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Morfometria e histomorfometria do testículo em suínos híbridos recebendo dietas com diferentes níveis de proteína

Avaliou-se o efeito do teor de proteína da dieta sobre características testiculares em suínos, utilizando-se 21 suínos da raça Dalland, distribuídos aleatoriamente em três grupos. Os animais do G2 e G3 receberam dieta com porcentagens de proteína bruta de 15% para mais e para menos, respectivamente, em relação ao G1 (controle). Aos 210 dias de idade, os animais foram orquiectomizados e os testículos e epidídimos foram coletados para análises morfométricas e histomorfométricas. Observou-se efeito significativo da porcentagem de proteína sobre o comprimento e a largura dos testículos, e nenhuma diferença foi identificada em relação ao comprimento total dos túbulos seminíferos (G1=3239,9±333,3m; G2=2989,4±171,7m e G3=3059,5±254,9m), à população de células de Sertoli (G1=4,7±0,5x10(9); G2=4,3±0,3 x10(9) e G3=4,7±0,5x10(9)), à população (G1=31,6±5,58x10(9); G2=27,3±4,0x10(9) e G3=26,4±3,9x10(9)) e ao volume das células de Leydig (G1=1289,3±182,6µm³; G2=1179,1±85,4µm³ e G3=1133,3±37,8µm³) e à produção espermática (G1=5,9±0,9 x10(9); G2=5,6±0,6x10(9) e G3=5,1±0,3x10(9)). Os percentuais de proteína foram suficientes para a manutenção da espermatogênese nos diferentes grupos. Pode-se concluir que a magnitude da variação dos níveis de proteína usada em diferentes fases do desenvolvimento não foi suficiente para promover alterações significativas no desenvolvimento testicular e no processo espermatogênico em animais adultos.

porcos; produção de esperma; células de Sertoli; proteína; testosterona


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