Acessibilidade / Reportar erro

Análise do Artigo Correlação da Espessura Médio-intimal das Carótidas Primitivas Proximal e Distal

Lesões das artérias carótidas; Diagnóstico por imagem

Prezado Editor,

Concordamos inteiramente com os autores quanto à necessidade de rastrear toda a extensão das carótidas (comum, interna e externa)11. Roelke LH, Rodrigues SL, Lotufo PA, Mill JG. Correlação da espessura médio-intimal das carótidas primitivas proximal e distal. Arq Bras Cardiol. 2013;101(3):211-6.. Porém, acrescentaríamos a importância de rastreá-la lentamente e no plano coronal, e de medir o local em que, visualmente, a espessura IMT é maior. A visão coronal do vaso permite incluir, durante a avaliação, as paredes laterais da carótida, o que agrega veracidade ao exame22. Rosa EM, Kramer C, Castro I. Associação entre a doença aterosclerótica coronariana e a espessura médio-intimal da carótida comum através da ultrassonografia. Arq Bras Cardiol. 2003;80(6):589-92..

A experiência que um de nós teve em sua dissertação de mestrado em Ecografia de Carótidas diz que manter rigidamente os pontos eleitos para medida pela American Society of Echocardiography (ASE) traz distorções quanto ao espessamento máximo da IMC, que é possível se obter em cada caso22. Rosa EM, Kramer C, Castro I. Associação entre a doença aterosclerótica coronariana e a espessura médio-intimal da carótida comum através da ultrassonografia. Arq Bras Cardiol. 2003;80(6):589-92..

Referências

  • 1
    Roelke LH, Rodrigues SL, Lotufo PA, Mill JG. Correlação da espessura médio-intimal das carótidas primitivas proximal e distal. Arq Bras Cardiol. 2013;101(3):211-6.
  • 2
    Rosa EM, Kramer C, Castro I. Associação entre a doença aterosclerótica coronariana e a espessura médio-intimal da carótida comum através da ultrassonografia. Arq Bras Cardiol. 2003;80(6):589-92.

Carta-resposta

Agradecemos pelos comentários enviados. É importante levar em consideração que os softwares atualmente disponíveis são baseados em pesquisa epidemiológica e medem apenas um pequeno segmento arterial. Para a prática clínica, seria importante dispor de outros métodos de aferição, que permitissem medir o maior número de pontos possíveis ao longo das carótidas. Talvez a ultrassonografia tridimenssional ou outro método de imagem fosse útil, se fosse possível determinar uma massa intimal maior a ser aferida. O IMT é um importante marcador substituto para ateromatose e tem sido cada vez mais importante para orientar condutas clínicas em pacientes. Enquanto essas tecnologias não estiverem totalmente disponíveis, acreditamos que aferir o espessamento intimal nas carótidas com abordagem longitudinal, e também coronal, como sugerem nossos colegas, seria o ideal, no momento, para uma melhor avaliação dos pacientes.

Atenciosamente,
Leonard Hermann Roelke
Sergio Lamego Rodrigues
Paulo Andrade Lotufo
Jose Geraldo Mill

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Abr 2014

Histórico

  • Recebido
    25 Set 2013
  • Revisado
    30 Out 2013
  • Aceito
    30 Out 2013
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC Avenida Marechal Câmara, 160, sala: 330, Centro, CEP: 20020-907, (21) 3478-2700 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil, Fax: +55 21 3478-2770 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista@cardiol.br