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Coccidiose e desempenho em frangos com anticoccidianos na ração a partir de diferentes idades

Estudou-se o efeito da idade das aves, da reutilização da cama vegetal e de programas anticoccidianos na coccidiose e desempenho de frangos. Utilizaram-se quatro lotes de 24 pintos cada (um dia de idade) submetidos a quatro tratamentos (T): T1 - aves não tratadas com anticoccidiano, T2 - aves medicadas com anticoccidiano a partir do 14º dia de vida, T3 - aves medicadas com anticoccidiano a partir do sétimo dia de vida, T4 - aves medicadas com anticoccidiano a partir do primeiro dia de vida. As contagens de oocistos aumentaram com a reutilização da cama, no terceiro lote. T1 (sem anticoccidiano) e T4 (anticoccidiano desde o primeiro dia) apresentaram as maiores contagens. Os escores por Eimeria acervulina aumentaram no terceiro lote e baixaram no quarto lote. Os escores por E. maxima aumentaram no segundo lote, e deste para o terceiro e quarto lotes. Os escores por E. tenella aumentaram no terceiro e quarto lotes. Com desafio alto, como ocorrido no terceiro lote, as medicações anticoccidianas a partir do primeiro, sétimo e 14º dias resultaram em desempenhos semelhantes. Com desafios baixos ou moderados, como ocorridos nos lotes 1, 2 e 4, a medicação a partir do 14º dia resultou em melhores desempenhos. Isso sugere que, em condições de baixo desafio, como em frangos criados em cama de primeiro uso e em granjas com aves de uma única idade, a medicação anticoccidiana a partir de 14 dias pode ser vantajosa em relação aos programas de medicação a partir do primeiro dia.

Frango; coccidiose; programa anticoccidiano; desempenho


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