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Equações para estimar a biomassa de plantas da caatinga do semi-árido brasileiro

Equações alométricas foram desenvolvidas para estimar a biomassa aérea viva (B) e a área de projeção da copa (C) de dez espécies da caatinga, com base na altura da planta (H) e/ou do diâmetro do caule ao nível do solo (DNS) ou à altura do peito (DAP). Trinta plantas de cada espécie, cobrindo a faixa usual de diâmetros (3 a 50 cm), foram medidas (C, H, DNS, DAP), cortadas na base, separadas em partes, pesadas e subamostradas para determinação da biomassa seca. A densidade (p) da madeira dos caules e galhos maiores foi determinada. B, C, H e p variaram de 1 a 500 kg, 0,2 a 112 m², 1,3 a 11,8 m e 0,45 a 1,03 g cm-3. A biomassa das 10 espécies, separadamente ou em conjunto (exceto pela espécie de Cactaceae), foi estimada com alto coeficiente de determinação (R²), usando a equação de potência (B = aDNSb) e DNS, DAP ou combinações de diâmetro, altura e densidade. A melhora com a multiplicação de DNS ou DAP por H e/ou p foi pequena. A equação de DAP (válida até 30 cm) para o conjunto das nove espécies teve a = 0,173 e b = 2,295, semelhantes aos valores das médias das equações encontradas na literatura, mas um pouco abaixo dos referidos para vegetação tropical úmida. A projeção das copas foi significativamente relacionada com diâmetros do caule, alturas e biomassas.

diâmetro do caule; altura; área da copa; densidade da madeira


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