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Tectonic evolution of the southern margin of the Amazonian craton in the late Mesoproterozoic based on field relationships and zircon U-Pb geochronology

Novos dados de U-Pb em zircão e relações de campo, aliados aos dados de levantamento aerogeofísico permitiu-nos sugerir que os Grupos Nova Brasilândia e Aguapeí fazem parte de uma única faixa móvel constituída por rochas metaígneas e metassedimentares, do final do Mesoproterozóico (1150 Ma -1110 Ma). Esta história geológica é muito semelhante com a evolução intraplaca da Faixa Sunsás, no oriente Boliviano. Assim, propomos que os cinturões Nova Brasilândia, Aguapeí e Sunsás constituem uma única unidade geotectônica (aqui denominada de Faixa Móvel Amazônia Ocidental) desenvolvida no final do Mesoproterozóico, a qual instalou-se num ambiente de rift intracontinental por reativação de uma paleo-sutura (zona de sutura Guaporé). Portanto, a sua história geológica evoluiu a partir do desenvolvimento de um completo Ciclo de Wilson em cerca de 40 Ma. Globalmente, essa evolução tectônica pode estar relacionada com a fragmentação final do supercontinente Columbia. Rochas máficas e trondhjemitos da porção mais setentrional da faixa móvel forneceram idades U-Pb em zircão de ∼ 1110 Ma, as quais datam o pico do metamorfismo de alto grau e o fechamento do rift. Isso indica que a fragmentação do supercontinente Columbia foi seguida rapidamente pela montagem do supercontinente Rodínia (∼1.1-1.0 Ba) e que a Faixa Móvel Amazônia Ocidental foi construída durante a acresção do Cráton Arequipa-Antofalla ao Cráton Amazônico.

Cráton Amazônico; rift intracontinental; Mesoproterozóico; Faixa Móvel Amazônia Ocidental; geocronologia U-Pb


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