Nós avaliamos aqui os efeitos de diferentes concen trações do antibiótico ampicilina sobre o crescimento e desenvolvimento de Chrysomya putoria. Larvas de primeiro instar (L1), de terceira geração, criadas em 60 gramas de homogenato de moela em agar 65% foram tratadas com ampicilina sódica. O experimento consistiu de quatro repetições (40 larvas / réplicas) para cada concentração do antibiótico testado (T1: 66µg/mL; T2: 81,33µg/mL e T3: 166,66µg/mL) e o T4: controle. A massa corporal das larvas maduras, após abandonarem a dieta, foi registrada em lotes de cinco. A variação entre a massa corporal média de larvas e a duração das taxas de desenvolvimento de larva, pupa e a duração total do desenvolvimento, viabilidades e taxas de normalidade foram analisadas por ANOVA. Não houve diferença significativa entre os quatro tratamentos nos seguintes parâmetros: massa corporal de larvas que abandonaram a dieta, bem como, a duração larval, pupal e desenvolvimento total. As proporções sexuais encontradas nos quatro tratamentos não diferiram do esperado. Taxas de normalidade foram de 100% para todos tratamentos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para as viabilidade larval e total, mas a viabilidade de pupa diferiu significativamente entre T1 e o controle, T1 e T2, e entre o controle e T3. O antibiótico pareceu não alterar significativamente o desenvolvimento de C. putoria.
Ampicilina; biologia; moscas varejeiras; Calliphoridae; entomologia forense