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Acidification of the parasitophorous vacuole containing Toxoplasma gondii in the presence of hydroxyurea

Toxoplasma gondii se multiplica dentro do vacúolo parasitóforo que não é reconhecido pela defesa primária não oxidativa de células hospedeiras: a fusão com organelas ácidas. Estudos anteriores mostraram que hidroxiuréia interrompeu a multiplicação dos parasitos intracelulares causando sua eliminação. No presente trabalho nós investigamos o mecanismo celular envolvido na destruição do Toxoplasma gondii intracelular. Marcadores vitais fluorescentes foram usados para observar a possível acidificação do vacúolo parasitóforo contendo Toxoplasma gondii na presença de hidroxiuréia. Células Vero infectadas com taquizoítos foram tratadas com hidroxiuréia por 12, 24 ou 48 horas. Fluorescência indicativa de acidificação foi observada no vacúolo parasitóforo quando as culturas foram incubadas na presença de laranja de acridina. Lyso Tracker red foi usado para determinar se os lisossomos estavam envolvidos no processo de acidificação. Uma fluorescência intensa foi observada depoisde 12 e 24 horas de incubação com hidroxiuréia, alcançando uma intensidade maior após 48 horas de tratamento. Citoquímica ultraestrutural para localização da enzima fosfatase ácida lisossomal foi realizada. As culturas infectadas e tratadas apresentaram produto de reação em vesículas se fundindo com o vacúolo ou associado com parasitas intravacuolares. Estes resultados sugerem que a fusão com lisossomos e acidificação do vacúoloparasitóforo causa a destruição dos parasitos na presença de hidroxiuréia.

Hidroxiuréia; Toxoplasma gondii; vacúolo parasitóforo


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