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Cirurgia em obesos mórbidos: experiência pessoal

No tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, após 21 anos e 1.007 operações realizadas, usando diferentes técnicas, selecionamos as divisões gástricas verticais com bandagem e derivação Y de Roux, genericamente denominadas de derivações gástricas, como as mais eficientes e com efeitos indesejáveis toleráveis. Operamos 795 pacientes, por via convencional ou laparoscópica. Os pacientes tinham IMC pré-operatório médio de 60kg/m², 89,5% deles apresentando morbidade associada. A taxa de complicações cirúrgicas graves (embolia pulmonar e fistulas digestivas) foi de 3,6%, resultando mortalidade de 1% (8 pacientes). No seguimento de até 30 meses, observamos perda ponderal percentual média, estabilizando-se a partir de 1 ano, cerca de 40% abaixo do peso pré-operatório. IMC pré-operatório médio: 60kg/m²; IMC final médio: 35kg/m². Em conseqüência, registrou-se grande alívio das doenças associadas.

Obesidade; Obesidade - tratamento; Obesidade - cirurgia


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