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Disponibilidade de N e mecanismos de conservação de N em leguminosas arbóreas decíduas e semidecíduas de floresta tropical

Antes da abscisão, os nutrientes são removidos das folhas e redistribuídos para outras partes da planta. Quando se relaciona o reaproveitamento de nutrientes à fertilidade do solo, ou à longevidade foliar, os dados da literatura são controversos. Foram comparados mecanismos de conservação de nitrogênio (N) em quatro leguminosas arbóreas (Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang., Lonchocarpus guilleminianus (Tul.) Malme, Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong e Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.), com longevidades foliares diferentes, de uma Floresta Semidecídua, remanescente da mata Atlântica. O objetivo do trabalho foi verificar se esses mecanismos são diferentes nas quatro espécies e se são afetados pela longevidade foliar e disponibilidade de N, tanto mineral, como proveniente de fixação simbiótica, no caso de L. guilleminianus e E. contortisiliquum, que apresentam associação com rizóbios. As plantas foram cultivadas em vasos contendo solo da mata, enriquecido (50 ou 100 mg de NH4NO3 planta-1semana-1) ou não com N mineral. H. courbaril, uma semidecídua que não fixa N e possui a maior longevidade foliar dentre as espécies analisadas, apresentou a maior eficiência de reaproveitamento de N (ERN), proficiência de reaproveitamento de N (PRN) e eficiência de utilização de N (EUN). O acréscimo de N no solo e a presença de fixação simbiótica de N levaram a decréscimos em ERN, PRN e EUN.

longevidade foliar; fixação de nitrogênio; eficiência de reaproveitamento de nitrogênio; proficiência de reaproveitamento de nitrogênio; eficiência do uso de nitrogênio


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