O diabetes melito tipo 1 (DM1) é o resultado de uma resposta auto-imune contra as células-beta pancreáticas. Por ocasião do diagnóstico clínico do DM1, aproximadamente 70% da massa de células-beta foram destruídas como conseqüência de uma autodestruição que se iniciou há anos ou meses antes dos primeiros sinais da doença. Embora a redução acentuada das complicações crônicas na população com DM1 foi observada após o desenvolvimento e evolução da insulinoterapia, os riscos associados às lesões dos órgãos-alvo e hipoglicemia persistem. Além do controle intensivo da glicemia, a preservação e/ou o aumento da massa de células-beta são reconhecidos como alvos importantes no tratamento do DM1. Isto vem associado à redução das complicações crônicas microvasculares na retina, rins e nervos e a menor incidência de eventos hipoglicêmicos. Neste artigo, discutimos alguns aspectos da regeneração das células-beta pancreáticas, a importância da regulação do processo auto-imune e o que está sendo empregado no DM1 humano com relação ao repertório das células-tronco nesse sentido.
Diabetes tipo 1; Células-beta; Regeneração; Imunoterapia; Células-tronco; Transplante