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[Correlação da concentração de malondialdeído com parâmetros cardíacos de diferentes estágios da doença valvar mitral crônica em cães]

RESUMO

Malondialdeído (MDA) é um biomarcador do metabolismo oxidativo, liberado em situações como o estiramento dos miócitos atriais, fato este relacionado ao desenvolvimento da doença valvar mitral crônica (DVM) em cães. O objetivo deste trabalho foi avaliar as concentrações séricas de MDA em cães com diferentes estágios de DVM e correlacionar esses resultados com parâmetros ecocardiográficos e radiográficos referentes aos sinais de cardiomegalia. Foram utilizados 37 cães, divididos em quatro estágios da doença: GA (n=10), GB1 (n=10), GB2 (n=9) e GC (n=8), de acordo com os critérios do Colégio Americano de Medicina Interna Veterinária (ACVIM). O sangue foi colhido por venopunção jugular, sendo então o soro congelado para posterior mensuração da concentração de MDA pela técnica de espectrofotometria. Apesar da presença de remodelamento cardíaco nos cães em estágios avançados de DVM, não houve diferenças entre as concentrações de MDA entre os grupos. Além disso, não houve relação significativa dos valores de MDA com os parâmetros cardiovasculares estudados. Mesmo havendo evidências de suas liberações, o MDA sérico não varia ao longo do desenvolvimento da DVM e suas concentrações não estão relacionadas às alterações cardiovasculares provocadas pela doença em cães.

Palavras-chave:
insuficiência cardíaca congestive; metabolismo oxidativo; ecocardiograma

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