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Elastase-induced pulmonary emphysema: insights from experimental models

Diversos estímulos podem ser utilizados para reproduzir características histológicas e funcionais do enfisema humano, uma das principais causas de incapacidade e morte. Uma vez que a fumaça de cigarro é a principal causa de enfisema em humanos, estudos experimentais têm tentado reproduzir esta situação. No entanto, esse é um método dispendioso e complicado para a indução do enfisema e, alternativas mais simples e eficazes, têm sido pesquisadas. Entre essas abordagens, enzimas elastolíticas vêm sendo amplamente utilizadas para reproduzir algumas das características do enfisema humano, tais como: aumento dos espaços aéreos, influxo de células inflamatórias nos pulmões e inflamação sistêmica. Entretanto, o uso de modelos de enfisema induzido por elastase permanece controverso, uma vez que as vias de ação da doença envolvidas na indução com elastase podem diferir das que ocorrem no enfisema induzido pelo fumo. Isso indica que a escolha de um modelo de enfisema pode influenciar os resultados de novas terapias ou drogas a serem testadas. O objetivo desta revisão é comparar os mecanismos da indução da doença em modelos de enfisema por fumaça e elastase, descrever as diferenças entre os vários modelos de elastase e, estabelecer as vantagens e desvantagens dos modelos de enfisema por elastase. Mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos relacionados ao enfisema induzido por elastase.

doença pulmonar obstrutiva crônica; elastase; enfisema; modelo experimental; fumaça


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