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Trichostrongylus and Haemonchus anthelmintic resistance in naturally infected sheep from southern Brazil

VANDERLEI KLAUCK RAFAEL PAZINATO LEANDRO S. LOPES DIEGO C. CUCCO HORACIO L. DE LIMA ANDREIA VOLPATO WILLIAN M. RADAVELLI LENITA C.M. STEFANI ALEKSANDRO S. DA SILVA Sobre os autores

A resistência de anti-helmínticos em pequenos ruminantes é um problema comum e de interesse em todo o mundo. O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia do tratamento anti-helmíntico em ovinos naturalmente infectados. Este estudo foi realizado em nove rebanhos que utilizaram o mesmo anti-helmíntico por mais de um ano. Em cada fazenda, os animais foram divididos em dois grupos: grupo controle, não tratado (n = 5) e tratados (n = 10) com base no número de ovos por grama nas fezes (OPG). O efeito do tratamento foi avaliado com base nos resultados de OPG e coprocultura realizados antes do tratamento e 10 dias após. Não foi observada diferença significativa (P > 0,05) entre os grupos tratados e não tratados em relação aos resultados do OPG. A coprocultura demonstrou que os animais estavam infectados principalmente porHaemonchus spp., Trichostrongylus spp.,Teladorsagia spp., Cooperia spp. eOesophagostomum spp. Em todas as fazendas foi encontrada resistência anti-helmíntica dos helmintos Haemonchusspp. e Trichostrongylus spp., mas esta resistência variou muito entre fazendas. Haemonchus spp. demonstrou ser resistente ao closantel, levamisol e albendazol. Trichostrongylus spp. demonstrou ser resistente ao levamisole, closantel e albendazol. As drogas testadas mostraram-se eficientes contra Teladorsagia spp.,Cooperia spp. e Oesophagostomum spp. Com base nesses resultados, podemos concluir que a resistência anti-helmíntica às drogas testadas é um problema presente nas fazendas avaliadas.

resistência anti-helmíntica; albendazol; closantel; levamizole; helmintos


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