Racional:
Deiscência de anastomose esofágica é frequente e ainda existem controvérsias qual tipo de anastomose é preferível para diminuir sua incidência.
Objetivo
: Comparar a anastomose terminoterminal versus a lateroterminal em termos de deiscência de anastomose, estenose de esôfago, e sintoma de refluxo gastroesofágico.
Métodos
: Este estudo foi realizado por dois anos a partir de 2012. Anastomoses terminoterminal e terminolateral foram comparadas em termos de deiscência de anastomose, estenose de esôfago, sintoma do refluxo gastroesofágico, duração da operação e transfusão.
Resultados
: Na comparação das anastomoses terminoterminal e terminolateral, respectivamente, a duração em minutos das operações foi de 127.63±13.393 e 130.29±10.727 (p=0,353); estenose esofágica foi observada em dois (5,9%) e oito (21,1%) casos (p=0,09); doença do refluxo gastroesofágico foi detectada em seis (15,8%) e três (8,8%) casos (p=0,485); deiscência de anastomose foi encontrada em cinco (13,2%) e um (2,9%) caso (p=0,203); duração do internamento na UTI neonatal foi significativamente menor na terminoterminal (11,05±2,438 dias) em comparação com terminolateral (13,88±2,306 dias, p<0,0001).
Conclusão
: Não houve diferença significativa entre as anastomoses terminoterminal e terminolateral, exceto para UTI neonatal que foi significativamente menor no grupo de anastomose terminoterminal.
Anastomose; Atresia de esôfago; Cirurgia