Acessibilidade / Reportar erro
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, Volume: 43, Número: 3, Publicado: 1999
  • Publicações redundantes ou duplicadas: aceitabilidade de uma publicação secundária Editorial

    Kater, Claudio E.
  • A epidemia de obesidade Editorial

    Halpern, Alfredo
  • Fatores hormonais e genéticos na próstata normal e neoplásica Revisão

    Carvalho-Salles, Andréa B.; Tajara, Eloiza Helena

    Resumo em Português:

    Recentemente, tem sido dada muita atenção para os efeitos proliferativos dos andrógenos nas células prostáticas. Isso tem despertado grande interesse no papel desses hormônios esteróides no desenvolvimento e manutenção tanto da próstata normal quanto maligna. Entretanto, até o presente, não tem sido identificada a relação exata entre os níveis hormonais e o risco de neoplasia. O complexo andrógeno-receptor, após associação com elementos no DNA que respondem ao hormônio, promove especificamente o crescimento da glândula. Já foi reconhecido que existe uma estreita ligação entre o seu padrão de sinalização citoplasmática e aquele desencadeado pelos fatores de crescimento. Muito progresso tern sido obtido a partir do estudo dessas interações o que pode levar ao desenvolvimento de novas e eficientes abordagens terapêuticas no câncer de próstata.

    Resumo em Inglês:

    Recently, a great deal of attention has focused on the growth regulatory effects of androgens in prostate cells. This has also resulted in much interest in the role of these steroid hormones in the development and maintenance of both normal and neoplastic prostate. However, it has not been possible to identify the exact relationship between androgenic hormone levels and the risk of this disease. The hormone-androgen receptor complex, by association with the DNA androgen response elements, specifically promotes the growth of the prostate gland. It has been recognized that there is a close relationship between the androgen mediated signaling pathway and those promoted by peptide growth factors. More insights are being gained into these complex interactions, some of which may lead to novel therapeutic maneuvers.
  • A tendência secular da obesidade segundo estratos sociais: Nordeste e Sudeste do Brasil, 1975-1989-1997 Artigo Original

    Monteiro, Carlos A.; Conde, Wolney L.

    Resumo em Português:

    A partir de inquéritos nutricionais probabilisticos realizados nas três últimas décadas foram estabelecidas tendências passadas e recentes da prevalência da obesidade (IMC ³ 30 kg/m²) na população adulta da menos desenvolvida (Nordeste) e da mais desenvolvida (Sudeste) região brasileira. No primeiro período de observação (1975-1989), a evolução da obesidade foi ascendente e relativamente uniforme nas duas regiões, com o que não foram alterados o predomínio da enfermidade na Região Sudeste e a tendência de que, dentro das duas regiões, os estratos mais pobres apresentassem-se menos vulneráveis à obesidade. Esse foi também o quadro observado para a população masculina no segundo período de estudo (1989-1997), exceto pelo aumento mais intenso da obesidade na Região Nordeste e pela conseqüente diminuição das diferenças entre as duas regiões. A evolução da obesidade feminina no período 1989-1997 mostrou-se distintamente influenciada pela renda familiar nas duas regiões. Na Região Nordeste, o aumento da obesidade foi modesto para as mulheres mais pobres e intenso para os estratos intermediários e de alta renda. Na Região Sudeste, houve declínio na prevalência da obesidade para os estratos intermediários e de alta renda e aumento intenso para as mulheres mais pobres. Esse padrão socialmente diferenciado da evolução regional da obesidade fez com que, em 1997, o risco da obesidade feminina na Região Nordeste apenas se mantivesse inferior ao da Região Sudeste entre as mulheres mais pobres. Pela magnitude dos contrastes chamou particular atenção a evolução recente da obesidade nos estratos que correspondem aos 25% das mulheres mais ricas de cada região: ascensão dramática no Nordeste - 9,9% para 14,6% -, declínio não menos notável no Sudeste - 13,2% para 8,2%. A tendência de declínio da obesidade documentada para mulheres que vivem na Região Sudeste do país é inédita em países em desenvolvimento, tendo sido, de fato, documentada, até o presente, apenas em populações escandinavas. Embora análises mais aprofundadas sejam necessárias, mostra-se plausível a hipótese de que atividades educativas veiculadas por meios de comunicação de massa possam ter tido um papel relevante no recente declínio da obesidade documentado no Sudeste brasileiro.

    Resumo em Inglês:

    Secular trends in the prevalence of obesity in adults (BMI ³ 30 kg/m²) are described in the two more populated Brazilian regions: the less developed Northeast and the more developed Southeast. All data utilized by this study come from three nation-wide large-scale cross-sectional surveys undertaken in 1975, 1989 and 1997. In the first period (1975-1989), obesity increased uniformly for males and females in the two regions and both the excess of the disease in the Southeast and the inverse relationship between income and obesity, existing in the two regions, were not affected. The same situation was also observed for the male population in the second period (1989-1997) except for the relatively higher increase of obesity in the Northeast and the consequent reduction of the gap existing between the two regions. Trends in the prevalence of female obesity in the second period were distinctly influenced by income in the two regions. In the Northeast, increasing trends in female obesity were modest for lower income women and intense for intermediate and higher income groups. In the Southeast, there was a decline in the prevalence of obesity for intermediate and higher income groups and an intense increase for lower income women. These contrasting trends in the prevalence of obesity determined that, in 1997, except for the low income group, female obesity was more common in the Northeast than in the Southeast. The greater difference between the two regions as regard recent trends in obesity was seen for higher income groups (the 25% richest women in each region): a dramatic increase in the Northeast - from 9.9% to 14.6% - and a non less impressive decline in the Southeast - from 13.2% to 8.2%, The declining trends in obesity documented for women living in the Southeast of Brazil were not described yet in any other developing country. In fact, declining trends in obesity as those described in this study were reported, up to now, only for Scandinavian populations. Although much more in-depth analysis is needed, a plausible hypothesis to explain declining trends in female obesity in Brazil is that an intense mass media work focused on combating a sedentary life-style and promoting better food habits has been effective in reaching at least the higher income women in the more developed parts of the country.
  • Análise retrospectiva do implante de prótese peniana em diabéticos Artigo Original

    Naliato, Erika C.O.; Ellinger, Vivian; Baccarini Neto, Rosino; Meirelles, Ricardo M.R.; Zagury, Leão

    Resumo em Português:

    Foram analisados onze pacientes diabéticos do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione submetidos a prótese peniana por disfunção erétil, com o objetivo de avaliar as condições pré-implante e a segurança do procedimento. A indicação se baseou na resposta incompleta ou negativa ao teste de ereção com prostaglandina ou na rejeição pelo paciente ao uso de outros métodos para tratamento da disfunção. Todos os pacientes demonstraram satisfação com os resultados da cirurgia e apenas um apresentou complicação pós-operatória, decorrente de falha mecânica conseqüente a prótese defeituosa. Concluímos que o implante de prótese peniana pode ser considerado uma modalidade de tratamento segura, especialmente para a população diabética em situação sócio-econômica desfavorecida, uma vez que elimina a necessidade de tratamentos farmacológicos de longa duração e o período pós-operatório cursa com raras complicações.

    Resumo em Inglês:

    Eleven diabetic patients from the Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione who received a penile prostheses implant for erectile dysfunction were analyzed with the purpose of evaluating pre-implant conditions and safety of the procedure. Surgical indication was based in the incomplete or negative response to erection test or unwillingness to use other methods for treatment of the dysfunction. All patients were satisfied with the results of the surgery and only one presented with post-surgery complication, resulting from mechanical failure of the prosthesis. We conclude that the penile prosthesis implant can be considered a safe method of treatment, especially in low social-economical classes of the diabetic population, because it eliminates the need for long pharmacological treatments and there are few complications in the surgical follow-up.
  • Perfil epidemiológico do diabetes mellitus auto-referido em uma zona urbana de Juiz de Fora, Minas Gerais Artigo Original

    Almeida, Alberto A. Larcher de; Bonfante, Heloina L. M.; Moreira, Rodrigo de O.; Arbex, Alberto K.; Souza, Gláucio S. de; Maciel, Leandro G.; Godinho, Roger R.; Giannini, Giovanni

    Resumo em Português:

    Objetivo: Delinear um perfil epidemiológico do diabetes mellitus (DM) em uma zona urbana de Juiz de Fora usando os dados obtidos no cadastramento do Programa de Saúde da Família da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. Metodologia: Foram colhidas informações em 12.695 domicílios através da aplicação de um questionário baseado no Programa Avançado de Gerência em Atenção Primária a Saúde. A aplicação foi realizada por 180 entrevistadores acadêmicos da área de saúde. Os dados foram transferidos para o programa epidemiológico EPI-INFO versão 6.03. A análise do banco de dados referentes a população entre 30 e 69 anos permitiu a elaboração de um estudo sobre a prevalência do DM e sua relação com outros fatores. Resultados: A prevalência do DM auto-referido foi de 4,2% (861 pessoas) e variou de 0,9% (76) entre 30 e 39 anos a 11,6% (297) entre 60 e 69 anos. 17,1% (147) relataram não tratar ou tratar irregularmente. Nos homens, a idade não interferiu no tratamento; nas mulheres, quanto menor a faixa etária, menor a adesão ao tratamento. O DM estava relacionado com outros agravos à saúde: cardiopatia (r=4,8), hipertensão arterial sistêmica (r=4,7), cegueira (r=3,1) e incapacidade de locomoção (r=3,9). Conclusão: A prevalência do DM auto-referido foi semelhante a de outros estudos nacionais. O índice de diabéticos com tratamento irregular foi muito alto e relaciona-se com baixa renda e faixas etárias mais jovens no sexo feminino. O DM apresentou alta correlação com outros agravos à saúde: cardiopatia, hipertensão arterial sistêmica, cegueira e incapacidade de locomoção.

    Resumo em Inglês:

    Background: by using data from Juiz de Fora's Family Health Program survey, we aimed to assess the epidemiological profile of Diabetes Mellitus (DM) in an urban area in Juiz de Fora, MG, Brazil. Methodology: The source of information was a questionnaire, prepared according to the Primary Health Care Advancement Management Program, for the 12,695 homes visited. 180 students were selected from health courses to make the interviews, after having undergone a methodological training. Data obtained were organized using the software EPI-INFO 6.03 (WHO). Data bank analysis for the population between 30 and 69 years of age has led to the extensive study of DM prevalence and its association with other diseases. Results: Prevalence of self-reported DM was 4.2% (n=861) in general population, reaching 11.6%(n=297) of those between 60 and 69 years old and only 0,9% (n=76) among those between 30 and 39 years old. Irregular or no treatment was reported by 147 diabetics (17.1%). Among men, age did not interfere with compliance; for women there was a correlation between age and adherence to treatment. Other health disturbances were significantly associated with DM: cardiopathy (r=4.8), hypertension (r=4.7), blindness (r=3.1) and walking disabilities (r=3.9). Conclusions: Self-reported DM prevalence was similar to other national surveys. The high prevalence of non-adherence to treatment was significantly associated with low income and younger age in female gender. There was an important association of DM with other health problems, such as cardiopathy, hypertension, blindness and walking disabilities.
  • Correlação entre ultrassonometria quantitativa de calcâneo e densitometria óssea duo-energética de coluna e fêmur na avaliação óssea Artigo Original

    Castro, Marise Lazaretti; Brandão, Cynthia; Yassuda, Mirna Yae; Martin, Luciana N.C.; Vieira, José Gilberto H.

    Resumo em Português:

    A densitometria óssea com raio X duo-energético (DEXA) é o método atualmente mais utilizado para medição de massa óssea; porém, a ultrassonometria óssea quantitativa (USQ) vem apresentando resultados promissores na predição de fraturas. Visando comparar DEXA e USQ, correlacionamos os resultados obtidos com estes métodos em pacientes rotineiramente encaminhados para realização de DEXA em nosso serviço. Estudamos 165 mulheres e 24 homens com idades entre 20 e 84 anos (Mi: 51 e 53 anos, para mulheres e homens respectivamente) com diagnósticos variados. Todos foram submetidos a medição da densidade mineral óssea (DMO) pela DEXA (Lunar DPX-L) em coluna lombar (LOMB) e em colo (COLO) e trocanter maior (TROC) e USQ em calcâneo (Lunar- Aquilles), onde foram considerados os parâmetros de velocidade do som (SOS) e atenuação do som (BUA). Houve correlação positiva significante entre as medidas de DMO em todos os sítios e SOS e BUA. Quando separamos por sexo, a melhor correlação foi observada nos homens, entre TROC e SOS, com r= 0,82. Quando separamos por idade, a correlação foi menor naqueles com mais de 50 anos, comparados aos com menos de 50 anos. Dentre os 89 pacientes considerados normais pela DEXA em LOMB, 29,8% apresentavam valores abaixo de 1 DP na USQ. Por outro lado, 35,8% dos indivíduos cujos valores de USQ estavam a menos de 1 DP abaixo da média, apresentavam-se com osteopenia ou osteoporose (T<-1) pela DEXA de LOMB. O coeficiente de variação dos valores obtidos de USQ para as 9 medidas realizadas na mesma pessoa foi de 0,66% para SOS e 2,75% para BUA. Concluindo, a USQ correlaciona-se apenas moderadamente com DMO e, portanto, sua utilização como um teste de rastreamento para a realização de DEXA é de pouca utilidade, uma vez que a discordância entre os métodos para um mesmo indivíduo é elevada. O valor da USQ na avaliação do risco de fratura já está estabelecido, porém estudos prospectivos são necessários para que se padronize sua utilidade no diagnóstico e acompanhamento das doenças ósseas.

    Resumo em Inglês:

    The dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA) is the most commonly used technique for bone mass density (DMO), although the quantitative calcaneus bone ultrasonometry (USQ) shows good results as a predictor for fracture risk. We compared the results obtained by these two methods in patients referred to the Endocrine Division at the Universidade Federal de São Paulo for DEXA evaluation. A total of 189 patients were studied, 165 women / 24 men, with ages from 20 to 84 years (Mi: 51 and 53, respectively for women and men) with distinct diagnosis. All were submitted on the same day to DEXA (Lunar,DPX-L) for lumbar spine (LOMB), neck (COLO) and major throcanter (TROC) and to USQ of calcaneus (Lunar, Aquilles), measuring speed of sound (SOS) and broadband ultrasound attenuation (BUA). A significant positive correlation was found between DEXA values in all sites and USQ. The best correlation was seen in men, between TROC and SOS (r=0.82). When only individuals 50 years or older (n=102) were evaluated, the coefficient of correlation was lower than in the younger than 50, but still significant. In evaluating the utility of USQ as a screening for DEXA measurement, we found that 21.4% of patients with normal values for T score on USQ were osteopenic or osteporotic on TROC. This discrepancy was even more evident on LOMB, where 29.9% of the patients with normal DMO presented T<-1 on USQ, and 35.8% of the patients with normal USQ had T<-1 on DMO of the same region. The coefficient of variation of USQ obtained after 9 measurements in the same person on different days was 0.66% for SOS and 2.75% for BUA. In conclusion, the USQ is only moderately related to DMO and has little utility as a screening for DEXA examination. Its value to determine fracture risk is already established, however prospective studies are necessary to evaluate its usefulness in the diagnosis and follow-up of osteoporosis.
  • Ultra-sonografia pélvica em 140 meninas normais pré e pós-puberais Artigo Original

    Teixeira, Rosimere J.; Silva, Valéria C.G.; Freitas, Josele R.; Henriques, Jodélia L.S.; Guimarães, Marília M.

    Resumo em Português:

    Realizamos ultra-sonografia (USG) pélvica em tempo real e de alta resolução em 140 meninas normais pré e pós-puberais, entre 2 e 18 anos incompletos, para descrever as mudanças da morfologia e do tamanho do útero e dos ovários com a idade e durante o desenvolvimento puberal. Os volumes do útero (VU) e dos ovários (VO) foram calculados, a morfologia uterina foi descrita como pré-puberal (corpo/colo <1) ou não e a estrutura ovariana foi classificada como homogênea (até 3 cistos < 9mm), microcística (4-10 cistos < 9mm), multicística (+10 cistos < 9mm), policística (+10 cistos e estroma hiperecogênico) e folicular (pelo menos uma área cística ³ 9mm). Na fase pré-puberal, os volumes do útero e ovários foram de 1,0±0,7cm³ e 0,9±0,5cm³, respectivamente, mas aumentaram com a puberdade. Consideramos como normal pré-puberal os volumes até 2DP da média (VU £ 2,5cm³ e VO £ 2,0cm³) e como sinal de puberdade os volumes maiores que 4DP da média pré-puberal (VU ³ 4cm³ e VO ³ 3cm³). A morfologia uterina, a presença de eco endometrial e a freqüência das classes ovarianas dependem do status puberal (p<0,005). Os ovários homogêneos foram encontrados somente em pré-puberes (52%); a classe microcística foi a mais comum no início (Tanner II-III, 51%) e a multicística no final da puberdade (Tanner IV-V, 47%); a estrutura policística foi achada em todos os estádios puberais (4-11%) e a folicular (6%) apenas na puberdade. O útero e os ovários aumentam progressivamente durante a infância e a puberdade. O desenvolvimento normal do ovário é contínuo e dinâmico. Ainda não é claro se a presença de ovários policísticos na infância possa representar uma predisposição futura para a síndrome dos ovários policísticos.

    Resumo em Inglês:

    Real-time ultrasonography of the pelvic organs was performed in 140 healthy girls aged 2-18 years. The aim of this study was to define the volumes and to relate the uterine and ovarian morphological changes to chronological age and the normal pubertal development. Uterine and ovarian volumes (UV and OV) were calculated; uterine morphologic was described as prepubertal (corpus/cervix < 1) or not and the ovarian structure was classified as homogeneous (less than 3 cysts < 9mm), microcystic (4-10 cysts < 9mm), multycystic (+ 10 cysts < 9mm in diameter), polycystic (+ 10 cysts and increased stroma) and follicular (at the least one cystic area > 9mm). Prepubertal UV and OV were 1.0±0.7cm³ and 0.9+0.5cm³, respectively. We considered volumes up to 2SD (UV £ 2.5cm³ and OV £ 2cm³) as prepubertal normal standards and volumes up to 4SD (UV ³ 4cm³ and OV ³ 3cm³) as indicators of puberty. Uterine morphology, presence of endometrial echo, and ovarian structure related to sexual development (p<0.005). Homogeneous ovaries were visualized only in prepubertal girls (52%); microcystic class was the most common finding in the beginning (Tanner stage II-III, 51%) and the multicystic in the end of puberty (Tanner stage IV-V, 47%); polycystic class was found in 4-11%, and the follicular (6%) was visualized only in pubertal girls. Uterus and ovaries grow in volume throughout childhood and puberty. In the course of normal puberty the ovarian development is dynamic. It has been speculated whether girls with polycystic ovaries, by ultrasound, are at risk to develop polycystic ovary syndrome in adulthood.
  • Uma questão de sensibilidade Perspectivas

    Rocha, Dager M.
  • Testotoxicose: uma causa rara de pseudo puberdade precoce Caso Especial

    Latrônico, Ana Claudia
  • cartas ao editor Cartas Ao Editor

  • errata Errata

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Rua Botucatu, 572 - conjunto 83, 04023-062 São Paulo, SP, Tel./Fax: (011) 5575-0311 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: abem-editoria@endocrino.org.br