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Efeitos de frações inspiradas de oxigênio em coelhos anestesiados com isoflurano ou sevofluorano, mantidos em ventilação espontânea

RESUMO

Tornou-se importante identificar a melhor fração inspirada de oxigênio em variadas situações, incluindo anestesia pelo sevoflurano ou isoflurano, em coelhos respirando espontaneamente. Para isso, 64 coelhos foram distribuídos em oito grupos: GI100 (FiO2= 1,0 + isoflurano), GS100 (FiO2= 1,0 + sevoflurano), GI80 (FiO2= 0,8 + isoflurano), GS80 (FiO2= 0,8 + sevoflurano), GI60 (FiO2= 0,6 + isoflurano), GS60 (FiO2= 0,6 + sevoflurano), GI21 (FiO2= 0,21 + isoflurano) e GS21 (FiO2= 0,21 + sevoflurano). A indução foi com 2,5 CAM do anestésico. Ajustou-se o vaporizador para 1,5 CAM, e a FiO2foi atribuída a cada grupo. Em seguida, a CAM foi reajustada para 1,0. Iniciaram-se as mensurações 30 minutos após a indução (M0), seguidas em intervalos de 15 minutos (de M15 a M60). As pressões parciais de oxigênio (PaO2), a pressão parcial alveolar de oxigênio (PAO2) e a diferença alvéolo-arterial de oxigênio [P(A-a)O2] foram maiores com o emprego de altas FiO2. O GI80 apresentou maiores valores na relação entre PaO2e FiO2e índice respiratório (IR). Conclui-se que a FiO20,21 não é indicada, pois provoca hipoxemia. No entanto, utilizada com isoflurano, determina melhor ventilação quando comparado ao sevoflurano, porém seu uso, associado a 80% de oxigênio, promove maior formação de shunt intrapulmonar.

Palavras-chave:
coelhos; anestesia inalatória; oxigenação

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