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Concentrações plasmáticas de PGFM e progesterona, luteólise e comprimento do ciclo estral em vacas Nelore submetidas à coleta de fragmentos endometriais

RESUMO

No presente estudo, foram coletadas amostras endometriais de 14 vacas Nelore nos dias zero (dia da ovulação), cinco, nove, 13 e 19 do ciclo estral (grupo controle), e em 15 fêmeas essas coletas não foram realizadas (grupo controle). As biópsias foram realizadas no corno uterino contralateral ao ovário contendo o corpo lúteo. Amostras plasmáticas foram coletadas nos momentos -24, -16, -8, 0 +8, +16 e +24 horas em relação à queda de progesterona (<1ng/mL, momento zero) e avaliadas quanto à concentração de 13, 14-di-hidro-15-ceto prostaglandina F2-alpha (PGFM) por radioimunoensaio (RIA). As concentrações plasmáticas de progesterona foram avaliadas a cada 24 horas também por RIA. Os dados foram analisados por ANOVA empregando-se PROC GLM e MIXED do SAS. O valor médio de PGFM durante todo o período avaliado foi maior no grupo biópsia. A concentração média de PGFM no momento zero não diferiu entre os grupos, e foi maior no grupo biópsia antes e após a queda de progesterona. A concentração máxima observada não foi diferente entre os grupos, porém a concentração mínima diferiu com maiores valores observados no grupo biópsia. Embora as concentrações de PGFM fossem maior no grupo biópsia, ambos os grupos apresentaram o mesmo comprimento do ciclo estral, demonstrando que a coleta repetitiva de biópsias endometriais no corno uterino contraletral ao ovário contendo o corpo lúteo não afeta a luteólise e o comprimento do ciclo estral.

endométrio; bovino; 13, 14-di-hidro-15-ceto prostaglandina F2-alpha; fase progesterônica; corpo lúteo


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