OBJETIVO E MÉTODOS: Com o propósito de investigar a contribuição do exame da cromatina nuclear no diagnóstico diferencial das lesões foliculares da glândula tireoide, foram estudadas 76 amostras previamente submetidas à análise de expressão proteica de HBME-1, CK-19 e galectina-3. RESULTADOS: HBME-1 confirmou-se como o mais sensível marcador imunoistoquímico de malignidade. Uma série de variáveis morfométricas, densitométricas e de textura foram úteis na distinção entre os diferentes tipos de lesão folicular. Entre essas variáveis, o r², parâmetro relacionado à granularidade do núcleo, apresentou a melhor acurácia, sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, diferenciando lesões benignas de malignas. CONCLUSÃO: A morfometria analítica de imagem da cromatina nuclear pode acrescentar acurácia ao diagnóstico diferencial das lesões de padrão folicular.
Tireoide; diagnóstico diferencial; imunoistoquímica; cromatina