Os fatores de virulência e a resistência aos antimicrobianos foram avaliados em Escherichia coli. Um total de 80 isolados de E. coli, sendo 64 de amostras clínicas (conteúdo intestinal e fragmentos de órgãos de leitões diarreicos), sete das fezes de porcas e leitões saudáveis e nove de amostras ambientais (cinco de instalações, dois de alimentos, um de inseto e um de esterqueira). A caracterização molecular feita pela PCR objetivou detectar fimbrias e toxinas, bem como a determinação do conteúdo de plasmídeos. Os isolados foram caracterizados quanto à resistência ou sensibilidade às seguintes drogas: ampicilina, sulfazotrim, tetraciclina, amikacina, colistina, norfloxacina, florfenicol, enrofloxacina, cefalexina, trimetoprim, neomicina, cloranfenicol e gentamicina. Dos 80 isolados, 53,8% foram classificados como E. coli enterotoxigênica (ETEC), 2,5% como E. coli produtora de shiga toxina (STEC) e 43,8%, por não apresentarem padrão específico, não foram classificadas. Pela PCR, um isolado de fezes de suíno sem diarreia foi classificado como ETEC. Os isolados das amostras clínicas foram principalmente resistentes à tetraciclina e à sulfazotrim. Em 70 isolados, observaram-se DNA plasmidial, destes 78,5% foram obtidos de amostras clínicas, 8,57% de leitões sadios e 12,8% de amostras ambientais.
suíno; colibacilose; fímbrias; toxinas; resistência antimicrobiana