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Programa mínimo para análises de ecossistemas: Artrópodos terrestres em florestas inundáveis da Amazônia Central (* * — As pequisas foram realizadas durante uma bolsa para o exterior da Fundação de Estudos do Povo Alemão (Studienstiftung des Deutschen Volkes). )

Resumo

No campo da região de águas pretas (rio Tarumã-mirim) e no campo da região de águas brancas (rio Solimões), foram instalados desde janeiro de 1976: 28 armadilhas de solo, 4 fotoeclectores do solo e 13 fotoeclectores de árvore (Programa Mínimo para Análise de Ecossistemas: Grimm, Funke & Schauermann, 1974). Nos fotoeclectores das árvores, capturamos até maio de 1976 no campo do Solimões 18.197 artrópodos e sapos. Foram dominantes as formigas (14.068 indivíduos = 77,31%) e dípteros (1.634 indivíduos = 8,98%). No campo do Tarumã-mirim capturamos durante o mesmo tempo 27.594 artrópodos e gastrópodos. Foram dominantes os pseudoescorpiões (7.942 indivíduos = 28,78%), pequenas aranhas (5.878 indivíduos = 21,30%) e formigas (5.422 indivíduos = 19,65%). No campo do Solimões falta a fauna do solo (porque não tem "litter") e só as grandes aranhas fazem migrações antes das enchentes. No campo do rio Tarumã-mirim temos 8 grupos de insetos que fazem migrações, principalmente a fauna do solo. As migrações feitas pelos insetos começam de 6 a 8 semanas ou na última semana antes das enchentes do campo.

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