A capacidade antioxidante do extrato bruto e frações dos frutos e ramos de Tabernaemontana catharinensis, foi avaliada pelo método do 2,2-difenil-1-picril hidrazil (DPPH) e o conteúdo de polifenóis, flavonoides, alcaloides e taninos condensados foram determinados pelos métodos espectrofotométricos. A fracção de acetato de etila dos frutos e a fração n-butanol dos ramos mostraram IC50 de 181,82 µg/mL e 78,19 µg/mL, respectivamente. Todas as frações foram analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), nos ramos foram quantificados ácido clorogênico na fração clorofórmica (8,96 mg/g), acetato de etila (4,31 mg/g) e n-butanol (3,33 mg/g); ácido cafeico na acetato de etila (5,24 mg/g) e n-butanol (1,81 mg/g); ácido gálico (0,52 mg/g) na n-butanol. Nos frutos, ácido clorogênico, na fração clorofórmica (1,67 mg/g); rutina na acetato de etila (3,45 mg/g) e n-butanol (8,98 mg/g). O presente estudo mostrou que esses compostos quantificados podem contribuir na capacidade antioxidante que foi maior nos ramos do que nos frutos.
capacidade antioxidante; apocynaceae; ácido clorogênico; Tabernaemontana catharinensis