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[Utilização do cloreto de amônio na prevenção de urolitíase em ovinos]

RESUMO

A urolitíase apresenta alta incidência em ovinos confinados, etiologia multifatorial, e pode causar prejuízo econômico. O objetivo do presente estudo foi determinar a capacidade da acidificação urinária mediante o uso de cloreto de amônio em ovinos. Foram utilizados 25 ovinos de três meses de idade, confinados e divididos aleatoriamente em três grupos: grupo CG (controle) não recebeu cloreto de amônio; grupo G200 (200mg/kg/PV) recebeu cloreto de amônio por 56 dias consecutivos; grupo G500 (500mg/kg/PV) recebeu cloreto de amônio por 56 dias consecutivos, administrados diariamente por via oral. Os momentos (M) de colheita de amostras e de avaliação clínica foram realizados com intervalo de sete dias, sendo M1 (imediatamente antes do cloreto de amônio), M2 (sete dias após) até M9, totalizando 70 dias de confinamento. Foram realizadas hemogasometria, concentração sérica de ureia e creatinina e avaliação ultrassonográfica do trato urinário. Na urinálise, houve uma maior incidência de cristais de fosfato amônio magnesiano no início do estudo, com migração para formação de cristais de urato, principalmente no G500, devido à acidificação urinária. Não houve alterações hemogasométricas, na bioquímica sérica, no líquido ruminal, ou alterações ultrassonográficas. A acidificação urinária foi obtida e mantida a partir do M7 durante a administração do cloreto de amônio no grupo G500, não ocorrendo nos outros grupos de estudo.

Palavras-chave:
litíase urinária; cloreto de amônio; urinálise; hemogasometria

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