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Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Volume: 112, Número: 4, Publicado: 2019
  • Rumo a uma Cardiologia Centrada no Paciente e Guiada por Dados Editorial

    Ribeiro, Antonio Luiz; Oliveira, Gláucia Maria Moraes de
  • Efeitos da Exposição Crônica ao Mercúrio sobre a Atividade da Enzima Conversora de Angiotensina e Estresse Oxidativo em Ratos Normotensos e Hipertensos Original Article

    Vassallo, Dalton Valentim; Simões, Maylla Ronacher; Giuberti, Karina; Azevedo, Bruna Fernandes; Ribeiro, Rogerio Faustino; Salaices, Mercedes; Stefanon, Ivanita

    Resumo em Português:

    Resumo Fundamento: Os efeitos deletérios do mercúrio estão associados ao risco cardiovascular aumentado. Objetivo: Determinar se a exposição crônica ao mercúrio inorgânico aumenta a atividade da enzima conversora de angiotensina e sua relação com o estresse oxidativo em vários órgãos e tecidos. Métodos: Estudamos ratos Wistar e ratos espontaneamente hipertensos (SHR) (3 meses de idade) expostos ou não a HgCl2 por 30 dias. Ao final do tratamento, investigamos: alterações de peso, parâmetros hemodinâmicos, atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA) e estresse oxidativo no coração, aorta, pulmão, cérebro e rim de animais hipertensos comparados a animais normotensos. Um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Resultados: A exposição crônica ao HgCl2 não afetou o ganho de peso em nenhum dos grupos. A pressão arterial sistólica, medida semanalmente, não aumentou em ratos Wistar, mas mostrou um pequeno aumento nos ratos SHR. Também observamos aumentos na pressão diastólica final do ventrículo esquerdo e na atividade da ECA no plasma e no coração de ratos normotensos. No grupo SHR + Hg, a atividade da ECA aumentou no plasma, mas diminuiu no rim, pulmão, coração, cérebro e aorta. O estresse oxidativo foi avaliado indiretamente pela produção de MDA, que aumentou nos ratos tratados com Hg tanto no plasma quanto no coração. No grupo SHR + Hg, o MDA aumentou no coração e na aorta e diminuiu nos pulmões e no cérebro. Conclusão: Estes resultados sugerem que a exposição crônica ao mercúrio inorgânico agrava a hipertensão e produz mudanças mais expressivas na atividade da ECA e no estresse oxidativo em SHRs. Essa exposição afeta o sistema cardiovascular, representando um fator de risco para o desenvolvimento de distúrbios cardiovasculares em ratos normotensos e para piorar riscos pré-existentes para hipertensão.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background: Mercury’s deleterious effects are associated with increased cardiovascular risk. Objective: To determine whether chronic exposure to inorganic mercury increases the activity of angiotensin-converting enzyme and its relationship with oxidative stress in several organs and tissues. Methods: We studied male Wistar and spontaneously hypertensive rats (SHR) (3-month-old) exposed or not to HgCl2 for 30 days. At the end of treatment, we investigated the following: changes in body weight, hemodynamic parameters, angiotensin-converting enzyme (ACE) activity and oxidative stress in the heart, aorta, lung, brain and kidney in hypertensive compared to normotensive animals. A value of p < 0.05 was considered significant. Results: Chronic exposure to HgCl2 did not affect weight gain in either group. Systolic blood pressure, measured weekly, did not increase in Wistar rats but showed a small increase in SHR rats. We also observed increases in left ventricular end-diastolic pressure and ACE activity in the plasma and hearts of normotensive rats. In the SHR+Hg group, ACE activity increased in plasma but decreased in kidney, lung, heart, brain and aorta. Oxidative stress was assessed indirectly by malondialdehyde (MDA) production, which increased in Hg-treated rats in both plasma and heart. In the SHR+Hg group, MDA increased in heart and aorta and decreased in lungs and brain. Conclusion: These results suggest that chronic exposure to inorganic mercury aggravates hypertension and produces more expressive changes in ACE activity and oxidative stress in SHRs. Such exposure affects the cardiovascular system, representing a risk factor for the development of cardiovascular disorders in normotensive rats and worsening of pre-existing risks for hypertension.
  • Alterações Decorrentes da Exposição ao Mercúrio em Ratos Normotensos e Hipertensos Short Editorial

    Pagan, Luana Urbano; Cezar, Marcelo Diarcadia Mariano; Damatto, Ricardo Luiz
  • Proposta de um Escore Inflamatório de Citocinas e Adipocinas Plasmáticas Associado à Hipertensão Resistente, mas Dependente dos Parâmetros de Obesidade Original Article

    Faria, Ana Paula de; Ritter, Alessandra Mileni Versuti; Gasparetti, Carolina Souza; Corrêa, Nathália Batista; Brunelli, Veridiana; Almeida, Aurélio; Pires, Nayara Fraccari; Modolo, Rodrigo; Moreno, Heitor

    Resumo em Português:

    Resumo Fundamento: Evidências indicam que a inflamação sistêmica subclínica está presente na hipertensão arterial resistente (HAR). Objetivo: Desenvolver uma medida que integra citocinas envolvidas na fisiopatologia da HAR. Métodos: Indivíduos com HAR (n = 112) e indivíduos com hipertensão leve a moderada (HT) (n = 112) foram estudados em delineamento transversal. Valores de citocinas/adipocinas plasmáticas [TNF-alfa, interleucinas (IL)-6, -8, -10, leptina e adiponectina] foram divididos em tercis, e lhes atribuído um escore variando de 1 (tercil mais baixo) a 3 (tercil mais alto). O escore inflamatório (EI) de cada participante foi calculado como a soma do escore de cada citocina pró-inflamatória da qual subtraiu-se o escore de cada citocina anti-inflamatória (adiponectina e IL-10). O nível de significância aceito foi alfa = 0,05. Resultados: O EI foi mais alto nos indivíduos com HAR em comparação a indivíduos com HT [4 (2-6) vs. 3 (2-5); p = 0,02, respectivamente]. O EI correlacionou-se positivamente com parâmetros de gordura corporal, tais como índice de massa corporal (r = 0,40; p < 0,001), circunferência da cintura (r = 0,30; p < 0,001) e massa gorda avaliada por bioimpedância (r = 0,31; p < 0,001) em todos os indivíduos hipertensos. Análises de regressão logística mostraram que o EI foi um preditor independente de HAR (OR = 1,20; p = 0,02), independentemente de idade, sexo e raça; porém, o modelo perdeu significância estatística após ajuste para os parâmetros de gordura corporal. Conclusão: Um estado de inflamação subclínica definida pelo EI incluindo TNF-alfa, IL-6, IL-8, IL-10, leptina e adiponectina está associado com indivíduos obesos com HAR. Além disso, o escore correlaciona-se com parâmetros de obesidade, independentemente do grau de hipertensão. O EI pode ser usado na avaliação de condições que envolvem inflamação subclínica, tal como HAR relacionada à obesidade. O estudo também destaca a forte relação entre obesidade e inflamação.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background: There is evidence that subclinical systemic inflammation is present in resistant hypertension (RHTN). Objective: The aim of the study was to develop an integrated measure of circulating cytokines/adipokines involved in the pathophysiology of RHTN. Methods: RHTN (n = 112) and mild to moderate hypertensive (HTN) subjects (n=112) were studied in a cross-sectional design. Plasma cytokines/adipokines (TNF-alpha, interleukins [IL]-6, -8, -10, leptin and adiponectin) values were divided into tertiles, to which a score ranging from 1 (lowest tertile) to 3 (highest tertile) was assigned. The inflammatory score (IS) of each subject was the sum of each pro-inflammatory cytokine scores from which anti-inflammatory cytokines (adiponectin and IL-10) scores were subtracted. The level of significance accepted was alpha = 0.05. Results: IS was higher in RHTN subjects compared with HTN subjects [4 (2-6) vs. 3 (2-5); p = 0.02, respectively]. IS positively correlated with body fat parameters, such as body mass index (r = 0.40; p < 0.001), waist circumference (r = 0.30; p < 0.001) and fat mass assessed by bioelectrical impedance analysis (r = 0.31; p < 0.001) in all hypertensive subjects. Logistic regression analyses revealed that IS was an independent predictor of RHTN (OR = 1.20; p = 0.02), independent of age, gender and race, although it did not remain significant after adjustment for body fat parameters. Conclusion: A state of subclinical inflammation defined by an IS including TNF-alpha, IL-6, IL-8, IL-10, leptin and adiponectin is associated with obese RHTN. In addition, this score correlates with obesity parameters, independently of hypertensive status. The IS may be used for the evaluation of conditions involving low-grade inflammation, such as obesity-related RHTN. Indeed, it also highlights the strong relationship between obesity and inflammatory process.
  • Escore Inflamatório a partir de Biomarcadores na Hipertensão Resistente de Obesos Short Editorial

    Rodrigues, Cibele Isaac Saad
  • Prevalência de Opacidades do Cristalino em Cardiologistas Intervencionistas e Profissionais Atuantes na Área de Hemodinâmica no Brasil Original Article

    Barbosa, Adriano Henrique Pereira; Medeiros, Regina Bitelli; Corpa, Adriana Maria Rodrigues; Higa, Fabiana Shinzato; Souza, Marco Túlio de; Barbosa, Patrícia Lopes; Moreira, Antônio Carlos; Quadros, Alexandre Shaan de; Lemke, Viviana de Mello Guzzo; Cantarelli, Marcelo José de Carvalho

    Resumo em Português:

    Resumo Fundamento: A catarata subcapsular posterior é uma reação tecidual encontrada com frequência nos profissionais expostos à radiação ionizante. Objetivo: Avaliar a prevalência de catarata nos profissionais que atuam na área de hemodinâmica no Brasil. Métodos: Profissionais expostos à radiação ionizante (grupo 1, G1) foram submetidos ao exame biomicroscópico com lâmpada de fenda para avaliação do cristalino, e comparados aos não expostos (grupo 2, G2). Os achados foram descritos e classificados quanto ao grau de opacidade e localização por meio do Lens opacities classification system III. Ambos os grupos responderam questionário sobre condições de trabalho e de saúde para afastar fatores de risco para catarata, e foram comparados quanto aos achados. Foi utilizado um nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: Foram avaliados 112 voluntários (G1) com média de idade 44,95 (±10,23) anos e 88 voluntários (G2) com média de 48,07 (±12,18) anos. Desses, 75,2% (G1) e 85,2% (G2) eram médicos. A análise estatística entre os grupos G1 e G2 mostrou uma prevalência da catarata no grupo G1 de 33% comparada ao G2 de 16% (p = 0,0058), sendo a catarata subcapsular posterior presente em 13% no G1 e 2% no G2 (p = 0,0081). Considerando apenas os médicos, 38% no G1 e 15% no G2 (p = 0,0011) apresentaram catarata, sendo a subcapsular posterior 13% e 3% (p = 0,0176), respectivamente. No grupo dos profissionais não médicos, não houve diferença estatisticamente significativa na prevalência dos achados oftalmológicos. Conclusões: A catarata esteve mais presente no grupo de profissionais expostos à radiação ionizante, sendo que a catarata subcapsular posterior foi o dano tecidual mais encontrado.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background: Posterior subcapsular cataract is a tissue reaction commonly found among professionals exposed to ionizing radiation. Objective: To assess the prevalence of cataract in professionals working in hemodynamics in Brazil. Methods: Professionals exposed to ionizing radiation (group 1, G1) underwent slit lamp examination with a biomicroscope for lens examination and compared with non-exposed subjects (group 2, G2). Ophthalmologic findings were described and classified by opacity degree and localization using the Lens Opacities Classification System III. Both groups answered a questionnaire on work and health conditions to investigate the presence of risk factors for cataract. The level of significance was set at 5% (p < 0.05). Results: A total of 112 volunteers of G1, mean age of 44.95 (±10.23) years, and 88 volunteers of G2, mean age of 48.07 (±12.18) years were evaluated; 75.2% of G1 and 85.2% of G2 were physicians. Statistical analysis between G1 and G2 showed a prevalence of posterior subcapsular cataract of 13% and 2% in G1 and G2, respectively (0.0081). Considering physicians only, 38% of G1 and 15% of G2 had cataract, with the prevalence of posterior subcapsular cataract of 13% and 3%, respectively (p = 0.0176). Among non-physicians, no difference was found in the prevalence of cataract (by types). Conclusions: Cataract was more prevalent in professionals exposed to ionizing radiation, with posterior subcapsular cataract the most frequent finding.
  • A Exposição Radiológica sob a "Óptica" do Cardiologista Intervencionista Short Editorial

    Andrade, Pedro Beraldo de; Labrunie, André
  • Análise Comparativa entre Pacientes com IAMCSST Transferidos e Pacientes de Demanda Espontânea Submetidos à Angioplastia Primária Original Article

    Balk, Maurício; Gomes, Henrique Basso; Quadros, Alexandre Schaan de; Saffi, Marco Aurélio Lumertz; Leiria, Tiago Luiz Luz

    Resumo em Português:

    Resumo Fundamento: Estudos mostram o benefício da terapia de reperfusão rápida no infarto agudo do miocárdio. No entanto, ainda ocorrem atrasos durante o transporte de pacientes para angioplastia primária. Objetivo: Definir se existe uma diferença no tempo total de isquemia entre pacientes transferidos de outro hospital comparados aos que procuram o serviço espontaneamente. Método: Estudo de coorte histórico, incluindo pacientes atendidos com infarto entre abril de 2014 e setembro de 2015. Os pacientes foram divididos em pacientes transferidos (grupo A) e por demanda espontânea (grupo B). As características clínicas dos pacientes foram retiradas do banco de dados de infarto e o tempo de transferência foi estimado tendo como base o correio eletrônico de acordo com o horário de contato. O nível de significância adotado foi um p < 0,05%. Resultados: A amostra incluiu 621 pacientes, 215 no grupo A e 406 no grupo B. As características populacionais foram semelhantes nos dois grupos. O delta T foi significativamente maior no grupo de pacientes transferidos (385 minutos vs. 307 minutos para o grupo B, p < 0,001) com um atraso decorrente do transporte de 147 minutos. Houve relação significativa da distância de transferência e aumento do tempo de transporte (R = 0,55; p < 0,001). Entretanto, não houve diferença na mortalidade entre os grupos. Conclusão: Pacientes transferidos de outras cidades para tratamento de infarto tem Delta T de transferência acima do recomendado, com tempo ainda mais longo quanto maior a distância a ser percorrida.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background: Studies have shown the benefits of rapid reperfusion therapy in acute myocardial infarction. However, there are still delays during transport of patients to primary angioplasty. Objective: To evaluate whether there is a difference in total ischemic time between patients transferred from other hospitals compared to self-referred patients in our institution. Methods: Historical cohort study including patients with acute myocardial infarction treated between April 2014 and September 2015. Patients were divided into transferred patients (group A) and self-referred patients (group B). Clinical characteristics of the patients were obtained from our electronic database and the transfer time was estimated based on the time the e-mail requesting patient's transference was received by the emergency department. Results: The sample included 621 patients, 215 in group A and 406 in group B. Population characteristics were similar in both groups. Time from symptom onset to arrival at the emergency department was significantly longer in group A (385 minutes vs. 307 minutes for group B, p < 0.001) with a transfer delay of 147 minutes. There was a significant relationship between the travel distance and increased transport time (R = 0.55, p < 0.001). However, no difference in mortality was found between the groups. Conclusion: In patients transferred from other cities for treatment of infarction, transfer time was longer than that recommended, especially in longer travel distances.
  • Tempo é Músculo Short Editorial

    Abreu, Luiz Maurino
  • Eficácia, Segurança e Desempenho da Estimulação Ventricular Esquerda versus Direita em Pacientes com Bradiarritmias: Ensaio Clínico Randomizado Original Article

    Crevelari, Elizabeth Sartori; Silva, Katia Regina da; Albertini, Caio Marcos de Moraes; Vieira, Marcelo Luiz Campos; Martinelli, Martino; Costa, Roberto

    Resumo em Português:

    Resumo Fundamento: Considerando-se os potenciais efeitos deletérios da estimulação do ventrículo direito (VD), a hipótese desse estudo é que a estimulação unifocal ventricular esquerda pelo seio coronário é segura e pode proporcionar melhores benefícios clínicos e ecocardiográficos aos pacientes com bradiarritmias que apresentam função ventricular normal, necessitando apenas da correção da frequência cardíaca. Objetivos: Avaliar a segurança, a eficácia e os efeitos da estimulação do ventrículo esquerdo (VE), utilizando um cabo-eletrodo com fixação ativa, em comparação à estimulação do VD. Métodos: Estudo clínico, randomizado, simples-cego em pacientes adultos com indicação de marca-passo (MP) devido a bradiarritmias e função ventricular sistólica ≥ 0,40. A randomização aleatória (VD vs VE) ocorreu antes do procedimento. Os desfechos primários do estudo foram: o sucesso, a segurança e a eficácia do procedimento proposto. Os desfechos secundários foram: a evolução clínica e alterações ecocardiográficas. Empregou-se os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher e t de Student, com nível de significância de 5%. Resultados: De junho de 2012 a janeiro de 2014 foram incluídos 91 pacientes, sendo 36 no grupo VD e 55 no grupo VE. As características basais dos pacientes dos dois grupos foram similares. O implante de MP foi realizado com sucesso e sem nenhuma intercorrência em todos os pacientes do grupo VD. Dos 55 pacientes inicialmente alocados para o grupo VE, o implante do cabo-eletrodo em veias coronárias não foi possível em 20 (36,4%) pacientes. Dentre os 35 pacientes que permaneceram com o cabo-eletrodo no VE, a estimulação frênica foi a complicação mais frequente e foi detectada em 9 (25,7%) pacientes. Na fase de seguimento clínico, não houve hospitalizações por insuficiência cardíaca. Reduções superiores a 10% na fração de ejeção do VE foram observadas em 23,5% dos pacientes do grupo VD e em 20,6% dos pacientes do grupo VE (p = 0,767). A análise feita pelo Doppler tecidual mostrou que 91,2% dos indivíduos do grupo VD e 68,8% dos do grupo VE apresentaram dissincronia interventricular (p = 0,022). Conclusões: A taxa de sucesso do implante no VE foi baixa e a segurança do procedimento foi influenciada, principalmente, pela alta taxa de estimulação frênica no pós-operatório.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background: Considering the potential deleterious effects of right ventricular (RV) pacing, the hypothesis of this study is that isolated left ventricular (LV) pacing through the coronary sinus is safe and may provide better clinical and echocardiographic benefits to patients with bradyarrhythmias and normal ventricular function requiring heart rate correction alone. Objective: To assess the safety, efficacy, and effects of LV pacing using an active-fixation coronary sinus lead in comparison with RV pacing, in patients eligible for conventional pacemaker (PM) implantation. Methods: Randomized, controlled, and single-blinded clinical trial in adult patients submitted to PM implantation due to bradyarrhythmias and systolic ventricular function ≥ 0.40. Randomization (RV vs. LV) occurred before PM implantation. The main results of the study were procedural success, safety, and efficacy. Secondary results were clinical and echocardiographic changes. Chi-squared test, Fisher's exact test and Student's t-test were used, considering a significance level of 5%. Results: From June 2012 to January 2014, 91 patients were included, 36 in the RV Group and 55 in the LV Group. Baseline characteristics of patients in both groups were similar. PM implantation was performed successfully and without any complications in all patients in the RV group. Of the 55 patients initially allocated into the LV group, active-fixation coronary sinus lead implantation was not possible in 20 (36.4%) patients. The most frequent complication was phrenic nerve stimulation, detected in 9 (25.7%) patients in the LV group. During the follow-up period, there were no hospitalizations due to heart failure. Reductions of more than 10% in left ventricular ejection fraction were observed in 23.5% of patients in the RV group and 20.6% of those in the LV group (p = 0.767). Tissue Doppler analysis showed that 91.2% of subjects in the RV group and 68.8% of those in the LV group had interventricular dyssynchrony (p = 0.022). Conclusion: The procedural success rate of LV implant was low, and the safety of the procedure was influenced mainly by the high rate of phrenic nerve stimulation in the postoperative period.
  • Estimulação Ventricular dos Marca-passos Convencionais em Tempos de TRC Short Editorial

    Galvão, Silas dos Santos
  • Mulheres com Síndrome do Ovário Policístico Apresentam menor Sensibilidade Barorreflexa, a Qual Pode Estar Associada ao Aumento da Gordura Corporal Original Article

    Philbois, Stella Vieira; Gastaldi, Ada Clarice; Facioli, Tábata de Paula; Felix, Ana Carolina Sanches; Reis, Rosana Maria dos; Fares, Thauane Hanna; Souza, Hugo Celso Dutra de

    Resumo em Português:

    Resumo Fundamento: As mulheres com síndrome do ovário policístico (SOP) apresentam alta prevalência de obesidade e alterações no controle autonômico cardiovascular, principalmente modificações na modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). No entanto, existem poucos estudos sobre outros parâmetros de controle autonômico, como a variabilidade da pressão arterial (VPA) e a sensibilidade barorreflexa (SBR). Além disso, ainda há dúvidas sobre a real contribuição da obesidade na alteração do controle autonômico dessas mulheres. Objetivo: Investigar as alterações da modulação autonômica da VPA e SBR em mulheres com SOP, bem como avaliar se essas alterações se devem à SOP ou ao aumento da gordura corporal. Métodos: Foram estudadas 30 voluntárias com peso normal [índice de massa corporal (IMC) < 25 kg/m2] sem SOP (grupo controle) e 60 voluntárias com SOP, divididas em: mulheres com peso normal (IMC < 25 kg/m2, N = 30) e mulheres obesas (IMC > 30 kg/m2, N = 30). Todas as voluntárias foram submetidas à avaliação antropométrica, com registro de parâmetros hemodinâmicos e cardiorrespiratórios em repouso e durante exercício físico, e análise da VFC, VPA e SBR espontânea. As diferenças de p < 5% (p < 0,05) foram consideradas estatisticamente significantes. Resultados: Em relação aos grupos com peso normal, não houve diferenças nos parâmetros autonômicos avaliados. A comparação entre os grupos SOP mostrou que ambos os grupos não diferiram na análise da VPA. No entanto, o grupo SOP obeso apresentou menores valores de SBR espontânea e VFC nas oscilações de baixa e alta frequências, em unidades absolutas. Conclusão: Nossos resultados sugerem que a obesidade pouco influenciou a VFC em mulheres com SOP, mas pode afetar a SBR espontânea.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background: Polycystic ovarian syndrome (PCOS) women have a high prevalence of obesity and alterations in cardiovascular autonomic control, mainly modifications in heart rate variability (HRV) autonomic modulation. However, there are few studies about other autonomic control parameters, such as blood pressure variability (BPV) and baroreflex sensitivity (BRS). In addition, there are still doubts about the obesity real contribution in altering autonomic control in these women. Objective: To investigate BPV and BRS autonomic modulation alterations in PCOS women, as well as, to evaluate whether these alterations are due PCOS or increased body fat. Methods: We studied 30 eutrophic volunteers [body mass index (BMI) < 25 kg/m2] without PCOS (control group) and 60 volunteers with PCOS divided into: eutrophic (BMI < 25 kg/m2, N = 30) and obese women (BMI > 30 kg/m2, N = 30). All volunteers were submitted to anthropometric evaluation, hemodynamic and cardiorespiratory parameters record at rest and during physical exercise, analysis of HRV, BPV and spontaneous BRS. The differences in p less than 5% (p < 0.05) were considered statistically significant. Results: Related to eutrophics groups, there were no differences in autonomic parameters evaluated. The comparison between the PCOS groups showed that both PCOS groups did not differ in the BPV analysis. Although, the obese PCOS group presented lower values of spontaneous BRS and HRV, in low frequency and high frequency oscillations in absolute units. Conclusion: Our results suggest that obesity did little to alter HRV in women with PCOS, but it may influence the spontaneous BRS.
  • A Síndrome do Ovário Policístico e as Doenças Cardiovasculares: Uma Porta Ainda Aberta Short Editorial

    Malachias, Marcus Vinicius Bolivar
  • Análise Retrospectiva de Fatores de Risco para Complicações Relacionadas com Ablação Química na Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva Original Article

    Li, Cheng-Yang; Shi, Yun-Qi

    Resumo em Português:

    Resumo Fundamento: A análise dos fatores de risco para previsão de complicações relacionadas não foi relatada até o momento. Objetivo: Este estudo tem como objetivo investigar retrospectivamente os fatores de risco de complicações relacionadas da ablação miocárdica septal transluminal percutânea (PTSMA) para cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (CMHO). Método: Dados clínicos e resultados de acompanhamento de um ano de pacientes com CMHO submetidos a PTSMA entre janeiro de 2000 e julho de 2013 no Departamento de Cardiologia do Hospital Popular da Província de Liaoning, província de Liaoning, China, foram analisados retrospectivamente para determinar fatores de risco para complicações operatórias com análise de regressão logística múltipla. Todos os valores de p são bilaterais, com valores de p < 0,05 sendo considerados estatisticamente significativos. Resultados: Entre os 319 pacientes com CMHO, a PTSMA foi realizada em 224 pacientes (120 homens e 104 mulheres, com idade média de 48,20 ± 14,34 anos). A incidência de complicações relacionadas ao procedimento PTSMA foi de 36,23% (66/224), incluindo três mortes cardíacas, dois choques cardíacos, um infarto do miocárdio com supradesnivelamento de ST, duas fibrilações ventriculares e 20 bloqueios atrioventriculares (AV) de terceiro grau (quatro pacientes receberam implantes de marca-passo permanente), 32 bloqueios completos de ramo direito, dois bloqueios completos de ramo esquerdo e quatro complicações relacionadas com a punção. Após análise de regressão logística multivariada, verificou-se que idade, sexo, doenças coronarianas, diabetes, frequência cardíaca, função cardíaca à admissão, número de ablações septais e volume de álcool não foram fatores de risco independentes correlacionados com as complicações totais, exceto para hipertensão (OR: 4,856; IC 95%: 1,732-13,609). A experiência principiante parece estar associada à ocorrência de complicações. Conclusão: A hipertensão arterial foi um fator de risco independente para complicações relacionadas com o procedimento de PTSMA. Pode ser muito mais seguro e eficiente se os procedimentos de PTSMA forem restritos a centros experientes, de acordo com os resultados da análise para a curva de aprendizado.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background: The analysis of risk factors for predicting related complications has not been reported to date. Objective: This study aims to investigate the risk factors of related complications of percutaneous transluminal septal myocardial ablation (PTSMA) for hypertrophic obstructive cardiomyopathy (HOCM) retrospectively. Method: Clinical data, and one-year follow-up results of patients with HOCM, who underwent PTSMA between January 2000 and July 2013 in the Department of Cardiology, Liaoning Province People’s Hospital, Liaoning Province, China, were retrospectively analyzed to determine risk factors for operative complications with multiple logistic regression analysis. All p values are two-sided, with values of p < 0.05 being considered statistically significant. Results: Among 319 patients with HOCM, PTSMA was performed in 224 patients (120 males and 104 females, mean age was 48.20 ± 14.34 years old). The incidence of PTSMA procedure-related complications was 36.23% (66/224), which included three cardiac deaths, two cardiac shocks, one ST-segment elevated myocardial infarction, two ventricular fibrillations, 20 third-degree atrioventricular (AV) blocks (four patients were implanted with a permanent pacemaker (PPM)), 32 complete right bundle branch blocks, two complete left bundle branch blocks, and four puncture-related complications. After multivariate logistic regression analysis, it was found that age, gender, coronary artery diseases, diabetes, heart rate, cardiac function on admission, the number of septal ablations, and the volume of alcohol were not independent risk factors correlated to the whole complications, except for hypertension (OR: 4.856; 95% CI: 1.732-13.609). Early experience appears to be associated with the occurrence of complications. Conclusion: Hypertension was an independent risk factor for PTSMA procedure-related complications. It might be much safer and more efficient if PTSMA procedures are restricted to experienced centers, according to the analysis results for the learning curve.
  • Ablação Septal na Miocardiopatia Hipertrófica Obstrutiva (MCHO) Short Editorial

    Almeida, Dirceu Rodrigues
  • Dessincronia Intra-atrial à Ressonância Magnética Cardíaca para Quantificação da Remodelação Tecidual em Pacientes com Fibrilação Atrial Original Article

    Ciuffo, Luisa Allen; Lima, João; Vasconcellos, Henrique Doria de; Balouch, Muhammad; Tao, Susumu; Nazarian, Saman; Spragg, David D.; Marine, Joseph E.; Berger, Ronald D.; Calkins, Hugh; Ashikaga, Hiroshi

    Resumo em Português:

    Resumo Fundamento: Estudos recentes sugerem que o realce tardio com gadolínio (RTG) no átrio esquerdo (AE) pode quantificar a remodelação tecidual subjacente que abriga a fibrilação atrial (FA). No entanto, a quantificação do RTG-AE requer um trabalho intenso de aquisição por ressonância magnética e pós-processamento em centros experientes. A avaliação da dessincronia intra-atrial no AE é uma técnica de imagem emergente que prediz a recorrência da FA após ablação por cateter. Nós levantamos as hipóteses de que 1) a dessincronia intra-atrial está associada ao RTG-AE em pacientes com FA e 2) a dessincronia intra-atrial é maior em pacientes com FA persistente do que naqueles com FA paroxística. Método: Realizamos um estudo transversal comparando a dessincronia intra-atrial no AE e o RTG-AE em 146 pacientes com história de FA (60,0 ± 10,0 anos, 30,1% com FA não paroxística) submetidos à ressonância magnética cardíaca (RMC) durante ritmo sinusal antes da ablação da FA. Com utilização de RMC com tissue tracking, medimos o strain longitudinal do AE em cortes de duas e quatro câmaras. Definimos a dessincronia intra-atrial como o desvio padrão (DP) do tempo até o pico do strain longitudinal (DP-TPS, em %) e o DP do tempo até o pico do strain antes da contração atrial corrigido pela duração do ciclo (DP-TPSpreA, em %). Utilizamos a razão da intensidade da imagem (RIM) para quantificar o RTG-AE. Resultados: A análise da dessincronia intra-atrial levou 9 ± 5 minutos por caso. A análise multivariada mostrou que a dessincronia intra-atrial no AE esteve independentemente associada ao RTG-AE. Além disso, a dessincronia intra-atrial no AE foi significativamente maior em pacientes com FA persistente do que naqueles com FA paroxística. Por outro lado, não houve diferença significativa no RTG-AE entre pacientes com FA persistente e paroxística. A dessincronia intra-atrial no AE mostrou excelente reprodutibilidade e sua análise foi menos demorada (5 ± 9 minutos) do que o RTG-AE (60 ± 20 minutos). Conclusão: A dessincronia intra-atrial no AE é um índice rápido, reprodutível e independentemente associado ao RTG-AE para indicar remodelação tecidual subjacente. (Arq Bras Cardiol. 2019; 112(4):441-450)

    Resumo em Inglês:

    Abstract Background: Recent studies suggest that left atrial (LA) late gadolinium enhancement (LGE) can quantify the underlying tissue remodeling that harbors atrial fibrillation (AF). However, quantification of LA-LGE requires labor-intensive magnetic resonance imaging acquisition and postprocessing at experienced centers. LA intra-atrial dyssynchrony assessment is an emerging imaging technique that predicts AF recurrence after catheter ablation. We hypothesized that 1) LA intra-atrial dyssynchrony is associated with LA-LGE in patients with AF and 2) LA intra-atrial dyssynchrony is greater in patients with persistent AF than in those with paroxysmal AF. Method: We conducted a cross-sectional study comparing LA intra-atrial dyssynchrony and LA-LGE in 146 patients with a history of AF (60.0 ± 10.0 years, 30.1% nonparoxysmal AF) who underwent pre-AF ablation cardiac magnetic resonance (CMR) in sinus rhythm. Using tissue-tracking CMR, we measured the LA longitudinal strain in two- and four-chamber views. We defined intra-atrial dyssynchrony as the standard deviation (SD) of the time to peak longitudinal strain (SD-TPS, in %) and the SD of the time to the peak pre-atrial contraction strain corrected by the cycle length (SD-TPSpreA, in %). We used the image intensity ratio (IIR) to quantify LA-LGE. Results: Intra-atrial dyssynchrony analysis took 5 ± 9 minutes per case. Multivariable analysis showed that LA intra-atrial dyssynchrony was independently associated with LA-LGE. In addition, LA intra-atrial dyssynchrony was significantly greater in patients with persistent AF than those with paroxysmal AF. In contrast, there was no significant difference in LA-LGE between patients with persistent and paroxysmal AF. LA intra-atrial dyssynchrony showed excellent reproducibility and its analysis was less time-consuming (5 ± 9 minutes) than the LA-LGE (60 ± 20 minutes). Conclusion: LA Intra-atrial dyssynchrony is a quick and reproducible index that is independently associated with LA-LGE to reflect the underlying tissue remodeling.
  • Quantificação do Remodelamento Tecidual do Átrio Esquerdo Utilizando Dessincronia Intra-Atrial por Imagem de Ressonância Magnética Cardíaca Short Editorial

    Bering, Patrick T.; Cavalcante, João L.
  • Inibidores de PCSK9: Importância Clínica, Mecanismos Moleculares, e Segurança na Prática Clínica Review Article

    Ferrari, Filipe; Stein, Ricardo; Motta, Marcelo Trotte; Moriguchi, Emilio Hideyuki

    Resumo em Português:

    Resumo A doença arterial coronariana (DAC) é uma das principais causas de mortalidade. Níveis circulantes elevados de lipoproteína de baixa densidade (LDL) no sangue estão associados com mortalidade cardiovascular, seja por um papel etiológico ou por sua associação com a progressão da DAC em si. Estudos clínicos randomizados mostram que, quando os níveis de LDL são reduzidos, o risco cardiovascular também é reduzido, o que reforça tal associação. O primeiro ensaio importante envolvendo um agente hipolipemiante da família da estatina, o estudo Scandinavian Simvastatin Survival Study (4S), foi publicado em 1994 e encontrou uma redução significativa na mortalidade de pacientes com risco cardiovascular elevado. Contudo, mesmo em estudos subsequentes com diferentes estatinas, observou-se um risco residual persistente, o qual aparentemente não mudou ao longo dos anos. Especula-se que esse risco se deve à intolerância às estatinas. Nesse cenário, existe um potencial para novos agentes hipolipemiantes que levem a uma verdadeira revolução no tratamento das dislipidemias. A descoberta recente dos inibidores de PCSK9 (PCSK9i), uma classe de anticorpos monoclonais, é extremamente promissora. A inibição da PCSK9 é capaz de promover uma redução média nos níveis de LDL de até 60%, com potencial para repercussões clínicas muito significativas, já que para cada redução de 38 mg/dL, parece haver uma redução de 22% no risco cardiovascular. Esta revisão aborda uma breve história dos PCSK9i, os principais ensaios envolvendo esses medicamentos, desfechos cardiovasculares, e aspectos relacionados a sua eficácia e segurança. Finalmente, os mecanismos moleculares e possíveis efeitos pleiotrópicos dos PCSK9i são também discutidos.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Coronary artery disease (CAD) is one of the leading causes of mortality. High circulating levels of low-density lipoprotein (LDL) in the blood are associated with cardiovascular mortality, whether through an etiological role or through its association with the progression of CAD per se. Randomized clinical trials have shown that, when LDL levels are reduced, cardiovascular risk is also reduced, which reinforces this association. The first major trial involving a hypolipidemic agent of the statin family, the Scandinavian Simvastatin Survival Study (4S), was published in 1994 and found a significant reduction in mortality in patients at high cardiovascular risk. However, even in subsequent studies with different statins, a residual risk persisted, and this seems not to have changed over time; it is speculated that this risk may be due to statin intolerance. In this scenario, the potential exists for novel hypolipidemic agents to drive a true revolution in the therapy of dyslipidemia. The recent discovery of PCSK9 inhibitors (PCSK9i), a class of hypolipidemic monoclonal antibodies, is extremely promising. PCSK9 inhibition is capable of promoting a mean LDL reduction of up to 60%, with potential for very significant clinical repercussions, as every 38 mg/dL reduction in LDL appears to be associated with a 22% reduction in cardiovascular risk. This review addresses a brief history of PCSK9i, major trials of these drugs, cardiovascular outcomes, and aspects related to their efficacy and safety. Finally, the molecular mechanisms and possible pleiotropic effects of PCSK9i are also discussed.
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