Acessibilidade / Reportar erro

Manejo da osteoporose no paciente com função renal comprometida

O envelhecimento associa-se tanto ao declínio da qualidade óssea quanto da filtração glomerular. Consequentemente, osteoporose e doença renal crônica (DRC) são comorbidades frequentes em idosos, e muitas vezes coexistem. Anormalidades bioquímicas na homeostase do cálcio e do fósforo surgem precocemente na DRC, causando aumento do risco de fraturas e de complicações cardiovasculares desde fases precoces da doença. A capacidade da densitometria (DXA) em diagnosticar osteoporose e predizer fraturas nessa população é questionável. O manejo da doença é também controverso; cálcio e vitamina D são recomendados com cautela, devido ao risco de calcificações vasculares e de doença óssea adinâmica. Além disso, a segurança e a eficácia dos medicamentos para osteoporose ainda não estão estabelecidas em pacientes com DRC. Assim, riscos e benefícios do tratamento para osteoporose devem ser considerados individualmente nesses pacientes.

Qualidade óssea; doença renal crônica; densitometria óssea; fraturas; osteoporose


Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Rua Botucatu, 572 - conjunto 83, 04023-062 São Paulo, SP, Tel./Fax: (011) 5575-0311 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: abem-editoria@endocrino.org.br