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Aplicação de formulação do fungo predador de nematóides Monacrosporium thaumasium (Drechsler, 1937) no controle de nematóides de bovinos

Control of bovine gastrointestinal nematodes using formulation of the nematode-trapping fungus Monacrosporium thaumasium (Drechsler, 1937)

Resumos

A viabilidade de uma formulação do fungo Monacrosporium thaumasium (Drechsler, 1937) foi avaliada no controle biológico de nematóides parasitos gastrintestinais de bovinos. Dois grupos de sete bezerras cada, mestiças Holandês ´ Zebu, de quatro a seis meses de idade, foram colocados em pastagens de Cynodon dactilon. No grupo A, cada animal recebeu 20g de pellets (formulação granulada) de M. thaumasium via oral, duas vezes por semana, durante quatro meses, com início na estação chuvosa (outubro, 2001). No grupo B (controle), as bezerras não receberam nenhum tratamento. As contagens de ovos por grama de fezes (OPG) e das larvas infectantes encontradas na pastagem do grupo B foram significativamente maiores (P<0,05) do que as do grupo A e a diferença entre o OPG dos animais dos grupos A e B, no final do experimento, foi de 88,8%. O gênero Cooperia foi o mais prevalente em ambas as pastagens. Conclui-se que a aplicação de pellets de M. thaumasium na dosagem e periodicidade de aplicação usadas foi eficiente no controle de nematóides parasitos gastrintestinais de bovinos.

bovinos; controle biológico; Monacrosporium thaumasium; fungos nematófagos


The viability of a formulation of the fungus Monacrosporium thaumasium (Drechsler, 1937) was evaluated for the biological control of bovine gastrointestinal nematode parasites. Two groups of seven female calves each, Holstein ´ Zebu crossbred, four to six months of age, were placed in Cynodon dactilon pastures. In group A, each animal received via oral 20g of pellets of M. thaumasium twice a week during a four-month period that began with the onset of the rainy season (October, 2001). In group B (control), the calves did not receive any treatment. The counts of eggs per gram of faeces (EPG) for animals of the group B were significantly greater (P<0.05) than those for animals from group A and the difference of the EPG between the animals from groups A and B at the end of the experimental period was 88.8%. Cooperia was the most prevalent genus. It is concluded that the use of this dose and the periodicity of application of M. thaumasium pellets were efficient in the control of bovine gastrointestinal nematode parasites.

bovine; biological control; Monacrosporium thaumasium; natural enemy; nematophagous fungi


MEDICINA VETERINÁRIA

Aplicação de formulação do fungo predador de nematóides Monacrosporium thaumasium (Drechsler, 1937) no controle de nematóides de bovinos

Control of bovine gastrointestinal nematodes using formulation of the nematode-trapping fungus Monacrosporium thaumasium (Drechsler, 1937)

P.H. AlvesI; J.V. AraújoI, * * Autor para correspondência e pesquisador do CNPq E-mail: jvictor@mail.ufv.br ; M.P. GuimarãesII; R.C. L. AssisI; P. SartiI; A.K. CamposI

IUniversidade Federal de Viçosa Av. P.H. Rofls, s/n 36571-000, Viçosa, MG

IIInstituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais

RESUMO

A viabilidade de uma formulação do fungo Monacrosporium thaumasium (Drechsler, 1937) foi avaliada no controle biológico de nematóides parasitos gastrintestinais de bovinos. Dois grupos de sete bezerras cada, mestiças Holandês ´ Zebu, de quatro a seis meses de idade, foram colocados em pastagens de Cynodon dactilon. No grupo A, cada animal recebeu 20g de pellets (formulação granulada) de M. thaumasium via oral, duas vezes por semana, durante quatro meses, com início na estação chuvosa (outubro, 2001). No grupo B (controle), as bezerras não receberam nenhum tratamento. As contagens de ovos por grama de fezes (OPG) e das larvas infectantes encontradas na pastagem do grupo B foram significativamente maiores (P<0,05) do que as do grupo A e a diferença entre o OPG dos animais dos grupos A e B, no final do experimento, foi de 88,8%. O gênero Cooperia foi o mais prevalente em ambas as pastagens. Conclui-se que a aplicação de pellets de M. thaumasium na dosagem e periodicidade de aplicação usadas foi eficiente no controle de nematóides parasitos gastrintestinais de bovinos.

Palavras-chave: bovinos, controle biológico, Monacrosporium thaumasium, fungos nematófagos

ABSTRACT

The viability of a formulation of the fungus Monacrosporium thaumasium (Drechsler, 1937) was evaluated for the biological control of bovine gastrointestinal nematode parasites. Two groups of seven female calves each, Holstein ´ Zebu crossbred, four to six months of age, were placed in Cynodon dactilon pastures. In group A, each animal received via oral 20g of pellets of M. thaumasium twice a week during a four-month period that began with the onset of the rainy season (October, 2001). In group B (control), the calves did not receive any treatment. The counts of eggs per gram of faeces (EPG) for animals of the group B were significantly greater (P<0.05) than those for animals from group A and the difference of the EPG between the animals from groups A and B at the end of the experimental period was 88.8%. Cooperia was the most prevalent genus. It is concluded that the use of this dose and the periodicity of application of M. thaumasium pellets were efficient in the control of bovine gastrointestinal nematode parasites.

Keywords: bovine, biological control, Monacrosporium thaumasium, natural enemy, nematophagous fungi

INTRODUÇÃO

A redução do número de larvas infectantes na pastagem é um dos objetivos do controle das verminoses dos bovinos. A resistência aos princípios ativos anti-helmínticos, a existência de resíduos na carne e no leite e a ecotoxidade de alguns compostos despertaram o interesse em controlar as nematodioses gastrintestinais por meio de práticas que interfiram na infestação das pastagens e que contribuam para o menor uso de anti-helmínticos (Araújo, 1996).

As pesquisas alternativas empregadas no controle das helmintoses de bovinos têm procurado desenvolver vacinas, produzir animais geneticamente resistentes ou promover o controle biológico pelo uso de fungos nematófagos. Esses fungos são os organismos antagonistas de nematóides mais pesquisados, pois reduzem efetivamente a população de nematóides em laboratório e possuem eficácia comprovada em nematóides presentes na pastagem (Waller, Larsen, 1993).

A aplicação de fungos no biocontrole de nematóides parasitos auxilia o controle químico que deveria ser feito para previnir a infestação de pastagens por ovos e larvas de helmintos e quando houver melhores condições para o crescimento dos fungos no meio ambiente. O parasitismo clínico e a perda de produtividade não ocorrem quando da aplicação dos fungos nematófagos, pois pequena quantidade de larvas é fornecida aos animais, suficiente para desenvolver imunidade natural (Araújo, 1996).

Estudos preliminares desenvolvidos por Araújo (1996), Araújo et al. (1996, 1999, 2000) e Gomes (1998) relataram o uso de fungos nematófagos no controle da infestação das pastagens por larvas de nematóides parasitos gastrintestinais de bovinos.

Algumas técnicas de encapsulamento de microrganismos vêm sendo testadas na esperança de se produzir uma formulação que viabilize o emprego dos agentes do biocontrole (Walker, Connick, 1983; Araújo et al., 1999, 2000; Waller et al., 2001a,b; Campos, 2002). Todavia, nenhum teste com essas formulações foi desenvolvido com o objetivo de empregá-las no controle de nematóides parasitos de bovinos a campo.

O objetivo deste trabalho foi o de utilizar formulação granulada (pellets) em matriz de alginato de sódio do fungo predador de nematóides Monacrosporium thaumasium no controle das nematodioses gastrintestinais de bovinos na região de Viçosa-MG.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi desenvolvido na Fazenda Primavera de propriedade de Juliano Ludgero Alves, no município de Viçosa, Minas Gerais, no período de outubro de 2001 a março de 2002.

Um isolado do fungo Monacrosporium thaumasium foi, periodicamente, repicado a cada quatro meses e mantido em tubos de ensaio, contendo corn meal ágar 2% (CMA 2%), à 4° C e no escuro. O isolado, oriundo de solo do Brasil, foi obtido pelo método do espalhamento do solo proposto por Duddington (1955), modificado por Santos et al. (1991).

Para induzir a formação de micélio fúngico, discos de cultura de aproximadamente 5 mm foram transferidos para frascos Erlenmeyers de 250ml, contendo 150ml de meio líquido batata-dextrose (Lab. Difco - EUA), pH 6,5, sob agitação de 120rpm, no escuro e em temperatura de 26oC por 10 dias. Após esse período, o micélio foi retirado com a ajuda de uma alça de platina e pesado.

Na fazenda, 14 bezerras mestiças holandês ´ zebu, de quatro a seis meses de idade, foram tratadas previamente com uma dose de 200µcg por kilograma de peso vivo de Ivermectin (Ivomec injetável - Merial Saúde Animal Ltda - Brasil) 1%.

Após 21 dias do tratamento anti-helmíntico, as bezerras foram divididas em dois grupos (A e B) de sete animais cada, e colocadas em dois piquetes de capim Cynodon dactilon (grama-estrela) de 1500m2, naturalmente infestados com larvas de helmintos, pelo prévio histórico de pastejo de animais jovens e adultos. No grupo A, cada animal recebeu 20g de pellets contendo o fungo M. thaumasium, duas vezes por semana, por um período de quatro meses a partir do começo do período chuvoso (outubro de 2001). No grupo B, os animais não receberam tratamento fúngico. Os pellets foram feitos em matriz de alginato de sódio conforme descrição de Walker e Connick (1983) modificada por Lackey et al. (1993). Aos animais foram fornecidos silagem de milho e sal mineral à vontade e 2kg de ração comercial por animal/dia.

Duas vezes por semana e após a introdução das bezerras nos pastos, foram colhidas amostras de fezes diretamente do reto para determinar a contagem de ovos por grama de fezes (OPG), segundo técnica de Gordon e Whitlock (1939) modificada por Lima (1989).

Amostras de fezes foram coletadas para verificar o crescimento de fungos. As fezes foram distribuídas em placas contendo ágar-ágar 2%, acrescidas de 1.000 Panagrellus spp. (nematóides de vida livre) e colocadas em estufa à 25oC, durante 10 dias.

Foram também realizadas coproculturas em que 20g de fezes foram misturadas com carvão vegetal fragmentado e umedecido e levadas à estufa à 26oC, durante oito dias, para obtenção das larvas de nematóides parasitos gastrintestinais. As larvas foram identificadas de acordo com os critérios estabelecidos por Keith (1953).

Duas vezes por semana e em cada piquete foram coletadas duas amostras da pastagem, em ziguezague, de pontos variados. Em seguida pesaram-se 500g de pastagem, de onde se recuperaram as larvas de nematóides parasitos de bovinos, segundo técnica descrita por Lima (1989). As amostras da pastagem foram colocadas em estufa de secagem à 100oC, por três dias, para se obter a matéria seca. Os dados obtidos foram transformados em número de larvas por kg de matéria seca. Diariamente, foram registrados dados meteorológicos da estação especializada na região de Viçosa-MG, referentes às médias das temperaturas máxima, média e mínima mensais, à umidade relativa do ar e à precipitação pluvial mensais.

As curvas dos dados obtidos do OPG, das coproculturas e da infestação da pastagem foram comparadas durante os seis meses do experimento, a partir de 4 de outubro de 2001. Nas análises de variância e de regressão usou-se delineamento inteiramente ao acaso. As médias dos fatores qualitativos foram comparadas pelo teste Tukey em nível de 1 e 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores médios mensais do OPG são apresentados na Tab. 1. O OPG do grupo B foi maior do que o do grupo A (P<0,05). Essa diferença ao final do experimento (março de 2002) foi de 88,8%. Os valores médios mensais do OPG obtidos da participação percentual das larvas infectantes (L3), após coprocultura, são apresentados na Tab. 2. Os efeitos gradativos no OPG dos animais do grupo A foram observados a partir de janeiro de 2002 devido à ação do fungo Monacrosporium thaumasium. A curva de ocorrência de Cooperia foi maior em relação à de Haemonchus e apenas foram encontrados esses dois gêneros de helmintos.

A contagen de L3 por kg de matéria seca de pastagem são apresentadas na Tab. 3. Houve diferença (P<0,05) entre os piquetes, e o gênero Cooperia foi o mais prevalente. Este resultado, provavelmente, reflete a maior resistência dos estádios de vida livre de Cooperia, atribuída às variações climáticas e à maior capacidade migratória das larvas (Reinecke, Monoson, 1960).

Observou-se relação entre os nematóides recuperados das coproculturas com as contagens de L3/kg de matéria seca em ambos os piquetes. Nos três últimos meses do experimento, no grupo-tratado, a partir da diminuição do número de L3 na pastagem, houve diminuição do número de OPG. No grupo-controle, quando houve aumento do número de L3 na pastagem, houve aumento do número de OPG nos animais. O uso do fungo nematófago nos animais do grupo-tratado reduziu a contaminação da pastagem ao agir diretamente no ambiente.

Na Tab. 4 são apresentadas as médias dos pesos no período. No final do experimento, a média de peso dos animais do grupo tratado foi maior do que a dos animais do grupo-controle, com diferença de 23,60kg a mais para os do grupo-tratado.

Os dados climáticos são apresentados na Tab. 5. Eles mostram níveis ótimos de precipitação pluvial, segundo Williams e Mayhew (1967), para o desenvolvimento de ovos e larvas de helmintos. A temperatura e a umidade relativa oscilaram pouco durante os meses de estudo. Como demonstrado, o uso do fungo M. thaumasium na estação das chuvas prepararia as pastagens para a estação da seca.

Nas amostras fecais foram observadas a presença de conídios do fungo M. thaumasium após 10 dias de incubação, o que demonstra o lento crescimento de formas reprodutivas de M. thaumasium.

Em bovinos, o isolado utilizado no presente experimento foi testado in vitro por Gomes et al. (1999) em nematóides de vida livre, Panagrellus spp., em fitonematóides, Meloidogyne javanica, e em nematóides parasitos de bovinos, Haemonchus placei e Cooperia punctata, com grande eficácia. Araújo et al. (1999) demonstraram a eficácia desse isolado em passar pelo trato gastrintestinal de bovinos sem perda de viabilidade para predar larvas infectantes de H. placei. O isolamento do fungo nas fezes ocorreu, principalmente, 15 horas após a administração do fungo por via oral. Mota et al. (2000) e Castro (2000) demonstraram a eficácia desse isolado em testes in vitro sobre L3 de Haemonchus contortus de caprinos e ciatostomíneos de eqüinos, respectivamente. Oliveira (2002) e Melo et al. (2003) conseguiram sua passagem pelo trato gastrintestinal de eqüinos e caprinos, respectivamente, sem perda de viabilidade para predar ciatostomíneos e L3 de H. contortus. Em testes in vitro, Araújo et al. (2000) testaram pellets de M. thaumasium em condições de diferentes temperaturas e com sal mineral. Os pellets de M. thaumasium permaneceram viáveis por 16 semanas à temperatura de 4° C e em sal mineral.

Segundo os trabalhos citados, quando se faz comparação com isolados de Arthrobotrys spp., o de M. thaumasium é mais promissor para o controle de nematóides parasitos gastrintestinais de animais domésticos. Isso deve encorajar o pesquisador a continuar testando outros isolados da micoteca do gênero Monacrosporium.

CONCLUSÃO

Pellets do fungo predador de nematóides Monacrosporium thaumasium são promissores para se controlar as nematodioses gastrintestinais de bovinos em condições naturais.

Recebido para publicação em 30 de setembro de 2002

Recebido para publicação, após modificações, em 17 de fevereiro de 2003

Projeto financiado pela FAPEMIG e CNPq

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  • *
    Autor para correspondência e pesquisador do CNPq
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      13 Jan 2004
    • Data do Fascículo
      Out 2003

    Histórico

    • Recebido
      30 Set 2002
    • Revisado
      17 Fev 2003
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