RESUMO
Introdução: O diagnóstico da acalásia pode ser sugerido pelo quadro clínico; porém, completa investigação se faz necessária não apenas para confirmar o diagnóstico, mas, também, para estratificar a doença quanto à gravidade ou sub-tipo clínico.
Objetivo: Revisar os atuais métodos diagnósticos da acalásia do esôfago e sua correta interpretação.
Método: Revisão da literatura realizada nas bases de dados Medline/Pubmed, SciELO e Lilacs, cruzando-se os descritores “acalásia esofágica”, “transtornos de deglutição”, “técnicas de diagnóstico do sistema digestório”, “endoscopia do sistema digestório” e “manometria”.
Resultados: O diagnóstico da acalásia é sugerido pelo quadro clínico, o qual, no entanto, é insuficiente para diferenciar esta doença de outras afecções esofágicas. O diagnóstico deve ser confirmado por endoscopia digestiva, estudo radiológico contrastado e manometria. Recentes avanços nos métodos diagnósticos, incluindo a manometria de alta resolução, podem também auxiliar no estabelecimento do prognóstico da doença ou na escolha da melhor modalidade de tratamento a ser realizada.
Conclusão: Estudo detalhado e sistemático dos pacientes portadores de acalásia permite não apenas diagnóstico correto, mas também contribui na escolha da melhor opção terapêutica e estabelecimento do prognóstico destes indivíduos.