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Molecular research and the control of Chagas disease vectors

Programas destinados ao controle da doença de Chagas vêm apresentando resultados positivos. Estudos moleculares têm auxiliado programas de controle exitosos através da identificação e caracterização de populações de vetores introduzidas, além da definição precisa das espécies a serem combatidas. Contudo, pesquisadores e autoridades da área de saúde estão enfrentando novos desafios, no âmbito da América Latina. Vetores nativos estão continuadamente re-infestando habitações previamente tratadas com inseticidas, e triatomíneos silvestres estão mantendo ciclos de transmissão da doença em regiões de floresta tropical úmida (incluíndo a Amazônia), sem colonizar habitações humanas. Nessas situações, estudos detalhados dos vetores são essenciais na definição de padrões de risco epidemiológico e no esclarecimento do envolvimento de espécies de triatomíneos pouco conhecidas, na transmissão da doença. Investigações eco-epidemiológicas dessa natureza, assim como o planejamento e monitoramento de intervenções de controle, dependem fortemente de identificações taxonômicas precisas. Problemas decorrentes de especiação críptica e da plasticidade fenotípica, ilustram essa necessidade - e de como a sistemática molecular pode contribuir na geração das respostas necessárias. A análise de dados moleculares também auxilia no entendimento de aspectos básicos da evolução e tendências adaptativas dos vetores. Neste artigo, fazemos uma revisão da aplicação de marcadores moleculares (concentrando em isoenzimas e sequenciamento de ADN) no estudo de triatomíneos. Analisamos também a aplicabilidade, vantagens e desvantagens dos métodos mais utilizados, nas investigações em diferentes níveis sistemáticos (populações, espécies e categorias taxonômicas mais elevadas).

sistemática molecular; ADN; isoenzimas; Triatominae; doença de Chagas


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