Revista de Saúde Públicahttps://www.scielo.br/feed/rsp/1981.v15n4/2024-02-16T20:15:39.765000ZVol. 15 No. 4 - 1981WerkzeugDoenças respiratórias como causa de morte no município de São Paulo, SP (Brasil)10.1590/S0034-891019810004000012024-02-16T20:15:39.765000Z2020-08-09T06:49:19.611000ZLaurenti, Ruy
<em>Laurenti, Ruy</em>;
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É apresentada a mortalidade por doenças respiratórias no município de São Paulo (Brasil), destacando-se as infecções respiratórias agudas (IRA) e o que elas representam em relação às doenças respiratórias crônicas (DRC). Os dados de mortalidade foram corrigidos por pesquisa com procura de informações adicionais, o que permitiu comparar os dados oficiais de mortalidade e os dados corrigidos. Concluiu-se que as estatísticas oficiais baseadas nos atestados de óbito não espelham a realidade quanto à magnitude das diferentes doenças respiratórias, superestimando as IRA e subestimando as DRC. Se a mesma distorção estiver ocorrendo em outras áreas do mundo, a importância relativa das IRA na mortalidade por doenças respiratórias não apresenta a magnitude apontada por outros autores.Tentativa de controle de Hymenolepis nana através de tratamentos clínicos repetidos, com praziquantel, em uma comunidade fechada10.1590/S0034-891019810004000022024-02-16T20:15:39.765000Z2020-08-09T06:49:19.611000ZRocha, R. S.Carvalho, Omar dos SantosSantos, José Soares dosKatz, Naftale
<em>Rocha, R. S.</em>;
<em>Carvalho, Omar Dos Santos</em>;
<em>Santos, José Soares Dos</em>;
<em>Katz, Naftale</em>;
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Foi feita tentativa de controle do Hymenolepis nana em uma comunidade fechada utilizando-se o praziquantel em repetidos tratamentos. Concomitantemente, foram estudados os prováveis mecanismos de transmissão da parasitose. A comunidade trabalhada possuia inicialmente 161 pessoas, sendo 109 crianças internas, com idade variando de dias e/ou meses a 8 anos, e de 52 adultos, funcionários da instituição. O diagnóstico parasitológico foi realizado aproximadamente de 2 em 2 meses em toda a população, pelo método de Hoffman, Pons e Janer, e o controle de cura, pelo mesmo método, entre o 7.º e o 14.º dia. Quinzenalmente foram realizadas pesquisas para ovos de H. nana no leito ungueal das crianças, em insetos, no lixo doméstico, nas maçanetas das portas e geladeiras, nos botões e cordões de descarga. Posteriormente examinou-se água recolhida dos urinóis e do chão do "box" do chuveiro. Todos os pacientes eliminando ovos de H. nana nas fezes foram tratados com praziquantel, após exame clínico, na dose única oral de 25mg/kg, após o almoço. Em 4 tratamentos realizados (66 pacientes), não foram observadas reações colterais importantes, e o controle de cura foi sempre de 100%. No 5.º e último tratamento, grupos de pacientes positivos e negativos para H. nana foram divididos em subgrupos e tratados com uma dose da droga (25mg/kg) ou duas doses espaçadas de 4 dias (total: 50mg/kg). No levantamento realizado dois meses após o tratamento, foram encontrados apenas 6 indivíduos eliminando ovos do parasita. Estes pertenciam ao subgrupo de crianças com himenolepíase tratado com uma única dose da droga. Ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários foram encontrados no lixo doméstico, insetos (baratas) e maçanetas de portas, enquanto ovos de H. nana só foram achados em água aspirada do "box" do chuveiro e da lavagem dos urinóis. Apesar da elevada percentagem de cura e dos vários tratamentos realizados, não se conseguiu o controle da himenolepíase.Estudo do atendimento de enfermagem institucional a crianças de 0 a 5 anos10.1590/S0034-891019810004000032024-02-16T20:15:39.765000Z2020-08-09T06:49:19.611000ZMoura, Nelice Ferreira
<em>Moura, Nelice Ferreira</em>;
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Foi realizada avaliação operacional sobre a implantação do atendimento de enfermagem institucional à criança de 0 a 5 anos realizado de outubro de 1977 a outubro de 1978 no Centro de Saúde Experimental da Escola Paulista de Medicina, São Paulo (Brasil). Focaliza-se não só o problema gerado desde a implantação desta atividade (a maioria dos atendimentos de enfermagem são encaminhados para consulta médica), mas também procura conhecer a opinião da clientela sobre esta nova modalidade de assistência de saúde à comunidade.Meningites virais e bacterianas no município do Rio de Janeiro (Brasil): algumas considerações sobre o sistema de informações em saúde sobre a distribuição da doença no espaço urbano10.1590/S0034-891019810004000042024-02-16T20:15:39.765000Z2020-08-09T06:49:19.611000ZNery-Guimarães, ReinaldoBittencourt, Luiz C. MarianiPastor, Maria Virginia de A.
<em>Nery-Guimarães, Reinaldo</em>;
<em>Bittencourt, Luiz C. Mariani</em>;
<em>Pastor, Maria Virginia De A.</em>;
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Foram estudados 609 casos de meningites ocorridos entre 1º de julho e 31 de dezembro de 1978 no município do Rio de Janeiro, RJ (Brasil). Destes, 311 foram classificados como bacterianos e 298 como virais. A maioria destes foi causada pelo vírus ECHO-9, responsável por um surto ocorrido na Zona Sul do Município, a partir de setembro. Foram, apresentadas e discutidas as questões: a) contradição entre significado político e significado epidemiológico dos fatos mórbidos, nem sempre homogêneos; b) ausência de notificação das doenças às autoridades de saúde; c) significado do privilegiamento do espaço geográfico na organização dos serviços de saúde, fato que muitas vezes mascara a verdadeira distribuição da doença e impede um melhor equacionamento das ações no sentido de controlá-las.Hipovitaminose A em pré-escolares internados em uma instituição na capital do Estado de São Paulo, Brasil10.1590/S0034-891019810004000052024-02-16T20:15:39.765000Z2020-08-09T06:49:19.611000ZWilson, DonaldRoncada, Maria JoséLui Netto, AdamoBerretta Netto, Olderigo
<em>Wilson, Donald</em>;
<em>Roncada, Maria José</em>;
<em>Lui Netto, Adamo</em>;
<em>Berretta Netto, Olderigo</em>;
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Estudou-se o estado nutricional, em relação à vitamina A, de crianças de 2 a 6 anos de idade, internadas em uma instituição para menores. Foram realizados exames clínicos e bioquímicos. Os exames clínicos revelaram alta prevalência de xerose cutânea (75,8%) e prevalência moderada de hiperceratose folicular (18,3%). Exames oftalmológicos realizados sem o auxílio de corante vital revelaram uma prevalência de 20,7% de xerose conjuntival, enquanto que aqueles realizados com auxílio de colírio de Rosa Bengala a 1%, nas mesmas crianças, revelaram 31,7% de xerose conjuntival. Os exames bioquímicos mostraram que 39,4% dos examinados apresentaram níveis plasmáticos de vitamina A de 10mig/100ml ou menos, e 73,9% de 20mig/ 100ml ou menos.Mortalidade diferencial por causas, São Paulo, Brasil, 1970: tábuas de vida de múltiplo decremento10.1590/S0034-891019810004000062024-02-16T20:15:39.765000Z2020-08-09T06:49:19.611000ZGotlieb, Sabina Léa Davidson
<em>Gotlieb, Sabina Léa Davidson</em>;
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Foram feitas considerações sobre tábua de vida de múltiplo decremento, com o objetivo de avaliar a magnitude da atuação de alguns grupos de agravos à saúde nas probabilidades de morte, de sobrevivência e nas esperanças de vida dos residentes no município de São Paulo (Brasil), em 1970. A esperança de vida ao nascer foi igual a 60,12 anos no sexo masculino e 67,21 anos no sexo feminino. Os principais grupos de doenças em função dos ganhos que propiciariam à esperança de vida ao nascer, caso não tivessem sido fator de risco de morte, foram: no sexo masculino - cardiovasculares; infecciosas e parasitárias; acidentes, envenenamentos e violências e os tumores malignos; no sexo feminino - cardiovasculares; infecciosas e parasitárias; tumores malignos e os acidentes, envenenamentos e violências. Levantou-se a hipótese de que o padrão de mortalidade no município de São Paulo, em 1970, refletiria a existência de problemas de saúde de uma população formada por setores distintos onde coexistiriam condições típicas adversas à saúde, ora de regiões consideradas desenvolvidas, ora de regiões em desenvolvimento.Alguns grupos de microrganismos em manteigas vendidas no município de São Paulo10.1590/S0034-891019810004000072024-02-16T20:15:39.765000Z2020-08-09T06:49:19.611000ZReis Filho, Stelito Assis dosIaria, Sebastião Timo
<em>Reis Filho, Stelito Assis Dos</em>;
<em>Iaria, Sebastião Timo</em>;
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Foram colhidas 105 amostras de manteiga de 5 marcas diferentes vendidas em supermercados da cidade de São Paulo (Brasil) com a finalidade de verificar as condições microbiológicas de manteigas e compará-las com os padrões recomendados. Semanalmente foi colhida uma amostra de cada marca, durante 21 semanas. A partir da parte aquosa de cada amostra, foram realizadas as contagens de bactérias mesófilas e psicrófilas (em ágar padrão e ágar gelisato), coliformes, proteolíticas e de bolores e leveduras e os resultados comparados com alguns parâmetros propostos por vários pesquisadores. Os valores obtidos nas contagens dos vários grupos de microrganismos estudados, em muitos casos podem ser considerados altos, os quais podem ser resultado do processamento e/ou conservação, realizados em condições não satisfatórias.Evolução dos esporocistos de Schistosoma mansoni Sambon, 1907 em Biomphalaria glabrata (Say, 1818) e Biomphalaria tenagophila (D'Orbigny, 1835)10.1590/S0034-891019810004000082024-02-16T20:15:39.765000Z2020-08-09T06:49:19.611000ZGuaraldo, Ana Maria AparecidaMagalhães, Luiz AugustoRangel, Humberto de AraújoPareja, Gilda
<em>Guaraldo, Ana Maria Aparecida</em>;
<em>Magalhães, Luiz Augusto</em>;
<em>Rangel, Humberto De Araújo</em>;
<em>Pareja, Gilda</em>;
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Estudou-se a evolução dos esporocistos de Shistosoma mansoni das linhagens BH e SJ respectivamente em Biomphalaria glabrata e Biomphalaria tenagophila. Utilizando-se cortes histológicos foram avaliados o aspecto e número de esporocistos primários desde a primeira até a oitava semana de infecção, a contar do dia em que cada molusco foi exposto a 100 miracídios. No decorrer da primeira semana constataram-se diferenças significativas entre as linhagens estudadas quanto ao número e aspecto dos esporocistos primários, A distribuição por órgãos e a evolução dos esporocistos foi observada até a fase de formação das cercárias infectantes.