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Hawkmoth fauna (Sphingidae, Lepidoptera) in a semi-deciduous rainforest remnant: composition, temporal fluctuations, and new records for northeastern Brazil

Nós analisamos o inventário qualitativo e quantitativo da fauna de mariposas esfingídeas (Sphingidae) de uma área de floresta úmida semi-decidual no estado de Pernambuco (Estação Ecológica de Tapacurá), Nordeste do Brasil. Os esfingídeos foram amostrados mensalmente de Outubro de 2004 a Fevereiro de 2007 (27 meses). Nós registramos 31 espécies distribuídas em 16 gêneros, três tribos e três famílias. Macroglossinae foi a sub-família mais abundante, representada por ca. 71% de todas as espécies. Dos 277 indivíduos coletados, 88.4% foram machos. Cinco novos registros foram obtidos para o Nordeste do Brasil: Enyo gorgon (Cramer, 1777), Perigonia stulta (Herrich-Schäffer, [1854]), Eupyrrhoglossum sagra (Poey, 1832), Nyceryx coffaeae (Walker, 1856) and Xylophanes chiron (Drury, 1773). Outras oito species foram registradas pela primeira vez para o Centro de Endemismo Pernambuco, mostrando o importante papel desempenhado pela Estação de Tapacurá na preservação da biodiversidade desse grupo de insetos. Riqueza e abundância das espécies apresentaram relação direta com a precipitação: cerca de 70% de todos os indivíduos foram capturados durante a estação chuvosa. Variações nas populações de Sphingidae, entretanto, podem ser causadas por outros fatores que afetam diretamente as larvas e adultos daqueles insetos, como o efeito da matriz e do tamanho do fragmento florestal, que influenciam os processos de migração e a presença de predadores.

floresta seca; Centro de Endemismo Pernambuco; fenologia; sazonalidade; abundância e riqueza de Sphingidae; esfingofilia


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