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Experiência de um único centro em adenoma hipofisário familiar isolado: importância clínica do rastreio de mutação do AIP

Apresentamos dados clínicos e moleculares de quatro famílias com adenoma hipofisário familiar isolado (FIPA) enfatizando as diferenças na presença ou não de mutação do AIP e a importância da triagem genética. A Família 1 é composta por cinco pacientes portadores de somatotropinomas com mutação germinativa E24X no AIP. Um dos pacientes foi diagnosticado por meio de rastreio ativo, com cura cirúrgica. As Famílias 2 e 3 apresentam em sua composição dois pacientes com adenomas hipofisários não funcionantes. A Família 4 compreende dois pacientes, um com prolactinoma e outro com somatotropinoma. Não foi encontrada mutação no AIP nessas famílias. Na Família 1, não houve resposta ao octreotide, enquanto o paciente acromegálico da Família 4 foi controlado com a medicação. Em conclusão, a FIPA é uma condição heterogênea que pode estar associada à mutação do AIP e o rastreio genético/clínico é recomendado nas famílias com dois ou mais membros portadores de adenoma hipofisário. Isso permite um diagnóstico precoce, com melhor prognóstico.


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