Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulohttps://www.scielo.br/feed/rimtsp/1986.v28n4/2024-01-02T20:27:02.011000ZUnknown authorVol. 28 No. 4 - 1986WerkzeugInfectivity of amastigotes of Trypanosoma cruzi10.1590/S0036-466519860004000012024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZCarvalho, Tecia Ulisses deSouza, Wanderley de
<em>Carvalho, Tecia Ulisses De</em>;
<em>Souza, Wanderley De</em>;
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The infectivity amastigotes of Trypanosoma cruzi, isolated from the supernatant of the J774G8 macrophage-like cell line infected with trypomastigotes to normal macrophages in vitro was tested. After a period of 1 h of T. cruzi-macrophage interaction about 2% of the mouse peritoneal macrophages had ingested amastigotes. In contrast 12% of the macrophages had ingested epimastigotes. Treatment of the amastigotes with trypsin did not interfere with their ingestion by macrophages. Once inside the macrophages the amastigotes divided and after some days transformed into trypomastigotes. When i.p. inoculated into mice the amastigotes were highly infective, inducing high levels of parasitaemia and tissue parasitism. As previously described for trypomastigotes, amastigotes were not lysed when incubated in the presence of fresh guinea-pig serum. Contrasting with what has been described for trypomastigotes, the resistance of amastigotes to complement-mediated lysis persisted after treatment with trypsin.Dynamics of transmission of Trypanosoma cruzi in a rural area of Argentina: III. Persistence of T. cruzi parasitemia among canine reservoirs in a two-year follow-up10.1590/S0036-466519860004000022024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZGurtler, Ricardo E.Solard, Nora D.Lauricela, Marta A.Haedo, Ana S.Pietrokovski, Silvia M.Alberti, Andrea A.Wisnivesky-Colli, Cristina
<em>Gurtler, Ricardo E.</em>;
<em>Solard, Nora D.</em>;
<em>Lauricela, Marta A.</em>;
<em>Haedo, Ana S.</em>;
<em>Pietrokovski, Silvia M.</em>;
<em>Alberti, Andrea A.</em>;
<em>Wisnivesky-Colli, Cristina</em>;
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A new cross-sectional survey of household- associated mongrel dogs as well as follow-up of previously parasitemic individuals was carried out in 1984 toy means of xenodiagnosis and serologic techniques to get a deeper insight into the relationship of T. cruzi parasitemia and age among canine hosts in a rural area of Argentina. Persistence of detectable parasitemia was age-independent, or at most, loosely related to age, confirming the pattern observed in 1982. Similarly no significant age-decreasing effect was recorded among seropositive dogs in: a) the probability of detecting parasites in a 2-year follow-up; b) their intensity of infectiousness (=infective force) for T. infestans 3rd-4th instar nymphs, as measured by the percentage of infected bugs observed in each dog xenodiagnosis. Moreover, not only was the infective force of seropositive dogs for bugs approximately constant through lifetime, but it was significantly higher than the one recorded for children in the present survey, and for human people by other researchers. Therefore, and since T. infestans field populations show high feeding frequencies on dogs, the latter are expected to make the greatest contribution to the pool of infected vectors in the rural household of Argentina. This characteristic should be sufficient to involve canine reservoirs definitely as a risk factor for human people residing in the same house. The increased severity of parasitemia observed among dogs in this survey may be related to the acute undernutrition characteristic of canine populations of poor rural areas in our country, which is expected to affect the ability of the host to manage the infection.Insuficiência renal aguda secundária a acidentes ofídicos botrópico e crotálico. Análise de 63 casos10.1590/S0036-466519860004000032024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZAmaral, Carlos Faria SantosRezende, Nilson Alves deSilva, Orlando Antônio daRibeiro, Maria Mônica FreitasMagalhães, Renato AlmeidaReis, Ricardo José dosCarneiro, José GuilhermeCastro, José Roberto Siqueira
<em>Amaral, Carlos Faria Santos</em>;
<em>Rezende, Nilson Alves De</em>;
<em>Silva, Orlando Antônio Da</em>;
<em>Ribeiro, Maria Mônica Freitas</em>;
<em>Magalhães, Renato Almeida</em>;
<em>Reis, Ricardo José Dos</em>;
<em>Carneiro, José Guilherme</em>;
<em>Castro, José Roberto Siqueira</em>;
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Sessenta e três pacientes com insuficiência renal aguda secundária a acidente ofídico foram tratados no CTI do Hospital das Clínicas da UFMG. Em 32 pacientes (51%) o acidente foi produzido por serpentes do gênero Bothrops (grupo bio-trópico) e em 32 pacientes (49%) pela cascavel sul-americana (grupo crotálico). As principais complicações apresentadas pelos pacientes foram a uremia (100% dos casos), hiperpotassemia (89% dos casos), anemia (78% dos casos), infecção urinária (37% dos casos), hiper-hidratação (17% dos casos), parada cardíaca (14% dos casos) e edema agudo dos pulmões (11% dos casos). Cinco pacientes do grupo crotálico (16%) tiveram insuficiência respiratória aguda atribuída à ação neurotóxica do veneno, quatro dos quais se recuperaram completamente. Sete pacientes do grupo botrópico (22%) tiveram necrose cortical renal diagnosticada em cinco através da biópsia renal e em dois na necropsia. Quarenta e cinco pacientes (71%) foram tratados com diálise peritoneal e a hemodiálise foi necessária em dois pacientes, um dos quais havia sido submetido a diálise peritoneal. Em 17 pacientes (27%) o tratamento foi conservador. Cinqüenta e cinco pacientes receberam alta hospitalar, quatro dos quais com insuficiência renal crônica secundária a necrose cortical renal e oito (13%) faleceram. Os óbitos foram atribuídos a edema pulmonar agudo em quatro pacientes, a estado de choque em dois pacientes e a coma e infecção respiratória após parada cardíaca em dois pacientes.Rabdomióilise secundária a acidente ofídico crotálico (Crotalus durissus terrificus)10.1590/S0036-466519860004000042024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZMagalhães, Renato AlmeidaRibeiro, Maria Mônica FreitasRezende, Nilton Alves deAmaral, Carlos Faria Santos
<em>Magalhães, Renato Almeida</em>;
<em>Ribeiro, Maria Mônica Freitas</em>;
<em>Rezende, Nilton Alves De</em>;
<em>Amaral, Carlos Faria Santos</em>;
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Relatam-se dois casos de rabdomiólise secundária a envenenamento produzido por Crotalus durissus terrificus. O diagnóstico da rabdomiólise baseou-se na mialgia intensa e generalizada apresentada pelos pacientes e na constatação de níveis séricos elevados de CPK, TGO e DHL. A confirmação do diagnóstico foi obtida no caso n.° 2 pela detecção de mioglobina no soro através de imunoeletroforese contra soro antimioglobina humana e por biópsia muscular. Esse paciente desenvolveu também, como complicação do envenenamento ofídico, quadro clínico e laboratorial de insuficiência renal aguda. Essa complicação foi atribuída à ação nefrotóxica e hemolítica do veneno crotálico e à hipotensão arterial apresentada pelo paciente, não se afastando a possibilidade de que a rabdomiólise tenha sido um fator contribuinte para a sua instalação. Foram constatadas hipocalcemla, hiperuricemia e hiperfosfatemia grave na fase oligúria da insuficiência renal aguda, alterações peculiares quando essa condição está associada à rabdomiólise.Efeito de concentrações subinibitórias de penicilina sobre antígenos de estreptococos do grupo G10.1590/S0036-466519860004000052024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZCastro, Angela C. D. deBenchetrit, Leslie C.Oliveira, César M. de
<em>Castro, Angela C. D. De</em>;
<em>Benchetrit, Leslie C.</em>;
<em>Oliveira, César M. De</em>;
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O efeito de concentrações subinibitórias de penicilina sobre a produção do antígeno grupo-específico e da hialuronidase extracelular foi avaliado em uma amostra de estreptococo pertencente ao grupo G de Lancefield. Em todas as concentrações uma maior quantidade de antígeno grupo-específico foi extraída das células e a atividade específica de hialuronidase se mostrou aumentada em até 1400% nos sobrenadantes das culturas. O maior aumento na expressão de ambos os antígenos foi observado em 1/2 da CMI.Estudios inmunologicos en hamsters (Cricetus auratus) infectados con Schistosoma mansoni10.1590/S0036-466519860004000062024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZMonge, EduardoCoelho, Paulo M. Z.Tavares, Carlos A. P.
<em>Monge, Eduardo</em>;
<em>Coelho, Paulo M. Z.</em>;
<em>Tavares, Carlos A. P.</em>;
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Los resultados de este trabajo muestran que el hamster (Cricetus auratus) puede ser utilizado como un modelo experimental para estudios inmunológicos en la infección por Schistosoma mansoni. Los datos obtenidos, relativos a inmunidad concomitante, producción de anticuerpo letal e inmunosupresión se asemejan a los conseguidos en otros modelos experimentales ya establecidos. Estas observaciones indican que el hámster, además de ser un hospedero satisfactorio para el mantenimiento del parásito en el laboratorio, puede ser considerado como un modelo experimental alterno cuyo crecimiento y mantenimiento son relativamente simples y además es un animal de fácil manejo.Malária experimental: contaminação de cepas e animais de biotério por eperythrozoon coccoides10.1590/S0036-466519860004000072024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZAndrade Jr., Heitor Franco deLaurenti, Márcia DalastraGoto, HiroDuarte, Maria Irma SeixasCorbett, Carlos Eduardo Pereira
<em>Andrade Jr., Heitor Franco De</em>;
<em>Laurenti, Márcia Dalastra</em>;
<em>Goto, Hiro</em>;
<em>Duarte, Maria Irma Seixas</em>;
<em>Corbett, Carlos Eduardo Pereira</em>;
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Neste artigo descrevemos a contaminação acidental de uma cepa de malária de roedor (Plasmodium berghei) por um hemoparasita (Eperythrozoon coccoides), levando a alterações importantes no comportamento da malária experimental. A demonstração do parasita foi feita por microscopia óptica e eletrônica e a fonte de contaminação foi detectada em roedores normalmente utilizados na manutenção da cepa, obtidos do mesmo biotério. As medidas disponíveis para o controle deste tipo de infecção são discutidas propondo se a utilização de tetra-ciclina em matrizes e posterior utilização de animais Fl não tratados. Comenta-se a importância deste tipo de contaminação experimental.Histopatologia da leishmaniose tegumentar por Leishmania braziliensis braziliensis: 1. Padrões histopatológicos e estudo evolutivo das lesões10.1590/S0036-466519860004000082024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZMagalhães, Albino Verbosa deMoraes, Mario A. P.Raick, Alberto N.Llanos-Cuentas, AlejandroCosta, Jackson M. L.Cuba, Cesar C.Marsden, Philip D.
<em>Magalhães, Albino Verbosa De</em>;
<em>Moraes, Mario A. P.</em>;
<em>Raick, Alberto N.</em>;
<em>Llanos-Cuentas, Alejandro</em>;
<em>Costa, Jackson M. L.</em>;
<em>Cuba, Cesar C.</em>;
<em>Marsden, Philip D.</em>;
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Os autores analisam material de biópsias de 378 casos de Leishmaniose Tegumentar, causada por Leishmania braziliensis braziliensis, da localidade endêmica de Três Braços (Estado da Bahia). O parásitos, embora escassos, foram encontrados em 63,7% dos casos da forma cutânea e em 37,5% dos casos da forma mucosa. As alterações dérmicas ou do córion da mucosa permitiram identificar cinco padrões histopatológicos: 1) Reação Exsudativa Celular, constituída por um infiltrado histiolinfoplasmocitário; 2) Reação Exsudativa e Necrótica, na qual ocorre uma necrose no seio do infiltrado inflamatório; 3) Reação Exsudativa e Necrótico-Granulomatosa, que corresponde ao quadro descrito como inflamação crônica granulomatosa com necrose; 4) Reação Exsudativa e Granulomatosa, onde se observa uma reação granulomatosa desorganizada, sem que esteja presente necrose tecidual; 5) Reação Exsudativa e Tuberculóide, caracterizada pelo granuloma tuberculóide. O estudo evolutivo realizado em 49 casos, mostrou que houve uma mudança de padrão histopatológico observada, em biópsias sucessivas, em 63,2% dos casos da forma cutânea e em 45,4% dos casos da forma mucosa. Através desse estudo, é possível afirmar-se que o padrão de Reação Exsudativa Celular constitui o quadro inicial e final da lesão, com os demais padrões aparecendo interposto durante a evolução da doença.Delayed results of treatment of paracoccidioidomycosis with amphotericin B plus sulfamides versus amphotericin B alone10.1590/S0036-466519860004000092024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZDillon, Neuza LimaSampaio, Sebastião A. P.Habermann, Marta CassoniMarques, Silvio AlencarLastória, Joel CarlosStolf, Hamilton OmettoSelva, Nilson Camargo de AndradeCuri, Paulo Roberto
<em>Dillon, Neuza Lima</em>;
<em>Sampaio, Sebastião A. P.</em>;
<em>Habermann, Marta Cassoni</em>;
<em>Marques, Silvio Alencar</em>;
<em>Lastória, Joel Carlos</em>;
<em>Stolf, Hamilton Ometto</em>;
<em>Selva, Nilson Camargo De Andrade</em>;
<em>Curi, Paulo Roberto</em>;
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A delayed evaluation of two groups of patients with paracoccidioidomycosis was carried out. Both groups were treated with amphotericin B, "but one of them was submitted to maintenance treatment with sulfonamides. Statistical analysis showed that treatment is more effective when patients are maintained with sulfonamide drugs.Schistosoma mansoni: effects of anesthetics and antimonial drugs on worm shift in the mouse10.1590/S0036-466519860004000102024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZCunha-Melo, José Renan daCoelho, Paulo Marcos Z.
<em>Cunha-Melo, José Renan Da</em>;
<em>Coelho, Paulo Marcos Z.</em>;
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Mice experimentally infected with Schistosoma mansoni were injected with sodium thiopental or sodium antimonyl gluconate (Triostib R), or submitted to halothane inhalation, with or without a previous injection of thiopental. Data obtained showed that halothane and thiopental induce worm shift to the liver (99 and 76%, respectively). Sodium gluconate and antimonium (Triostib R) shifted 52% of worms towards the liver. These results seem to indicate that the use of antimonium would be unnecessary, when surgical removal of schistosomules is carried out through the extracorporeal filtration technique, in patients with portal hypertension.Avaliação terapêutica do oltipraz na infecção humana pelo S. mansoni10.1590/S0036-466519860004000112024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZCarvalho, Silvino Alves deAmato Neto, VicenteZeitune, José Murilo RobilottaShikanai-Yasuda, Maria AparecidaTakiguti, Clovis Kiomitsu
<em>Carvalho, Silvino Alves De</em>;
<em>Amato Neto, Vicente</em>;
<em>Zeitune, José Murilo Robilotta</em>;
<em>Shikanai-Yasuda, Maria Aparecida</em>;
<em>Takiguti, Clovis Kiomitsu</em>;
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Foram tratados com oltipraz, dose oral única de 30 mg/kg de peso, 72 indivíduos com esquistossomose mansoni, matriculados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As idades dos pacientes variaram de 7 a 58 anos, sendo que 8 (11,1%) eram menores de 15 anos. Os principais efeitos colaterais consistiram em tonturas 22,2%, sonolência 22,2%, náuseas 22,2%, cefaléia, 9,7%, astenia 9,7%, parestesia 8,3%, vômitos 8,3!%, cólicas 7,0?/o, diarréia 4,2%, escotomas 2,8%, sialosquese 2,8%, nódulos dolorosos em extremidades 2,8% e outras manifestações clínicas em menor freqüência. A toxicidade do medicamento foi avaliada mediante a realização pré e pós-tratamento, de exames hematimétricos, de função renal (uréia e creatinina), hepática (enzimas de liberação hepato-canalicular e. bilirrubinas), cardíaca (ECG) e neuropsiquiátrica (EEG). Não foram encontrados nos controles laboratoriais alterações relevantes ou que determinasse alguma repercussão clínica. O controle de cura verificou-se em 49 indivíduos, através de 8 coproscopias (no período de 6 meses subseqüente ao tratamento) utilizando-se duas técnicas (Hoffman e Kato/Katz) para cada amostra de fezes. Dos 29 individuos que tiveram as 8 coproscopias negativas, 20 realizaram biopsia retal, mostrando-se positiva em uma oportunidade, indicando 5% de "falsos negativos" com relação às coproscopias. O índice de cura para todas as faixas etárias foi de 59,2%. Os resultados obtidos demonstraram ser o oltipraz de relativa eficácia e determinante de efeitos tdxicos-colaterais sistêmicos no tratamento da esquistossomose mansoni.Code of community health rights10.1590/S0036-466519860004000122024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000ZUnknow title10.1590/S0036-466519860004000132024-01-02T20:27:02.011000Z2020-08-09T06:49:20.912000Z