Avaliou-se a regeneração óssea de auto-enxerto, considerado "padrão ouro" da crista ilíaca associado à terapia celular da medula óssea em coelhos. Foi criado um defeito ósseo de 10x5x5mm na mandíbula de 28 coelhos, distribuídos em grupo-controle com, 14 animais, reparados com auto-enxerto de crista ilíaca, e grupo experimental com, 14 animais, em que o auto-enxerto foi associado a células mononucleares da medula óssea autógena do fêmur. Foram realizadas radiografias semanais da região operada e análise histológica em sete animais de cada grupo aos 15 e em sete de cada grupo aos 30 dias do pós-operatório. Houve aumento gradativo da densidade óssea, e 85,7% (6/7) dos animais do grupo experimental e 42,8% (3/7) do grupo-controle apresentaram formação de ponte óssea 28 dias após a cirurgia. Na análise histopatológica aos 15 dias, os enxertos foram facilmente visualizados e a atividade das células fagocitárias foi intensa. Já aos 30 dias, a visualização foi mais difícil e, quando possível, apenas um resquício foi visualizado. Os resultados sugerem que a adição de células mononucleares da medula óssea favorece a regeneração do auto-enxerto em defeitos mandibulares de coelhos.
coelho; reconstrução mandibular; regeneração óssea; enxerto