Open-access Padronização do white test em ressecções hepáticas abertas: taxa próxima a zero de fístulas biliares clinicamente significativas.

RESUMO

RACIONAL:  Fístula biliar é uma das complicações mais comuns após ressecção hepática e é associado a significativa morbimortalidade. Um dos métodos empregados para avaliar fístulas biliares é o white test, que consiste na injeção de uma emulsão lipídica na via biliar. No entanto, nenhuma técnica padrão para realização do white test foi publicada.

OBJETIVOS:  Padronização da técnica para realização do white test em pacientes submetidos a hepatectomias, com e sem colecistectomia prévia e os resultados preliminares.

MÉTODOS:  Paciente acima de 18 anos e submetidos a hepatectomia aberta foram incluídos na pesquisa. O desfecho primário foi a taxa de fístula biliar. Desfechos secundários foram a incidência de pancreatite aguda e morbidade geral, medida pela classificação de Clavien-Dindo.

RESULTADOS:  A técnica padrão para o white test foi realizada em 17 pacientes. Três pacientes tinham colecistectomia prévia e 2 tinham inserção baixa do ducto cístico, necessitando canulação do ducto hepatocolédoco. Nenhum dos pacientes desenvolveu fístula biliar clinicamente significativa. Pancreatite aguda não ocorreu em nenhum paciente. Um paciente desenvolveu pneumonia necessitando ventilação mecânica (Clavien-Dindo IV). Todos os outros tiveram complicações menores ou não tiveram complicações.

CONCLUSÕES:  A técnica padronizada para realização do white test sugere uma estratégia adequada para maximizar a detecção de vazamentos biliares no intraoperatório.

DESCRITORES:
Fístula Biliar; Hepatectomia; Pancreatite

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