Acessibilidade / Reportar erro

Contribuição ao conhecimento dos algas do gênero Euglena (Euglenophyceae) no município do Rio de Janeiro e arredores, Brasil

Contribution to the study of the algal genus Euglena (Euglenophyceae) near Rio de Janeiro, Brazil

Resumos

Procedeu-se pioneiramente ao levantamento taxonômico das algas pigmentadas do gênero Euglena Ehr. (Euglenophyceae), baseado na análise de cerca de 150 amostras, coletadas de agosto de 1980 a novembro de 1982 em diversos corpos d'agua acessíveis do Município do Rio de Janeiro e arredores, Brasil. Do total de amostras coletadas, 68 continham euglenóides pigmentados e destas, 36 mostraram representantes de Euglena. Foram identificados 17 taxons distribuídos em 14 espécies e 3 variedades, dos quais, apenas 8 já haviam sido documentados para o Estado do Rio de Janeiro, constituindo os demais primeiros novos registros de ocorrência na área estudada. Euglena agilis H.J. Cart. foi o táxon melhor representado em número de amostras, aparecendo em 22% das 36 amostras analisadas. Todos os taxons foram descritos, medidos, ilustrados e comentados com base em seus caracteres morfológicos vegetativos a partir de material vivo e, sempre que possível, em amostras populacionais. Acrescentaram-se ainda informações quanto à distribuição geográfica dos 17 taxons identificados no Estado do Rio de Janeiro bem como uma chave artificial indentada para identificação das espécies inventariadas. Complementam o trabalho 48 figuras, um mapa do Estado e outro do Município, contendo este indicação dos locais de coleta.

Algas; Euglenophyceae; Euglena pigmentadas


A taxonomical survey was first carried out at a floristic inventory of the pigmented Euglena Ehr. (Euglenophyceae), based on the analisys of near 150 samples, collected from August 1980 to November 1982 at accessible bodies of water of the Municipality of Rio de Janeiro and surroundings, Brazil. Of the samples collected, 68 contained specimens of pigmented euglenoids, of these 36 showed repiesentatives of Euglena. Seventeen taxa were identified and distributed in 14 species and 3 varieties, of which 8 have already been identified for the State of Rio de Janeiro, being the others for the first time recorded in the area. Euglena agilis H. J. Cart, was the best represented taxon in number of samples studied, which occured in 22% of the 36 samples analized. Each taxon was described in detail, measured, illustrated and commented on the bases of vegetative morphology in living material and whenever possible studied from population samples. Information on geographic distribution of the 17 taxa in the State of Rio de Janeiro was provided, as well a indented artificial key for the recognition of species and varieties identified. Forty eight illustrations, a map of the State and another of the Municipality to show the collecting sites, complement the text.

Algae; Euglenophyceae; Pigmented Euglena


Contribuição ao conhecimento dos algas do gênero Euglena (Euglenophyceae) no município do Rio de Janeiro e arredores, Brasil* * Parte da dissertação de Mestrado apresentada ao Departamento de Botânica do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Contribution to the study of the algal genus Euglena (Euglenophyceae) near Rio de Janeiro, Brazil

Mariângela Menezes

Departamento de Botânica, Museu Nacional, UFRJ, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, 20942, Rio de Janeiro, Brasil

RESUMO

Procedeu-se pioneiramente ao levantamento taxonômico das algas pigmentadas do gênero Euglena Ehr. (Euglenophyceae), baseado na análise de cerca de 150 amostras, coletadas de agosto de 1980 a novembro de 1982 em diversos corpos d'agua acessíveis do Município do Rio de Janeiro e arredores, Brasil. Do total de amostras coletadas, 68 continham euglenóides pigmentados e destas, 36 mostraram representantes de Euglena. Foram identificados 17 taxons distribuídos em 14 espécies e 3 variedades, dos quais, apenas 8 já haviam sido documentados para o Estado do Rio de Janeiro, constituindo os demais primeiros novos registros de ocorrência na área estudada. Euglena agilis H.J. Cart. foi o táxon melhor representado em número de amostras, aparecendo em 22% das 36 amostras analisadas. Todos os taxons foram descritos, medidos, ilustrados e comentados com base em seus caracteres morfológicos vegetativos a partir de material vivo e, sempre que possível, em amostras populacionais. Acrescentaram-se ainda informações quanto à distribuição geográfica dos 17 taxons identificados no Estado do Rio de Janeiro bem como uma chave artificial indentada para identificação das espécies inventariadas. Complementam o trabalho 48 figuras, um mapa do Estado e outro do Município, contendo este indicação dos locais de coleta.

Palavras-chave: Algas, Euglenophyceae, Euglena pigmentadas.

ABSTRACT

A taxonomical survey was first carried out at a floristic inventory of the pigmented Euglena Ehr. (Euglenophyceae), based on the analisys of near 150 samples, collected from August 1980 to November 1982 at accessible bodies of water of the Municipality of Rio de Janeiro and surroundings, Brazil. Of the samples collected, 68 contained specimens of pigmented euglenoids, of these 36 showed repiesentatives of Euglena. Seventeen taxa were identified and distributed in 14 species and 3 varieties, of which 8 have already been identified for the State of Rio de Janeiro, being the others for the first time recorded in the area. Euglena agilis H. J. Cart, was the best represented taxon in number of samples studied, which occured in 22% of the 36 samples analized. Each taxon was described in detail, measured, illustrated and commented on the bases of vegetative morphology in living material and whenever possible studied from population samples. Information on geographic distribution of the 17 taxa in the State of Rio de Janeiro was provided, as well a indented artificial key for the recognition of species and varieties identified. Forty eight illustrations, a map of the State and another of the Municipality to show the collecting sites, complement the text.

Keywords: Algae, Euglenophyceae, Pigmented Euglena.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Agradecimentos

Ao Dr. Carlos Eduardo de Mattos Bicudo e à Profº. Vera Lúcia de Moraes Huszar pela indispensável orientação.

Referências Bibliográficas

ALVARENGA , L.C.P. et alii. 1979. Resultados preliminares dos trabalhos ecológicos realizados na Lagoa de Juturnaíba, Município de Araruama, Estado do Rio de Janeiro, criadouro natural de bivalves Diplodon beskeanus (Dunker, 1849) (unioidea: Hyriidae) e Anodontites trapesealis (Lamark, 1819) (muteloidea: Mycotopidea), Anais V Enc. Malac. bras., Mossoró, p. 73-89.

ANDRADE, R.M. 1953. Observações hidrobiológicas sobre o Anopheles tarsimaculatus, I: Relações com alguns organismos planctônicos. Revta. bras. Malar. Doenç. trop., Rio de Janeiro, 5 (11): 95-107.

ANDRADE, R.M. 1956. Observações hidrobiológicas sobre o Anopheles tarsimaculatus, III: distribuição, frequência de ocorrência e densidade relativa de organismos plânctônicos em alguns dos biótopos. Revta. bras. Malar. Doenç. trop., Rio de Janeiro, 8 (3): 443-90.

ARAÚJO, D.S.D. & MACIEL, N.D. 1979. Os manguezais do recôncavo da Baía de Guanabara. Cadernos FEEMA, Sér. técnica, Rio de Janeiro, 10: 1-113.

ARAÚJO, M.C.H. 1979. O problema do jacinto d'agua na região de Jacarepaguá. Cadernos FEEMA. Sér. técnica, Rio de Janeiro, 8: 295-314.

BICUDO, C.E.M. & BICUDO, R.M.T. 1970. Algas de águas continentais brasileiras: chave ilustrada para a identificação de gêneros. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 228p., il.

BOURRELLY, P. 1949. Euglena oxyuris Schmarda et formes affines. Bull. mus. Hist. nat.: Sér. 2, Paris, 21 (5): 612-16.

BOURRELLY, P. 1970. Les algues d eau douce: iniciation à la systématique; 3: les algues bleues et rouges, les Eugleniens, Peridiniens et Cryptomonadines. 1. ed. Paris, Editions N. Boubée & Cie. 3V., 512p., il.

CALAZANS, R. 1971. Esquistossomose - sua importância na problemática brasileira: com aspectos ecológicos em alguns focos de Planorbídeos no Estado de Guanabara. Publções Inst. Eng. sanit., Rio de Janeiro, 64:1-24.

CARDOSO, M.C. 1982. Levantamento das Euglenaceae pigmentadas do Distrito Federal, Brasil. São Paulo, 289., il (Universidade de São Paulo, Tese de Doutorado em Botânica).

CARTER, H.L. 1856. Notes on the freshwater Infusoria on the Island of Bombay. I. Organization. Ann. Mag. nat. Hist., Sér 2, London, 18 (103): 115-132; (105): 221-248.

CHADEFAUD, M. 1939. Sur l'organisation d' Euglena stellata Mainx et sur la discrimination des euglénes viridoides. Archs Zool. exp. gén., Paris, 80: 49-54.

CHU, S.P. 1946. Contributions to our Knowledge of the genus Euglena. Sinensia, Shangai, 17(1-6): 75-134.

CUNHA, A.M. 1913a. Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do Brasil, Brasil, 1913a, 124p. (Tese de Cátedra. Universidade do Brasil).

CUNHA, A.M. 1913b. Contribuição ao conhecimento da fauna de protozoários do Brasil, Brasil. Rio de Janeiro, Gomes Irmão & C. 100p. il.

CUNHA, A.M. 1913c. Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do Brasil, Mems Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 5:101 -122.

CUNHA, A.M. 1914. Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do Brasil. Mems Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 6(3): 169-179.

DANGEARD, P. 1901. Recherches sur les Eugléniens. Botaniste, Paris, 8: 97-357, 1901.

DEFLANDRE, G. 1924a. A propos de Y Euglena acus Ehrenberg. Revue algol., Paris, 1: 235-43.

DEFLANDRE, G. 1924b. Additions à la flore algologique des environs de Paris. Bull Soc. bot. Fr., Paris, 24: 1115-1130.

DEFLANDRE, G. 1928. Algues d'eau douce du Venezuela (Flagellés et Chlorophycées recoltés par la Mission M. Gusol. Révue algol., Paris, 3: 212-241.

DUJARDIN, F.M. 1841. Histoire Naturelle des Zoophytes Infusiores. Paris, Roret. xii + 684p., il.

EHRENBERG, C.G. 1838. Die Infusionstierchen als volkommende Organismen: Ein Blick in das tiefere organische Leben der Natur. Leipzig, Verlag von Leopold Voss, xxii + 548p.

GOJDICS, M. 1953. The genus Euglena. Madison, The University of Wisconsin Press, viii + 268p., il.

HÜBER-PESTALOZZI, G. 1955. Das Phytoplankton des Süsswassers: Systematik und Biologie: Euglenaceen. Stuttgart, E. Schweizerbart 'sehe Verlagsbuchhandlung, v. 16, ix + 606., il.

HUBNER E.F.W. 1886. Euglenaceen-flora von Stralsund. Program r. Strass., Stralsund, 20p.

HUSZAR. V.L.M. 1985. Algas planctônicas da Lagoa de Juturnaíba, Araruama, RJ, Brasil. Revta. bras. bot., São Paulo, 8: 1-19.

HUSZAR, V.L.M. 1986. Algas planctônicas da Lagoa de Juturnaíba, Araruama, RJ, Brasil, IL Rickia 13: 77-86.

HUSZAR, V.L.M. & ESTEVES, F.A. 1988. Considerações sobre o fitoplancton de rede de 14 lagoas costeiras do Estado do Rio de Janeiro. Acta Limnol. bras. 2: (323-346).

HUSZAR, V.L.M. et alii. 1988. Fitoplâncton da lagoa do Campelo, Campos, Rio de Janeiro, Brasil; uma contribuição a seu conhecimento Acta bot. brasil., Suppl 1(2): 209-219.

IYENGAR, M.O.P. 1962. Euglena studies from Madras. Arch. Mikrobiol., Berlon, Heidlberg, 42: 392-332.

JOHNSON, L.P. 1944. Euglenae of Iowa. Trans. Amer. microsc. Soc, Lancaster, 63: 97-135.

KLEBS, G. 1883. Über die Organisation einiger Flagellaten-gruppe und ihre Beziehungen zu Algen und Unfusorien. Unters, d. bot. Inst. Tübingen, 1: 233-362.

KOLKWITZ, R. 1933. Zur ökologie der Pflenzenwelt Brasiliens. Ber. dt. bot. Ges., Berlin, 51 (9): 396-406.

LEEDALE, G. 1967. Euglenoid Flagellates, Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, N.J., xiii + 242p., il.

LEFÉVRE, M. 1934. Recherches sur la bioligie et la systematique de quelques Eugléniens. Revue algol., Paris, 7(1/2): 139-148.

LEMMERMANN, E. 1898. Beiträge zur Kenntnis der Planktonalgen II. Beschreibung neuer Formen. Beih. bot. Zbl., Cassel, 76: 150-156.

LEMMERMANN. E. 1910. Kryptogamenflora der Mark Brandenburg, III: algen I. (Schizophbyceen, Flagellaten, Peridineen): Leipzig, Verlag von Gebrüder Borntraeger. 712 p,il.

LEMMERMANN, E. 1913. Eugleninae. In: PASCHER, A. Süsswasserflora Österreichs und der Schweiz. Jena, Gustav Fischer Verlag, v. 2, 115-174.

MAINX, F. 1926. Einige neue Vertreter der Gattung Euglena Ehrenberg nut Unterstützung der Gesellschaft zur Förderung deutschen Wissenschaft, Kunst und Literatur in Bönhmen. Arch. Protistenk., Jena, 54: 150-160.

MENEZES, M. 1987. Polimorfismo em Lepocinclis ovum (Ehrenberg) Lemmermann e suas implicações taxonômicas. Rickia. 14: 1-6.

MIGNOT, J.P. 1967. Quelques observations sur une Euglene du Creux de pisseport: Euglena splendens Dangeard, 1901. Annls Stn. biol. Besse - en-Chandesse, Clermont-Ferrand, 2:161-174.

OLIVEIRA, L.P.H. et alii. 1951. Contribuição ao estudo hidrobiológico dos criadouros de Anopheles tarsimaculatus Goeldi, 1905 (=Anopheles aquasalis Curry, 1932) na Baixada fluminense. Revta. bras. Malar. Doenç. trop., Rio de Janeiro, 3 (2): 149-247.

OLIVEIRA, L.P.H. et alii. 1967. Plancto e hidrobiologia sanitária de tanques tropicais com dáfnias e rotíferos. Mems. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 65 (2): 115-147.

PALMER, CM . 1969. A composite rating of algae tolerating organic pollution. J. Phycol., Lawrence, 5: 78-82.

PEIXOTO, J.A. & HUSZAR, V.L.M. 1983. Algumas espécies de algas da Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro. Bol. Mus. nac. Rio de J., Nova Sér. Bot., Rio de Janeiro, 67: 1-8.

PERTY, M. 1852. Zur Kenntnis Kleinster Lebensformen nach Bau, Funktionen, Systematik mit Spezialverzeichnis der in der Schweiz beobacteten. Bern, Verlag von Jent und Reinert, viii + 228p., il.

PLAYFAIR, G.I. 1921. Autralian Freshwater flagellates. Proc. Linn. Soc. N.S. W., Sydney, 46(1): 99-146.

PRESCOTT, G.W. 1944. New species and varietes of Wisconsin algae. Farlowia, Cambridge, 1 (3): 347-373.

PRINGSHEIM, E.G. 1948. Taxonomic problems in the Eugleninae. Biol. Rev., Cambridge, 23: 46-61.

PRINGSHEIM, E.G. 1956. Contribution towards a monography of trie genus Euglena. Nova acta Leopoldina, Leipzig, 18: 1-168.

PRITCHARD, A. 1852. A history of Insuforial Animacules. London, Whitaker and Co., viii + 704p.

PROWASEK, S. 1910. Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do Brasil. Mems. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2 (2): 149-158.

ROUND, F.E. 1973. The biology of the algae. 2. ed. London, Edward Arnold Ltd. 278., il.

SAMPAIO, G.F. 1984. Lista dos criptógamos avasculares encontrados na Lagoa Rodrigo de Freitas por biólogos da FEEMA. In: CARAUTA, J.P.P. & VIANNA, M.C. A Lagoa Rodrigo de Freitas: sinopse histórica e plantas marginais. Atas Soc. bot. Brasil, Rio de Janeiro, 2 (6): 45-49.

SEMERARO, J. & COSTA, A.F. 1972. Plancton e a poluição das Lagoas da Tijuca, Camorim e Jacarepaguá. Publções Inst. Eng. sanit., Rio de Janeiro, 73: 1-31.

SCHMARDA, L.K. 1846. Kleine Beiträge zur Naturgeschichte der Infusorien. Wien, Verlag der Carl Haas' sehen Buchhandeung, vi + 61p.

SCHMITZ, F. 1884. Beiträge zur Kenntnis der Chromatophoren. Jb. Wiss. Bot., Berlin, 15: 1-175.

SKUJA, H. 1948. H. Taxonomie des Phytoplankton einiger seen in Uppland, Schwede. Symb. bot. upsal., Uppsala, 9 (13): 1-399.

SKUJA, H. 1956. Taxonomische und biologische Studien Über das Phytoplanktion schwedischer Binnengewässer. Nova Acta R. Soc. Scient. upsal., Sér. 4, Uppsala, 16: 1-404.

SKVORTZOV, B. 1967. New and interesting species of Euglena Ehr. from the sub tropics of Brasil. Nova Hedwigia, Weinheim, 14:379-386.

STAFLEU, F.A. et alii. 1978. International Code of Botanical Nomenclature. Utrecht, Bonn, Scheltema & Hoekama. xiv + 1-457p. (12º Congresso Internacional de Botânica, Leningrado, 1975).

STEIN, F.R. 1878. Der Organismus der Infusionsthiere, III. Der Organismus der Flagellaten I. Leipsig, 154p.

SWIRENKO, D.O. 1913. Beiträge zur Kenntnis der Flagellatenflora der Umgegend der Stadt Charpow. Trav. Soc. not. Univ. Imp., Kharpow, 64: 67-90.

SWIRENKO, D.O. 1915. Zur Kenntnis der russischen Algenflora II. Eugl aceae (excl. Trachelomonas). Arch. Hydrobiol. Planktonk., Struttgart, 10: 321-340.

VAN OYE, P. 1924. Note sur l'Euglena acus Ehrbg. Bull. Soc. r. Bot. Belg., Bruxellles, 56(2): 1-9.

Recebido em 07.01.88.

Aceito em 02.02.89

  • ALVARENGA , L.C.P. et alii. 1979. Resultados preliminares dos trabalhos ecológicos realizados na Lagoa de Juturnaíba, Município de Araruama, Estado do Rio de Janeiro, criadouro natural de bivalves Diplodon beskeanus (Dunker, 1849) (unioidea: Hyriidae) e Anodontites trapesealis (Lamark, 1819) (muteloidea: Mycotopidea), Anais V Enc. Malac. bras., Mossoró, p. 73-89.
  • ANDRADE, R.M. 1953. Observações hidrobiológicas sobre o Anopheles tarsimaculatus, I: Relações com alguns organismos planctônicos. Revta. bras. Malar. Doenç. trop., Rio de Janeiro, 5 (11): 95-107.
  • ANDRADE, R.M. 1956. Observações hidrobiológicas sobre o Anopheles tarsimaculatus, III: distribuição, frequência de ocorrência e densidade relativa de organismos plânctônicos em alguns dos biótopos. Revta. bras. Malar. Doenç. trop., Rio de Janeiro, 8 (3): 443-90.
  • ARAÚJO, D.S.D. & MACIEL, N.D. 1979. Os manguezais do recôncavo da Baía de Guanabara. Cadernos FEEMA, Sér. técnica, Rio de Janeiro, 10: 1-113.
  • ARAÚJO, M.C.H. 1979. O problema do jacinto d'agua na região de Jacarepaguá. Cadernos FEEMA. Sér. técnica, Rio de Janeiro, 8: 295-314.
  • BICUDO, C.E.M. & BICUDO, R.M.T. 1970. Algas de águas continentais brasileiras: chave ilustrada para a identificação de gêneros. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 228p., il.
  • BOURRELLY, P. 1949. Euglena oxyuris Schmarda et formes affines. Bull. mus. Hist. nat.: Sér. 2, Paris, 21 (5): 612-16.
  • BOURRELLY, P. 1970. Les algues d eau douce: iniciation à la systématique; 3: les algues bleues et rouges, les Eugleniens, Peridiniens et Cryptomonadines. 1. ed. Paris, Editions N. Boubée & Cie. 3V., 512p., il.
  • CALAZANS, R. 1971. Esquistossomose - sua importância na problemática brasileira: com aspectos ecológicos em alguns focos de Planorbídeos no Estado de Guanabara. Publções Inst. Eng. sanit., Rio de Janeiro, 64:1-24.
  • CARDOSO, M.C. 1982. Levantamento das Euglenaceae pigmentadas do Distrito Federal, Brasil. São Paulo, 289., il (Universidade de São Paulo, Tese de Doutorado em Botânica).
  • CARTER, H.L. 1856. Notes on the freshwater Infusoria on the Island of Bombay. I. Organization. Ann. Mag. nat. Hist., Sér 2, London, 18 (103): 115-132; (105): 221-248.
  • CHADEFAUD, M. 1939. Sur l'organisation d' Euglena stellata Mainx et sur la discrimination des euglénes viridoides. Archs Zool. exp. gén., Paris, 80: 49-54.
  • CHU, S.P. 1946. Contributions to our Knowledge of the genus Euglena. Sinensia, Shangai, 17(1-6): 75-134.
  • CUNHA, A.M. 1913a. Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do Brasil, Brasil, 1913a, 124p. (Tese de Cátedra. Universidade do Brasil).
  • CUNHA, A.M. 1913b. Contribuição ao conhecimento da fauna de protozoários do Brasil, Brasil. Rio de Janeiro, Gomes Irmão & C. 100p. il.
  • CUNHA, A.M. 1913c. Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do Brasil, Mems Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 5:101 -122.
  • CUNHA, A.M. 1914. Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do Brasil. Mems Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 6(3): 169-179.
  • DANGEARD, P. 1901. Recherches sur les Eugléniens. Botaniste, Paris, 8: 97-357, 1901.
  • DEFLANDRE, G. 1924a. A propos de Y Euglena acus Ehrenberg. Revue algol., Paris, 1: 235-43.
  • DEFLANDRE, G. 1924b. Additions à la flore algologique des environs de Paris. Bull Soc. bot. Fr., Paris, 24: 1115-1130.
  • DEFLANDRE, G. 1928. Algues d'eau douce du Venezuela (Flagellés et Chlorophycées recoltés par la Mission M. Gusol. Révue algol., Paris, 3: 212-241.
  • DUJARDIN, F.M. 1841. Histoire Naturelle des Zoophytes Infusiores. Paris, Roret. xii + 684p., il.
  • EHRENBERG, C.G. 1838. Die Infusionstierchen als volkommende Organismen: Ein Blick in das tiefere organische Leben der Natur. Leipzig, Verlag von Leopold Voss, xxii + 548p.
  • GOJDICS, M. 1953. The genus Euglena. Madison, The University of Wisconsin Press, viii + 268p., il.
  • HÜBER-PESTALOZZI, G. 1955. Das Phytoplankton des Süsswassers: Systematik und Biologie: Euglenaceen. Stuttgart, E. Schweizerbart 'sehe Verlagsbuchhandlung, v. 16, ix + 606., il.
  • HUBNER E.F.W. 1886. Euglenaceen-flora von Stralsund. Program r. Strass., Stralsund, 20p.
  • HUSZAR. V.L.M. 1985. Algas planctônicas da Lagoa de Juturnaíba, Araruama, RJ, Brasil. Revta. bras. bot., São Paulo, 8: 1-19.
  • HUSZAR, V.L.M. & ESTEVES, F.A. 1988. Considerações sobre o fitoplancton de rede de 14 lagoas costeiras do Estado do Rio de Janeiro. Acta Limnol. bras. 2: (323-346).
  • HUSZAR, V.L.M. et alii. 1988. Fitoplâncton da lagoa do Campelo, Campos, Rio de Janeiro, Brasil; uma contribuição a seu conhecimento Acta bot. brasil., Suppl 1(2): 209-219.
  • IYENGAR, M.O.P. 1962. Euglena studies from Madras. Arch. Mikrobiol., Berlon, Heidlberg, 42: 392-332.
  • JOHNSON, L.P. 1944. Euglenae of Iowa. Trans. Amer. microsc. Soc, Lancaster, 63: 97-135.
  • KLEBS, G. 1883. Über die Organisation einiger Flagellaten-gruppe und ihre Beziehungen zu Algen und Unfusorien. Unters, d. bot. Inst. Tübingen, 1: 233-362.
  • KOLKWITZ, R. 1933. Zur ökologie der Pflenzenwelt Brasiliens. Ber. dt. bot. Ges., Berlin, 51 (9): 396-406.
  • LEEDALE, G. 1967. Euglenoid Flagellates, Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, N.J., xiii + 242p., il.
  • LEFÉVRE, M. 1934. Recherches sur la bioligie et la systematique de quelques Eugléniens. Revue algol., Paris, 7(1/2): 139-148.
  • LEMMERMANN, E. 1898. Beiträge zur Kenntnis der Planktonalgen II. Beschreibung neuer Formen. Beih. bot. Zbl., Cassel, 76: 150-156.
  • LEMMERMANN. E. 1910. Kryptogamenflora der Mark Brandenburg, III: algen I. (Schizophbyceen, Flagellaten, Peridineen): Leipzig, Verlag von Gebrüder Borntraeger. 712 p,il.
  • LEMMERMANN, E. 1913. Eugleninae. In: PASCHER, A. Süsswasserflora Österreichs und der Schweiz. Jena, Gustav Fischer Verlag, v. 2, 115-174.
  • MAINX, F. 1926. Einige neue Vertreter der Gattung Euglena Ehrenberg nut Unterstützung der Gesellschaft zur Förderung deutschen Wissenschaft, Kunst und Literatur in Bönhmen. Arch. Protistenk., Jena, 54: 150-160.
  • MENEZES, M. 1987. Polimorfismo em Lepocinclis ovum (Ehrenberg) Lemmermann e suas implicações taxonômicas. Rickia. 14: 1-6.
  • MIGNOT, J.P. 1967. Quelques observations sur une Euglene du Creux de pisseport: Euglena splendens Dangeard, 1901. Annls Stn. biol. Besse - en-Chandesse, Clermont-Ferrand, 2:161-174.
  • OLIVEIRA, L.P.H. et alii. 1967. Plancto e hidrobiologia sanitária de tanques tropicais com dáfnias e rotíferos. Mems. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 65 (2): 115-147.
  • PALMER, CM . 1969. A composite rating of algae tolerating organic pollution. J. Phycol., Lawrence, 5: 78-82.
  • PEIXOTO, J.A. & HUSZAR, V.L.M. 1983. Algumas espécies de algas da Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro. Bol. Mus. nac. Rio de J., Nova Sér. Bot., Rio de Janeiro, 67: 1-8.
  • PERTY, M. 1852. Zur Kenntnis Kleinster Lebensformen nach Bau, Funktionen, Systematik mit Spezialverzeichnis der in der Schweiz beobacteten. Bern, Verlag von Jent und Reinert, viii + 228p., il.
  • PLAYFAIR, G.I. 1921. Autralian Freshwater flagellates. Proc. Linn. Soc. N.S. W., Sydney, 46(1): 99-146.
  • PRESCOTT, G.W. 1944. New species and varietes of Wisconsin algae. Farlowia, Cambridge, 1 (3): 347-373.
  • PRINGSHEIM, E.G. 1948. Taxonomic problems in the Eugleninae. Biol. Rev., Cambridge, 23: 46-61.
  • PRINGSHEIM, E.G. 1956. Contribution towards a monography of trie genus Euglena. Nova acta Leopoldina, Leipzig, 18: 1-168.
  • PRITCHARD, A. 1852. A history of Insuforial Animacules. London, Whitaker and Co., viii + 704p.
  • PROWASEK, S. 1910. Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do Brasil. Mems. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2 (2): 149-158.
  • ROUND, F.E. 1973. The biology of the algae. 2. ed. London, Edward Arnold Ltd. 278., il.
  • SAMPAIO, G.F. 1984. Lista dos criptógamos avasculares encontrados na Lagoa Rodrigo de Freitas por biólogos da FEEMA. In: CARAUTA, J.P.P. & VIANNA, M.C. A Lagoa Rodrigo de Freitas: sinopse histórica e plantas marginais.
  • Atas Soc. bot. Brasil, Rio de Janeiro, 2 (6): 45-49.
  • SEMERARO, J. & COSTA, A.F. 1972. Plancton e a poluição das Lagoas da Tijuca, Camorim e Jacarepaguá. Publções Inst. Eng. sanit., Rio de Janeiro, 73: 1-31.
  • SCHMARDA, L.K. 1846. Kleine Beiträge zur Naturgeschichte der Infusorien. Wien, Verlag der Carl Haas' sehen Buchhandeung, vi + 61p.
  • SCHMITZ, F. 1884. Beiträge zur Kenntnis der Chromatophoren. Jb. Wiss. Bot., Berlin, 15: 1-175.
  • SKUJA, H. 1948. H. Taxonomie des Phytoplankton einiger seen in Uppland, Schwede. Symb. bot. upsal., Uppsala, 9 (13): 1-399.
  • SKUJA, H. 1956. Taxonomische und biologische Studien Über das Phytoplanktion schwedischer Binnengewässer. Nova Acta R. Soc. Scient. upsal., Sér. 4, Uppsala, 16: 1-404.
  • SKVORTZOV, B. 1967. New and interesting species of Euglena Ehr. from the sub tropics of Brasil. Nova Hedwigia, Weinheim, 14:379-386.
  • STAFLEU, F.A. et alii. 1978. International Code of Botanical Nomenclature. Utrecht, Bonn, Scheltema & Hoekama. xiv + 1-457p. (12ş Congresso Internacional de Botânica, Leningrado, 1975).
  • STEIN, F.R. 1878. Der Organismus der Infusionsthiere, III. Der Organismus der Flagellaten I. Leipsig, 154p.
  • SWIRENKO, D.O. 1913. Beiträge zur Kenntnis der Flagellatenflora der Umgegend der Stadt Charpow. Trav. Soc. not. Univ. Imp., Kharpow, 64: 67-90.
  • SWIRENKO, D.O. 1915. Zur Kenntnis der russischen Algenflora II. Eugl aceae (excl. Trachelomonas). Arch. Hydrobiol. Planktonk., Struttgart, 10: 321-340.
  • VAN OYE, P. 1924. Note sur l'Euglena acus Ehrbg. Bull. Soc. r. Bot. Belg., Bruxellles, 56(2): 1-9.
  • *
    Parte da dissertação de Mestrado apresentada ao Departamento de Botânica do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      14 Jun 2011
    • Data do Fascículo
      Jul 1989

    Histórico

    • Recebido
      07 Jan 1988
    • Aceito
      02 Fev 1989
    Sociedade Botânica do Brasil SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Constrol Center Asa Norte CEP: 70746-520 Brasília/DF. - Alta Floresta - MT - Brazil
    E-mail: acta@botanica.org.br