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Tratamento farmacológico da obesidade

Esta revisão faz um apanhado dos agentes fisiológicos e terapêutica atual, bem como de medicações que têm sido usadas extensivamente e de outros agentes ainda não disponíveis ou que são consideradas drogas anti-obesidade não clássicas. Como a obesidade - em especial aquela com distribuição central - representa um importante fator desencadeador de resistência à insulina, o seu tratamento farmacológico é relavente no contexto do controle da síndrome metabólica. Os autores apresentam uma revisão extensa dos critérios de eficácia do manuseio anti-obesidade, dos mecanismos fisiológicos que regulam a homeostase energética central e/ou periférica (nutrientes, monoaminas e peptídeos), dos agentes farmacologicamente derivados dos seguintes produtos: beta-fenetilamina (fenfluramina, dexfenfluramina, fentermina e sibutramina), tricíclicos (mazindol), fenilpropanolamina (efedrina, fenilpropanolamina), fenilpropanolamina oxitrifluorofenil (fluoxetina), naftilamina (sertralina) e lipstatina (orlistat). Também é apresentada uma análise de todos os ensaios clínicos com duração maior do que 10 semanas para medicações usadas no manuseio da obesidade, assim como dados sobre medicações futuras, como o agonista canabinóide inverso, rimonabant.

Obesidade; Tratamento; Anfepramona; Mazindol; Sibutramina; Orlistat; Rimonabant


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