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Estudo ultra-sonográfico e radiográfico da frouxidão articular em cães jovens

Avaliaram-se 22 articulações coxofemorais de cães das raças Whippet (quatro cães), Rottweiler (cinco cães) e Labrador Retriever (dois cães), com o objetivo de comparar o exame ultra-sonográfico da articulação coxofemoral de cães jovens com as avaliações radiográficas em distração e convencional, para a determinação precoce da frouxidão articular passiva. Utilizaram-se os métodos ultra-sonográfico estático, radiográfico convencional (MRC) e radiográfico em distração (MRD). Para quantificar a relação entre a cabeça do fêmur e o acetábulo, foram medidos os ângulos alfa (alfa) e gama (gama) no exame ultra-sonográfico, o ângulo de Norberg (AN) no MRC e o índice de distração (ID) no MRD. Observou-se correlação negativa entre os ângulos alfa e gama (r= -0,756; P<0,001) e entre ID e AN (r= -0,474; P<0,026). Não se observou correlação entre os ângulos alfa e gama em relação ao ID e o AN (alfa e ID: r= -0,380; P<0,081; alfa e NA: r= 0,013; P<0,954; gama e ID: r= 0, 338; P<0,124; ângulo gama e AN: r= -0,192; P<0,391). O método ultra-sonográfico estático não se mostrou sensível para a detecção precoce da frouxidão passiva da articulação coxofemoral de cães com idade entre 14 e 15 dias. O índice de distração do MRD foi eficiente na detecção da frouxidão articular passiva em cães com idade média de cinco meses, quando comparado ao AN do MRC, sendo possível a identificação de dois cães falsos negativos. O MRC foi importante na observação das alterações osteartróticas, auxiliando o diagnóstico da displasia coxofemoral (DCF).

cão; ângulo de Norberg; displasia coxofemoral; índice de distração; ultra-sonografia


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