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Trichostrongylus and Haemonchus anthelmintic resistance in naturally infected sheep from southern Brazil

A resistência de anti-helmínticos em pequenos ruminantes é um problema comum e de interesse em todo o mundo. O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia do tratamento anti-helmíntico em ovinos naturalmente infectados. Este estudo foi realizado em nove rebanhos que utilizaram o mesmo anti-helmíntico por mais de um ano. Em cada fazenda, os animais foram divididos em dois grupos: grupo controle, não tratado (n = 5) e tratados (n = 10) com base no número de ovos por grama nas fezes (OPG). O efeito do tratamento foi avaliado com base nos resultados de OPG e coprocultura realizados antes do tratamento e 10 dias após. Não foi observada diferença significativa (P > 0,05) entre os grupos tratados e não tratados em relação aos resultados do OPG. A coprocultura demonstrou que os animais estavam infectados principalmente porHaemonchus spp., Trichostrongylus spp.,Teladorsagia spp., Cooperia spp. eOesophagostomum spp. Em todas as fazendas foi encontrada resistência anti-helmíntica dos helmintos Haemonchusspp. e Trichostrongylus spp., mas esta resistência variou muito entre fazendas. Haemonchus spp. demonstrou ser resistente ao closantel, levamisol e albendazol. Trichostrongylus spp. demonstrou ser resistente ao levamisole, closantel e albendazol. As drogas testadas mostraram-se eficientes contra Teladorsagia spp.,Cooperia spp. e Oesophagostomum spp. Com base nesses resultados, podemos concluir que a resistência anti-helmíntica às drogas testadas é um problema presente nas fazendas avaliadas.

resistência anti-helmíntica; albendazol; closantel; levamizole; helmintos


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