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OS IMUNOMARCADORES CDX2, BETA-CATENINA E WNT SÃO ÚTEIS PARA AVALIAR A CHANCE DE PROGRESSÃO DE DOENÇA OU A EVOLUÇÃO PARA ÓBITO EM PACIENTES COM CÂNCER COLORRETAL?


Imunomarcação: beta-catenina intra-nuclear e Wnt3a


RESUMO

Racional:

O câncer colorretal (CCR) é um dos tipos mais comuns no mundo. As células epiteliais intestinais podem sofrer mutações que ocasionam vantagem proliferativa e culminam com o surgimento do câncer. Mutações da via da beta-catenina foram descritas entre as que podem ocasioná-lo.

Objetivo:

Verificar a existência de relação entre a expressão de Wnt3, beta-catenina e CDX2 em amostras de câncer colorretal com os eventos clínicos progressão de doença e óbito.

Método:

Foi realizada análise imunoistoquímica de Wnt3a, beta-catenina e CDX2 em blocos multiamostrais de CRC (n=122), e avaliada a relação entre a expressão dos biomarcadores e os desfechos progressão de doença e óbito.

Resultados:

Não foram encontradas diferenças significativas entre a expressão ou ausência de CDX2, beta-catenina ou Wnt3a e estádio clínico, grau de diferenciação tumoral, presença de progressão de doença ou evolução ao óbito.

Conclusão:

Os marcadores CDX2, beta-catenina e Wnt3a não são úteis para predizer prognóstico em pacientes com CCR.

DESCRITORES:
CDX2; Beta-catenina; Wnt3; Câncer colorretal

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