira é compreendida como uma construção e uma representação ultrapassando as fronteiras nacionais.As cartas de Osman Lins e Hermilo Borba Filho: uma amizade virtual, tocada pelo real10.11606/issn.2316-901X.v0i67p184-2032024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZBarbosa, Nelson Luís
<em>Barbosa, Nelson Luís</em>;
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RESUMO Os conterrâneos Osman Lins e Hermilo Borba Filho mantiveram constante e densa correspondência epistolar, entre 1965 e 1976, interrompida pela morte precoce de Hermilo. Tratavam com exclusividade de seus projetos de livros, romances, peças teatrais, e de dificuldades relacionadas com o mundo editorial, questões mais prementes em relação a literatura e escrita e a problemas do país de sua época, sob uma ditadura militar que duraria mais de 20 anos. Vivendo Hermilo no Recife e Osman em São Paulo, nas poucas vezes em que se encontravam pessoalmente, os assuntos de modo geral resvalavam para questões familiares, cotidianas etc. Assim, o espaço das cartas constituiu o universo virtual privilegiado para essa troca de experiências literárias e de escrita criativa, confirmando que as correspondências de escritores se constituem em verdadeiros arquivos de criação e canteiros de elaboração literária criativa.Crônicas e cartas como laboratório multidisciplinar: a infância como tópos e o esboço de um éthos da província no Modernismo brasileiro10.11606/issn.2316-901X.v0i67p204-2202024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZDias, Silvana Moreli Vicente
<em>Dias, Silvana Moreli Vicente</em>;
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RESUMO Pretende-se, aqui, discutir como a “infância” é dimensionada como tópos literário e se entrelaça com as perspectivas provinciana e brasileira a partir da correspondência pessoal e da obra publicada de escritores regionalista-modernistas nordestinos, tais como Gilberto Freyre, Jorge de Lima, José Lins do Rego e Manuel Bandeira. Arquivos da vida privada abrangem documentos plurais e heterogêneos, em meio aos quais as cartas ocupam espaço privilegiado como centro irradiador de relações intertextuais amplas. Veremos, assim, dispositivos afetivos e intelectuais na construção de imagens contraditórias da infância, da família e da província, sedimentadas a partir de um diálogo tenso, por exemplo, entre rural e urbano, público e privado, província e metrópole, tradição e vanguarda.Para além das fronteiras: o particular e o cultural nas cartas de Casais Monteiro e Ribeiro Couto10.11606/issn.2316-901X.v0i67p222-2282024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZAbreu, Mirhiane Mendes de
<em>Abreu, Mirhiane Mendes De</em>;
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O duro ofício de viver10.11606/issn.2316-901X.v0i67p229-2332024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZTin, Emerson
<em>Tin, Emerson</em>;
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Coerência como resistência: <i>Teresa</i> 1710.11606/issn.2316-901X.v0i67p234-2382024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZGavioli, Nicola
<em>Gavioli, Nicola</em>;
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Treze cartas inéditas de Mário de Andrade10.11606/issn.2316-901X.v0i67p240-2422024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZMoraes, Marcos Antonio deNeves, Rodrigo Jorge Ribeiro
<em>Moraes, Marcos Antonio De</em>;
<em>Neves, Rodrigo Jorge Ribeiro</em>;
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“eu estou cada vez menos sabendo o que é o Brasil”10.11606/issn.2316-901X.v0i67p243-2482024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZRodrigues, Leandro Garcia
<em>Rodrigues, Leandro Garcia</em>;
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“Mário de Andrade da Câmara Cascudo”10.11606/issn.2316-901X.v0i67p249-2542024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZMoraes, Marcos Antonio de
<em>Moraes, Marcos Antonio De</em>;
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“Tive o desejo apenas de lhe dar todos os esclarecimentos que podia”10.11606/issn.2316-901X.v0i67p255-2622024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZMoraes, Ricardo Gaiotto de
<em>Moraes, Ricardo Gaiotto De</em>;
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“já não será demais o que vai aqui dentro!”10.11606/issn.2316-901X.v0i67p263-2692024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZNeves, Rodrigo Jorge Ribeiro
<em>Neves, Rodrigo Jorge Ribeiro</em>;
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“necessariamente ‘musicada’”10.11606/issn.2316-901X.v0i67p270-2742024-01-02T20:27:43.919000Z2020-08-09T06:49:20.723000ZCamilotti, Virginia
<em>Camilotti, Virginia</em>;
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