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Biomassa florestal e consumo Madereiro na foz do Amazonas: um caso de estudo na Ilha Urubueua

Florestas de várzea e de terra-firme na foz do Amazonas foram comparadas, com relação à sua estrutura, incrementos de volume madeireiro e biomassa florestal. O volume madeireiro de floresta de várzea é menor que o de florestas de terra-firme, especialmente quando se considera a intervenção humana (o cultivo da palmeira açaí) na referida análise. Esta diferença é ampliada na comparação de peso florestal, pelo fato das árvores de várzea apresentarem uma baixa densidade madeireira. As árvores de florestas de várzea não são diretamente influenciadas pela escassez característica do período prolongado de seca, devido a madeira de alta densidade ser formada em árvores de terra-firme. Na ilha em estudo, cuja área é de 36.200 ha, o desaparecimento anual da área florestal devido às queimadas provocadas pelas olarias, é cerca de 276 ha. Assumindo-se que as florestas têm um período de rotação de 25 a 30 anos, a área total deflorestada está entre 6.87-69480 ha/25 anos a 8.244-8.337 ha/30 anos. Este resultado demonstra que o balanço entre a biomassa e sua utilização não está em crise; entretanto este balanço pode sofrer alterações, caso não sejam substituídos os meios de produção de energia na região.


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